Encrenca Shaolin escrita por Metal_Will


Capítulo 164
Capítulo 164


Notas iniciais do capítulo

Terminei a história que escrevia às quartas, então, enquanto não amadureço uma história nova, usarei esse tempo para adiantar os capítulos de Encrenca. Boa leitura!



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Capítulo 164 - Punhos e Explosões

O corpo de Shuìmían permanecia desmaiado no pátio do Lua Minguante. Draco girava o cordão do pingente do Carneiro que retirou do pescoço de seu adversário, enquanto Kéfera observava tudo assustada.

– O-O que diabos aconteceu aqui? - estranhou a loirinha - Não entendi nada...você só fez ele desmaiar e o derrotou e...

O que aconteceu é que Draco iniciou uma ilusão logo de cara, conseguindo derrotar seu oponente sem muitas dificuldades.

– A ilusão que criei no começo permitiu isso - explicou o jovem ilusionista - Mas só consegui alguma coisa por ele não ter tanta força mental assim.

– Hã?

– Se ele conseguisse perceber a ilusão antes e tivesse saído dela...acho que não teria a menor chance. Vi os ataques desse cara nos sonhos dele. Ele é extremamente forte...tanto que derrubou sem problemas meus colegas.

Os outros lutadores do Lua Minguante também continuavam desacordados no chão. Draco conseguia lutar tanto fisicamente quanto dentro de sonhos e ilusões. Não fosse sua enorme capacidade mental, Shuìmían poderia ter triunfado sobre ele.

– Tome - disse Draco, entregando o pingente do Carneiro para Kéfera.

– Ah..obrigada. Será que você não..

Mas antes que a garota conseguisse terminar sua frase, Draco entregou o outro pingente, o do Galo, para ela.

– É, isso havia caído no colégio há alguns dias - explicou o garoto - Senti uma grande força vindo dele, mas não tinha a menor ideia do que fosse.

– Bem, é uma longa história..

Kéfera gastou alguns minutos para explicar toda a situação. Draco ouviu com atenção e, de certo modo, com satisfação.

– Então a família da Lien está envolvida com esses monstros. Que problema.

– Exato - disse Kéfera - Estamos ajudando a defender o pingente do galo e por isso estamos treinando mais do que nunca!

– Lien e André devem estar bem mais fortes - falou Draco - Mas...agora não é hora de pensar em revanches. Vá. Leve esses pingentes para os seus amigos. Eu vou cuidar do pessoal da escola e do corpo desse cara.

– Ele está morto?

– Não. Apenas desacordado. Mas não quero estar presente se ele for investigado pela polícia ou algo assim - disse Draco - Nesse caso..

Draco usou seu bastão para levantar o corpo de Shuìmían e atirá-lo em um terreno abandonado próximo ao colégio.

– Esse bairro é perigoso mesmo...ninguém vai estranhar se ver um corpo jogado em um terreno baldio - explicou o ilusionista.

"Que raio de lugar é esse?", pensou Kéfera assustada. Por outro lado, estava aliviada de ter recuperado o pingente do Galo e, de quebra, conseguido outro pingente zodiacal (embora ela tenha precisado da ajuda de Draco para isso).

– Mande lembranças para Lien e André - falou Draco.

– Ah, tá - respondeu a garota.

– E...cuidado, cuidado com todos esses caras da Meyou Zidan. Só de enfrentar esse Shuìmían já percebi que não são oponentes comuns.

– P-Pode deixar - respondeu Kéfera.

A garota tomou o rumo de volta para a Academia Wong. Mas, enquanto ela se envolvia nessas confusões no Lua Minguante, a academia estava com seus próprios problemas. Vamos voltar um pouco e entender o que aconteceu lá nesse meio-tempo. Amanda estava diante de outro membro da Meyou Zídan, Báozhá, o guardião do pingente do Javali. Era um rapaz de aparência misteriosa e presença ameaçadora. Mas Amanda não era uma pessoa que se intimidava com qualquer ameaça.

– Tsc...vocês insistem mesmo em me dar trabalho - lamentou Báozhá. Amanda ficou em guarda, mas seu oponente foi bem mais rápido, aparecendo do lado dela antes que percebesse.

"É muito rápido!", pensou ela, desviando-se de última hora de um ataque de mão dele.

– Desviou, heim? Ora, talvez você seja uma adversária que valha a pena.

– Digo o mesmo de você - falou Amanda, concentrando sua energia interior nos punhos e avançando na direção de Báozhá. Ela lançou uma grande quantidade de socos no oponente que, embora desviasse da maioria, não conseguiu esquivar de muitos. Amanda não estava pegando leve e usava de toda a sua destreza para conseguir derrubar seu oponente. Embora acertado por vários golpes, Báozhá não parecia nem um pouco abatido.

–Sim, vale a pena...vale mesmo a pena utilizar os poderes do javali.

"Verdade. Ele ainda não começou a usar os poderes! Que tipo de vantagem esse pingente dará para ele?", pensava Amanda. De repente, Báozhá fez surgir de sua mão uma estranha esfera de energia. Era feita de energia, sem dúvida, mas ao mesmo tempo possuía cores e texturas de uma esfera material comum.

– Isso...é energia espiritual? - indagou Amanda.

– Sim. Mas o meu poder tem uma especialidade interessante...ele consegue materializar a energia.

– Materializar? - repetia Amanda. Ela nunca havia visto nada semelhante antes.

– Exato - falou o oponente - Mas não é só isso.

Báozhá lançou a esfera com toda a força na direção de Amanda. A garota desviou e, assim que a esfera colidiu com o chão, houve uma pequena explosão. Na verdade, grande o bastante para assustar muita gente.

– Essas esferas materializadas são bombas disfarçadas!

"Bombas?", pensou Amanda. "Ele e mais perigoso do que pensei!"

– E agora? Será que você ainda quer me enfrentar?

Amanda parecia estar diante de um adversário difícil. Como ela poderá passar por esse poder?


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