Nathan Traveller e a Ilha dos Sonhos escrita por warick, AnandaArmstrong


Capítulo 15
Uma semana antes do meu aniversário


Notas iniciais do capítulo

desculpe a demora pessoal
espero que gostem do cap
para os que me pediram para colocar outras técnicas de animes não me matem, mas eu tive que fazer esse cap
obs: para quem leu o cap 14 antes de eu postar esse leia o ultimo dia de treinamento que eu mudei algumas coisas.



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Capitulo 15 – Uma semana para o meu aniversário.

É quase uma regra que os aprendizes ao chegar aos 20 anos terem um meio de transporte, faltavam uma semana para o dia do meu aniversário e não tinha achado nada que combinasse comigo e com o meu bolso, ou eu achava algum carro muito doido com o preço lá no alto ou aquele chinfrim que não ia com a minha cara.

Eu já tinha andado por tudo quanto é revendedora de meios de transporte de tudo quanto é tipo, me deixaeu explicar melhor, como tem gente de varias dimensões aqui eles também trouxeram as suas tecnologias, tinham veículos que eram tipo uma prancha de skate que se transformava em um banco quando o dono queria (o Carlos tinha uma dessa), tinha um veiculo que era uma roda com um banco no meio (o James tinha um) enfim cada aprendiz tirando eu, o Dean (que ainda não tinha 20 anos) e a Luciana (ela fazia daqui a dois meses) que não tínhamos um meio de transporte.

Eu queria algo da minha dimensão, algo rápido e totalmente radical. Um carro de corrida, corrida de rua, uma Ferrari algo assim, mas tudo isso custava muito caro e eu não tinha esse dinheiro todo, quem manda ser honesto e não roubar no jogo (tanto) como o James?

Eu ia ser um dos poucos que não tinha nenhum carro, isso era deprimente.

- Eu acho que posso te ajudar. – disse o Kiu.

Eu estava na minha clareira (nem tão) “secreta” de treinamento e o Kiu para variar apareceu do nada.

- É?

- Sim eu conheço um lugar que se pode encontrar de tudo, mas é um lugar meio diferente.

- Diferente?

- Sim você vai ver se você for, queres ir?

- Acho que sim. Não tenho nada para fazer mesmo. Vais me levar lá?

- Claro.

- De moto?

- Sim, por quê?

- Nada não.

Ir de moto com um cara não é uma das minhas coisas favoritas, mas era o que tinha.

- Kiu por que os mestres sempre aparecem do nada?

- Porque é legal?

Depois dessa resposta eu abaixei a cabeça e fui para a moto do Kiu. Ele pegou o capacete que estava no guidão e me deu outro.

- De onde tu tirasse esse capacete?

- Da moto. – vendo que eu não tinha entendido – tem um tipo de magia que faz o capacete e a roupa de motoqueiro ficar dentro da moto.

Cada dia eu me surpreendia mais com a magia, mesmo estando tanto tempo aqui nessa dimensão a magia sempre me impressionava.

- Vamos então? – ele perguntou

- Vamos – respondi.

Ele foi por um caminho que eu nunca tinha ido, ele andava um pouco rápido também (não ficava abaixo dos 150Km/h), demorou muito.

Chegamos á um ferro-velho eu sabia disso porque tinha uma placa bem grande “Ferro-velho do tio Sam”.

- Aqui?

- Sim, eu disse que o lugar diferente.

- Aqui é um ferro-velho, não vai ter nada alem de sucata.

- Se você procurar bem pode até achar algo que pode ficar bom com uns pequenos consertinhos.

Eu não sabia o que falar, isso era muito estranho.

- Alem disso, como você tinha dito não tinha nada para fazer na casa. Então mãos á obra e começa a procurar, se não achar nada me liga e eu venho te buscar. – disse ele já saindo.

Ele já tinha ido quando eu encontrei uma falha no plano dele: EU NÃO TINHA CELULAR.

“Fazer o que agora?”

Virei para o ferro-velho, era um paredão com a placa e uma cassinha do lado do portão, fui até a casinha.

- Bom dia – falei para o cara que estava sentado em uma cadeira de balanço na varanda da casinha lendo um jornal.

Ele me olhou de cima para baixo me avaliando.

- Para entrar no ferro velho é só passar pelo portão com isso – disse jogando um objeto metálico para mim. – Se achar alguma coisa que goste ou queira voltar para cá é só apertar o botão colocando o transportador em cima do que você quiser trazer para cá.

Eu assenti e fui para o portão, quando eu passei por ele eu tive uma sensação estranha como se eu tivesse ido para outro lugar, eu olhei para trás e o que eu vi me surpreendeu.

O portão tinha sumido, a minha volta tinha tudo quanto era sucata, alguns carros, motos, eletrodomésticos, as pilhas eram muito altas.

E então eu percebi o que tinha acontecido, o ferro-velho era em outra dimensão e o portão era um portal que a chave era aquele objeto metálico que o cara tinha me dado, verifiquei nos bolsos para ver se ele ainda estava lá, me aliviei ele ainda estava lá.

Fui fazer o que eu tinha vindo fazer: procurar um carro para mim.

Comecei a andar pelos caminhos da “selva de meta”, que foram feitos nos pés das montanhas de sucatas eu olhava tudo, mas não achei nada que me satisfizesse, ou pelo menos funcionasse, era muito ruim ficar andado por ali algumas vezes o caminho era bloqueado pelos desabamentos das pilhas de sucatas, outras o caminho acabava em um beco sem saída.

Enquanto eu estava caminhando escutei um barulho no topo da montanha do meu lado, consegui ver que tinha algo vivo lá, mas não consegui ver o que era antes da coisa se esconder de volta, de ali por diante fiquei alerta para qualquer coisa que acontecesse de estranho, mas nada aconteceu.

Depois de muito tempo procurando eu achei uma “clareira”, um lugar bem cuidado no meio das montanhas de sucata, tinha algo muito estranho no meio dessa clareira.

Uma lambreta azul e branca estava toda polida, sem nenhuma sujeira, nem nada. Cheguei mais perto dela e vi “Storm Runner” gravado na lateral da moto, não sei por que, mas ela parecia ideal para mim, mas depois eu pensava que ela era muito velha e nem devia funcionar.

http://www.flashbackers.com.br/v2/images/stories/lambreta.jpg

Daí deu esses combates mentais entre levar e não levar, depois de muito tempo com esse combate mental eu me cansei dele.

Peguei uma moeda do bolso e taquei para cima.

- Cara eu levo, coroa eu não levo.

A moeda foi para cima, ela tava subindo de mais e devagar demais.

Conversa:

Nathan: tira o slow-motion.

Warik: Por quê? É legal assim cria um suspense.

Nathan: Tira logo.

E a moeda caiu dando cara. Eu ia levar a moto.

Tirei o objeto metálico do bolso e coloquei em cima da moto e apertei um botão que tinha nele.

Parecia que algo me puxou para todos os lados e quando olhei ao redor vi que estava na frente da casinha do ferro-velho.

- Achou alguma coisa? – perguntou o dono nem se dando o trabalho de tirar os olhos do jornal.

- Sim, essa moto. – disse apontando para a moto.

Ele baixou o jornal e olhou para a moto, a cara dele ficou pálida.

- O que foi?

- Essa... moto...

- O que tem ela?

Ele olhou para mim de outro jeito como se ele tivesse tentando procurar algo de especial em mim.

- O que foi?

- Essa moto foi dada para o meu avô guardar, ele disse que foi uma pessoa muito importante que pediu isso a ele, essa pessoa pediu também que entregasse ela para a primeira pessoa que quisesse comprar ela e pudesse ligá-la.

- Então é só ligá-la que eu ganho ela?

- Sim.

Cara que fácil, eu sentei na moto e coloquei a mão onde era para estar a chave da moto, mas não tinha nada lá nem a ignição.

- Achasse que iria ser fácil?

- Pra falar a verdade sim.

O que eu iria fazer para ligar essa moto?

Me lembrei do treino que tive sobre colocar magias em maquinas, como ligá-las sem ter a chave, era só colocar energia na moto.

Coloquei a mão onde deveria ser a ignição e mandei energia para a moto, não aconteceu nada a principio, mas depois um ronco de motor da moto me fez sorrir.

- Conseguisse.

- Sim, posso levar a moto? – perguntei.

- Sim, ela é sua agora.

- Tchau. – falei

- Tchau e boa sorte – respondeu.

E eu voltei para casa nessa moto.

Toc Toc Toc Toc Toc Toc Toc Toc Toc Toc Toc Toc.

Esse barulho do motor da lambreta estava me incomodado, eu estava há quinze minutos andando com ela e não agüentava mais esse barulho. Alem do barulho a velocidade também matava, eram só cinquenta quilômetros por hora.

- Será que não dava para ser mais silenciosa e mais rápida? – perguntei para a moto.

Eu sei que conversar com a moto é estranho, mais o que aconteceu depois disso foi mais estranho ainda.

A moto começou a brilhar, o guidão foi mais para frente me fazendo quase deitar em cima da moto. Quando ela parou de brilhar vi a coisa mais linda da minha vida. Uma MV Augusta, a moto mais potente da minha dimensão, ela era muito linda e totalmente preta, e principalmente muito rápida.

http://www.motospace.com.br/imagens/grande/263_232718.jpg

Dei uma aceleradinha que fez a moto ir dos 50 para os 170 em menos de 3 segundos.

Isso sim era moto.

Acelerei mais um pouco, chegando aos 220, nessa hora eu quis um capacete e uma roupa, se eu caísse eu iria me machucar todo. Algo subiu pela minha colona e se distribuiu por todo o meu corpo, quando essa coisa chegou na minha mão pude ver que era uma roupa de motoqueiro se formando e de trás de minha cabeça surgiu um capacete.

Cheguei em casa e reparei que o tempo que eu tinha levado para ir até o ferro-velho era o dobro do que eu tinha levado para voltar dele. Se o Kiu não ficava abaixo dos 150 eu não ficava abaixo dos 250.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler
a moto mudou um pouquinho né?
peço que leiam tbm minhas outras ficts
Os protetores: invasão vampírica
Card Fighters
e tbm estou fazendo publicidade da fict crossover
Heróis Elementais escrita por warick, Anjelus_mistery, Denki
e uma história de um cara que me pediu para divulga
Tales Of The Noble - Pandora escrita por Jose_Elias



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