Capitulo 17 – Uma nova amiga.

Um homem vestido de preto a azul esta lutado contra outro sem camisa e com calça vermelha, o de azul tem poderes de gelo enquanto o de vermelho tem poderes de fogo, eles lutavam muito bem ora lançando os seu poderes ora lutando corpo a corpo e de vez em quando lutavam com armas, mesmo os dois sendo muito bons o de gelo visivelmente era o melhor.

O de azul congelou o inimigo e deu um chute, o inimigo caiu e depois se levantou muito tonto.

- E agora vem o fatality – falei.

O Subzero destroçou o corpo do Liu Kang.

- Ganhei. De lavada ainda 15 a 0.

- Não vale você já jogava isso antes, na minha dimensão não tinha esses jogos – falou Dean.

- Tanto faz se eu já jogava antes, você que me desafiou.

- Eu pensei que você ainda não tinha jogado isso.

A Luciana entrou em casa correndo e me distraiu da resposta.

- Nathan, a tua moto sumiu.

Demorou alguns segundos para eu conseguir assimilar o que ela disse.

- O QUUÊ?!!!

Sai correndo para a garagem onde eu tinha deixado a minha moto ontem, ela estava lá no mesmo lugar que eu tinha deixado ela, como se ninguém tivesse mexido, a Luciana chegou atrás de mim e viu a minha moto também.

- Mas como? Ela não estava ali antes.

- Você quase me matou do coração, para que fazer essa brincadeira?

- Eu juro que ela não estava ai antes.

Eu não queria começar a discutir agora com ela.

- Pode ser que você não olhou direito, tudo bem.

- Mas ela não estava ali mesmo. – sai batendo os pés.

- Guria doida.

Olhei para trás para conferir se a moto continuava lá, ela continuava muito bonita como no dia que eu tinha ganhado ela, ontem para ser mais exato, eu não cansava de admirar-la.

Eu pensei em como alguém poderia tirar dali se ela só funcionava com a minha energia, isso seria impossível. Pensei depois porque a Luciana faz essa brincadeira comigo, fui saindo da garagem, parei um pouco para ver os veículos dos outros, que eram muito diferentes do meu, só a CG do Dante parecia ser da minha dimensão, pensando bem agora os carros dos mestres pareciam pertencer a minha dimensão também.

Dei outra olhada na garagem, estava faltando uma coisa, a minha moto tinha sumido. Eu pisquei os olhos e ela estava lá. Muito estranho.

“Stor runner suma” pensei, depois que eu pisquei minha moto desapareceu, “apareça” de novo a moto reapareceu.

Eu ri um pouco da descoberta que eu tinha feito, a minha moto não precisava de garagem, ela podia desaparecer e reaparecer onde quer que eu queira.

Voltei para casa, Dean agora estava jogando com o Erick, Dante estava conversando com o James e o Carlos, Luciana estava sentada na mesa. Fui até ela.

- Eu tenho certeza que a moto não estava lá – ela disse.

- Sim, provavelmente ela não estava lá.

- Para com isso eu estou falando sério.

- Eu também. Quer assustar o Dean e o Erick comigo?

Ela olhou para mim, parecia que ela duvidava que eu tinha acreditado nela.

- Vamos então.

Passei perto do Dante, James e do Carlo e fiz um sinal de silencio para eles e depois fiz um sinal que continuassem conversando normalmente. Eles entenderam que eu ia fazer algo.

“Apareça”, a minha moto apareceu atrás do sofá que o Dean e o Erick. Olhei para a Luciana, ela olhava espantada da moto para mim.

- Descobri isso hoje também.

Agora que a moto tinha aparecido mais longe de onde ela tinha sumido percebi que essa magia drenava as minhas forças, parecia que a quantidade de energia mudava com a distancia que eu transportava a moto.

Me sentei no banco da minha moto e acelerei, o barulho foi muito grande. Como esperado o Dean e o Erick deram um salto muito grande.

Nós começamos a rir.

Estava na estrada andando de moto quando ouvi um grunhido de um animal ferido. Parei a minha moto no acostamento, desci dela e invoquei uma espada de ar, eu não sou idiota para cair em um truque desses.

Na verdade eu tinha parado porque eu reconhecia aquele barulho de algum lugar, mas não me lembrava de onde.

Olhei para a direção de onde tinha vindo o barulho e vi que era dentro de uma floresta.

- Não podia ser em um campo de flores? Em uma loja de brinquedos? Não, tem que ser em uma floresta assustadora.

E eu não estava mentindo, o sol estava se pondo fazendo a floresta ficar com um ar extremamente sombrio.

Eu entrei não porque eu quis, mas sim porque eu sentia que era isso que eu devia fazer, escutei o barulho de novo estava muito perto, atrás de uma moita ao meu lado, me preparei para ser atacado, mas nada veio.

Depois de um tempo o barulho veio de novo, parecia um animal ferido. Andei até a moita e olhei por cima dela, tinha um cachorro, não uma loba de pelos completamente brancos e olhos completamente azuis me olhava de lá, ela estava ferida, parecia que ela tinha brigado com alguma coisa e levou mordidas e cortes. Ela estava deitada e gemeu novamente.

Eu me aproximei dela, ela rosnou para mim, mas pelo jeito que ela estava não era perigosa ela estava muito fraca e desmaiou quando eu cheguei mais perto.

Magia de cura era o que eu precisava agora, me lembrei o que a Sadie tinha dito na aula.

“Para curar algo ou alguém é necessário primeiro descobrir o elemento dele, sem isso você não poderá curar ele, pois a sua magia sofrerá rejeição.”

Coloquei minhas mãos sobre o corpo dela e fui mandando ondas de energia de cada elemento, se fosse o elemento primordial dela ele entraria em ressonância com a onda. Mandei primeiro a energia de fogo, depois água, ar e terra. Nenhum deles serviu.

Comecei a me desesperar ela era primordial de energia, mas eu não sabia usar esse tipo de energia muito bem. Primeiro eu me acalmei porque se desesperar nessas horas não é uma coisa muito boa.

Me concentrei procurando dentro de mim um pouco desse tipo de energia, fiquei procurando um bom tempo até que notei uma coisa muito estranha, como eu não tinha notado isso antes, como sempre eu era muito idiota.

Mandei ondas de energia para a loba e entrou em ressonância, ela era primordial em energia mesmo. Recitei alguns feitiços de cura muito simples porque eu não tinha estudado muito essas coisas. Os ferimento menos graves se fecharam, os mais graves foram estancados.

Peguei ela no colo e levei para minha moto. Problema: como eu ia levar ela para casa, solução: apareceu um side-car do lado da minha moto, olhei feio para o troço, mesmo tendo a mesma pintura da minha moto deixava ela muito estranha.

Coloquei a loba no side-car e fui para casa. Durante o caminho ela ganiu um pouco, mas parecia ter melhorado muito.

Cheguei em casa e levei ela para dentro. Quando entrei com ela nos braços todo mundo me olho.

- Chamem a Sadie, ela precisa de ajuda – disse apontando para a loba.

Luciana saiu correndo de casa, Erick tirou tudo de cima da mesa e eu a coloquei lá.

- Como foi que você achou ela?

- Ela estava na beira da estrada.

A Lauren e a Maria chegaram com uma bacia de água e uns panos para limpar os ferimentos.

Depois de muito tempo de espera, pelo menos para mim, a Luciana e a Sadie chegaram.

- Vamos ver a paciente. – disse a Sadie.

Uma semana depois.

Estávamos na sala jogando videogame, campeonato de luta, cada um escolhia um personagem e lutava contra todos os outros quem ganhasse mais vezes era o campeão, mesmo eu já tendo jogado na minha dimensão o James ganhou, ele era o melhor em tudo que precisava ser ágil com as mãos (nada de pensar sacanagem leitor).

- Melhor desligarem isso logo. – disse o Kai vindo de trás do sofá onde estávamos sentados.

- O que aconteceu – perguntou Rachel.

- Uma nova invasão de monstros – disse Sadie entrando pela janela.

- Uma... o que? – perguntei.

- Uma invasão de monstros, não se sabe o porquê, mas de tempos em tempos monstros são transportados para essa dimensão e nós temos de deter-los senão eles destroem tudo o que vier pela frente.

- E agora vocês foram chamados para defender Norgate também.