Feliz Aniversário, Dionísio! escrita por Mandy-Jam


Capítulo 5
Sunga


Notas iniciais do capítulo

Feliz ano novoooo!

Quem acompanha as minhas outras fics já sabe, mas vou repetir porque felicidade é bom e todo mundo gosta: vou atualizar as fics toda semana!

Então teremos um capítulo novo toda quarta-feira. No caso dessa fic, talvez seja na quinta, mas ainda assim vocês não precisarão esperar muito.

Gostaram?

Espero que sim! Boa leitura, pessoal!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/167061/chapter/5

Olimpo

 

Quando Poseidon se casara com Anfitrite, Hermes fora o responsável por montar a lista de convidados para a cerimônia, assim como entregar a cada um em mãos o convite. Claro que naquela época não havia de fato um convite impresso, e sim um feito na oralidade — o que de certa forma não facilitara tanto assim as coisas —, mas ele ainda lembrara do trabalho que foi organizar tudo isso em tão pouco tempo.

Agora, em pé nos degraus do templo de Ares, o deus se perguntava se precisava mesmo de ajuda ou se seus dois companheiros de grupo só o atrasariam ainda mais.

Suspirou sabendo que não poderia contrariar as ordens de Zeus e Hera, esticou a mão e bateu contra a grande porta de madeira. O fogo crepitava em tochas ao lado da entrada, dando um ar ainda mais diabólico ao templo do deus da guerra.

— Ares! — Chamou batendo novamente — Vamos, eu sei que você está aí.

Não estou não. — Respondeu do lado de dentro.

Às vezes Hermes não sabia dizer se o irmão estava sendo naturalmente idiota ou se estava usando sarcasmo que só ele entendia. Aceitando de bom agrado a primeira opção, ele abriu a porta e entrou sem ser convidado.

Jogado no grande sofá da sala, o deus de quase dois metros fitava com olhar entediado a tela da televisão. Ares se deu ao trabalho de rolar os olhos até o irmão, encher a boca de pipoca preguiçosamente, e depois voltar a ver a TV.

— Sério? — Disse Hermes — Posso dizer que estou desapontado, mas não surpreso.

— Estou ocupado. Joshua vai enfrentar Alexander. — Falou aguardando o começo da luta.

— Você tem pay-per-view, pode dar replay depois. — Respondeu.

— Porra nenhuma. — Respondeu fazendo careta e apontou para a TV com os dedos sujos de manteiga — Você acha que eu ia dar mais dinheiro para o idiota do Hefesto? Meu pacote é o básico. Se eu perder a luta, não tem replay.

— Você dorme com a esposa dele, podia pelo menos pagar pelo upgrade de pacote. — Falou andando pelo cômodo, buscando o controle remoto.

— Eu durmo com a esposa dele, porque ele mesmo não consegue fazer isso. — Respondeu ácido — Eu devia é ganhar um upgrade gratuito.

Hermes revirou uma pilha de revistas de moto na mesinha de centro, mas nenhum controle. Seus olhos castanhos foram para a tela da TV e viu que o tal de Joshua e o Alexander estavam vestidos de forma incomum para lutadores de MMA.

— Que programa é esse?

— Luta de heróis. — Sorriu Ares, mostrando todos os dentes em uma alegria quase homicida — Eles escolhem heróis experientes e eles se enfrentam como na Antiga Grécia.

— Ninguém lutava de sunga na Antiga Grécia. — Hermes franziu o cenho. Ares bufou.

— É claro que não. Mas isso é o que eles chamam de, qual o nome mesmo? Licença poética. — Gesticulou a mão no ar, buscando a palavra.

— Eu tenho 90% de certeza que não é bem isso que licença poética significa. — Respondeu.

— Que se dane. — Deu de ombros — Então eles se enfrentam com túnicas-

— Sungas.

— E usam clavas, espadas, facas, qualquer arma que acharem melhor. — Ares ignorou o comentário e prosseguiu com entusiamo — Você lembra daquele garoto? O tal do Joshua. Foi ele que Deméter premiou com uma foice por ter limpado uma das suas fazendas.

— Limpado?

— Limpado os monstros. Morte. — Sugestivamente, Ares passou o dedo indicador pela garganta, simulando uma degolação. Hermes franziu o nariz em desgosto — Eu odeio esse garoto. Exibido demais para mim.

Ares ajeitou-se no sofá e sorriu para a tela novamente, olhando dessa vez para Alexander.

— Mas esse aí é bom. Esse garoto é quase como um novo Heitor. — Falou. A câmera deu um close no rosto de Joshua, enquanto ele pegava sua foice dourada — Você vai perder, seu bostinha.

Hermes desistiu de achar o controle em meio de tanta bagunça, e Ares riu para ele.

— Estava procurando por isso? — Ergueu o objeto na mão e balançou-o em deboche — Eu já previa que você ia tentar estragar o meu momento de felicidade. Hoje não, garoto. Hoje não.

— Você sabe o quanto a nossa parte é importante? A lista de convidados é o esqueleto de qualquer festa, e quando os convidados envolvem deuses, tudo é mais delicado. Nós temos que ver quem vamos chamar, pensar nos lugares onde cada um vai ficar, e mandar os convites entregando em mãos. — Hermes tentou explicar, já preocupado com o atraso que estavam tendo — A essa hora, Zeus já deve estar escolhendo a música, Hera já deve ter o lugar arrumado, e Atena já deve ter pensado em cada detalhe do bufê, enquanto você está aí deitado vendo garotos lutarem de suga!

Ares ergueu o dedo indicador para ele.

— Primeiro de tudo, são heróis gregos. — Corrigiu — E segundo…

Abaixou o dedo indicador e ergueu o do meio.

Eu e Dionísio somos os filhos mais novos, pensou olhando o gesto obsceno. Mas somos 10 vezes mais maduros que você.

— O que acha que a sua mãe vai dizer se souber que você se recusa a trabalhar?

— Ah, não, não conte para a mamãe. — Zombou fazendo biquinho e depois riu — Não deu nem meio dia ainda, relaxa. Você é mesmo ligado em 220v, não é?

— Não estou sendo apressado. É que eu sei o quanto é difícil fazer a lista de convidados. — Insistiu tentando tirá-lo do sofá — Se nós entregarmos os convites em cima da hora, eles vão se ofender. Nós não podemos também colocar entidades que se odeiam perto uma da outra. Hécate está brigada com Bóreas faz três décadas, então não podemos colocá-los na mesma mesa. Também temos que decidir o que escrever em cada conv-

— Ah, mas você é uma menininha muito caprichosa, não é mesmo? — Riu Ares, debochando. Hermes cerrou os punhos ao lado de seu corpo.

Não sabia dizer porque ainda se irritava com aquilo. Um dos passatempos favoritos de Ares era diminuir a masculinidade alheia, para fazer parecer que ele era o exemplo de homem, viril e forte. O certo seria ignorar, mas toda vez Hermes rebatia.

— Sua namorada não pensa assim. — Devolveu, amargo. Ares se ajeitou no sofá de modo a olhá-lo melhor. Tinha um sorriso torto no rosto e os olhos estreitados com maldade.

— Desculpe, você está falando daquela única vez em que você conseguiu se deitar com Afrodite? — Falou quase rindo — Deve ter sido muito memorável para você. Foi há quanto tempo, 2 milênios? Deve ser verdade então. A primeira vez não dá para esquecer.

— Não foi a minha primeira vez! — Reclamou sentindo as bochechas corarem. Sentiu raiva de si mesmo por estar sendo humilhado por alguém como Ares — E ao menos eu não fiquei preso em uma rede e exposto para todo o Olimpo ver como um peixe.

— O deus dos ladrões tem medo de ser pego? — Retrucou sem se abalar — Para você não vai fazer diferença, de qualquer forma. Afrodite não faz mais sexo por caridade.

Hermes trincou os dentes.

— Não foi caridade. — Rosnou — Pode ser duro para você aceitar, mas ela era louca por mim.

Ares jogou a cabeça para trás e gargalhou tanto que a casa tremeu. Enxugou uma lágrima provocada pelo riso e voltou a olhar a TV.

— Claro. — Concordou em sarcasmo, sem se dar ao trabalho de olhar para Hermes — Já que você é muito experiente nisso, vou deixar que cuide da lista de convidados. Afinal, é um trabalho muito difícil, e requer alguém habilidoso o suficiente para fazer com perfeição.

— Vou fazer. — Confirmou com a cabeça — Eu e Afrodite vamos cuidar disso, não se preocupe em aparecer.

— Imagina. Vou estar ocupado. — Apontou para a TV sorrindo — Mas divirtam-se vocês, meninas. Façam trancinhas umas das outras e pintem as unhas do pé.

Hermes praguejou em grego arcaico, insinuando onde Ares poderia enfiar aquele controle remoto, e saiu batendo a porta com força.

Dirigiu-se como um raio para o templo de Afrodite, e bateu na porta apressadamente. Diferente de seu meio irmão, a deusa do amor o recebeu de forma mais calorosa.

— Eu me perguntava quando você ia chegar. — Afrodite abriu a porta, e Hermes sentiu seu coração ir para a boca. A deusa do amor vestia um roupão vermelho quase que transparente, dando a quem quer que estivesse na sua frente uma visão ampla de seu corpo esculpido a mão.

Não gagueje, pensou em desespero. Não gagueje, pelo amor de Zeus.

— Desculpe a demora.

— Não era você que eu estava esperando, na verdade. — Confessou Afrodite fazendo biquinho, mas logo sorriu para ele e acariciou o seu rosto — Mas entre. Vamos conversar.

Hermes seguiu-a para dentro, como se seu doce perfume tivesse enlaçado seu corpo e arrastado-o para o interior do templo. Ali, a sós com a deusa do amor, ele percebeu o quanto era agradável estar longe de Ares e o quão pouco as coisas importavam quando se estava na presença dela.

— Ele não vem. — Falou atraindo o olhar da deusa — Está assistindo gladiadores lutando seminus na TV.

Afrodite revirou os olhos com tanta intensidade que deve ter conseguido enxergar seu cérebro. Com um suspiro de decepção, ela caminhou pelo amplo cômodo de entrada, até parar em seu divã favorito. Deitou-se, charmosa e sedutora sem nem mesmo tentar, e olhou para Hermes.

— Não posso dizer que estou surpresa. — Falou — Só decepcionada.

— Eu disse exatamente a mesma coisa. — Sorriu ele. Ela gesticulou para uma poltrona na sua frente, convidando-o a sentar. Ele aceitou de prontidão — Eu tentei tirá-lo de lá, mas não tive tanta sorte.

— Ele sabe ser teimoso. — Afrodite balançou a cabeça — Reclama dos mortais e da obsessão que eles têm com o Master Chefe e o The Voice, mas não aguenta perder um episódio daquela porcaria de briga de heróis. Maldito dia em que meu marido criou esse programa. No que ele estava pensando?

Se eu o conheço bem, pensou Hermes, deve ter criado esse programa para atrapalhar o namoro de vocês.

— É. No que ele estava pensando? — Repetiu e riu dando de ombros. Seus olhos se perdiam no mamilos da deusa, de modo que ele tinha que arrastá-los de volta para seu rosto — Mas não precisamos dele.

Afrodite riu para Hermes, em um misto de diversão e malícia.

— Você quer tomar o lugar dele na minha banheira? — Mordeu o lábio — Que ousado da sua parte, Hermes.

O deus riu bobo e desajeitado como um adolescente, antes que pudesse processar o que estava acontecendo.

— Ahm, não. Nós- Nós vamos fazer a lista. — Falou balançando a cabeça.

— Lista? — Afrodite ergueu as sobrancelhas, como se a palavra fosse estranha a ela.

— Sim. A lista. — Confirmou e, ao ver que ela não se lembrava, prosseguiu — Temos que fazer a lista de convidados para o aniversário de Dionísio.

O sorriso de Afrodite se apagou com a chama de uma vela sendo soprada. Sem nenhum traço de animação ou felicidade, a deusa retorceu os lábios.

— Ah. Claro. — Disse e colocou-se sentada. Ajeitou seu roupão apertando mais o laço em sua cintura fina e cruzou as pernas apoiando as mãos no joelho — Não estou muito ansiosa para fazer isso. Por que não deixamos para depois? Vou estar um pouco ocupada hoje, mas tenho certeza que posso abrir uma brecha para você aman-

— Eu não acredito nisso. — Hermes riu incrédulo. Chacoalhou a cabeça como se estivesse tentando acordar de um sono ruim — Desde quando eu sou o exemplo de responsabilidade? O que está acontecendo com vocês?

— O que está acontecendo? Eu te digo. — Afrodite se inclinou para frente — Dionísio é detestável e eu não quero fazer parte dessa ridícula celebração.

— Você acha que eu quero? — Falou inclinando-se para frente também — Você acha por um segundo que eu estou feliz tendo que montar uma lista de convidados para uma festa que eu nem mesmo gostaria de ir? Não, nem um pouco. Mas foram ordens, e nós temos que obedecer.

— Desde quando você segue ordens? — Esnobou desviando o rosto — Por mim você pode chamar só os campistas e deixar eles se divertirem.

Hermes fitou os olhos dela por longos segundos, e a deusa do amor sustentou o olhar sem entender o que se passava na mente dele.

— Uau. — Disse por fim, um tanto chocado — Ares não me surpreendeu quando se recusou a participar, mas você? — Ela se mexeu desconfortável por estar sendo julgada — Acha mesmo que é isso que ele merece, Afrodite?

— Dionísio é um velho amargo.

— Você se lembra dele? — Perguntou tentando fazê-la enxergar — Antes do castigo, ele não era assim. Eu não quero bancar o advogado do diabo aqui, mas-

— Diabo é uma ótima palavra. — Sorriu ela.

Mas ele não é de todo ruim. Eu não morro de amores pelo homem, mas tenho o mínimo de compaixão para entender que o trabalho que ele está fazendo em tempo integral não é para qualquer um. Ele está cansado e infeliz, mas lá no fundo ele ainda é divertido e merece um pouco de carinho. — Prosseguiu.

— Querido, esse teatrinho não me convence. — Negou com a cabeça — Eu sou a deusa do amor, Hermes. Posso ver que essa compaixão toda é mentira. — Ele abriu a boca para protestar, mas ela o impediu — Você não quer ser punido por fracassar, não é?

— … Também. — Murmurou.

— Dionísio sempre foi um bêbado imprudente, rude, e sem um pingo de pudor.

— Você está falando comigo praticamente nua. — Rebateu — Pode mesmo falar de pudor?

— As festas dele eram horrendas e de péssimo gosto. — Argumentou com uma careta.

— Não eram tão ruins assim-!

— Ele beijou uma cabra achando que era uma ninfa, uma vez. — Lembrou e começou a contar nos dedos — Apareceu nu para uma das nossas reuniões de conselho, urinou em um dos rios sagrados de Atenas, colocou fogo no palácio de Esparta-

— Está bem, deu para entender! — Cortou-a — Pense nisso então. Você realmente quer ser punida por causa de Dionísio? Porque vai ser isso que vai acontecer se não fizermos um trabalho decente.

— Eu confio em você para fazer um trabalho decente. — Sorriu para ele. A raiva que atingiu Hermes foi tão forte, que por um segundo ele se sentiu atordoado. Seu corpo ficou dormente e suas mãos arderam. Se tinha uma coisa que ele detestava era que alguém o fizesse de escravo. Como deus dos mensageiros, ele convivia com abusos como esse mais do que queria.

— Eu vou levantar agora, e nós vamos chamar Ares. — Falou devagar, em um tom de voz determinado e sério. Afrodite ergueu as sobrancelhas, surpresa, mas não convencida — Você vai trocar de roupa, nós vamos tirar Ares daquele sofá e vamos discutir a lista de convidados. No final do dia, teremos todos os nomes anotados, e amanhã faremos os convites. Nós três vamos fazer isso.

A deusa abriu a boca para negar, mas ele a interrompeu.

— Porque se você não fizer isso, eu vou dizer para Ariadne que a deusa do amor não se importa com os sentimentos do marido dela. — Hermes acertou nas palavras.

Afrodite ficou estática, fitando Hermes em um silêncio abalado.

Como um flash, as memórias passaram pela sua mente tão clara e vívidas como podiam. Afrodite sentira pena de Ariadne e da sua desgraça de vida. A filha do rei Minos sofrera com a tragédia que assolou sua família por causa de uma desavença com Poseidon, fora para o labirinto perseguida por um monstro, e depois fora levada a força por um herói que não amava.

A deusa do amor observara a jovem, enquanto Teseu fazia milhares de promessas e juras de amor à ela em seu barco. De acordo com ele, eles se casariam, teriam muitos filhos e seriam extremamente felizes em meio de riquezas e farturas. Nada faltaria para Ariadne, que viveria até ficar velha e cinza com o melhor que o príncipe grego poderia oferecer.

Quem olhasse por cima, automaticamente pensaria que eles formavam um belo casal. No entanto, só Afrodite sabia que, enquanto ouvia as doces e galantes palavras de Teseu, Ariadne rezava a ela em desespero.

Esse cara não, pensou cansada. Por favor, eu só quero que me deixem em paz. Eu já não sofri o bastante? Ah, deuses, me tirem daqui.

Pule, foi a ideia que Afrodite colocou em sua cabeça. Sem pensar duas vezes, a mortal se jogou do barco e nadou em direção a ilha mais próxima, arriscando-se nos perigos guardados pelas ondas do mar.

Comovida pelo sofrimento da garota, Afrodite já estava escrevendo um roteiro de novela, algo para despertar novamente a emoção e a alegria de viver no coração da mortal. Estava tudo sendo planejado: um belo homem surgiria na ilha e salvaria Ariadne de um monstro — não muito perigoso, é claro — que surgiria para dar um efeito dramático, e os dois se apaixonariam perdidamente.

Talvez seja bom eu colocar só um pouquinho mais de drama, pensou a deusa. Talvez ele possa ter um irmão gêmeo, e ela não saiba qual dos dois escolher. De quem seria o filho? Cenas dos próximos capítulos.

Mas no momento em que ela se preocupava com os detalhes, Dionísio surgiu, tão inesperado quanto tempestade de neve no verão. Afrodite olhava a cena do Olimpo com choque e irritação. Aquele bêbado estragaria tudo que ela estava planejando se não saísse de perto da mortal.

Para a sua surpresa, porém, tudo que o deus do vinho demonstrou foi ternura e carinho com a jovem. Ofereceu companhia, deixou que ela desabafasse sobre tudo que estava na sua mente, reconfortou-a, deu a ela um manto para que se secasse, e pronto. O romance nascera sem esforço.

Obrigada, Afrodite lembrava de ter ouvido essa prece silenciosa vinda da garota. Obrigada por ter trazido ele para mim.

— Então? — Disse Hermes, quebrando o longo silêncio. Afrodite piscou os olhos, voltando para a realidade. A deusa se levantou ainda sem dizer uma única palavra, foi para o corredor e fechou a porta do quarto atrás de si.

O deus dos mensageiros achou por um curto período de tempo que não havia adiantado nada, mas então ela voltou. Calça jeans justa, camisa de marca e salto alto. Nas suas mãos um caderno com capa de glitter e uma caneta preta.

— Vamos buscar Ares. — Declarou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Muito, muito, muito obrigada por todos os reviews!

Ainda estou devendo uma resposta a eles, eu sei, mas pode deixar que vou fazer isso, tá?
Deixem nos comentários o que vocês acharam, e nós nos vemos semana que vem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Feliz Aniversário, Dionísio!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.