Já haviam se passado um mês desde o início do namoro de Loly e Ulquiorra, algumas pessoas ainda não estavam satisfeitos com isso, pois, ainda achavam o garoto extremamente anti-social.

Por outro lado, Ulquiorra nem ligava pra o que as pessoas pensavam ao seu respeito, só achava que tinha que seguir em frente, como viveria sozinho numa sociedade?

Loly é quem estava meis feliz, era como se um sonho tivesse sido realizado para ela e, o fato de Inoue estar namorando ainda deixava a garota mais feliz, pois, sempre achou que a ruiva gostava do jovem pálido de olhos verdes, para ela, então, um alívio.

Eram 12:35 ainda quando eles sairam da escola, Inoue então, desviou naquele dia a atenção para Ulquiorra e pediu para que eles fossem juntos para casa, sendo que, a dele ficava muito mais longe, Ulquiorra aceitou e ligou para o motorista:

–Zommari?

–Senhor Ulquiorra?

–Não precisa me buscar na escola hoje, certo?

–Sim, até mais.

Ele fecha o celular na cara do outro, como sempre fazia e segue junto com Inoue, no caminho, eles passam em frente a uma lanchonete e a ruiva pede para Ulquiorra esperar, era só atravessar e, de novo, Ulquiorra faz a vontade dela, ficando do outro lado da rua, até se divertiu sozinho por ficar no sol, pelo fato dele ser muito branco.

Ao olhar pra frente de novo, ele vê Inoue pedindo pra que ele fosse até ela, e também viu...O Kurosaki.

Mesmo assim ele foi, inabalado pelo fato do ruivo estar lá, mas tudo mudou quando ele estava no meio da rua e viu o ruivo pegar com força e violência no braço de Inoue, que deu um grito e pediu para que ele parasse, Ulquiorra ficou parado no meio da rua ouvando a buzina dos carros. Só parou de ouvir quando Inoue deu um grito ainda mais alto, dessa vez gritando "Ulquiorra-san!". Depois, tudo ficou escuro.

O moreno acorda horas depois, numa cama muito desconfortável, era uma maca de hospital, e ele havia sido atropelado por um carro, ainda cansado e com dores de cabeça ele pergunta para a médica:

–Moça, que horas são?

–Oi Ulquiorra! São 17:00!

–Ah desculpe senhora Unohana, não percebi que era...

–Não tem problema! O meu filho e o Grimmjow vieram ver você! E mais algumas pessoas, como seu pai! - Disse a moça sempre simpática

–O Nnoitra e o Grimmjow? Novidade!

–O Nnoitra não é assim mesmo, mas voltando ao assunto, vou chamar o seu pai.

–Por favor, não chama!

–Nada de por favor, seu pai está muito preocupado com você querido!

–Todo mundo diz isso...

–Por que é a verdade!

–Chama então vai...

A senhora de cabelos compridos sai do quarto e deixa o moreno sozinho por alguns minutos, logo, Aizen chega.

–Filho, tudo bem com você?

–Nunca estive melhor papai - Disse ele estóico

–Ulquiorra, eu sou seu pai, não seja irônico comigo, eu estou preocupado com você, sabe o que seria de mim sem você? Sabe o que seria da sua irmã?

–Ah papai, a Neliel sabe se virar, ela é bem mais velha do que eu!

–Isso não é o caso! Já perdemos a sua mãe, e agora você?

–Papai eu não quero falar sobre tal assunto...

–Tenho outra coisa pra conversar com você

–O que foi?

–Aquela sua amiga, filha do Kisuke...

–A Inoue-chan? O que tem ela?

–Estava na hora em que aconteceu isso...?

–Sim

–Eu sabia! O Kurosaki não mentiu! Você ficou de olho nela e por isso aquele maluco bêbado do carro deu um tapa em você!

–Não foi isso pai...

–Eu não quero nem saber! Aquela menina já causou muitos problemas a você, a partir de hoje, eu não quero ver você perto dela!

–Mas ela é da minha sala!

–Eu já sei o que fazer... Mas Ulquiorra Sousuke, você está proibido de ver ela até a segunda ordem ouviu? Proibido!

–Tudo bem papai - Suspirou derrotado o jovem.

Aizen saiu do quarto, diríamos que feliz, ele tinha alguma coisa em mente, isso, sim era muito pior do que castigo.