POv. Hermione Granger.

  Logo que acordei Madame Pomfrey me liberou da enfermaria. O que me deixou muito feliz, odeio aquele lugar. Me levantei da cama e fui para meu quarto, hoje eu estava liberada de todos meus afazeres, principalmente de monitorar os alunos, uma coisa que me deixou triste porque sempre que eu ficava sozinha eu começava a pensar em Malfoy, se eu estava  ou não gostando dele, e pensar nisso me lembrava o porque de eu ter me aproximado dele. Eu não gostava mais de Rony, mais o que ele fez me magoou, e muito. Como ele pode, éramos amigos, e ele me pediu em namoro para me trair.

   Ao chegar no meu quarto tomei um longo banho, me troquei e fui dar uma volta pelo castelo, sei que não é aconselhável eu andar mais não quero ficar enfurnada no meu quarto, feito uma prisioneiro em azkaban.

   Andei pelos corredores, fui ao salão comunal, não tinha muita gente fora de suas casas, depois fui para o jardin. Ao chegar lá me deitei na grama e fechei meus olhos.

  Não sei o porque, mais algo me diz que tudo vai mudar, e eu não quero, sim eu queria que o Rony nunca tivesse me traído, que eu nunca tivesse olhado para o Malfoy de outro jeito.

  Enquanto eu estava perdida em pensamentos ouço.

  - Pelo jeito você melhorou. – uma voz vindo de cima de mim.

  Se você esta pensando que é o Malfoy, desculpa mais esta enganado. Já descobriu quem é? Não? Adivinha. Sim é o Rony.

  - O que você quer Rony? – perguntei, sem abrir os olhos.

  - Falar com você. Não posso? – ele estava mal humorado.

  - Não, não pode. – abri meus olhos e me levantei.

  Ele não deixou eu ir embora.

  - Hermione, sei  que te magoei, mais eu te amo, Mione. – ele disse, quase me fez acreditar. Quase. – Não consigo  viver sem você.

  Agora eu não agüentei.

  - Claro que consegue Rony Weasley. Se não conseguisse não teria ficado  com aquela idiota da Lilá Brow.

   - Foi um erro Mione, as pessoas erram, você erra. Eu erro. – serio se eu não estivesse com muita raiva eu teria perdoado ele agora, ele estava quase começando a chorar.

   - Mas eu não quero sofrer com os erros dos outros. – eu disse, e consegui fazer ele me deixar ir.

   Voltei para o meu quarto arrasada, não queria ter essa conversa com o Rony pois sabia que eu ficaria assim no final.

    Fiquei em minha cama pensando um pouco até que ouço batidas em minha porta, com nem um pouco de vontade fui abrir a porta. Era o Malfoy.

   - O que foi Malfoy? – perguntei um pouco brava.

   - Granger eu não fiz nada, dessa vez não fui eu. – não entendi. – Você não esta mau humorada por minha culpa não né?

   Agora eu entendi, ele achava que eu estava brava com ele com alguma coisa.

  - Não é com você.

  - Então é com quem? – ele é curioso.

  - Não te interessa. O que você veio fazer aqui então? – perguntei.

  - Soube que você saiu da enfermaria. E vim avisar que já é a hora do jantar. E que você  vai comer. – ele disse, num  tom autoritário.

    Dei de ombros e fechei a porta em sua cara.

   - Abre essa porta já Hermione Granger. – ele gritou do outro lado.

   - Não quero comer.

  - Se você não for comigo agora eu derrubo essa porta. – não ele não faria isso, ou faria? – Um..., dos...

   Antes do três eu abri a porta, ele poderia mesmo arrombar, e não queria meu quarto sem porta, ele sorriu e me arrastou para o salão comunal.

  Na  porta do salão comunal vimos Gina. E por incrível que pareça Malfoy foi falar com ela.

  - Weasley, obriga essa daqui a comer. – ele disse apontando para mim. – Não queria sair do quarto, muito  menos comer.

   Draco entrou no salão e foi para a sonserina. Me deixando com uma Gina raivosa.

  - Como assim você não queria comer? – ele me perguntou.

  Dei de ombros e entrei com a minha amiga, sentamos bem longe de Rony, ela percebeu que eu estava mal pelo idiota do irmão dela.

  Comi até que muito, claro porque a Gina me obrigou. Me levantei sem dizer nada e fui até o corujal.

   Ao chegar lá eu peguei um  pergaminho e minha pena. Eu devia avisar aos meus pais sobre o que esta acontecendo em Hogwarts. Escrevi assim na carta:

  Mamãe e papai.

  Ando muito ocupada, por isso que não escrevi na semana passada.Estou passando por muitas coisas agora.

  Adivinha? Rony e eu terminamos. Aquele idiota me traiu, com uma idiota da corvinal. Mais eu não ligo, meus amigos estão me ajudando.

   Não quero que vocês se preocupem. Provavelmente  o professor Dumbledore avise vocês mais tarde, por isso quero contar antes. Essa semana eu acabei desmaiando, não se preocupem, é que eu não tinha comido direito. Já estou bem melhor.

   Estou morrendo de saudades, respondam logo.

  De sua filha: Hermione Granger.

  Coloquei a carta no bico da coruja e a vi desaparecer.

  Eu estava mesmo com saudades de meus pais, queria ter o colo da minha mãe, quando eu precisei depois do termino do namoro. Sorri.

  Fui até o meu quarto peguei minha roupa de monitora, mesmo não sendo meu turno hoje e sim do Malfoy sai com  propósito de monitorar para ocupar a minha mente. Me deparei com o Malfoy.

   - Oi Malfoy. – ele estava olhando para o nada. Nem deve ter percebido a minha aproximação.

  - Granger? O que esta fazendo aqui? – ele perguntou.

  - Vim monitorar.

  - Nem, você deve descansar. -  ele me disse.

   - Não quero. Já descansei muito.

  Quando ele iria dizer que é melhor eu voltar e dormir eu disse:

  - Eu sei que você me adora, e esta preocupada comigo e isso e aquilo mais eu estou bem. – ironia.

  Por mais incrível que pareça ele não me corrigiu. Ele acabou aceitando e ficamos até as dez da noite monitorando juntos. E não brigamos, só conversamos.

   - É impressão minha ou você esta meio triste? – ele perguntou.

   Disse que não com a cabeça.

   - O que esta te deixando triste? – ele insistiu.

   - Estou com saudades da minha família. – ele percebeu que não era isso, então continuei. – E o Rony veio falar comigo hoje.

   - Esse Weasley não tem noção. Você acabou de sair da enfermaria e ele vem te aborrecer.

   Olhei em seus olhos. Ele estava preocupado comigo?

    Pov. Draco Malfoy.

  Aquele garoto era retardado? Hermione mal saiu da enfermaria e ele já vem atormentar ela. Ficou olhando em meus olhos por um tempo, e estava na cara o que ela precisava.

  Cheguei mais perto e a abracei.

Continua...