The Legend Of Cleopatra escrita por Lady Holmes


Capítulo 5
A tumba é finalmente aberta


Notas iniciais do capítulo

POV NARRADOR :)



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Muito longe de Londres, estavam 6 pessoas em uma discussão. Eles se encontravam aos pés da esfinge, e em quanto três homens afirmavam que tal descoberta era a descoberta do século, Molly, Richard e James diziam que, abrindo a tumba, soltariam a maldição sobre a humanidade.

- Richard, por favor, coloque a razão no lugar. A tumba de Cleópatra, a tumba da imperatriz perdida. Seriamos os mais famosos arqueólogos de todos os tempos. – Disse um homem ruivo.

- Vocês conhecem a lenda. Abrindo a tumba, soltaremos os três guerreiros de Ísis, e se a lenda for verdade, após matarem a reencarnação de Cleópatra e a de Julio César, vão tentar dominar o mundo, e sem a reencarnação da imperatriz o mundo estará fadado a perder. – Disse Molly.

- Isso é apenas uma lenda, escute a voz da razão, uma lenda não é real. – Um homem egípcio, disse.

- É real, minha mulher morreu para proteger o segredo, e não deixarei ninguém mais morrer. – Disse James, mas um dos homens estava na porta, lendo em voz alta os hieróglifos. Não houve tempo para que James, Richard ou Molly impedissem o homem de cometer o maior erro. No momento em que a porta se abriu, três homens saíram de dentro. Eles não falaram nada, apenas usaram suas armas para matar os três arqueólogos, que não foram espertos o bastante para correr. Pashedu tinha em mãos uma jóia. A jóia de água marinha de Cleópatra. Jóia essa que poderia localizar a alma reencarnada da imperatriz. Pashedu, Merer e Katep olharam para o sol do deserto e a jóia brilhou, transformando o nada em uma cena. Ali se via Emily deitada na cama aos prantos, Victória estava ao seu lado afagando a cabeça. De longe, James viu a cena e o coração apertou. Será que sua filha estava, como todas as outras reencarnações da imperatriz, entrando no estágio final? E porque ele não havia percebido? Com lágrimas nos olhos correu até Pashedu, Merer e Katep, implorando pela vida de Emily.

- Conheces essa garota, mortal? – Pediu Pashedu em um egípcio antigo. James, que sabia falar a língua morta do Egito antigo respondeu:

- Conheço. Peço que a deixe viver, ela não merece morrer. – Ajoelhando- se aos pés dos três homens, James implorava pela vida de Emily. Se conseguisse retornar para Londres vivo, faria de tudo para fazer sua filha esquecer quem quer que fosse o garoto que está a machucando. Sorrindo, Pashedu pegou James pelo pescoço, e a seus homens disse:

- Usaremos esse homem para trazer a imperatriz. E então a mataremos. – Pashedu, que com os séculos havia alimentado um ódio da imperatriz, por trair a pátria, por traí-lo com um romano, riu. Molly e Richard correram para longe, topando com um jovem egípcio e seu pai. Os dois vestiam a velha roupa dos guerreiros de Ísis. O mais velho, moreno de cabelos pretos e olhos claros, um corpo definido e forte, o mais jovens era uma versão menor do mais velho, com o diferencial de um brilhante na orelha esquerda.

- Graças a Rá. – Disse Molly, caindo na areia do deserto.

- Quem são vocês? – Pediu o homem, que deveria ter 30 anos. Richard então tirou um pequeno colar que levava no pescoço. Os dois homens reverenciaram Molly e Richard.

- Guardiões do imperador. A tumba foi aberta, por que ainda estão aqui?

- Estávamos tentando impedir que a tumba fosse aberta. Mas agora que ela foi, nosso filho e Emily correm perigo.

- Emily? – O jovem perguntou.

- Sim, a reencarnação da grande imperatriz. A gema já concedeu aos três a localização da garota. Eles correm perigo. James, o guardião da imperatriz está tentando enganar Pashedu e seus homens, mas acredito que não irá conseguir.

- Sou Ankhu, e esse é meu filho Bakt. Temos que encontrá-los e logo. – Os quatro seguiram para a cidade do Cairo, onde pegaram um avião e retornaram a Londres.

- Como conheces a imperatriz? – Pedia Pashedu. James estava amarrado em um coqueiro, no meio de um oásis.

- Não te importa, Pashedu. – Respondeu James, com sede e com fome, cansado e preocupado com sua filha. Merer agride James, mas ele apenas se cala.

- Como se atreve falar assim com o mestre? – Disse Merer. James continuou calado.

- Tragam água ao verme. – Disse Pashedu. Katep entregou um pouco da água do Nilo para que James a bebesse. O tratavam bem para que a imperatriz viesse em busca dele. Algo dizia a Katep, talvez por ver a reencarnação da grande imperatriz chorando, que essa não era, nem de longe a alma original de Cleópatra

- Um homem se aproxima. – Apontou Merer para um vulto no meio do deserto. James apurou o olhar e reconheceu prontamente o homem. Não ficou feliz em reconhecê-lo.

- Lenny. – Lenny era o homem que tentara roubar Mary dele, diversas vezes. Lenny era o assassino de Mary.

- Ora James, sempre pensei que o veria assim, fraco e caído. Sem poder proteger sua querida Emily. Mas o fim está próximo, tenha paciência. – Lenny então reverenciou os três guerreiros, e dizendo em um egípcio antigo, ofereceu-lhes ajuda.

- Grandes Pashedu, Merer e Katep. Ofereço-lhes minha ajuda, em troca de me manter vivo e poder governar um pequeno e insignificante pedaço do mundo, quando o dominarem. Posso levar vocês a garota, e, Pashedu, ao imperador romano que tanto odeia. – Pashedu, vendo a oportunidade de terminar logo com isso, apertou a mão do estranho. Dois homens apareceram e pegaram James, alguns Jipes também apareceram. Assim, Pashedu Merer e Katep, juntos de Lenny, foram em direção ao Cairo. Onde pegaram um avião particular e voaram a Londres. 


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