Ela ria tentando afastar minha boca



- Para Edward, isso faz cócegas_ ria ainda mais



- Olha isso bebe, nem banho sua mão deixa eu te dar, e nem um beijinho, que

malvada sua mãe né meu anjo?



- Como você é bobo!_ela disse divertida enquanto olhava pra mim de joelhos no
chão

do banheiro enquanto a água do chuveiro caia sobre nós.



- Eu estava apenas tendo uma conversinha com nosso bebe.



- Uhun, mas você sempre soube que eu tenho cócegas na barriga.



- Noite passada você não sentiu_ e ao olhar para o rosto enrubrecido dela eu
gargalhei alto.

- Não acredito que esta com vergonha, pra quem esta
carregando outro filho meu a senhorita aparenta ser uma santa, mas as marcas em
meu corpo negam isso_ ela me deu um tapa no ombro

- Para seu chato, esta me deixando constrangida- olhei para
ela com a sobrancelha erguida.

- Jura anjo? Vai ficar
constrangida se eu descer minha boca? – dei um beijo demorado abaixo da barriga
dela e passei minhas mãos pela coxa dela e foi o que bastou para eu e ela
perdermos toda a noção, ela gemeu e eu também.

Essa era a semana que Isabella iria buscar os resultados do
exame, eu estava uma pilha de nervos, e ainda mais depois daquele fim de semana
as coisas voltaram a ficar estranhas, realmente ela apenas curtiu o fim de
semana comigo e agora esta afastada, isso desde terça depois daquele fim de
semana maravilhoso, já fazia duas semanas isso, meu filho como sempre era um
serelepe pela casa, indo a escola e paparicando a mãe um pouco todos os dias,
mas ela mesmo não voltou a me procurar e quando eu fiz isso só o que ganhei foi
uma cama fria de companhia, pois minha esposa foi dormir no quarto de hóspedes.
Mas minha angústia mesmo é que o dia mal começou e eu já estou ansioso pelo dia
de amanhã que irei buscar os exames com Bella, eu estou cheio de esperanças,
afinal Bella me parece cada dia mais saudável.

Seja o que Deus quiser, e independente do resultado esta na
hora de eu começar a concertar as merdas que fiz, não que eu tenha superado
anos de mentira, mas eu também menti. E eu vou reconquistar minha mulher, custe
o que custar.

- Bom dia filho _ Ao entrar na minha sala tomei um susto com
minha mãe ali.

- Bom dia mamãe, que surpresa – falei indo até ela para
cumprimenta-la.

- Já que você não vai até a minha casa eu vim até aqui,
Isabella ligou apenas, falou com Carl, e você anda ainda mais distante do que
antes, ao menos atendia as ligações de casa antes, eu exijo que me diga o que
esta havendo. – olhei para aquela mulher tão decidida na minha frente e dei um
suspiro alto indicando o sofá para ela se sentar.

- não sei se devo mamãe, mas eu não queria lhe causar
sofrimento, papai apenas pisou na bola comigo, perdeu minha confiança, assim
como Alice também.

- Pelo amor de Deus Edward, que seu pai e Isabella sempre
tiveram segredos eu sei desde a muito tempo, e que Alice insiste em odiar Bella
eu também sei, mas uma coisa você tem que considerar você pode ficar magoado,
birrento seja o que for, mas não muda o fato de que somos sua família, aqueles
que criamos você.

Olhei para ela um pouco surpreso.

- Não sou idiota, sei que escondem coisas graves de mim, mas
eu apenas posso esperar que resolvam me contar no tempo certo, e o bebe de
Isabella como esta?

Mais uma vez eu não conseguia olhar pra minha mãe de outra
forma se não surpreso.

- Como você sabe disso tudo?

- Eu sou quietinha na minha, mas isso só quer dizer que eu
sou discreta, Isabella estava com vontade de comer bolo de cenoura, os seios
estavam mais fartos, como eu não iria saber? Eu sou mãe, já engravidei duas
vezes não sou nenhuma boba.

POV BELLA

E novamente depois de um fim de semana maravilhoso com ele,
ele me decepciona, Rosalie tem me mandado várias fotos para meu celular, meu
e-mail de fotos recentes dos dois, ele me usou novamente, mas não vai ser assim
mais, e quando ele me procurou tudo que fiz foi ir pro quarto de hóspedes,
estou farta de tanta humilhação.

- ISABELLA – James chamou minha atenção ao perceber que eu
estava no mundo da lua novamente.

- Me desculpe, eu estou muito distraída.

- Por Deus Bella, já perguntei pra você várias vezes e até
agora não me respondeu, posso pedir o material que esta faltando pra mim?

- hum, o seu já acabou?

- Sim, faz duas semanas que estou lhe avisando, o que você
tem? – perguntou preocupado.

- Vou buscar meus exames amanhã – falei colocando as mãos no
rosto.

- Oh, entendi... Quer conversar sobre isso?

- Não, apenas estou um pouco distraída por causa disso, acho
que vou pra casa já.

- Olha, seja o que for que de nesse resultado minha linda
nunca se esqueça que eu, Tania e Jack estaremos sempre com você, não importa o
que aconteça e Thonny também, lembra-se? Somos uma família.

- Sempre seremos James – sorri
para ele e peguei minha bolsa e me dirigi até pra fora do hospital pegando o
celular na bolsa pra avisar Edward que iria de taxi.

Em casa o único que falava na hora do jantar era Anthony que
contava como foi o dia dele e como conseguiu o novo machucado no joelho, o meu
menino era mais um moço de tão maduro que era tendo apenas quatro anos, não
conseguia achar uma criança mais especial que ele, e enquanto comia eu prestava
atenção em cada mínimo detalhe do meu filho e de Edward também, parecia mais
que eu estava memorizando eles na minha mente, assim como todas as rugas de
preocupação de Edward não me passaram despercebidas, não importa se eu  e ele não ficaremos juntos, o que me importa
é que eu amo este homem, e não importa se vou viver um mês ou mais anos ainda,
eu sempre amarei ele, mas não poderei ficar com ele, ele deve amar ela, aquela
cobra, ele a ama do contrario não continuaria indo vê-la e pior gastando
dinheiro pra dar coisas de qualidade pra ela, como se a treinasse para ficar no
meu lugar.

- Mamãe, vamos assistir filme? _ Thonny pediu depois de
comer toda a comida que estava no prato e eu me levantei da cadeira indo até
ele e dando-lhe um beijo na testa.

- Vamos sim meu filho, mas provavelmente você irá dormir na
metade do filme – ele sorriu docemente e foi até a sala ligar o dvd enquanto
Edward se levantou e parou na minha frente.

- Vai dar tudo certo... – ele disse me olhando nos olhos e
sem que eu esperasse me deu um abraço o qual eu percebi que quem tinha que ser
consolado era ele e não eu.

E sem que eu pudesse evitar eu também estava precisando dele
hoje, eu precisava da presença, e de um pouco de demonstração de
companheirismo, eu precisava sentir que alguém estava comigo, que eu não estava
sozinha, e foi assim que eu acabei adormecendo, nos braços de Edward no sofá da
sala com Thonny assistindo desenho animado e rindo, e Edward me acariciando os
cabelos.

Edward iria vir me buscar meio dia pra irmos médico receber
os exames, eu já acordei com aquela sensação ruim, sentindo que alguma coisa ia
acontecer que iria mudar minha vida.

 O hospital estava uma
loucura, nem bem por consultas minhas, mas por ter que resolver outros
problemas ali, alguma coisa estava acontecendo e  estava faltando direto materiais que eram
comprados mensalmente e davam para o mês inteiro, e agora estavam sendo
consumidos muito rápidos, e isso não tinha uma explicação a frequência de pacientes
era a mesma de sempre, não tinha diminuído e nem aumentado, isto estava me
corroendo os nervos, Tânia estava estressada, e encarreguei ela de ir buscar
Thonny pra mim hoje já era quase meio dia e eu comecei a me estressar e me
retirei das tarefas de tentar achar o ponto X do problema, peguei minha bolsa
em meu escritório e liguei meu celular saindo da sala e indo até a mesa de
Tânia deixando recomendações para ela caso eu demorasse.

Estava saindo do hospital e dei uma olhada no celular onde
tinha uma mensagem de texto de Edward e ao abri-la dei um longo suspiro cansado
e sinalizei para um taxi que parou rapidamente e dei o endereço do hospital.

POV EDWARD

Parece que tudo estava conspirando contra esse dia, Paul não
veio trabalhar, não consegui falar com ele o dia todo, Isabella acordou cedo e
a única coisa que falou por nós foi o abraço que demos quando a deixei no
trabalho ela estava com uma expressão de quem estava a ponto de pirar, e quando
cheguei na empresa, tudo estava uma bagunça, o prédio foi invadido de noite,
cheguei lá tinha policia pra tudo quanto é lado e pra complicar ainda mais
minha situação eu não conseguia mais encontrar meu celular ao decorrer da
manhã.

Já era onze da manhã quando Jane adentrou meu escritório um
pouco vermelha por eu estar conversando com os policiais e o agente da
seguradora do prédio.

- O que foi Jane? – perguntei um pouco impaciente.

- Telefone senhor Cullen.

- estou ocupado, não esta vendo? – fui um tanto rude e ela
se encolheu de medo como sempre fez na minha presença.

- Mas senhor Cullen, é sobre a sua esposa.

Olhei para ela e me apressei em pegar o telefone e atendi
rapidamente.

- Bom dia Senhor Cullen, eu estou falando em nome do médico
de sua esposa, é só pra avisar ao Senhor que os exames da sua esposa ainda não
chegaram, bem, já foi avisado a ela, e como sua esposa não estava com muito
tempo para lhe avisar tomei a liberdade de ligar avisando ao senhor, é só isso
Senhor Cullen.

- Tem certeza disso mocinha? _ perguntei preocupado e
ansioso ainda.

- Sim senhor, ainda não deu tempo suficiente para chegar os
resultados.

- ok então, passar bem senhorita. – desliguei o telefone e
voltei a encarar a policia e o agente da seguradora.

- Esta bem então senhor Cullen, seu prédio será restaurado
de todos os danos dessa invasão e a Alamino seguradora estará junto com a
policia procurando os culpados disso – o agente da seguradora se despedia
formalmente de mim me dando a mão.

- Esta bem, só não entendo as razões disso ainda, não me
roubaram nada apenas fizeram danos –

- Iremos investigar isso Senhor Cullen , uma boa tarde para
o Senhor- tarde? Então de repente eu me toquei e olhei para o relógio e me dei
conta que já eram duas da tarde... ISABELLA.

- Se me der licença agora senhores, eu preciso fazer uma ligação
para minha esposa – Falei me referindo ao policial e o agente em minha sala, e
assim que eles se retiraram fui procurar meu celular e o encontrei em cima de
minha pasta quando liguei para ele, mas estranho é que eu já tinha passado por
ali e não tinha visto ele.

Disquei rapidamente para o celular de Bella e tocou várias
vezes e caia na caixa postal, tentei cinco vezes e deu na mesma.

POV ROSALIE

Eu estava nervosa desde ontem, andando de um lado pro outro
e não sabia se tudo estava dando certo como eu planejei, mas se não der não sei
o que vai acontecer comigo, de qualquer forma, Isabella Swan vai ter o que
sempre mereceu, e custe o que custar, eu vou fazer isso acontecer, será como
sempre devia ter sido, um mundo sem ISABELLA SWAN.

Meu celular começou a tocar em minhas mãos e mais que
depressa eu atendi.

- primeira parte completa Rose – a voz feminina me informou.

- Excelente trabalho loirinha, estou orgulhosa de você, ele
percebeu alguma coisa?

- Não Rose, a distração foi perfeita, e no hospital também
já deu certo, falei com nosso informante, Isabella estava doida sem saber o que
fazer primeiro, será fácil demais para seus planos.

- muito bem loirinha, sabia que eu podia contar com você,
sua carinha nunca me enganou por trás dessa pose de menininha indefesa sempre
teve uma cobra venenosa – escutei o riso dela um pouco alto.

- bem era só isso, vou voltar aos meus afazeres, bye , até
depois vou querer o que pedi hein.

- com certeza terá loirinha.

Desliguei o celular e dei uma risada discando outro número
importante que foi atendido ao terceiro toque.

- Seus planos foram concluídos Rosalie, já podemos comemorar
vou comprar a champanhe –

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa não acredito nisso, venha logo, você
merece tudo que lhe prometi, vamos comemorar e com bônus ainda.

- Agora sim eu vi vantagem.

Desliguei o celular e comecei a olhar para meu apartamento e
sem conseguir mais gritei de alegria.

- FINALMENTE!!

POV RENNE

- Charlie Swan, não ouse me chamar de louca, eu vi muito bem
quando aquela VADIA OFERECIDA QUASE POIS OS PEITOS NA SUA CARA

- Renne se acalma mulher, já disse que eu nem percebi nada,
sou totalmente inocente nisso, e não estou te chamando de louca, apenas estou
defendendo que eu nem ao menos reparo na “vadia oferecida” – ele falava com
pouco caso acendendo ainda mais minha fúria.

- E como não? Uma piriguetezinha, nova cheia de coisas pra
oferecer no mundo atual, que faria você se sentir um adolescente, e dai eu vou
viver amargurada porque você estaria me traindo com uma menininha que tem idade
pra ser sua filha, pior ela é mais nova que Isabella... Ai meu Deus que mundo
cruel – e agora o desgraçado ria da minha cara.

- Renne meu amor se acalme, olha eu não preciso de uma
garotinha boba que iria querer meu dinheiro pra me sentir jovem, toda vez que
olho pra você é como um renovo na minha vida, você é importante pra mim porque
é a razão pela qual eu levanto todos os dias pra enfrentar o que a vida tem de
pior, e seu apoio, seu carinho e seu amor é tudo o que eu preciso, eu só
preciso de você e de nossa filha pra ser feliz.

Olhei pra ele chorando já e corri dar um abraço nele.

- Me desculpa amor, mas eu tenho medo de você me trocar por
uma menininha mimada e ... – fomos interrompidos pelo telefone da casa e corri
atender identificando o ddd de nova York – alô – falei animada

- Senhora Renne Swan ou Charlie Swan por favor – uma voz
masculina e formal se pronuncio.

- Renne Swan falando, com quem eu falo? – perguntei apressadamente.

- Chefe de policia da cidade de Nova York senhora, é sobre
sua filha Isabella Swan, foi o único numero mais claro de família que
encontramos senhora.

- Chefe de policia? O  QUE ACONTECEU COM MINHA FILHA?

E as palavras a seguir tiveram o poder de me destruir.