Dramione. - Um Casal Diferente. escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 23
Capítulo 22 - Ataque de Hogwarts.




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  Pov. Hermione Granger.

   Como o dia hoje foi estranho, primeiro Malfoy e Potter salvam a vida do meu namorado, depois a Gina aparece na porta da minha casa e logo em seguida encontro o Ron.

     - Bem Rony você deveria ter nos contado. – Gina começou – Ficamos muito preocupados.

     - Bem... – Rony começou mais eu não deixei.

     - Ficaram preocupados uma ova. – berrei. Me virei para o Rony. – Quer conhecer a minha casa?

      Ele assentiu.

     - Mas Mione eu concordo com eles, acho que você deveria falar com eles. – fechei a cara.

     - Eu não quero. – disse. – Prometi a mim mesma que nunca mais choraria por ninguém.

      Todos ficaram quietos, só conseguia ouvir os barulhos dos carros na avenida, dos pássaros nas arvores.

     - Hermione temos que conversar. – Draco disse, eu deveria saber que não conseguiria fugir por muito tempo deles.

      Acenei para todos entrarem.

     - Não temos nada para conversar. – eu disse quando já estávamos na sala.

     - Temo sim. – Harry disse. – Eu surtei naquele dia, me senti traído por você não ter me contado que a fuinha... Quer dizer o Malfoy era um comensal. Me desculpa. – eu estava gostando disso, ele estava sofrendo.

    - Uma coisa que vocês ainda não perceberam, eu perdoei vocês três. Mas não quero me envolver com gente que não confia em mim. – eu disse.

     - Nós confiamos em você. – Gina disse.

     - Confiam não. – eu continuei. – Se confiassem não teriam feito isso comigo. – eu estava falando mais com Gina e Harry do que com o Malfoy. Nem sei o que ele estava fazendo ali, foi ele que terminou comigo.

     - Hermione... – era o Malfoy. – eu só queria dizer que nada o que eu disse em Hogwarts era verdade, eu te amo.

      - Ama nada, se amasse não teria feito o que fez comigo. – por incrível que pareça eu estava mais calma, não estava com tanto rancor como antes.

      - Foi que ele descobriu, e disse que iria matá-la junto com seus pais se continuássemos.  Não podia deixar isso acontecer. – Agora estava explicado.

    - Mesmo assim, a escolha seria minha não sua. – eu disse. – Conseguiria proteger meus pais, e eu sei me cuidar, não tenho medo daquele velho que se acha o melhor.

     Me virei e fui para a cozinha acompanhada de todos, peguei um copo e coloquei um pouco de água, estava um pouco cansada de tentar insistir para irem embora. E como eu conhecia meus pais saberia que eles só voltaria lá pelas dez da noite, para não interromper nadar. Ouvi barulhos de asas batendo, verei e perguntei para o Harry:

    - É a sua coruja?

     - Não pode ser. Deixei ela na casa do Rony. – estreitei meus olhos e logo vi na janela uma coruja grande preta com riscos beje. – parece umas das corujas do corujal de Hogwarts.

     Cheguei mais perto e vi que tinha uma carta em sua patinha, a peguei e abri:

   Hermione Granger.

   Sei que saiu da escola há uns meses, Dumbledore me informou do ocorrido. Como também me disse que você avisou que qualquer problema era para chamá-la.E isso aconteceu, a escola está sendo invadida essa noite por comensais.

   Peço que vá correndo para lá, assim teremos mais pessoas para lutar. Chame o Weasley, acho que deve estar com a senhorita.

   Obrigado.

  Remo Lupim.

   Arregalei meus olhos. Como assim a escola esta sendo invadida?Tenho que ir para lá correndo.

   Sem dizer nada fui até a mesa de centro peguei uma folha e escrevi assim:

     Mamãe e Papai.

   Está tendo uma invasão em Hogwarts, por isso fui lutar. Não me esperem para dormir.

   Amo muito vocês.

  Hermione.

   Deixei o bilhete ali, peguei minha varinha, só ai que eu percebi que quarto pares de olhos me seguiam, e soube que eu não tinha contado a eles.

    - Hogwarts está sendo invadida, Remo me mandou uma carta.- coloquei minha varinha em minha veste. – Rony vamos.

     - Eu vou junto. – Harry disse.

    - Você não pode Harry. – eu disse. – Nem você nem a Gina. Remo só pediu para chamar o Rony, porque já somos maiores de idade. Vocês dois ainda não são.

    Eu já estava pronta para aparatar a qualquer minuto, só estava pensando aonde, que direto na escola não dava por causa dos feitiços anti-aparatação.

    - Mesmo assim eu vou. – Harry insistiu.

    - Ok, mais se você morrer a culpa não é minha. – eu disse.

    - Porque não me chamou Hermione? – Draco perguntou.

    - eu sei que você vai. Para lutar juntos com os comensais não?- perguntei, ele me mandou um olhar triste.

     - Não poço traí-los, mais não vou deixar você morrer. – ele disse, isso me fez lembrar os dias que passamos em Hogwarts. – Ajudarei vocês mais ninguém pode saber de que lado eu estou .

     E depois de muito insistir Harry disse que iria para Hogwarts e não podíamos deixar Gina aqui sozinha então aparatamos para Hogsmeade.

    Chegando lá usamos a passagem secreta do porão da dedos de Mel. Para entrarmos no castelo.

     Quando vi a cena no castelo meu coração ficou apertado. Tinha muitas pessoas feridas, muitas mesmo, estava caídas no chão. Vi Mc.Gonagall lutando, o professor Slughorn também. Vi Gui Weasley, a senhora e o senhor Weasley. Neville estava caído no chão.

    Corri até ele.

    - Neville, como você esta? – perguntei.Ele não me respondeu. – Neville?

    - Calma Hermione eu estou bem. – ele sussurrou. O Ajudei a ir ate a escada.

     - Vou lutar, toma cuidado.

    Quando entrei no campo de batalha veio dois comensais para cima de mim, mas Harry me ajudou pegando um só.

    - Expelliarmos. – gritei.

    - Protego. – ele se defendeu.

    Corri para distraí-lo. E enquanto ele estava a minha procura gritei.

    - Estupefaça.

    O comensal foi arremessado para longe e caiu inconsciente.

    Lutei com mais uns três comensais, consegui imobilizarmos. Eu estava cansada parei um pouco para descansar e ouvi uma voz um pouco familiar.

    - Se cansou sangue-ruim? – me virei e dei de cara com a Bellatriz.

     - Não Bellatriz. – eu disse com um tom desafiador. Não demonstrei mais eu estava apavorada, sabia que ela deveria estar muito brava comigo por eu ter namorado o sobrinho dela.

    - Essa aqui é para você não mexer mais com um Malfoy. – ela disse. – Crucio.

    Não tive tempo para me defender o feitiço havia me atingido e eu estava gora contorcendo no chão.

   Doía muito, como se eu estivesse levando umas cem facadas no meu corpo. Eu só queria agora era morrer de tanta dor, não consegui segurar comecei a der muitos berros.

      - Agora sim. – Bellatriz começou. – Avada Kedrava.

     Eu ia morrer, tinha certeza disso, de tanto dor não consegui pegar minha varinha.

     - Protego. – ouvi alguém gritar. Olhei para ver que havia me salvado e vi que era o Draco.

    - Como ousa Draco? – Bellatriz perguntou indignada. – Crucio.

    Ele caiu no chão com a mesma dor que eu havia sentido minutos antes.

    - Para Bellatriz e venha lutar com alguém do seu tamanho. – olhei e vi que era a professor Mc.Gonagall. Bellatriz se virou e apontou a varinha para a professora.

  Pov. Draco Malfoy.

   Foi uma cena muito interessante ver aquelas duas se encarando.

    - Malfoy consegue levar a senhorita Granger a enfermaria? – a professora me perguntou.

   Assenti e peguei Hermione no colo e fui rumo a enfermaria.

    - Como consegue? – ela me perguntou.

     - Consigo o que? – perguntei não tinha entendido a pergunta.

     - Você também levou um Crucio e está bem. E eu estou aqui quase morrendo de tanta dor.

    - Bem quando sua casa é um refugio para comensais da morte você acaba levando muitos Crucios nas férias. – eu disse me lembrando daqueles dias sombrios. – Acabei conseguindo suportar a dor.

    Era tão ruim para mim ver ela tão frágil assim em meus braços, ela não conseguia deixar seus olhos abertos de tão fraca.

    Cheguei na enfermaria e vi Neville numa cama. E muitos outros também ali. Ao me ver a enfermeira veio correndo.

    - O que aconteceu?

    - Ela levou uns Crucios. – eu disse. – Professora MC.Gonagall pediu para trazê-la aqui.

     Deixei ela em uma maca e vi que ela estava desmaiada, não consegui deixar ela ali, era horrível pensar que minha tia fez aquilo com a pessoa que eu mais amava, que família eu tinha.

     Não sabia o que iria fazer, pois agora eu admiti abertamente que eu estava do outro lado, que eu não estava mais com os comensais.

   Continua...


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Notas finais do capítulo

O que acham que vai acontecer?