Nathan Traveller e a Ilha dos Sonhos escrita por warick, AnandaArmstrong


Capítulo 18
Divisão da equipe


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas eu tava sem tempo para escrever



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Capitulo 18 – Divisão da equipe

- E agora vocês foram chamados para defender Norgate também.

- Quando? – Perguntei.

- O ataque vem amanha, mas temos que estar lá hoje para preparar a estratégia. – Respondeu Sadie.

- Como sabem quando vai ser o ataque? – Rerguntou Rachel.

- O ataque vem de um portal que vai se abrir em certo lugar, alguns entendidos do assunto foram lá e viram a hora certa que o portal vai se abrir. – Disse Kiu.

- E porque não fazemos uma emboscada lá? – Perguntou Carlos.

- Não sabemos que tipo de monstro vai aparecer e se fizermos isso pode ser que seremos pegos de surpresa por algum monstro mais forte.

- Por isso é melhor vocês se apressarem. Arrumem as suas coisas logo, não sabemos quanto tempo vocês vão ficar fora. – Falou Tai.

- Como vocês não sabem quanto tempo vamos ficar fora? – Questionou Lauren, com uma cara de preocupada.

- Não sabemos, porque os monstros que invadem não vêm sempre em uma mesma quantidade sempre. – Respondeu Sadie.

- Então vamos defender a cidade e não sabemos nem quantos monstros são? – Perguntou James.

- É mais ou menos isso. – Respondeu Haplo.

- Então é tudo no improviso? – Perguntou Erick

- Sim, mais ou menos. Temos um plano padrão de defesa, mas geralmente é improviso. – Respondeu Tai.

- Vamos logo, senão nos atrasaremos. – Disse Sadie olhava principalmente para Lauren, Juliet e Maria.

Fomos pegar nossas coisas em nossos quartos.

- O que levamos? – Eu estava com a mesma dúvida de Dean .

- Roupa, armadura leve, arma, arco e flechas, essas coisas. – respondeu Dante.

- Vamos ver, não temos armadura, nem arma, e muito menos arco com uma aljava de flechas.

- Então só sobram as roupas, ficou muito mais fácil.

- E como vamos batalhar? – perguntou Dean.

- Não sei, improvisamos na hora? – Falei meio na dúvida.

- Pode ser, mas isso não é meio perigoso? – perguntou Dean.

- Podemos invocar armas elementais e proteção elemental, lançamos magias e essas coisas, precisamos de mais alguma coisa? – falou Dante.

- Acho que não – respondi.

Cada um de nós guardou as suas roupas em sua mala.

Descemos quando tudo estava pronto, todos os garotos já estavam lá, as gurias como sempre estavam demorando. Mas isso não importava, eu tinha que me despedir de alguém.

Fui para o quintal procurar por ela.

- Akalamina – chamei.

Não demorou muito e uma loba totalmente branca saiu da floresta, tínhamos cuidado dela nas ultimas semanas e todos os machucados dela cicatrizaram, eu não sei de onde eu tirei o nome Akalamina, mas ela tinha aceitado muito bem. O estranho é que ela não se dava muito bem com ninguém a não ser eu e a Sadie, que tinha ajudado a curar.

- Monstros irão atacar Norgate daqui a pouco e eu vou ter que ajudar a defender a cidade, então eu não vou poder mais cuidar de você aqui se tiver algum lugar seguro que possa ir ou qualquer lugar que você queira ir vá.

Ele pareceu entender tudo que eu tinha dito, ela me obedecia completamente tudo que eu a mandava fazer. Parecia que ela me devia algo por salvar a minha vida, assim, virou as costas para mim e foi embora.

- Tchau para você também.

Eu fiquei a vendo ir embora.

- Nathan, estamos indo! – chamou Luciana.

Dei uma última olhada para a floresta onde Akalamina desapareceu e fui para dentro.

Todos estavam prontos com as mochilas e malas (para algumas pessoas) por perto.

- Então vamos? - perguntei

- Vamos – Confirmou Kiu.

- Nathan, me da uma carona? – Pediu Shade, ela e a Luciana eram as únicas que não tinham um meio de transporte de seu mundo, a Shade disse que queria guardar dinheiro e a Luciana... Bem, ela não disse.

- Dou, mas tem a usar a roupa de motoqueiro que eu quiser.

A minha moto tinha mais um poder: Guardar objetos dentro dela. Mas tinha um problema, quantos mais objetos ela guardava, mais energia eu gastava para monitorar a sua entrada e saída. Mas de qualquer forma, era um poder muito útil.

- Nem morta! – Irritou-se me mandando um olhar mortal.

- Não vai ser nada muito sexy.

- Da ultima vez você me deixou quase pelada.

- Eu me enganei, não sabia que tinha aquela roupa ali dentro.

- E eu acredito nisso. – Continuou com o olhar mortífero.

- Deveria.

- Certo, vamos logo que... – Ela olhou ao redor, eu fiz o mesmo e vi que não tinha mais ninguém na sala conosco.

- Acho que eles nos deixaram sozinhos – falei.

- Não diga. Vamos logo.

Saímos da casa e vimos todos se ajeitando cada um em seu “carro”, a todos já tinham ido embora.

Divagando.

Vocês vão dizer e a poluição e essas coisas, nós não tínhamos esse problema quase nenhum de nossos carros era movido através do combustível fóssil. Todos eram movidos a combustível mágico, a magia ou até a própria energia como era o caso da minha moto.

Voltando.

Fomos até a minha moto e eu toquei nela, uma aura negra saiu da moto e cobriu o meu braço indo para o resto do meu corpo, quando a aura sumiu eu estava vestido com roupa de motoqueiro e um capacete pretos.

- Me arranja uma dessa?

- Ta, me dá a sua mão.

Ela estendeu a mão e eu peguei, usei o poder e passei uma roupa de motoqueiro para ela. Até que era legal. Ela ficou examinando a roupa para ver se tinha algo errado com ela, mas ela não achou nada de mais.

- Podemos ir ou quer mudar de roupa? – perguntei.

- Essa roupa até que ta boa. – ela falou.

Subimos na minha moto e eu acelerei. Como era bom sentir o vento passando por mim, e a velocidade da moto e por estranho que pareça os braços da Shade na minha cintura.

Era muito bom estar ai sem nenhum problema sem ficar se preocupando com monstros que iriam atacar a cidade.

Ficamos algumas horas na estrada, mesmo estando a mais de 200 km/h a viagem demorou um pouco, fomos os penúltimos a chegar, agora só faltava o Dante. Eu saí depois dele e ainda cheguei bem antes.

Todos estavam na lanchonete do Mcdonalds, comendo fui até lá com a Shade em meu encalço.

- Nathan, Shade, sejam bem vindos casal. – disse James com um olhar malicioso.

- Não somos um casal – Falei de cara fechada

- Não somos um casal – Shade gritou.

- Então porque ficaram discutindo como um casal? – Cntinuou James.

- EU JÁ DISSE NÃO SOMOS UM CASAL! – gritou Shade.

- Eu vou querer um x-egg – Pedi para a garçonete que estava anotando os pedidos.

A Shade começou a berrar com o James e ele falava coisas que a deixavam mais nervosa ainda. Ainda bem que eu fiz uma magia de abafar o som nos meus ouvidos, depois de certo tempo ela saiu correndo atrás do James. Suspirei como a Shade poderia ficar tão nervosa por uma brincadeira dessas.

Quando Dante chegou e a Shade já estava mais calma os mestres começaram a fazer uma revisão das magias, de como dominar melhor os elementos, ensinaram magias de ataque, coisas úteis para a batalha.

- Tem uma coisa que ainda não ensinamos, é o uso de energia para melhorar o desempenho físico. – falou Sadie.

- Como se faz isso? – perguntou Carlos.

- Imagine que a energia do elemento que deseja elemento está circulando junto com o seu sangue, sinta ele correndo por suas veias e logo se sentirá mais forte. – Explicou Tai.

Todos nós fechamos os olhos por um minuto e conseguimos sentir nossa pulsação aumentar. Ao invés da escuridão por baixo de meus olhos, eu via uma infinita chama vermelha que tremulava e flamejava em tons de laranja forte e amarelo ouro. Abri os olhos e fiquei extasiado com o que aconteceu, assim como os outros.

- O elemento ar aumenta a sua velocidade, água a agilidade, terra a força física, e fogo aumenta o desempenho na batalha, vocês ficam mais ativos. Ah, e podem usar varias combinações de energia também.

- E o que a energia pura faz? – Perguntei ainda com um pouco de adrenalina.

- Tudo isso ao mesmo tempo. – Respondeu Haplo.

- Sempre essa energia pura é a melhor – Resmungou Shade.

Terminamos de comer.

- Para onde vamos agora? – Perguntei.

- Para o QG dos aprendizes. – Respondeu Kiu

- Tem um QG só para nós? – Perguntou Rachel.

- Sim.

Fomos até esse tal QG, que era uma tenda mixuruca que ficava em uma campina nos arredores da cidade. Na frente dela estavam os aprendizes dos outros anos e aprendizes de outras raças como elfos, orcs, anões e centauros. Eu sabia que tinha outras raças nos viajantes, mas de vez em quando eu me surpreendia quando as via.

- Pessoal nos esperem aqui, vamos lá dentro ver as ordens para vocês. – Falou Kiu.

Os mestres entraram na tenda e ficaram lá por muito tempo, como estava ficando muito tedioso os outros foram arranjando coisas para fazer até ficar eu, o Dean e o Dante sozinhos. Dean começou a ficar meio agitado.

- O que foi Dean? – perguntei.

- To precisando ir ao banheiro.

- Ah, entra na cidade e acha alguma loja aberta, deve ter alguma com banheiro – Falou Dante.

- Valeu. – Dean saiu correndo para a cidade, tão rápido que eu achei que ele estava usando aquela coisa de melhorar o desempenho físico.

- Oi meu amor. – disse uma voz atrás de mim.

Quando eu me virei vi Sophie e Dante se beijando.

“Ta, eles são namorados e eu não vou interromper.”

5 minutos depois.

“Isso ta ficando chato.”

10 minutos depois.

“Será que eles não morrem sem ar não?”

15 minutos depois.               

“Será que o guiness tem um recorde de beijo mais longo?”

20 minutos depois.

- Pessoal eu sei que eu sou um primordial de fogo – Interrompi o casalzinho do ano. – MAS EU NÃO SIRVO PARA SEGURAR VELA!

Depois que eu falei isso eles se separaram.

- Desculpa – Disse Sophie vermelha.

Dante me olhou com um olhar assassino.

- Nathan, quero te apresentar uma amiga – disse Sophie chamando alguém por gestos.

Uma garota de cabelos negros, pele um pouco morena e olhos cor de mel veio em nossa direção com um rosto levemente avermelhado.

- Nathan essa é a Sora, Sora esse é o Nathan – Apresentou-nos Sophie.

Nós nos cumprimentamos com um aperto de mão. Ela parecia ser tímida, e olha quem fala né? Como se eu fosse extremamente extrovertido. Um silêncio constrangedor que parecia não acabar pairou no ar, quando Dante falou de repente.

- Que tal irmos para outro lugar, sentar, fazer alguma mais legal do que ficar olhando esses dois envergonhados não falarem um com o outro? – Concordamos com a sua sugestão e quando estávamos saindo para outro lugar os mestres saíram da “super tenda de comando”.

De repente todos os nossos amigos vieram se reunir conosco e Sophie e Sora foram se reunir com a turma delas.

Kiu, Haplo, Sadie e Tai vinham em nossa direção, pareciam meio contrariados.

- Reunimos todos os mestres e debatemos qual é a melhor estratégia para vocês, mas como vocês ainda são aprendizes não vão ter muita participação, só vai ser patrulhamento da cidade.

- Só isso? – Perguntou Carlos.

- É – Resmungou Sadie.

- Então só temos que patrulhar a cidade. – Reclamou James com cara de tédio.

- Sim, e também vão separar vocês em grupos de quatro, dois de uma raça e dois de uma outra. – Falou Kiu

- E qual vai ser o grupo de cada um? – Perguntei.

- Cada um vai ter o grupo composto de uma pessoa de outro ano e dois de mesma raça e de anos diferentes. – falou Sadie.

- Então nenhum de nós vai estar no mesmo grupo? – perguntou Lauren

- Não, disseram que isso iria melhorar o entrosamento entre vocês e outras raças. – Explicou Tai.

- Daí eles nos separam agora que conseguimos trabalhar bem em equipe? – Questionou Dante incrédulo – Não vamos poder dar o nosso melhor nas batalhas sem saber no que os nossos parceiros são melhores, o que eles podem fazer e...

- Nós sabemos tudo isso, mas eles não conseguimos os convencer disso. – Interrompeu Sadie.

- Por isso todos deverão concordar com isso sem reclamar. – Ordenou Tai.

- Mas quem vai estar na equipe de cada um?

- Aqui. – Sadie entregou um anel para cada um de nós.

- O que vamos fazer com isso? – Perguntou Luciana, que tinha a mesma dúvida de todos.

- Eles vão levar vocês para encontrar a equipe de vocês.

Cada um de nós colocou o anel no dedo.

- Tchau pessoal – Falei.

- Tchau – Todos responderam.

O Anel parecia uma bússola que me atraia para um lugar especifico. Eu fui o primeiro que cheguei ao lugar certo. Depois de um tempo a Sora chegou também.

- Então estamos na mesma equipe? – Perguntei.

- Acho que sim. – Ela deu de ombros.

Mais tarde outros dois chegaram, eles eram dois elfos, uma fêmea e um macho. Ele me olhava como se eu fosse um verme. É, isso não ia ser nada fácil.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado
agradeçam tbm a minha beta (que voltou do mundo dos mortos) NandaSouza



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