Pov. Hermione Granger.

  Meu coração esta a mil por hora, quando v i eles na minha frente, e pior juntos achei mesmo que o mundo estava acabando. Para disfarçar dei um sorrisinho sínico.

   - Mione, eles acabaram de salvar a minha vida. – Logan, meu namorado disse.

    - Serio? – perguntei.

    - Sim, um caminhão ia me atropela r se o ... Harry né? – Harry assentiu. – não tivesse pulado e me tirado de lá. Bem vamos para as devidas apresentações. Draco, Harry essa é a Hermione. Hermione esses são...

    - Não precisa de apresentações Logan, eu conheço eles. – eu disse com desdém.

    -Conhece?

     - Sim, eles são do mesmo colégio interno que eu. – eu disse, olhando para meu namorado.

    Ele apensa suspirou.Me virei para os dois e disse friamente:

    - Bem eu agradeço por terem salvado a vida do meu namorado Potter, Malfoy. – mil emoções se passavam por mim naquele minuto, raiva, angustia, amor, dor e decepção.- Bem amor eu tenho que ir ajudar a minha mãe com a casa, só vim aqui para te dizer isto.

   Dei um beijo no Logan que deixaria qualquer um com inveja.

   - Bem eu poderia dizer que foi um prazer reencontrar vocês mais eu estaria mentindo não é? – falei me referindo a Draco e Harry.

   - Hermione... – Harry começou mais não deixei.

   - É Granger , Potter. GRANGER. – eu gritei.

    Olhei com desprezo para eles, dei um beijo na bochecha de Logan e fui em direção a minha casa, deixando-os magoados e confusos.

Pov. Draco Malfoy.

  Eu estava absolutamente mal, como assim ela estava namorando?E com aquele tapado do Logan. Meu coração estava doendo como nunca imaginei que doeria um dia.

    - Desde quando vocês estão namorando? – Potter perguntou para o tapado, quer dizer Logan.

    - Nós namoramos desde os catorze anos. – ele disse, arregalei os olhos.

    - Como é? – Potter e eu gritamos juntos.

    - Melhor explicar melhor. – ele começou. – Bem começamos a namorar aos 14 anos, mais num verão quando ela voltou da escola de vocês ela disse que estava gostando de outro cara. – O Weasley. – Então terminamos, e quando voltou há uns meses eu perguntei para ela se queria voltar, porque percebi que ela estava mal por algum cara, e ela disse que sim.

   Meu coração estava acabado, como ela pode namorar aquele cara, e pior como ela pode me tratar tão mal assim.

   Sei que alguma culpa nisso eu tenho, mais será que ela não percebeu que eu a amo mais do que a mim mesmo?

    - Bem, que coincidência, vocês me salvarem e ainda conhecerem a minha namorada. Bem percebi que ela não gosta muito de vocês né? – ele estava debochando de nós.

    Dei um passo à frente para arrebentar o garoto mais Potter acabou com o meu barato me impedindo de chegar perto dele.

     - Podia fazer um favor a nós? – Harry pediu. – precisamos falar com a Mione, poderia nos dar o endereço dela?

     - Também chamam ela de Mione? – ele ficou um pouco pensativo, mas finalmente continuou. – Sim, ela mora a um quarteirão e meio daqui, é só ir reto e virar a terceira direita, e lá encontraram uma casa beje, é onde ela mora.

    Sorri, até que enfim ele estava servindo para alguma coisa que não seja acabar com a minha vida.

     - Obrigado. – Harry agradeceu e saímos correndo, seguimos as instruções dele e encontramos a casa. Antes de nada mandamos uma coruja a Gina dando o endereço, ela pediu assim que acharmos para avisá-la.

    Fomos até a parede e Potter tocou alguma coisa que fez um barulho bem alto dentro da casa. Ouvi a tranca sendo aberta e uma mulher veio  atender.

    - Potter?
    - Senhora Granger. A Hermione está? – Harry perguntou, ai uma lembrança muito antiga me veio a mente nós na Floreios e Borrões e meu pai falando sobre os pais trouxas dela, no segundo ano. E lembro de relance sobre a mulher.

     - Está sim Harry, mas acho que ela não está querendo vê-lo. – Sra. Granger disse.

      - Por favor, precisamos falar com ela. – Potter implorou.

      A mulher suspirou, assentiu e veio abrir o portão. E nos acompanhou até dentro de sua casa.

    Ao entrar vi como a casa era bonita, cheia de fotografia de Hermione com seus pais, e até algumas dela com os amigos de Hogwarts.

     - Hermione, desce logo. – Senhora Granger gritou.

      Ela se virou para nós sorrindo e disse:

      - Bem vou dar privacidade a vocês, se a Hermione perguntar eu fui encontrar o pai dela para jantarmos num restaurante. – Potter e eu assentimos enquanto víamos a mulher pegar a bolsa e sair da casa.

     Logo ouvimos um barulho de pessoas descendo a escada e olhei e vi Hermione descendo.

     - O que vocês estão fazendo na minha casa? – ela perguntou, quase gritando. – Cadê a minha mãe?

     - Ela mandou avisar que saiu com o seu pai. – Harry disse.

    Granger suspirou.

    - Me deixaram com os diabos. – ela disse para si mesma.

    - Ou, eu não sou o diabo. – eu disse magoado.

    - É sim  Malfoy, você é o diabo sim. – ela disse.- Bem já está anoitecendo, e vocês devem voltar para não sei aonde vocês estavam.

     - Precisamos pedir desculpas Hermione, fomos  uns idiotas. – Harry disse.

     - Sim você foram um idiotas, mais não precisam pedir desculpas. – Não pode ter sido tão fácil assim, ela sorria. – Por que eu odeio vocês.

      Prendi a respiração, não gostei do que ela havia dito.

    - Hermione, você não sabe o que esta falando... – ela não deixou-me terminar.

     - Sei sim, depois de Voldemort as pessoas que eu mais odeio são vocês três. – olhei para o lado para ver mais alguém. – Vocês dois aqui presente e a idiota da Weasley.

      - Hermione... – Harry tentou contestar.

     - Cala a droga da sua boca Potter. – ela gritou,olhei em seus olhos e vi o puro ódio neles, o mesmo que eu sempre senti por meu pai por ter me colocado nesse jeito. Me senti mal.

    Por impulso fui para mais perto dela e a beijei, no começo ela estranhou e começou a corresponder, mais caiu na real se separou de mim e me deu um tapa na cara.

     - Nunca mais me beije sem a minha permissão, não sou uma daquelas putas que você está acostumado Malfoy, não sou uma Parkinson da vida. – ela disse para mim.

     Foi maldade ela ter falado assim da Pansy, mais concordo ela é uma vadia mesmo.

    - Agora se você não vão sair de casa eu vou. – ela disse se dirigindo a porta.

    Que abriu e se deparou com a Gina no hall.

    - O que você está fazendo aqui? – ela perguntou.

     - Vim pedir desculpa Mione. – Gina disse, querendo abraçar a amiga, que deu um paço para trás.

    - Como eu disse para eles, vocês não tem que me pedir droga de desculpas nenhuma. Eu só quero que vocês se... Vão embora. – Hermione gritou e saiu correndo de dentro da casa para a rua. Já havia anoitecendo.Corremos até ela.

     Ouvi um barulho e olhei para o  lado e vi o Weasley olhando para nós do outro lado da calçada.

      - Ron? – ela indagou.

      Ele assentiu.

    Ela deu um grito que para mim foi de felicidade, correu até ele e se jogou em seus braços, não estava entendendo o que estava acontecendo ali.

     - Desculpa não ter respondido a sua carta, iria responder hoje a noite, mais tive imprevistos. – Hermione disse para o ruivo, que sorriu e a abraçou bem forte.

    - Tudo bem Mione.

    - Espera um pouco. – gritei. Ela se virou para mim som desdém em seu olhar. – Vocês estava se comunicando?

      - Claro que sim Malfoy. Acho que eu deixaria de falar com o meu melhor amigo por uns idiotas como vocês. – ela disse sorrindo.

       Mesmo sabendo que aquele sorriso era de deboche eu estava feliz por ver que por mais que ele quisesse chorar conseguia se conter, pelo menos na nossa frente.

       - Eu também sou seu melhor amigo Hermione. – Harry disse triste.

        - Era Potter, era. – ela disse, não consigo acreditar que eu vou falar isso mais fiquei com dó do Potter, ele estava bem triste por tudo que estava ocorrendo, ele amava ela. E não gostava de vê-la tão brava com ele.

          - E porque não nos disse Ron, que ela estava bem, nós estávamos quase morrendo sem noticias. – Gina perguntou.

         - Ela pediu para não contar, e vamos dizer que eu acho que vocês merecem o que está acontecendo.

         O fitei com muita raiva, esse ruivo queria ser uma cenoura morta. Pelo jeito queria, e eu sabia usar um Crucio, e não tinha medo de usar.

Continua...