Nathan Traveller e a Ilha dos Sonhos escrita por warick, AnandaArmstrong


Capítulo 8
Sonho de uma missão e missão de um sonho


Notas iniciais do capítulo

Um titulo meio estranho sei, mas é um capitulo estranho também



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Capitulo 8 – Sonho de uma missão e missão de um sonho parte 1.

- Fênix – eu disse usando a magia para fazer a fênix, um animal elemental.

Eu estava no lago do bosque que tinha atrás da casa dos aprendizes de terceiro ano (é já tinha passado três anos e cinco meses que eu tinha chegado à Ilha dos sonhos) era a mesma casa que nós morávamos desde o primeiro ano, ela só mudou de nome.

Depois que eu invoquei a magia uma aura de fogo ficou ao redor de mim e começou a subir e ao mesmo tempo ela se transformava em um pássaro de fogo, a fênix. Desde que eu tinha criado ela pela primeira vez comecei a aperfeiçoar a magia, treinava de vez em quando para ver se eu conseguia melhorar ela, mas esse treinamento era sem compromisso e por isso só consegui fazer ela durar um pouco mais, voar um pouco melhor e consegui não sei como fazer ela emitir sons.

A fênix planou um pouco sobre o lago chegou a outra margem (o lago não era muito comprido) e voltou para na minha direção, mas antes de chegar perto de mim o fogo dela apagou e ela deixou de existir.

Eu suspirei um pouco cansado, fazer um animal elemental cansava pouco, mesmo não sendo ‘O’ grande animal elemental.

- Ei, Nathan – chamou Dante – Os mestres chegaram eles vão nos levar para Norgate.

- Eles já chegaram? Não era só depois das duas?

- Já é duas e quinze. Vamos logo se não eles não levam nós.

- Ta como se você não iria com a sua moto. – o Dante já tinha uma moto (na ilha dos sonhos só se pode dirigir um veiculo mágico ou não depois dos vinte e ter um veiculo era quase obrigatório para os aprendizes maiores de 20 anos principalmente se eles tem namoradas.).

- Eu vou com ela, porque o Kiu não tem carro daí vamos ter que espremer nós dezesseis (12 aprendizes e 4 mestres) em 3 carros e duas motos.

- É num vai dar muito certo.

Fomos à estrada de terra na frente das casas dos aprendizes, lá estavam todos estavam nos esperando, alguns pareciam entediados, outros um pouco bravos. Tinha três carros um Mustang (da Sadie), Camaro (Haplo) e um Gran Torino (Tai), pode dizer que eles são meio estranhos, mas eles têm estilo.

- Demoraram, hein? – disse Juliet.

- Tava fazendo coisas – respondi.

- Que coisas? – perguntou Lauren.

- Deve ser algo sobre aquela galinha flamejante – resmungou Carlos.

- É uma fênix – retruquei meio brabo.

- Tanto faz. – ele disse tranquilo.

- Vamos indo então? – perguntou Kiu.

Entramos nos carros. Eu, a Shade, Dean e o Haplo fomos no Camaro, a Lauren, a Maria, a Rachel, a Juliet e a Sadie foram no Mustang, o James, o Carlos, o Erick e o Tai foram no Gran Torino enquanto que o Kiu foi em uma Harley-Davidson toda preta e o Dante e a Luciana foram em uma CG 150 do Dante.

Começamos a conversar no caminho para passar o tempo, já que a viagem demorava muito, como eu nunca tinha ido para qualquer lugar desde que eu vim para a Ilha dos Sonhos eu fazia muitas perguntas sobre lá.

- Tem muita gente morando lá? – perguntei.

- Tem, não só humanos, mas também elfos, centauros, submersos, ogros, e outras muitas raças. – respondeu Haplo.

- Que? – perguntei espantado.

- Não é só os humanos que são viajantes, mas sim a maioria das raças que existam em muitas dimensões. – respondeu Dean com o tom de professor.

- Eu não sabia que era assim porque ninguém tinha me contado. – expliquei.

- Isso tem sido assim desde que o Viajante Lendário veio aqui. – disse a Shade com admiração.

- Ah… desculpa, mas quem é esse? – odeio quando todos sabem sobre algo e eu sou o único que não sabe.

- Ninguém te contou sobre isso? – perguntou Haplo olhando acusador para o resto do pessoal. – Alguém conta a história pra ele logo.

- Pelo que eu sei a história é mais ou menos assim – disse a Shade que estava do meu lado no banco de trás do carro.

“Há muito tempo atrás, os viajante daquela época não tinham uma dimensão base e então eles não poderiam aprender a controlar os seus poderes, quando o poder evoluía muito ele era transportado por seu próprio poder para outra dimensão fazendo uma viagem de outra vida…”

- Viagem de outra vida? – perguntei.

- É um tipo de viagem que nós vamos pra outra dimensão. – explicou o Haplo. – Continue a história Shade.

“…bem, quando eles faziam a viagem de outra vida ele viajava para outra dimensão, mas na ida ou na volta eles geralmente morriam, um cara que consegui fazer duas viagens de outras vidas percebeu que era arriscado fazer essas viagens, e com isso não se sabe como ele se transportou para a Ilha dos sonhos…

Quando ela falou isso tudo ao meu redor escureceu e eu fui parar em uma praia. A areia estava quente e vinha uma brisa do mar tirei meu tênis e minha meia e fui para mais perto do mar refrescar meus pés, pensando no que eu ia fazer agora e como eu havia chegado nesse lugar.

- Vamos parar de preguiça e vamos ver se encontro alguém para saber aonde eu to – falei para mim mesmo.

Voltei para a praia e peguei meus tênis e comecei a andar para a floresta, ela era muito densa.

- Vai demorar muito para atravessar isso daí. Vamos fazer uma circunavegação dessa… hã… Ilha? Ou será que é um continente? Tanto faz, desde que tenha alguém aqui.

Fui caminhando pela praia por um longo tempo, fazendo de tudo para o tempo passar, cantando, conversando comigo mesmo, pensando como seria se eu tivesse um Wilson por aqui (assista naufrago), brincar de o que eu estou vendo com sigo mesmo não é fácil. Até que eu fiquei com muita sede.

- Podia ter um riozinho por perto, não?

A praia fazia uma curva acentuada a uns 200 metros, depois que eu passei dela achei um rio que ia para o mar, ele tinha uns dois metros de largura e era cercado por mata atlântica dos dois lados, mas tinha um espaço para caminhar na beirada dele.

- Que sorte.

Fui para mais dentro da mata, pois onde o rio desemboca no mar a água tem muito sal. Depois de uns quinhentos metros eu comecei a beber água. Quando eu parei de tomar água comecei a sentir fome.

- Cara que fome.

Eu olhei para trás e vi cinco macieiras carregadas de frutas, eu fui lá rápido e comecei a comer.

- Uma pizza viria a calhar agora – brinquei.

É não apareceu a pizza.

- Tá, já comi, já bebi, que tal ir explorar a ilha agora? – perguntei para mim mesmo.

Comecei a caminhar ao lado do rio para tentar achar alguma comunidade ribeirinha, até que cheguei em uma cachoeira que era impossível de ser escalada, olhei em volta e vi que não tinha jeito de continuar andando ao lado do rio.

- Droga pra onde eu vou agora? Iiiih, vou ter que entrar na floresta.

Eu entrei na floresta, depois de algum tempo começou a escurecer.

- Aff, agora vou ter de achar um lugar para dormir.

Eu não andei nem dois minutos já achei uma caverna com a entrada de uns três metros de altura e uns cinco de largura.

- Um bom lugar para dormir, vamos ver se ao tem algo ai dentro. – disse entrando.

Perto da entrada da caverna era claro, mas depois de dois ou três metros adentro já ficava escuro.

- Que escuro, já vou dar uma melhorada nisso. Flar – disse conjurando uma bola de fogo perto da minha mão.

Explorei a caverna ela só tinha 50 metros de profundidade. Decidi que eu passaria a noite ali, voltei para o rio para tomar água e peguei umas maçãs para levar para o meu abrigo improvisado. Quando eu voltei para a caverna comecei a pegar alguns gravetos e folhas para uma fogueira, quando eu achei que ela já estava boa eu me agachei do lado dela.

- Como é mesmo…? Ah, sim. Para a noite passar aquecido e protegido eu te conjuro fogo guardião. – a fogueira acendeu com um fogo vermelho que ficou azul e depois ficou verde sinalizando que a magia foi bem sucedida e depois voltou para a cor do fogo normal – Assim  eu vou poder dormir tanquilo que o fogo não vai se apagar e se chegar alguma coisa perto da caverna o fogo irá me avisar.

Escureceu tudo de repente eu olhe para fora e vi que já tinha anoitecido.

- Cara aqui fica escuro rápido. Ou será que eu não vi o tempo passar?

Depois disso eu fui dormir em uma cama improvisada.

Acordei com uma inquietação, olhei para o fogo e ele estava mudando de cor, um sinal de perigo, algo estava se aproximando.

Olhei para fora da caverna e não vi nada.

- Tareph, detectar pressão no solo – disse usando uma magia de terra.

Pressenti presença de dez coisas vindo em minha direção, pela magia pude saber que eram humanóides, mas eles pareciam ter três pés, achei estranho.

- Flar, aumente a luz. – disse usando magia.

A luz da fogueira aumentou e eu pude ver que os inimigos eram quase humanos, só que com escamas no lugar de pele e garras no lugar de dedos e uma cauda que arrastava no chão, todos tinham um tipo de armadura feita de sei-lá-o-que verde, a única diferença entre eles era que o do meio, o mais feio, tinha uma armadura um pouco melhor.

- Que bom! Homens lagartixa. – disse zoando.

- Vossce não deveria sssser tão engrassadinho asssim, vamosss ver sse continua depoiss que acabarmos com vossce. – disse o mais feio, eu acho que era o chefe.

Todos pegaram as suas espadas, que eram verdes (o pessoalzinho pra gostar de verde) e vieram para cima de mim.

A lagartixa 1 tentou me atacar cortando por cima e eu desviei pro lado, chegando mais perto da lagartixa 2, que tentou me espetar com a espada eu simplesmente virei o corpo deixando a espada passar do meu lado e quando a lagartixa veio mai perto dei um soco na cara dela fazendo um corte na minha mão.

“Nota mental: essas escamas cortam”

Enquanto eu estava distraído com o corte na minha mão as lagartixas 3 e 4 vieram pré cima de mim dando as duas juntas um corte horizontal. Eu só poderia fazer três coisas:

a)         Pular mais alto que as espadas e dar um chute em cada lagartixa.

b)         Me abaixar como se eu tivesse naquela dança que tem passar debaixo de um bambu (não sei o nome, aparece bastante em desenhos animados)

c)         Ou o que eu fiz.

- Eu te invoco Heavy Storm. – a água que tinha por perto foi se juntando na minha mão e em questão de milésimos de segundos surgiu uma espada de água. Com ela eu me defendi das espadas, as duas lagartixas se assustaram e com isso eu consegui dar um chute na nº4 e um soco na nº3 fazendo as duas caírem no chão. Ganhei um momento para descansar e olhar em volta, quando percebi eu estava cercado.

“Cercado por lagartixas que legal”

- Desisssta logo humano, você está cercado – disse a lagartixa líder.

“Deu dessa palhaçada, se eles não se renderem vou começar a atacar pra valer”

- É melhor vocês se renderem, mesmo vocês estejam em maior numero eu ganho fácil, fácil.

- Hahahahaha. Boa tentativa, humano, mas não acreditamoss em sssuass palavrass. Tropa atacar.

As lagartixas vieram pra cima de mim, todas as dez. Fiz o que qualquer um faria, me concentrei.

- Ael – disse dando um giro com a minha espada como uma bayblade, e dela saiu um jato de água que acertou a todos mandando eles para longe.

Eu fiquei ainda em posição defensiva, como era esperado eles voltaram, muito machucados, mas voltaram.

Como se eles não soubessem fazer outra coisa eles me cercaram.

- Vocês sabem que isso não vai dar certo.

- Cale-se humano, você vai pagar pelo que fez – disse o líder.

Mas antes de eles fazerem qualquer coisa, eles começaram a ficar transparente e sumiram.

“Que estranho, será que são camaleões?”

- Mawas, detectar presença – a magia de ar não encontrou nada, então eles tinham sumido mesmo.

Voltei pra minha ‘cama’.

- Nunca vou entender essas coisas mesmo. – bufei, e fui dormir.


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Notas finais do capítulo

As magias estão em negrito, a parte que não é em negrito ou é encanto para invocar as magias tipo:
Para a noite passar aquecido e protegido eu te conjuro fogo guardião
Ou nome de elementos
Tareph terra, ael água, flar fogo, mawas ar.
p.s.: esses nome foram tirados de uma série de livro que eu to lendo agora (Crônicas do Mundo Emerso).