Pov. Hermione Granger.

...

O céus como Rony e eu estamos ferrados. Estávamos andando logo atrás de Tom Riddle indo em direção a sala de Dumbledore. Sim vocês lerem certo Tom Riddle, Voldemort esta conosco...Acho que voltamos tempo demais.

- É ele não é? Volde... – Ron estava sussurrando, claro que ele não terminou de falar com medo daquela superstição boba dele. Será que ele não percebeu que de qualquer jeito Voldemort tentaria nos matar?

Chegamos em frente as gárgulas da sala de Dumbledore o que me fez lembrar uma coisa.

- Mas não é Dippet o diretor? Por que estamos na sala dele? Precisamos falar com Dumbledore.- Obrigado Merlin por querer saber mais dessa época.

- Sim Dippet é o diretor mas ele não está no castelo e como Dumbledore é o vice – diretor ficou em sua sala até voltar. – Voldemort disse friamente como sempre.

Engoli em seco.

Calma Hermione por enquanto ele é apenas Tom, ainda não se transformou em Voldemort. Só que ainda assim ele é um assassino que já deve ter matado seu próprio pai. Ai Merlin como eu vou embora sem ele descubra e tente me matar.

- Sapos de chocolate. – Riddle sussurrou e uma grande escada apareceu dando-nos passagem para a sala.

Sem ao menos dizer nada entramos na salão e encontro um homem parecido com Dumbledore só que mais novo, sua barba não era tão grande como no nosso tempo mais com uma grande barba.

- Senhor Riddle. – Dumbledore disse com um grande sorriso. – Quem são seus amigos.

- Não são meus amigos. – Riddle disse. Me assustei com seu tom de voz, ele estava tão amigável e gentil. Que cara sínico. – Eles queriam falar com o senhor.

Dumbledore me olhou cuidadosamente me analisando intensivamente.

- Senhor eu queria conversar com você. – falei olhando em seu olhos o velho logo percebeu que o garoto não deveria estar aqui.

- Senhor Riddle pode sair. – ele disse. Tom assentiu saiu da sala depois de se despedir. Assim que não via mais sinal do moreno Dumbledore perguntou: - Quem são vocês?

- Hermione Granger e Ronald Weasley professor. – falei.

- Weasley? – ele perguntou confuso.- Você não pode ser um Weasley, por que um garoto chamado Weasley saiu ano passado de Hogwarts e que eu saiba ele não tinha irmãos.

- E não tem mesmo. – Ron disse. – Sei disso por que sou neto dele.

Na expressão de Dumbledore nada mudou.

- Vejo então que são do futuro. – ele disse.

- Sim senhor. – eu disse.

- Então me conte o motivo de vocês estarem aqui. – Dumbledore pediu. – Caso possam.

Fui até uma das cadeiras que tinha em frente a mesa do diretor e me sentei.

- Bem o senhor do futuro nos mandou para o passado. – comecei a contar tentando não dizer demais para não modificar o futuro. – Em uma missão para para derrotar um futuro bruxo das trevas.

Olhei para a minha mão e vi o vira – tempo em minha mão quebrado.

- Mas acabamos vindo um ano a mais do que deveríamos. – contei. – E o vira – tempo se quebrou.

Estendi a minha mão mostrando-lhe.

- Deixa-me ver. – ele pega o vira tempo de minha mão e começa a avalizá-lo, vira e o olha de novo. – Eu consigo consertar mais vai demorar um mês e meio.

Ouvi Rony suspirar ao meu lado.

- o senhores podem ficar no castelo esse tempo. – Dumbledore nos avisou. – É férias de natal, poucos alunos estão no castelo e vocês vão ir embora antes de todos voltarem.

Rony e eu assentimos.

Dumbledore pegou um pergaminhos e uma pena e logo começou a escrever, assim que terminou um garoto entrou na sala e o diretor o entregou o bilhete.

- Entregue ao Riddle. – ao ouvir aquele nome algo dentro de mim se mexeu, por que eu estava com tanto medo dele agora, eu nunca tive antes?Quer dizer só um pouco mais me acostumei.

O garoto assentiu e saiu da sala. Dumbledore se virou para nós.

- Ficaram em uns quartos separados até que eu conserte o vira tempo, caso alguém pergunte vocês são irmãos, filho de uma amiga minha. – professor Dumbledore disse.- Em que casa vocês são do futuro.

- Grifinória. – Ron e eu dissemos juntos mostrando o grande orgulho que sentíamos.

- Então farão as refeições na mesa de sua casa.

Logo a porta se abriu de novo e Tom entrou com a cabeça erguida e com aquele ar arrogante de sempre.

- Me chamou professor?

-Sim Tom. – ele disse. - Poderia levar os Granger para o segundo andar lado direto tem dois quartos. Os acomode lá.

- Claro professor. – Tom disse sorrindo, se virou para nós jogando o olhar frio e continuou. – Nos sigam.

Peguei a pequena mochila que eu havia trago e Rony a dele. Tom saiu conosco em seu encalço.

Andamos no silencio que até que era confortável, nem pensar que eu queria falar alguma coisa com o futuro lorde das trevas.O corredores estavam quase completamente vazios, apenas por alguns alunos que ficaram no colégio para as férias natalinas.

Subimos as escadas e chegamos ao segundo andar onde Tom disse a senha para o quadro e entramos num mini apartamento com dois quartos.

- Ficaram aqui. – ele disse se virando para nos olhar. – A senha é quadribol.

Tom me olhou nos olhos e um calafrio percorreu na minha espinha. Seus olhos eram castanhos e até que ele era bonitinho, mas prefiro mil vezes o loiro. Pensando em loiro Draco veio em minha mente e a saudade que sinto dele se estendeu por todo o meu corpo.

Suspirei triste.

Riddle saiu e Rony e eu escolhemos os quartos deixei minhas coisas e peguei um dos livros que eu roubara do escritório de Dumbledore logo depois do funeral e fui para a sala sentando-me no sofá.

Comecei a folheá-la. Esse livro era horrendo, cada coisas que falavam sobre as Horcruxes.Vi uma parte sublinhada na pagina 10 e resolvi ler.

Um dos jeitos de destruir uma horcruxe é o criador sentir remorso, o que raramente acontece já que os bruxos das trevas não tem muito escrúpulos.

Mas se outras pessoas que não são o criador quer destruir uma horcrux quer destruir deve ter em mente que elas não se destroem facilmente. Poucas substancias são altamente destrutivas.Alguns exemplos é o bronze feito por duendes, presas de basilisco e fogo maldito.

Era isso. O motivo de Dumbledore dar a Harry a espada de Grifindor, ela acabava com uma Horcruxe.

- Mione lembra da carta?De Dumbledore, temos que ler. – Ron me lembrou.

- A Merlin, tinha me esquecido. – me levantei fechando o livro e correndo até o meu quarto.

Joguei o livro na cama e fui até minha bolsa pegando o pergaminho. Voltei pra sala e vi Rony sentado no lugar em que eu antes estava.

- Leia em voz alta. – Ron pediu e eu comecei.

Queridos Ronald e Hermione.

...

Se estão lendo essa carta quer dizer que estão no passado. Espero tê-los mandado para o tempo certo, não tenho certeza. – bufei ao ler isso, que loucura mandar dois adolescentes para o passando sem ao menos saber a época.

Estão nessa missão para destruir as Horcruxes mas não sabem quais são. Hoje, a época em que escrevo devo estar próximo da morte logoo sairei com Harry vocês devem saber quando estou.

Não poderia lhes contar antes por que Harry não deveria saber.Como vocês sabem achamos que Voldemort fez seis Horcruxes com intenção de fazer sete.

Bem logo a seguir falarei quais são as Horcruxes, peço para que não se surpreendam nem tenham emoções muito forte.

Elas são: o anel de Marvolo, que eu acabo de destruir. O diário de Tom Riddle que Harry destruiu em seu segundo ano. O colar de Salazar, o diadema de Rewena, a taça Hufflepuff e a cobra Nagini, caso vocês percebam que ai está as seis Horcruxes que ele pretendia fazer, mas algo saiu errado e no dia em que Voldemort fez a cicatriz em Harry a maldição ricocheteou e se prendeu na única alma vivente lá.Harry, fazendo-o assim a sete Horcruxes. Sinto muito ao dizer isso, sei que devem estar desolados mais lembrem-se que nosso objetivo é acabar com ele. Espero que a missão seja um sucesso. .... - Alvo Dumbledore. .... Uma lágrima escorreu de meus olhos. - Harry? Harry é a sétima Horcruxe? – perguntei desolada. Rony estava cabisbaixo e não respondeu, estava tão mal quanto eu. - Ele vai morrer? – perguntei. - Não Mione, não deixaremos isso. – Ron disse passando os braços ao redor de meus ombros. Não respondi nada, somente chorei em seus ombros até não conseguir mais. Eu honraria a missão de Dumbledore, eu acabarei com aquele ser cruel que acabou com a vida do meu melhor amigo. ..... Continua...