-Imagina quantas garotas de 13 anos ficam te comendo com os olhos! - Exclamou Magh perplexa enquanto recebia os carinhos do amante no alto da cabeça. - Nossa! Não quero nem imaginar... Acho que mataria uma por uma se pudesse ler pensamentos...

 -Ciúmes! - Ele disse rindo.

 -Não, não... - Tentou se defender Magh. - Apenas a realidade dos fatos. Eu sei... Já fui aluna sua... Quer dizer, ainda sou... - Ela sorriu travessa e ele riu revirando os olhos.

 -O que você imaginava comigo? - Quis saber e mesmo ele não a olhando ela corou violentamente.

 -Vamos dizer que você sabe... Na prática... - Ela disse meio hesitante e Pitter também corou violentamente.

 -Por que você nunca me falou? Eu não me sentirei tão culpado quando... - Ele próprio se cortou.

 -Quando? - Ela o incentivou.

 -Nada não... - Ela falou ainda vermelho.

 -É melhor você falar... Não estou a fim de tomar ir embora agora! - Ela disse levantando a cabeça do peito dele e o encarando nos olhos. Ele sorriu meio sem graça e a puxou novamente para se deitar e o foi o que ela fez.

 -Bom... É... Ai, Magh, não me faça falar isso! Por favor! - Ele pediu quase implorando.

 Magh suspirou resignada e se calou. Fechou os olhos tentando dormir um pouco.

 -Está brava? - Ele perguntou em um sussurro.

 -Não sou mais criança! - Ela alou séria.

 -Então por que parece que você está brava? - Ele perguntou com uma voz fofa.

 -Não estou brava. Se você não quer falar, não posso te forçar! Simplesmente não tenho mais nenhum comentário a fazer... - Ela deu de ombros.

 -Se você tivesse me dito antes eu não me sentiria tão culpado por as vezes me masturbar pensando em você! - Ele falou de uma só vez, sem virgula nenhuma.

 Magh permaneceu atônita por um segundo e depois desencadeou a rir.

 -Nossa! Mancada... Não é para rir...

 -Você queria mesmo que eu chegasse e dissesse: oi professor, só quero te alertar que tenho sonhos eróticos com você... - Ela disse rindo e ele riu também.

 -Não exatamente... Só dava uma deixa que eu entendia... - Ele deu de ombros e ela revirou os olhos.

 -Ok, da próxima vez eu falo... - Ela disse tentando se controlar do ataque de risos.

 -Da próxima vez? Comigo ou com outro professor? - Ele perguntou sério de repente.

 -Querido, por mais que eu tenha muitos professores lindos e gostosos, no momento falo apenas de você! - Ela disse se aconchegando mais nele.

 -Ah! Depois fala das menininhas que me comem com os olhos...

 -Não posso fechar os olhos enquanto vejo meu amor sendo desejado por outras... Na verdade todas! - Ela disse tentando ser indiferente. Mas Pitter não estava mais prestando atenção no que exatamente ela falava, estava atento a um termo que ela havia usado.

 -A seu o que? - Ele perguntou a interrompendo.

 -A meu o que? - Magh perguntou sem entender no que ele falava.

 -Você disse não sei o que lá as meninas em meu o que? - Ele tentou reproduzir a frase dela. Magh não sabia onde ele queria chegar com aquilo.

 -Desejando meu amor? - Ela perguntou estranhando.

 -Eu sou seu o que? - Agora Magh podia sentir o sorriso em sua voz. Ela levantou a cabeça do peito dele para olha-lo.

 Como aquele sorriso podia deixa-la tão entorpecida a ponto de esquecer o que ia dizer. Ou aqueles olhos azuis tão profundos que chegavam a serem surreais, ou o nariz perfeito que parecia esculpido por Deuses. Ainda se pegava se perguntando como um professor gato daqueles poderia ter olhado para uma aluna como ela. Magh era bonita, alta de mais para ele, os cabelos cacheados em um tom castanho claro, os olhos quase pretos que contrastavam com os deles e, particurlamente para Pitter, uma boca linda!

 -Magh, eu sou seu o que? - Ele voltou a perguntar tirando a garota de seus devaneios. Ele realmente queria ouvir aquilo de novo.

 -Meu amor! - Ela sussurrou sorrindo.

 -Seu o que? - Ele perguntou aproximando seu rosto do dela, queria senti-la mais e mais perto.

 -Meu amor. - Ela falou um pouco mais alto juntando sua testa com a dele.

 -Sou seu amor? - Ele perguntou a dando um selinho de leve.

 -Sim, meu amor! - Ela disse mordendo o lábio inferior dele.

 -Seu amor eterno? - Ele sussurrou em seu ouvido.

 -Você é meu amor eterno! - Ela disse e foi a deixa para ele beija-la de vez. Apaixonadamente como tantas vezes fazia, mas que sempre era melhor e melhor.

 Ele se virou na cama ficando por cima dela.

 -Eu te amo! - Ele disse a encarando nos olhos. Magh podia sentir as lágrimas vindo ao seu rosto. Em 2 anos de relacionamento essa era a primeira vez que ele dizia que a amava e soava tão sincero... Tão normal! Como se fosse simples tudo o que passavam. E ali, naquela hora era! Era simplesmente amor!

 -Eu também te amo! - Ela disse contendo as lágrimas. Ele sorriu e voltou a beija-la. Como dito anteriormente, apaixonadamente como sempre, porém cada vez melhor.