Um Acidente No Tempo escrita por MelanieSofie


Capítulo 9
Capítulo 9 - Verdade


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeee...
Desta vez já não demorei tanto a postar, embora o capitulo não seja muito grande, para além disso EU ESTOU FINALMENTE DE FÉRIAS! Terminei ontem o meu exame de matematica, e oficialmente terminei o ensino fundamental... Já era sem tempo... né?
Bem, o que interessa é que agora poderei postar com maior frequencia... O que é optimo. Queria também dizer uma coisa, eu faço o capitulo primeiro no Word, e o ficheiro com esta historia já tem 150 paginas e ultrapassou as 50.000 palavras. O que é algo, para mim, inacredidavel... Esta historia está enorme, e ainda nem a meio se encontra... Mas isso só foi possivel graças a vocês. São vocês a minha inspiração a continuar a fazer a escrever está historia. Por isso obrigada por todas as recomendação, todo o carinho, todos os reviews, simplesmente obrigado por tudo (L)
OUTRA COISA, sabem aquele jogo que a Joanne inventou o POTTERMORE, bem eu jogo! Aquilo é tãããão legaaal! Pena que ainda só tem o primeiro livro, mas bem o que eu queria dizer, era aconselho a jogarem e para além disse proponho uma brincadeirinha:
- Você manda um review no qual tenta adivinhar em que casa eu fiquei, e os primeiros três a acertarem, tem direito a fazer uma pergunta exclusiva, sobre a Fic, conluindo podem perguntar o que quiserem... Qualquer coisa mesmo. Eu depois mando um MP pedindo a pergunta e dando a resposta...
Boa Leitura...
P.S: Este capitulo CONTEM OS PORMENORES...



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Lily estendeu-se na confortável cama de seu quarto. Tinha sido um dia relativamente comum, a garota tinha a certeza que conseguiria continuar com essa rotina por bastante tempo. As aulas eram interessantes e motivadoras ao lado de Severo, que pouco a pouco começara a confiar um pouco nela, era extremamente agradável por voltar a estar com o seu melhor amigo. Mas o que ela não desejava alterar de maneira nenhuma era o fato de poder estar com o seu filho. Que desde a reunião começara novamente a falar com ela. Era extraordinário ver as pareças psicológicas, pois física apenas tinham em comum os olhos, entre os dois e que felizmente Harry não herdara a arrogância do pai.

Num movimento rápido, Lily pega num dos poucos livros em cima da sua mesa, a capa parecia extremamente desgastada. Tinha sido Severo que lhe aconselhara, referindo ser o livro de poções mais valioso de toda a escola e se encontrava escrito à mão. Lily não se lembrava de alguma vez o ter visto nas suas múltiplas visitas à biblioteca enquanto estudante. Na segunda pagina, havia um pequeno excerto escrito numa caligrafia elegante e sublime.

“As mais notáveis e excecionais poções jamais criadas, se encontram preservadas nesta obra. Apenas os dotados na mestria da confeição de poções, poderão entender o significado e poderio das poções aqui referidas.

Se não passar dum mero principiante, na procura da realização de grandiosas poções, deverá abandonar este livro sem passar para a página seguinte. Aqui estão contidas poções muito além dessa grandiosidade, de forma que jamais seriam compreendidas por um principiante.

Por Dougle Wallence “

Com cuidado, Lily passou para a página seguinte. Continha minuciosas informações da realização de uma poção complexadíssima que permitiria apenas com o mínimo contato com pele causar uma tortura psicológica de maior intensidade que uma “Crucius”.

Lily fechou o livro com força e olhou raiva para a capa do livro, ela não podia acreditar que Severo lhe tinha emprestado um livro de poções das trevas. No momento que se preparava para levantar e exigir explicações a Severo, alguém bate na sua porta.

- Entre. – Disse Lily, se levantando e colocando o livro em cima da sua mesa novamente.

A porta abre-se, um desajeitado e tímido Neville entra no quarto, fechando a porta atrás de si e olha para a professora. Lily inicialmente olhou surpreendida para o garoto, mas logo se lembra que o colocara em detenção por causa da briga que houvera na entrada da sala. Com a mão ela indica para ele se sentar no sofá de frente para ela.

- Me diga então, Sr. Longbotton, qual foi o motivo da briga? – Os olhos do garoto se desviram de Lily e pareciam nervosos. – Então?

- Não foi nada. – Neville desviou o olhar para o chão. – Não foi mesmo.

Lily parecia não ter acreditado numa única palavra do garoto, mas assentiu com a cabeça.

– Sabe, não me pareceu que fosse apenas nada. Na verdade parecia que o Sr. Malfoy tinha dito algo ao senhor. Quero saber que foi que aconteceu mesmo. Não me minta. Você é demasiado parecido com a sua mãe, e ela também não enganava ninguém. – Neville continuou a olhar para baixo. – Se não me contar, terei que chamar a sua mãe. Ela era uma horrível mentirosa, mas era mais eficiente que uma poção da verdade quando era preciso fazer alguém confessar algo.

O garoto levantou a cabeça, mas era possível ver a tristeza no seu rosto. Muito tristeza, como se Lily acabasse de tocar no ponto mais sensível dele.

- Isso não vai ser possível. – Disse ela, quase sem conseguir fazer a voz sair.

- Porque não haveria de ser possível?

- Porque meus pais estão internados no Saint Mungus. – O rosto de Lily tornou-se horrorizado e sussurrou um “Porquê?”. O garoto não gostava de falar sobre isso, mas após alguns segundos reuniu coragem. – Foram torturados até à loucura por comensais da morte, se encontram no hospital permanentemente.

Algumas lágrimas começaram a escorrer do rosto de Lily. Seus amigos Frank e Alice, torturados até enlouquecerem, internados num hospital, sem puderem cuidar de seu filho. Ela nunca perguntara a Dumbledore o que lhe acontecera, sempre imaginara que tivesse viajado pelo mundo, como sempre sonharam, e agora estivesse cuidando de seu filho. Vivos e saudáveis. Nunca imaginara lhes tivesse acontecido tamanha atrocidade. Na verdade todas as pessoas que amara no seu tempo pareciam ter morrido ou acontecido algo pior que isso. O seu melhor amigo, era um homem amargurado e frio que nem sequer a reconhecia, Sirius era acusado de um crime horrível, Remo estava sozinho e abandonado, as suas grandes amigas Marlene Mckinnon e Dorcas Meadower também tinham sido mortas, algo que Dumbledore lhe contara recentemente e que a abalara profundamente, e agora a sua melhor amiga e o Frank tinham sido torturados até à loucura. Se não fosse pelo seu filho, Lily não conseguiria aguentar muito mais tempo, nesta época.

- Aquilo que queria saber. – Começou ele, surpreendido pela reação da professora. – O Malfoy disse que existia uma ala para pessoas com o cérebro degradado por magia no Saint Mungus. Foi por isso que eu me descontrolei.

Lily assentiu, limpando as lagrimas com a mão.

- Me desculpe por o ter colocado em detenção. Eu não sabia nada disso. – Novas lágrimas caíram pelo rosto de Lily. – Me desculpe.

- Não faz mal. A senhora conhecia bem os meus pais? Me… Me poderia falar deles? Eles não se lembram do seu passado nem de quem são…– Pediu ele, com um pequeno sorriso no rosto. – Poderia…?

- Claro. Sua mãe era a minha melhor amiga. Ela se parece imenso consigo, a expressão do seu rosto, é muito idêntica. Ela era uma bruxa muito poderosa, embora um tanto desastrada – Neville sorriu novamente. – e assim como você não era boa a poções. Eu nunca percebi como, mas ela conseguia errar todos os passos da preparação da poção e fazê-la explodir quase todas as vezes. Eu ainda não sei como ela conseguiu tirar um Deplorável nos N.O.M’s, o nosso professor pensava que teriam que inventar uma nota mais baixa que Trasgo para lhe dar. Mas depois conseguia era extraordinária a Defesa Contra as Artes das Trevas e principalmente a Herbologia. Ela conseguia manejar as plantas de uma forma que impressionava até a professora. Você gosta de Herbologia não gosta? – O garoto acenou com a cabeça. – Você foi buscar isso todo à sua mãe, pois seu pai era mesmo bom em Feitiços… - Continou Lily, fazendo os olhos de Neville brilhar a cada nova informação.

**********************+.+**********************

A noite começara a cair, o Salão da Grifinória começara a ficar desértico até apenas Harry, Rony e Hermione permanecerem sentados em poltronas aguardando por uma visita e fazendo seus deveres. Mas passado algum tempo Harry começou a guardar seus livros, mas Rony gemeu para a lareira.

- Sirius! – Disse ele.

Harry se virou. A cabeça de Sirius estava no fogo novamente.

- Oi – Disse Sirius rouco.

- Oi – Responderam os três, se aproximando da lareira, numa tentativa de cobrir a cabeça de Sirius, para caso alguém entrasse no Salão não conseguisse ver a cabeça do maroto.

- Como estão as coisas? - Disse Sirius, embora aparentasse estar mais nervoso que o normal. Como se algo o perturbasse.

- Não estão boas - Disseram Harry e Hermione.

- O Ministério forçou outro decreto, significa que não temos permissão para praticar quadribol...

- Ou grupos de Defesa Contra as Artes das Trevas? - Arriscou Sirius, que tivera sido informado de manhã do que aqueles três andaram fazendo.

Ninguém disse nada.

- Como você sabe sobre isso? - Perguntou Harry.

- Vocês precisam escolher seus lugares de encontro mais atentamente. O Hog's Head, eu lhe pergunto.

- Bom, era melhor que o Três Vassouras! - Defendeu Hermione. - Lá sempre está cheio de gente...

- Isso significa que foi difícil os cobrir - Disse Sirius. - Você tem que aprender Hermione.

- Quem estava nos cobrindo?

- Mundungo, é claro - Disse Sirius quando olharam desconfiados, ele riu. - Ele era a bruxa atrás do véu.

- Aquilo era Mundungo? - Disse Harry, espantado. - O que ele estava fazendo no Hog's Head?

- O que você acha que ele estava fazendo? Vigiando vocês, é claro.

- Eu ainda estou sendo seguido? - Era possível ver a raiva no rosto de Harry.

- Sim. É justo, não é, se a primeira coisa que vocês fazem no seu fim de semana é organizar um grupo ilegal.

Não havia raiva nem irritação no rosto de Sirius, mas sim um enorme orgulho.

- Por que Mundungo estava escondido da gente? - Perguntou Rony, parecendo desapontado. - Nós gostaríamos de o ter visto.

- Ele foi banido do Hog's Head há vinte anos e o homem do bar tem uma longa memória. Nós perdemos a capa de invisibilidade de Moody quando Sturgius foi levado, então Mundungo se vestiu como uma bruxa há muito tempo... De qualquer forma... Rony, eu mandei uma mensagem para sua mãe.

- Ah é? - Disse Rony apreensivo.

- Ela disse que você não pode fazer parte de um grupo ilegal de Defesa Contra as Artes das Trevas. Disse que você será expulso e seu futuro será arruinado. Disse que você terá tempo suficiente no futuro para aprender como se defender, e que você não tem que se preocupar com isso agora. Ela também - Sirius se virou para os outros dois - aconselhou Harry e Hermione a não continuarem com esta ideia, ela sabe que não tem nenhuma autoridade sobre vocês mas os adora. Ela queria escrever para vocês mas se a coruja fosse interceptada vocês realmente estariam com problemas e ela não pode dizer isso porque está limpando a poeira hoje à noite.

- Limpando a poeira o quê? - Disse Rony rapidamente.

- Coisas da Ordem. Então me mandou como mensageiro para passar esse conselho para vocês e ela depois tem que ter certeza que eu fiz isso, porque eu não acho que ela confia em mim.

Novamente silencio. Rony estava com o coração disparando.

- Então você me veio dizer que eu não devo participar do grupo de Defesa? – Ele murmurou.

- Eu? Claro que não! - Disse Sirius surpreso. - Eu acho que é uma grande ideia!

- Você acha? – Perguntou Harry, sem esconder o seu espanto

- É claro que acho! Você acha que eu pai e eu aceitaríamos as ordens de Umbridge? Mas olha eu tenho um assunto muito importante para falar com vocês. É sobre os vossos novos professores. Você tem aí o mapa do maroto, Harry?

Harry vasculhou nas suas vestes e retirou um pergaminho com aspecto velho e em branco. Logo sussurrou “Juro solenemente não fazer nada de bom” e o mapa de Hogwarts com os seus habitantes surgiu no mapa.

- Agora procurem os nomes dos vossos professores. – Os três olharam sem entender para Sirus. – Se eu tiver certo, você vão compreender.

Os três começam então à procura dos nomes dos professores no mapa, até que Hermione olha fixamente para um ponto e logo de seguida para Harry.

- Como você disse que se chamava a sua mãe? – Perguntou ela, e Harry olhou confuso.

- Lily Potter. Porquê?

- Você encontrou Lily Evans aí não foi? É o nome de solteira dela. – Disse Sirius. Harry pegou então no mapa bruscamente e observou o pontinho com Lily Evans escrito, ao lado de outro ponto de Neville Longbotton. – Se procurar irá também encontrar um com Sirius Black e outro com Tiago Potter. Foi o que eu suspeitei, esses professores são os seus pais e outro eu. – Nenhum deles conseguia acreditar nas palavras de Sirius.

Mas então mão apareceu atrás das chamas.

- Me mandem uma carta, dizendo se tenho razão! – Disse ele desaparecendo nas chamas. Mas a mão continuava lá, tentando pegar algo. Os seus dedos eram curtos e possuíam diversos anéis. Era a mão de Umbridge. Ela sabia que Sirius estivera ali, e estava determinada a pega-lo. Mas tinha chegado tarde demais.

- Acho que melhor… - Começou Hermione, mas Harry guardou o mapa maroto e correu na direção da saída do Salão Principal da Grifinória. – HARRY! – Mas o garoto nem olhou para trás. – Temos que segui-lo.

Hermione e Rony começam a correr, seguindo Harry para fora do Salão e pelos corredores. O garoto por vezes abrandava para procurar o ponto da sua mãe no mapa maroto, mas nunca mais do que mais segundo e logo continuava correndo o mais rápido que podia, sempre seguido por Hermione e Rony. Os quadros que ainda se encontravam acordados, os observam curiosos mas não teciam qualquer comentário, pois eles corriam de tal forma que não interessava se alguém os chama-se. Rony e Hermione apenas conseguiram apanhar Harry quando este parou na frente da porta dos aposentos de Lily. Num movimento brusco o garoto abriu a porta, vendo Lily e Neville conversando.

Os dois se viram surpreendidos para os três garotos, principalmente pela cara de fadiga e terror dos três.

- Neville, pode ir. Se precisar de algo, sabe pode vir sempre aqui. Terei todo o prazer em continuar a conversa. – O garoto assentiu com a cabeça e saiu do quarto, olhando curioso para os três jovens. – Pode entrar, Harry. Houve algum problema?

Harry fechou a porta atrás de si, deixando os amigos entrar, e sem olhar para Lily tirou novamente o mapa maroto. O ponto vermelho com Lily Evans aparecia bem junto a outros três pontos, Harry Tiago Potter, Hermione Jean Granger e Ronald Bilius Weasley. O mapa do maroto nunca estava errado, dissera-lhe uma vez Lupin. Mas não era possível. Harry olhou para a mulher à sua frente tentando conter as lágrimas.

- Porque me mentiu sobre quem era? – O rosto de Lily ficou surpreso. Ele tinha descoberto. Ela aproximou-se de Harry para ver o que era esse pergaminho que ele tinha na mão e que lhe parecia ter revelado a verdade, retirou-o delicadamente das mãos do garoto para o poder analisar melhor. Era um mapa de Hogwarts, que mostrava a localização de todas as pessoas do castelo. Junto ao ponto do seu filho e amigos brilhava mais um ponto, com Lily Evans escrito por si. Eles tinham descoberto a verdade.

- Harry, me desculpe… Mas eu não podia ter contado. – Lágrimas começaram a cair pelo rosto do garoto. – Me desculpe… meu filho.

O garoto num movimento rápido coloca os braços à volta de Lily, abraçando-a forte. Como sempre sonhara poder fazer. Lily ainda surpresa aperta o filho com força.

- Mamãe… Mamãe… Eu… Eu senti tanto… tanto a sua falta. Como…? Como é possível, mamãe? – O coração de Lily batera mais forte nos momentos que ele lhe chamara de “mamãe”, ela temia que se o filho descobrisse por si mesmo, que a odiasse por não ter dito nada, mas ele não se importara, ele apenas desejava a sua mamãe de volta. Lágrimas também caíram do seu rosto.Vendo que Lily não dizia nada, Harry soltou o abraço. Sua mãe também chorava.

- Não chore. Por favor. – Lily limpou as lagrimas que teimavam em cair. – Agora me pode explicar como está viva? Eu pensei todos estes anos que você e o papai estavam mortos… Como?

- Bem, eu naquele dia morri. Mas… - O barulho da porta abrir e a entrada de Tiago e Sirius interrompe a explicação.

- O Neville contou-me que vocês vieram a correr para aqui? Que se passa? É alguma reunião? Porque não nos convidaram? – Disse Tiago encarando os quatro jovens. Harry olhou para Lily, perguntando através do olhar se aquele era seu pai, Lily apenas assentiu com a cabeça.

O garoto fez então a mesma coisa. Correu na direção de Tiago e o abraçou fortemente. Algo que apanhou o Tiago completamente desprevenido.

- Cara, eu sei que você gosta muito de mim. Mas sabe eu prefiro mulher. – Harry largou logo Tiago e o olhou como se ele tivesse acabado de dizer a coisa mais retardada que ele alguma vez ouvira, incluindo todas as besteiras da Luna Lovegood. – É verdade, Harry.

- Você tem a certeza que ele é o meu papai? – Perguntou Harry, virando-se para Lily. – Ele não se parece muito comigo.

- Absoluta. – Confirmou Lily, Harry virou-se novamente para Tiago que tinha os olhos esbugalhados. – Estas não são a nossas verdadeiras aparências.

- Pera aí? Papai? Você contou-lhe a verdade? O que se passou aqui?

Lily mostrou-lhe o mapa que ainda estava na sua mão. Os olhos de Tiago iluminaram-se.

- Como nós não pensamos nisso, veado? – Prenunciou-se Sirius, pela primeira vez. – Você esqueceu-se de quem é ele filho? Era óbvio que o mapa do maroto iria revelar-lhe a verdade.

- Mapa do maroto? Vocês sabem que é isto? – Perguntou Lily, olhando alternadamente de Sirius para Tiago.

Os dois marotos olharam para a saída do quarto, pensando numa boa fuga, mas logo desistiram da ideia. Harry estava ali e ele estava muito provavelmente esperando a verdade.

- Fomos nós que criamos. – Admitiram os dois e entregaram à ruiva o seu exemplar de mapa maroto.

- Vocês criaram um mapa de Hogwarts que mostra a localização de todas as pessoas do castelo? Onde é que vocês andavam com a cabeça? Imagina que isso chegava às mãos de Você-Sabe-Quem! Ele teria a localização de todas as pessoas neste castelo!

- Sabe, ruiva, o mapa apenas revela seu conteúdo se for proferida uma frase específica. Tenho a certeza que Você-Sabe-Quem nunca a descobriria.

- Por favor, Potter. Qualquer pessoa consegue revelar o conteúdo disto. – Liy apontou a varinha para o mapa do maroto que Tiago lhe passara. - Revelat Occulta.

- Nãooo, mamãe! – Gritou Harry, mas fora demasiado tarde. O mapa foi preenchido por quatro frases, dirigidas à ruiva.

- Estamos ferrados… - Disse Tiago, vendo o rosto de Lily se tornar vermelho de raiva a cada palavra que lia. – Estamos totalmente ferrados.

- Mamãe, você não deveria ter feito isso. Tenho a certeza que o que está aí escrito, não é verdade…

- Pera lá. Harry como você sabe que aquilo insulta qualquer pessoa que o tente abrir sem saber a frase? - Harry corou ligeiramente. – Você não tentou isso pois não, filho? Qualquer coisa que eu tenha dito, não foi por mal…

- Não. O Snape apanhou o mapa e tentou revelar o seu conteúdo… Bem foi esse o resultado.

Os olhos de Tiago e Sirius começaram a brilhar.

- O Ranhoso fez isso? A sério? Harry, você tem que nos dizer exatamente o que lá dizia. Eu sempre tive esperanças que ele um dia apanha-se o mapa e fizesse isso. E ele fez mesmo! Dava tudo para ter visto a cara dele…

- O Lupin viu.

Novos sorrisos surgem nos marotos, mas então olham para a ruiva que parecia ainda mais vermelha de raiva.

- Eu não acredito que vocês fizeram isso. Não é simpático insultarem as pessoas dessa maneira. O único que foi decente no que disse foi o Remo. Cada vez acredito menos que vou casar com você, Potter.

Harry, Sirius e Tiago pegam então o mapa das mãos da ruiva e começam a ler o pequeno texto no mapa maroto.

“O Senhor Aluado apresenta os seus cumprimentos a Lily Evans e queria pedir-lhe que não tentasse mais descobrir o que este mapa contém e não levasse a mal o que os restantes senhores dissessem.

O Senhor Pontas, gostaria de lembrar ao Senhor Aluado que é suposto ofender a invasora, e que a Lily Evans futuramente Potter, é uma ruiva descontrolada, violenta e defensora de ranhosos.

O Senhor Almofadinhas concorda com o Senhor Pontas, e gostaria de acrescentar o seu espanto por uma pessoa supostamente tão inteligente e poderosa como a Lily Evans, não conseguir nem revelar um pequeno e velho pergaminho.

O Senhor Rabicho deseja a Lily Evans um bom dia, e pede-lhe para manter o seu mau gênio o mais longe possível daqui”

Os dois marotos tentaram controlar o riso, ao terminarem de ler o que o mapa revelara, mas Harry olhava para os dois de forma desaprovadora. O mesmo olhar tantas vezes visto em Lily Evans.

- A minha mamãe não uma descontrolada violenta, nem tem mau gênio!

- Não ligue, Harry. Esses dois serão sempre os mesmos… Sente-se. Tenho a certeza que você terá muitas perguntas. Sentem-se também, Srta. Granger e Sr. Weasley. – Os três jovens se sentaram, juntamente com Lily. – E vocês os dois vão continuar aí, rindo para um pedaço de pergaminho. – Os dois marotos coraram e sentaram-se também. – Me passa o mapa. – Com alguma reticência, Tiago passou o seu mapa maroto para as mãos de Lily. – Harry, me diga qual é a passe para fazer aparecer e depois para fechar.

A voz de Lily eram tão doce que era impossível negar-lhe qualquer coisa. Principalmente agora que sabia que ela era na verdade a sua mamãe. Com quem sempre sonhara conhecer e poder conversas.

- Para abrir basta dizer “Juro Solenemente Não Fazer Nada De Bom” – Lily olhou para os marotos, que encolheram os ombros. – Para desaparecer basta dizer “Malfeito Feito”.

Lily virou-se para o mapa maroto de Harry e murmurou “Malfeito Feito”, e o conteúdo do mapa desapareceu. Guardou então os dois mapas dentro da sua capa.

- Lily! Então, você não pode ficar com o nosso mapa! – Protestou Tiago, mas Lily olhou furiosa para ele.

- Você iria utilizar isto para fazer marotagens. E não posso dar os dois ao Harry, porque você provavelmente arranjaria um jeito de lhe tirar. Por isso eu vou ficar com os dois mapas.

Os dois marotos preparavam-se para protestar mais, mas Lily apenas olhou para eles, os calando.

- Agora, Harry, eu calculo que você tenha muitas perguntas. Pode perguntar o que quiser…

- Como você e o papai podem estar vivos? E como existe outro Sirius?

- Nós viajemos no tempo, por acidente. O Sirius encontrou um vira-tempo no chão, e quando o Tiago girou o vira-tempo, viemos parar a este ano. O problema é que aquilo não era um vira-tempo regular. O Dumbledore explicou-nos que se insere uma data de chegada e uma data de partida. Alguém, que nós não sabemos, inseriu para a gente chegar no início deste ano e partir no final.

- Isso significa que vocês são mais novos…

- Temos os três dezessete anos.

- E são professores? – Interrogou Hermione, surpreendida. – Já se formaram?

- Não, estávamos a terminar o sexto ano. Dumbledore disse que não valia a pena nos tornáramos alunos.

- Claro, imagina o que aquele verme poderia fazer com a gente se fossemos alunos. – Disse Tiago, sorrindo marotamente. – Assim podemos aprontar muito mais.

- Para além disso, eu conhecia a maioria das poções lecionadas no sétimo ano e as que faltavam consultei alguns livros da biblioteca. Eles inventaram aquela nova disciplina. Se fossemos alunos, teríamos que inventar muito mais, do que se fossemos professores.

- Mas e vossa aparência? Eu tenho fotos vossas, e estão diferentes… E você disse que essa não era vossa verdadeira…

- Mudamos nosso aspecto através de uma Polissuco desenvolvida pelo próprio Dumbledore. Mantem este aspeto por três meses.

- Mas, Harry. – Todos olharam para Tiago. – O que você ia fazer com o mapa maroto, no momento que nos descobriu?

- Estava a falar com Sirius. Nós tínhamos falado com ele no outro dia, ele tinha ficado estranho quando falamos de vocês, principalmente quando o Rony disse que vocês se tratavam por Cachorro e Veado. Então, à bocado, me pediu para procurar vossos nomes no mapa. Ele suspeitava da vossa verdadeira identidade. Mas depois a mão da Umbridge apareceu e quase o apanhou. Ele apenas nos pediu para enviar uma carta dizendo se era mesmo verdade… Mas a McGonagall avisou-me que a Umbridge deverá estar a vigiar as corujas… Por isso é que ela soube quando o Sirius veio à lareira.

- Não se preocupe. Eu e o cachorro somos peritos a fazer mensagens ocultas… - Tiago sorriu marotamente e com a varinha trouxe papel e uma pena para cima da única mesa no quarto de Lily. Todos, colocaram-se à sua volta, para verem o que o maroto ia escrever. – Vejamos…

“Caro pulguento, “

- Ei! – Protestou Sirius.

- A coisinha cor de rosa, não pode suspeitar. Se eu puser “Caro Sirius Black” penso que não servirá de muito. Para além disso, o seu outro eu, irá perceber.

- Eu normalmente trato por “Caro Snuffles”. – Disse Harry.

- Vê, o seu filho é muito mais simpático que você. Deveria aprender com ele. Não é, Lily?

- Claro. – Harry corou fortemente, e Lily colocou o braço à volta dos ombros do garoto.

- Fica “Caro pulguento” e acabou. – Tiago voltou novamente o olhar para a carta.

“Caro pulguento,

Eu queria apenas avisar, que para variar, você estava certo…

O outro pulguento júnior, a cabelos de fogo “

- Espero bem que não estejas a referir-te a mim… - Ameaçou Lily, o olhando com uma cara de pouco amigos. Mas Tiago não disse nada, apenas continuou a escrever.

“e eu, o cara mais legal de Hogwarts”

Sirius retirou a pena da mão de Tiago, riscando o que este acabara de escrever.

- Tem que estar codificado. E se nós vamos ter alcunhas estupidas, você também vai ter.

“e eu, o cara mais legal de Hogwarts  o cornudo”

- Eu não sou cornudo!

- Então quando você vira a veado, aquelas coisas que tem na cabeça, não são cornos? – O maroto não deixou Tiago responder. – Então você é cornudo. – Tiago pegou a pena de volta. – Para além disso eu iria perceber perfeitamente.

“estamos realmente aqui, porque porque andamos brincando com ampulhetas e a coisa não correu propriamente bem…

Mas o que interessa, é que o doidão barbudo, “

- Tiago! Isso não é jeito de tratar o Dumbledore! – Mas Tiago continuou a escrever.

“ nos deixou ficar aqui, a inspirar a nova geração a seguir os nossos passos… Sabe, nós fazemos muita falta ao mundo…

Bem, não vou dizer que sinto a sua falta, porque não tenho feito outra coisa se não aturar você. Mas, precisa de saber uma coisa, sabe aquele ser cor de rosa feioso, ela anda a tentar pegar você. Portanto quando quiser mandar uma carta, mande para a cabelos de fogo.

Mas não se preocupe, eu e o outro você, andamos a divertirmo-nos muito com ela. “

- Quer dizer algo para ele, Harry?

- Agradeça-lhe por nos ter ajudado a descobrir a verdade.

“ O meu filho mandou um “obrigada” para você, por os ter ajudado a estragar o plano todo. Sabe era suposto ninguém saber quem nós éramos. Mas você teve que meter as suas patas, não é?

Mas olha, pergunta ao lobão mau qual foi a cara do ranhoso quando colocou as mãos em cima do nosso mapa. O meu filho contou que ele fez você-sabe-o-quê. Eu teria adorado ver…

Do seu melhor amigo,

Cornudo.”

- Pronto. Você irá perceber todo? – Ele acenou com a cabeça. Tiago pegou então num envelope e colocou a carta dentro. – Ruiva, será melhor ser você a levar. O verme não suspeita tanto de você.

A garota pegou na carta e guardou-a numa gaveta. Voltando-se então para todos.

- Está a ficar tarde. Temos que descansar para amanha. Boa noite, meninos.

- Boa noite. – Responderam os três jovens, e logo a seguir a Harry dar um beijo na cara da mãe, saíram. Deixando Lily e os marotos sozinhos.

- Vocês sabem o que aconteceu à Alice e o Frank? – Os dois negaram com a cabeça. – Foram torturados...

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Notas finais do capítulo

Pormenores:
Capítulo anterior:
*A Minerva mandara o garoto logo no inicio da manhã, mas o garoto apenas se lembrou de entregar muito depois, decidindo utilizar isso como desculpa para chegar atrasado á aula de Poções. Por isso é que a Minerva fica muito espantada em ver o Tiago só passado aquele tempo todo, ainda mais a interromper a sua aula.
*Eu sempre imaginei o Tiago excecional a Transfiguração, afinal ele juntamente com os seus amigos, tornaram-se animagos muito jovens e sem qualquer a ajuda. Mas eu irei aprofundar esse assunto no próximo capitulo, basta aguardarem
*O feitiço Transvercoloris foi criado por mim e como puderam ver o seu efeito ´fazer uma pessoa mudar de cor.
*O Harry deixou de falar aos marotos e a Lily, porque ele começou realmente a pensar se eles seriam meso de confiança. Pois Sirius desaparecera de forma apressada e preocupada Harry começou a ver o ponto de Hermione.
*O olhar suspeito de Flich, bem para além de ele olhar assim para todo o mundo, ele em parte reconheceu o Tiago e Sirius, ou pelo menos suspeitou um pouco. Não se esqueçam que esses dois certamente lhe fizeram a vida negra (Nada contra) e depois eles são professores bagunceiros. O que basicamente significa que podem aprontar aquilo que desejarem e ele não pode sequer abrir a boca.
*Vale a pena lembrar que o dono do Pub é o Aberforth Dumbledore, irmão do Dumbledore?
*Um pormenor que eu imagino: Sempre pensei que o pai de Tiago, fosse também muito maroto (algo de sangue), e que no natal ajudasse Tiago e Sirius a contrabandearem Whisky de Fogo para Hogwarts, daí eles estarem habituados a essa bebida e a pedirem ali.
*Bem se você imaginem duas crianças, na maior loja de doces do mundo. Bem isso será basicamente o mesmo que o Sirius e o Tiago sentiram quando entraram na Zonkos, os Weasleys mostraram-lhe toda a loja e falaram-lhes do projeto deles. Para criarem eles próprios uma loja. Os dois marotos compraram então mais algum equipamento para peças, segundo eles para abastecer o nosso soque na sala.
Este capitulo:
*Não se precisam de preocupar, que a Lily irá pedir satisfações ao Severo no próximo capitulo. Eu tenho me esforçado para não deixar nenhuma ponta solta, cuidando de todos os detalhes. Podem estar descansados enquanto a isso.
*O livro que Severo aconselhou e o autor, são criados por mim. Assim como a poção referida.
*Não sei se gostaram da reação de Harry ao descobrir a verdade, mas eu não imagino de outro jeito. Acho que ele nunca a odiaria, ela é sua mãe, e ele sempre desejou conhecê-la. A recção de Tiago, bem ele é um maroto e só diz besteira
*Eu tive um dificuldade do tamanho do mundo, para fazer os insultos á Lily, pois tinha que adaptar á personalidade de cada um dos marotos. Bem, eu quando terminei isso pedi a opinião a uma amiga minha, diga-se de passagem total viciada em Harry Potter, e ela me disse que estava muito bom. Por isso eu deixei assim. Pessoalmente acho que o Remo nunca insultaria a Lily, o Tiago bem ele só disse basteira (o costume), mas o que eu adoro mesmo é o Sirius, porque ele está a insultar a inteligência dele, gosto muito desse, e bem o Pedro, apenas disse qualquer coisa para não ficar mal Acho que ficou bom. A Lily é que não achou muita graça, nem o Harry. Que eu penso que defenderia a mãe acima de tudo e tudos.
*Sobre a alcunha cabelos de fogo eu tenho a certeza já ter visto é algum lado, mas não me lembro bem Mas eu gostei por isso coloquei aqui também. Na verdade a outra hipótese seria ruiva explosiva, mas eu gostei mais da outra
*Sobre a alcunha do Tiago, bem o Sirius explicou tudinho né?
* A do Dumbledore surgiu do momento que estava a escrever essa parte. Doidão barbudo Prontos, eu gostei e tem bastante a ver com o Dumbledore, afinal ele pode ser brilhante, mas também é louco e tem um barba que nunca mais acaba
Fim dos pormenores
NÃO SE ESQUEAM DE ADERIR Á BRINCADEIRA QUE PROPOS NAS NOTAS INICIAIS...
Espero que tenham gostado... Beeeeijos.