The Legend Of Cleopatra escrita por Lady Holmes


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Espero comentários. Boa leitura bbs.



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Em 30 A.C, a mulher mais bela foi morta. Morreu não em uma guerra, não dando a vida por alguém. Mas morreu por um grande amor. A imperatriz Cleópatra, morreu quando soube que o imperador de Roma, Júlio Cesar havia morrido. Ninguém sabia do romance que havia entre os dois, na realidade apenas a guarda real egípcia mais seleta sabia da existência de tal romance. Cleópatra morreu picada por uma Naja, a serpente do deserto. Pashedu e seus homens, conhecidos como os guerreiros de Ísis, tristes pela morte de sua amada imperatriz, realizaram um ritual místico e secreto que estava escrito no Livro dos Mortos. Naquela noite sombria, após o ritual de embalsamento do corpo da linda imperatriz, Pashedu e seus dois homens de confiança, Merer e Katep, escondidos, entraram na tumba secreta de Cleópatra.

- Temos que fazer isso rápido Pashedu. Duvido que nós, meros militares, conseguiremos enganar Anúbis, o deus dos mortos. – Disse Merer. Todos vestiam túnicas pretas dos pés a cabeça, Katep levava um pouco de água do rio Nilo, sangue de um crocodilo e areia sagrada.

- Conseguiremos Merer, faremos de tudo por nossa imperatriz. - Respondeu Pashedu.

- Sua imperatriz que amava um romano, ao invés de você, Pashedu! – Respondeu Merer. Pashedu e Merer não se davam bem, tão pouco eram amigos. Mas Pashedu admitia que Merer era um grande homem e um grande guerreiro por isso confiava nele.

- Vamos logo, eu preparei tudo. Pashedu comece a recitar as palavras. – Katep entregou o livro dos mortos aberto a Pashedu, que leu as palavras com precisão. Logo uma figura sombria apareceu, com cabeça de chacal.

- Anúbis, deus da morte. – Disse Pashedu, reverenciando a figura a sua frente. Os olhos brilhavam em uma cor vermelha e tinha um sorriso sarcástico no rosto.

- O que queres, guerreiro de Ísis? – Disse Anúbis em um egípcio antigo, tão antigo que não é mais falado, apenas pelos sacerdotes em seus rituais. Graças a Rá que Katep era filho de um sacerdote e compreendia a tal língua. Traduziu para o amigo, que ainda reverenciando o grande Deus a sua frente, se levantou.

- Quero lhe pedir, lhe implorar que torne a alma da grande imperatriz Cleópatra imortal. Ela reencarnará em grandes mulheres, para encantar o mundo, várias vezes. – Anúbis achou engraçado tal pedido, mas o compreendeu. Pashedu estava apaixonado pela imperatriz, e quando se ama alguém a razão deixa de existir.

- O que receberei em troca de tal favor? – Perguntou Anúbis, se divertindo com a situação. Mais uma vez Katep traduziu para seus amigos. Mas alguma coisa na maneira que Anúbis falava lhe trazia desconfiança.

- Receba a minha vida, o grande deus. – Respondeu Pashedu.

- Darias sua vida em troca que sua amada tenha outras chances de viver? – Pediu Anúbis.

- Daria tudo que fosse necessário.

- Darias a vida de seus companheiros? – Anúbis disse, mas Katep não traduziu, não de imediato. Pois sabia que seu líder e grande amigo, cegado pelo amor, daria a vida de qualquer pessoa para a imperatriz.

- Katep, o que ele disse? Vamos, traduza. – Pashedu ordenou. Katep então lhe disse o que Anúbis havia questionado e o brilho de esperança nos olhos de Pashedu diminuiu. Mas em momento algum se extinguiu.

- Daria. – Disse ele. Katep entristeceu. Merer começou a dizer que Pashedu não tinha direito de decidir a vida e a morte de ninguém a não ser a própria.

- Assim está feito. – Anúbis disse, mas dessa vez no egípcio atual, para que todos compreendessem. - A alma de sua imperatriz será imortal, tal como a alma de Julio César, o grande imperador romano. Durante os séculos que virão, novas garotas nascerão, novas imperatrizes. Mas todas terão o triste destino que sua ancestral. Todas morrerão de um amor. Todas morreram por Julio César, e não por você Pashedu. Homem fraco e tolo que deu-me a vida não apenas sua, mas de seus companheiros. Sentencio então todos os três a uma vida eterna nesta tumba. Presos aqui viverão, até que consigam derramar o sangue da imperatriz sem seu consentimento. Quando ela for assassinada pela mão de um guerreiro de Ísis, aqueles que juraram a proteger, suas almas estarão libertas e vocês poderão escolher entre finalmente prestar o julgamento final ou dominar o mundo, pois apenas a alma de Cleópatra e de Julio César poderá impedi-los. – Dizendo tais palavras Anúbis sumiu, deixando os três homens presos na tumba perdida de Cleópatra. 



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Notas finais do capítulo

Sem cópias :) ©