The Legend Of Cleopatra escrita por Lady Holmes


Capítulo 7
Os sonhos e viagens


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura bbs :)



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Depois de uma janta magnífica, fui conduzida, infelizmente, por falta de lugar, ao quarto de Dean. Eu estava tentando levar numa boa, até que descobri que teria que dormir com uma camiseta dele, e um shorts da mãe dele. Ele me deixou dormir na cama, em quanto deitou no colchão existente. Deitada, me revirando na cama, sentindo uma falta enorme de meus remédios, eu comecei a pensar em como tudo havia mudado repentinamente. Depois de meia hora, que pareceu uma eternidade, eu cai no sono.

Eu estava em uma cama com dosel de princesa, seda estava caída como uma cortina. Me levantei e vi a noite. Estrelas e uma lua estondante, não pareciam da mesma época que eu. E não eram. Passando em frente de um espelho ao caminho da sacada, vi que eu vestia uma roupa egípcia. Um tope branco e uma saia de seda. Meu cabelo, normalmente ondulado estava liso ao extremo, eu usava uma maquiagem, um tipo de delineador. Também usava uma coroa. Depois de alguns segundo percebi que eu era Cleópatra, na época dela. Pela porta, um homem muito bonito, entrou. O reconheci como Pashedu.

- Pashedu?!

- Se acalme Emily, eu não estou aqui para matá-la. Sua hora não chegou, não ainda.

- Então, o que queres comigo?

- Quero lhe oferecer uma troca. Lenny não parece ser confiável, por isso decidi vir falar com você em seus sonhos. Seu pai ainda está vivo, pequena imperatriz. E ele ficara intocado se você aparecer logo.

- Para vocês me matarem pelas costas? Prefiro se picada por uma Naja!

- Durante os anos, vimos cada uma das reencarnações nascerem, crescerem e morrerem, por volta dos dezesseis anos.  Todas elas cometeram o erro de se apaixonar pelas pessoas erradas, na realidade, todas se apaixonaram pela mesma reencarnação. Julio Cesar.

- Eu conheço a lenda.

- Conhece a verdadeira, ou a que com o tempo conseguimos transmitir a alguns escravos, que contaram aos escrivães e que deixaram registrado para que o mundo soubesse? – Não respondi. Ele estava certo, e parecia querer ajudar.

- A coisas sobre você que ninguém sabe, e eu posso lhe ensinar.

- Você quer me matar, eu não estou entendendo.

- Eu quero me libertar da maldição de Anúbis. Se isso significa matá-la, sim a matarei. Mas você deve saber se proteger, deve saber lutar. Cleópatra era uma grande guerreia, eu mesmo a ensinei a lutar. Será que você herdou isso também? Pelo que eu vi hoje em sua escola, parece que sim. – Eu deveria fugir dali, ele acabara de dizer que estava disposto a me matar. Mas alguma coisa me dizia que ele poderia ajudar. Decidi deixá-lo terminar de falar.

- Emily, você tem poderes, inimagináveis. Quero uma luta, mas uma luta justa. – Ele se aproximou, estávamos olho a olho, ele tocou na minha marca de nascença, duas pintas ao lado do pescoço.

- O lugar onde a cobra mordeu a imperatriz. – Eu senti um arrepio surgindo da li. Ele forçou e alguma coisa se soltou dentro de mim, pois uma dor surgiu de longe eu escutei:

- Tens cinco dias para nos encontrar na grande esfinge. Isso se você ainda quiser seu pai vivo. – Acordei.

- Emily, o que está acontecendo? – Dean pediu, e eu percebi que eu esta flutuando acima da cama. Cai sentada.

- Eu... Eu acho que preciso de uma passagem. – Disse levantado. Procurei meu uniforme e me tranquei no banheiro para me vestir.

- E para onde seria?

- Cairo.

- Você não vai atrás deles, vai?

- Tenho cinco dias Dean, e eu vou chegar lá e descobrir tudo que posso sobre essa lenda. E quando eu estiver pronta, eu vou botar pra quebrar. – Disse saindo do banheiro, ele estava vestindo uma calça jeans, um all star, uma camisa e uma jaqueta.

- Vamos? – Ele disse pegando as chaves do carro e me alcançando as minhas chaves.

- Você não vai. – Não achei que seria preciso dizer, mas tudo bem. Eu diria.

- É claro que eu vou, ou você acha que vai viajar sozinha para sua morte iminente? – Ele estava com uma mochila nas costas, provavelmente com algumas roupas.

- Acho.

- Tudo bem, mas está enganada. Ou eu vou, ou ninguém vai. – Revirei os olhos, e sai pela porta do quarto dele. Teria que passar em casa pegar algumas roupas que não fossem esse maldito uniforme, e pegar alguns livros, incluindo aquele que tinha os hieróglifos.

- Eu preciso ir para minha casa, ou eu não terei como viajar. – Ele não falou nada e então seguimos pela rua até os portões da minha casa.

  Subimos rapidamente as escadas. Peguei uma mochila, coloquei algumas peças de roupa, peguei todo o dinheiro que meu pai sempre deixava para emergências, corri até a biblioteca da casa e peguei os livros que eu achava que seriam úteis.

- Estão fugindo? – Disse uma voz atrás de nós.

- Bakt. – Dean disse.

- Imperatriz, eu sei que quer salvar seu pai, mas é bobagem.

- Em cinco dias eu não terei o que salvar, e então o mundo estará fadado, porque eu não vou querer salva-lo. – Eu disse, séria.

- Qual é o nosso vôo? – Ele pediu.

- Isso está virando palhaçada. Eu quero ir sozinha, mas vocês dois insistem em querer morrer antes da hora. – Eu disse, eles não responderam – Tanto faz. – Antes de sair, me lembrei do tio Phill, então corri e peguei o numero dele. Ele morava no Cairo, acho que poderia no ajudar.

- Vamos? – Disse subindo na moto. Havia trocado de roupa. Uma regata preta, jaqueta preta de couro, uma jeans preta e uma bota tipo coturno. Eu parecia uma ladra subindo em cima da moto, o que Dean não deixou passar.

- Parece que alguém quer parecer perigosa.

- Eu sou perigosa, eles não sabem com quem mexeram. – E assim, seguimos para o Aeroporto de Londres. 


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Notas finais do capítulo

Agora vamos conhecer a linda e perfeita cidade do Cairo ^^



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