Um Acidente No Tempo escrita por MelanieSofie


Capítulo 5
Capítulo 5 - Descontrolo


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeee =)
Antes de peguem em pedras e atirem, oiçam (ou leiam) o que eu tenho para dizer;
Acreditem eu estou quase a chorar ao escrever isto, mas a Fic ficará parada por algum tempo :'(... eu não peço que compreendam, mas eu estou no ultimo ano do ensino fundamental, e cheia de provas e exames... é muito dificil postar... até mesmo escrever. Mas olhem eu não estou a terminar a Fic nem nada disso, apenas só capaz de ficar 3 ou 4 meses sem publicar nada... está a ser muito complicado acreditem... só para conseguir acabar este... tive que concentrar todas as minhas forças este fim de semana... mas prontos, espero que isto passe rapido e eu posso voltar com mais capitulos.
Agora espero que me perdoem e que gostem do capitulo. =D



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Lily e Harry continuaram a andar pelo corredor da escola, até a ruiva reunir coragem para poder fazer uma pergunta, que a atormentava desde a noite anterior.

– A Petúnia trata você bem, Harry? – Ao ouvir a pergunta, Harry parou de andar e encarou a professora supresso

– Como é que a professora, sabe…

Rapidamente uma desculpa aceitável surgiu na cabeça da ruiva.

– Sua mãe uma vez contou-se sobre a irmã dele e o Dumbledore relatou-nos alguns acontecimentos dos últimos anos… - Aquilo não parecia soar a falso, principalmente porque a ultima parte era verdade, e

Harry pareceu acreditar.

– Ahh… bem… é complicado… de explicar…

– Ela tratava você mal, não é? – Harry acenou com a cabeça e Lily sentiu um aperto no coração.

A sua irmã, do seu próprio sangue, tinha durante todos aqueles anos em que estivera morta, tratado mal o seu filho, o próprio sobrinho dela. Tudo por causa dos problemas que tiveram durante a sua infância… Aquilo não podia ser verdade, não podia ser…

– Professora Evanne? Professora? – Lily deixou os seus pensamentos um pouco de parte e olhou para o filho. – Está bem?

– Estou. – Aquilo soava claramente a falso, mas a ruiva tentou recompor-se e começou, concentrando-se noutra pergunta que a atormentava. – Você ficava o verão inteiro com os seus tios?

– Não. – O coração de Lily acalmou um pouco. – No final do Verão, a Sra. Weasley costuma convidar-me para ficar o resto das férias em sua casa.

Um pequeno sorriso, embora fraco surgiu em Lily, ela ficaria para sempre grata a Molly, por cuidar do seu garoto.

– A professora não gostava muito do meu pai, pois não? – Perguntou Harry apanhando Lily de supressa

– Ahh… Sobre isso, desculpe aquilo que eu disse. É que seu pai conseguia irritar muito uma pessoa, especialmente a sua mãe, sempre com aquelas brincadeirinhas… Mas no fundo, era boa pessoa. - Harry sorriu, com o ultimo comentário de Lily.

Decorreram alguns minutos de silêncio até chegarem à Entrada para o Salão da Grifinória.

– Obrigado, professora. Foi muito agradável… - O garoto não conseguiu terminar a frase, pois Lily o abraçou, de uma forma que ela desejava fazer desde que sabia que aquele garoto era seu filho.

Harry ainda um pouco supresso e confuso com a atitude da professora, acaba retribuindo no fim, de forma desajeitada.

– Me desculpe, Harry. – Uma lágrima caiu pelo rosto de Lily, que logo a limpou. – Boa noite.

– Boa noite. – Disse Harry, mas Lily já tinha saído a correr pelo corredor.

Várias lágrimas iam caindo à medida que a ruiva se aproximava do seu quarto, e assim chegou, lançou-se para cima da cama, e começou a soluçar cada vez mais alto.

Tudo aquilo era culpa sua, o fato de o filho ter que viver com a sua irmã, de ela não poder durante aqueles anos dado o seu amor… Se ela apenas tivesse tido força para lutar e sobreviver, talvez ela tivesse viva,

Tiago tivesse vivo, Sirius não tivesse sido preso, o seu filho não tivesse que sofrer, nem ela tivesse de esconder a sua identidade…

– Shiii… Calma, meu amor. – Disse uma voz muito parecida à de Tiago, perto de sua cama.

– Tia… Tiago? – Disse a ruiva ainda soluçando.

– Sim. – Tiago retirou a capa de invisibilidade. - Eu ando sempre com ela e ouvi a vossa conversa… - Lily pulou para cima de Tiago, envolvendo o maroto pelo pescoço e começando novamente a chorar.

Tiago estava um pouco surpreendido com a reação da garota, na verdade ele pensava que ela ia bater-lhe e xinga-lo por andar a ouvir conversas alheias, mas ela mais uma vez conseguia surpreendê-lo.

Ela ainda continuava desajeitadamente abraçada ao maroto, que a pegou ao colo e deitou-a novamente na cama, encostando a cabeça dela no seu peito, para deixa-la mais confortável

Tiago não sabe se ficou horas ou minutos assim, vendo a sua Lily chorar, a única coisa que sabe é que faria de tudo para nunca mais a sua amada fica-se deste jeito novamente.

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Passaram várias horas, até Tiago acordar, sentindo a cabeça de Lly no seu peito dormindo.

– Você é tão… - Disse o maroto, acariciando a face da ruiva, que apenas se aconchegou mais a ele, mantendo os olhos fechados. -… perfeita.

Tiago continuou a acariciar o rosto durante mais alguns minutos até ela abrir os olhos por completo

– Bom dia, minha querida. – Disse Tiago, fazendo um sorriso breve surgir nos lábios de Lily.

– Bom dia. Me desculpe, por aquilo…

Tiago colocou os dedos sobre a boca de Lily não a deixando continuar.

– Você não tem que pedir desculpas por nada... – Lily sorriu novamente e começou a levantar-se, tendo sido parada por Tiago que a puxou pela mão. – Apenas me prometa que não ficar daquele jeito outra vez. Você não é uma má mãe, apenas não teve a oportunidade de cuidar dele. Não havia nada a fazer, Lily. Não vale a pena sofrer por isso, está bem?

Lily ainda de costas acenou com a cabeça e dirigiu-se ao banheiro para trocar de roupa. Enquanto isso Tiago levantou-se também e voltou para o seu quarto, preparando-se para um novo dia.

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Quando Lily saiu do banheiro, reparou que Tiago já tinha saído, provavelmente para tomar o café da manhã

A ruiva pegou na sua capa preta e saiu do quarto, caminhando pelo corredor, onde encontrou Harry acompanhada como sempre pelo Sr.Weasley e a Srta. Granger.

– Harry, eu acho essas histórias muito estranha. Você nunca os viu na sua vida, eles muito bem ter contado essas histórias sobre seus pais. – Lily percebeu que a garota referia-se a si e aos marotos. – Apenas para se aproximarem de você. Não sabemos se eles não trabalham para Você-Sabe-Quem, e aliás não seria a primeira vez.

Lily arregalou os olhos com aquilo, aquela garota pensava que eles eram algum género de comensais, e que queriam fazer mal ao seu filho.

– Eles não são comensais, Mione. Eles sabiam da capa da invisibilidade e do mapa.

– Harry, várias pessoas sabem sobre a capa, e o sobre o mapa, alguém pode ter ouvido ou visto algo e contando, você não pode ter a certeza sobre isso.

– Hemione, eu concordo com o Harry. Você já viu o jeito de eles ensinarem? Desculpe mas não parecem nada comensais.

– Por isso mesmo! O falso Olho-Tonto também não parecia e vejam o que ele era…

– Chegam, vocês os dois. Você não pode dizer aquilo que quiser, Mione. Mas eu não consigo acreditar nisso. Eu ontem, juro a vocês, senti-me como se tivesse a minha família toda reunida, entende? Como se aquelas pessoas se importassem realmente comigo… Eu não consigo sequer pensar que eles são comensais.

Hermione parecia ter ficado sem argumentos, enquanto isso Lily estava à beira de chorar de tanta emoção, mas com grande esforço conseguiu conter-se e em vez de continuar em direção ao Salão Principal foi para a Sala do Diretor

A garota bateu duas vezes na grande porta, que dava acesso ao gabinete, e logo esta se abriu revelando Dumbledore, sentando atrás de sua mesa, com um enorme livro aberto em cima.

– Srta. Evanne, a que se deve a agradável visita? – Lily entrou na sala e sentou-se numa das poltronas bem de frente para a mesa.

– Foi uma conversa que eu ouvi, entre o meu filho, a Srta. Granger e o Sr. Weasley.

– Eles são grandes amigos, mas a senhorita já deve ter percebido isso.

– Sim, professor. Mas a garota pensa que eu, o Tiago e o Sirius somos comensais e queremos fazer mal ao Harry. Ele não acredita, mas eu pensei que fosse melhor vir contar ao professor…

– Sim, fez bem. – Os olhos de Dumbledore brilharam. – Eu já calculara que a Srta. Granger iria pensar algo desse jeito. Tente não levar muito a peito. – Pediu Dumbledore suavemente.

– Claro. Mas não acha melhor contar-lhes a verdade?

– Não, ainda é muito cedo. Mas agora o que me preocupa é o Severo. Ele tem estado bastante estranho e se recusa a contar o que se passa, temo que ele já suspeite de que a senhorita seja.

– Acho que não. Ele nem parece o Sev que eu costumava conhecer… eu sei que foi ele que pediu a você-sabe-quem para me poupar… mas ele não era tão frio nem tão sombrio… tem momentos que eu não consigo ver o meu melhor amigo naquele homem. – Desabafou Lily, enquanto Dumbledore a encarava com brilho triste nos olhos, como se deseja-se dizer-lhe algo, mas não pudesse.

– Srta. Evanne, passaram-se muitas coisas desde que você nos abandonou… mas uma coisa lhe posso garantir, não existe nada que tenha trazido tanto arrependimento a Severo, como não ter conseguido salvar a srta, acredite em mim, o Severo que você conheceu continua lá. – Lily ficou calada durante alguns momentos, pensado no que o diretor dissera. - Mas agora penso que tenha uma aula para dar.

Lily acenou com a cabeça e saiu do gabinete, sem passar pelo Salão Principal, seguindo diretamente para a Sala de Poções.

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Ao chegar à Sala de Poções, Lily encontrou o garoto Weasley na entrada e que logo se dirigiu na sua direção, claramente aliviado.

– Professora Evanne, me poderia ajudar no dever de Poções, eu que eu não entendi direitinho. – Pediu ele timidamente.

Lily sorriu para o garoto e os dois entraram na sala de poções vazia.

– Não temos muito tempo, Sr. Wealsey. Era sobre as propriedades da pedra-da-lua, não era?

O garoto acenou com a cabeça.

– A pedra-da-lua é um ingrediente, com propriedades muito calmantes, sendo por isso muito utilizado em poções como o Gole da Paz, Poções para insônias e para o stress. Também pode ser utilizada para diminuir ou suavizar, como quisermos chamar, o efeito de poções muito fortes e concentradas. A sua última propriedade é como forte antídoto contra poções que provoquem adrenalina, excesso de energia, hiperatividade, entre outras. Penso que isso deve chegar.

Rony acabou de escrever o que a professora dissera e agradece-lhe, saindo da sala.

Mas Lily não ficou sozinha por muito tempo, logo vários alunos do terceiro ano foram chegando, para a sua primeira aula do dia.

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Tiago e Sirius estavam a terminar a sua última aula do dia, com o sétimo ano, e puderam falar-lhes do melhor material para peças de água e fogo, atualmente no mercado.

Foi também nessa aula, onde os dois mais lendários marotos puderam conhecer melhor os maiores trapaceiros de escola no qual tiveram o prazer e apelidar carinhosamente de Weasley 1 e Weasley 2, embora não soubessem bem quem era o 1 e quem era o 2.

Assim que o toque soou por toda a escola, Tiago saiu rapidamente da sala, deixando um Sirius curioso para trás.

Tiago queria encontrar o filho, pois lembrava-se que esta era a hora da detenção e ele não ia deixar o único herdeiro maroto nas mãos de uma coisinha cor-de-rosa potencialmente perigosa para qualquer descendente seu, especialmente se esse descendente tiver um temperamento parecido a uma certa ruiva.

– Harry! – Gritou Tiago, vendo o garota sair do Salão da Grifinória.

– Prof. Ponter? Passa-se algo? – Harry encarou-o supreso.

– Já tinha dito para me tratar por Thomas, cara. Mas não era por isso que eu queria falar com você. Eu apenas estava à sua procura na esperança de poder acompanhar você até à detenção. E se calhar conseguir azar aquela coisinha quando ela não estiver a olhar… - Disse Tiago, com o seu famoso sorriso maroto.

Harry apenas encarou o professor, como se não acreditasse no que ouvira. Ele sempre o tinha surpreendido, mas aquilo mesmo assim soava muito estranho vindo de um professor.

– Vamos, então? Eu compreendo que você não esteja com pressa. – Tiago sorriu para o filho, que apenas acenou com a cabeça e logo os dois começaram a andar em direção ao gabinete de Umbridge, que se encontrava no terceiro.

Assim que lá chegaram Harry bateu na porta, e os dois ouviram um curto “Entre” de uma voz nojentamente doce. Então eles entraram cautelosamente no gabinete.

Tiago tinha tido alguns professores de DCAT quando andava na escola, e conhecia a sala, mas nunca a tinha visto daquele jeito.

Toda a sala tinha sido coberta com renda e roupas cor-de-rosa, havia alguns vasos com flores murchas espalhados pela sala, mas era numa das paredes que estava o pior, um fila enorme de pratos ornamentas com gatos vestidos como os mais horrorosos fatos que alguém poderia imaginar.

– Esta sala está mais nojenta, do que eu pensei ser possível… - Disse Tiago olhando enojado para todos os cantos.

– Boa noite, Sr. Potter. – Harry que parecia também partilha em parte a opinião do professor, parou de olhar para a decoração e virou-se para a professora. – Professor Ponter agradeça que saia. Em momento nenhum pedi a sua supervisão ou desagradável companhia.

– Mas eu ofereço-me!

Tiago olhava para Umbrigde com a sua melhor cara de pau.

– É dispensável. Saia desta sala. – Mas Tiago não se mexeu um único milímetro do lugar onde estava. – Terei de chamar a Prof.ª Minerva? – Umbrigde estava claramente irritada, e Tiago começou a rir-se sonoramente.

– Aiiiii! A Minerva?! Que medo! Por mim você até podia chamar o Ministro Magia, que eu não retiro daqui o pé!

Umbridge sorriu de forma tão cruel, que Tiago até pensou que ela fosse realmente chamar o Ministro, mas em vez disso ela pegou na sua pequena varinha e lançou um feitiço não verbal na direção de Tiago.

O maroto tentou retirar a varinha para se defender, mas assim que o feitiço o atingiu, ele foi empurrado para fora da sala e a porta do gabinete fechou-se bruscamente.

Tiago bateu na porta com toda a sua força, mas esta não fez um único som, Umbridge devia ter colocado um feitiço silenciador na porta, visto que também não se ouvir nenhum som de dentro.

Indignado e enfurecido, o maroto encostou-se na parede ao lado da porta, e ficou esperando até o seu filho sair. Tiago não sabia exatamente quantas horas tinham passado até Harry finalmente sair daquela sala, apenas que já fizera escura há várias horas.

– Professor? – Harry fechou a porta e olhou pela segunda vez naquele dia, surpreendido para Tiago – Esteve aqui este tempo todo?

– Claro, estava à sua espera. – Os dois começaram a andar de volta para o Salão da Grifinória e Tiago reparou no cansaço bem visível nos olhos de Harry. – O que ela fez com você?

– Mandou escrever algumas frases. – Disse Harry olhando para o lado.

O maroto podia jurar que o filho estava a esconder-lhe algo, ele herdara isso de Lily.

– Você está bem?

– Estou. Apenas tenho algum sono. – Os garotos continuaram a andar em silêncio até chegarem ao quadro da Mulher Gorda, que já estava adormecido. – Boa noite, professor.

– Boa noite, Harry. – E o garoto entrou no salão deixando Tiago sozinho no corredor.

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No dia seguinte, Tiago também acompanhou Harry até é detenção, mas sabia que um bom maroto não pode ser humilhado duas vezes do mesmo jeito, por isso não entrou apenas sentou-se mais uma vez encostado à parede.

Tiago perdeu novamente a noção das horas passarem, mas sabia que já tinha anoitecido quando Lily passou ali perto.

– O que é que você fez? – Exigiu ela, com as mãos na cintura.

Tiago olhou indignado para a ruiva e levantou-se.

– É o Harry que está em detenção, não eu!

–O meu filho está em detenção? – A forma como Lily falou parecia que ia desfazer alguém em pedacinhos, e a única pessoa por perto era Tiago. – Tiago Potter o que é que você fez com o nosso filho? Eu vou acabar com você, seu desgraçado!

O maroto parecia estar indeciso entre correr dali para fora, deixando o seu filho nas mãos de uma ruiva enraivecida ou ficar ali e depois ter que aprender um feitiço para voltar a colar as partes do seu corpo.

– Eu não tenho culpa de ele ter herdado o seu temperamento. – Assim que estas palavras saíram da boca de Tiago, ele arrependeu-se logo a seguir, aquilo provavelmente tinha sido a pior coisa que ele poderia ter dito.

Mas no momento que Lily preparava-se para saltar para cima de Tiago, e provavelmente arrancar-lhe o pescoço ou algum braço, a porta do gabinete de Umbridge abriu-se e de lá saiu um Harry claramente desgastado e dorido.

– Harry! – Lily correu e abraçou o garoto, que ficou um pouco constragido com a situação.

Embora isso não o tenha impedido de sorrir quando Tiago lhe agradeceu, mexendo apenas os lábios, por ter salvado a sua vida de uma morte lenta e dolorosa.

– Você parece cansado… - Disse Lily largando Harry e despenteando-lhe os cabelos.

Harry sempre ficava surpreendido quando Lily o tratava desse jeito, ninguém além de talvez a Sra. Weasley, o tratava assim. Como se ele fosse mesmo seu filho.

– Eu estou bem. Ainda tenho algumas lições para acabar…

Embora Harry não tivesse visto, Lily lançou um olhar feio a Tiago quando ouviu isso.

– Quer ajuda? – Ofereceu a ruiva. Harry hesitou por um momento, mas logo lembrou-se de que Hermione deveria provavelmente já estar a dormir, e não poderia ajuda-lo, então o garoto acenou com a cabeça.

– Vá buscar o seu material e venha ter conosco aos meus aposentos.

O garoto então virou na esquina a seguir e afastou-se em direção ao Salão da Grifinória.

– Eu não tenho culpa de ele deixar a lição acumular! – Disse Tiago enquanto Harry já estava bem longe.

– Têm sim! Ele herdou isso de você!

Tiago não tinha argumentos contra aquilo, realmente ele também tinha tendência para deixar as lições acumularem, pois estava demasiado ocupado a preparar marotagens.

Quando chegaram ao quarto, não tiveram que esperar muito tempo, Harry logo estava batendo na porta com o material nas mãos.

– Eu acho que ajudei o seu amigo ontem com o trabalho de poções. É o Sr. Weasley, não é? – Perguntou Lily, olhando para as lições do filho.
Harry acenou com a cabeça e pousou o material.

– Então porquê é que você não colou o trabalho? – Propôs Tiago, mos logo se calou e se sentou num canto, devido a um olhar ameaçador de Lily.

– Vamos começar então pela lição de poções, a pedra-da-lua é um ingrediente muito… – Harry pegou na pena e começou a escrever num pergaminho branco. - Importante em poções, podendo ser utilizado em poções de…

Lily parou de falar e encarou a mão do filho com os olhos arregalados. Ela estava muito vermelha, inchada, e com vários na pele.

– O que aconteceu com a sua mão? - Lily pegou na mão do filho analisando-a mais perto. Os cortes eram bastante recentes. – Como você fez isto?

Harry desviou o rosto para o lado, e Tiago levantou-se de onde estava e aproximou-se para ver também o que se passava.

Lily largou a mão do filho e dirigiu-se até uma das prateleiras, retirando um frasquinho de poção regeneradora, que tinha trazido esta manha. Abriu o frasco e com o dedo espalhou-a na ferida de Harry.

Em poucos segundos a pele do garoto começou a voltar ao seu tom natural e o inchaço começou a diminuir.

– Agora diz-me como você fez isto, Harry Potter? – Disse Lily obrigando o garoto a olhar nos seus olhos, mas Harry continuo a sem dizer nada. – Você sabe o que é Veritaserum? É a poção da verdade mais forte que existe, e que eu facilmente posso ir buscar à sala de poções, se você não me contar agora mesmo como fez essa ferida.

Harry podia ver nos olhos de Lily, que ela não estava a brincar, então o garoto contou-lhe toda a verdade.

– Foi na detenção com Umbridge, eu tive que escrever “Não devo contar mentiras”, mas não foi com uma pena normal, aquilo escrevia com o nosso sangue, fazendo vários cortes.

O garoto poderia jurar que nem mesmo a cara de Voldemort era tão assustadora como a de Lily naquele momento, parecia que ela ia matar qualquer desgraçado que lhe aparecesse à frente.

– Eu… vou… desfazer… aquele… verme… cor… de… rosa! – Lily levantou-se e parecia estar completamente descontrolada. Começou a andar em direção à saída, mas foi impedida por Tiago que se colocou na sua frente.

– Acalma-se, Liana! Você está a pensar em ir até aquela coisa, apontar-lhe a varinha à e dizer-lhe que se ela voltar a colocar um dedo sobre o Harry, você rebenta a cara nojenta dela?

– Sim! É exatamente isso que eu estou a pensar em fazer. E é melhor você sair da minha frente Potter – Harry olhou assustado para Lily, ele poderia jurar que ouviu o seu apelido. – Senão eu faço você sair de um jeito bem ruim.

– Não seja idiota. Você não pode fazer isso. Você está completamente descontrolada.

Lily fechou os olhos e respirou fundo algumas vezes até se acalmar por completo. Desde que chegara a este ano, andava demasiado temperamental e emotiva.

– Mas isto não vai ficar por aqui.

– Claro que não, ruiva. Aquela coisa vai ter o que merece. Mas agora ajude o Harry com as lições.

Lily aferiu com a cabeça e sentou-se ao lado do filho que ainda estava chocado com toda a situação.



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Notas finais do capítulo

Oiiiie, bem como tinha prometido, aqui está os pormenores deste e do proximo capitulo:
Promenores: * Se Tiago não tivesse impedido Draco, ele teria lançado uma crucuis no Sirius quando ele disse que a mãe dele pelo menos era gostosa;
* A alcunha abobora, tem um historia (inventada por mim claro), pois a mãe da Abbott foi a primeira garota a dar um fora no Sirius, e então ele começou a chamar é mãe dele isso e agora chama á filha...
*Eu acho que depois de aquele beijo, todo o mundo já percebeu que a Lily estaa começar a sentir algo por Tiago... principalmente pk toda esta confusão o tornou muito mais maduro, né? (Niguém resiste a ele =)... okay ja me calei)
Agr sobre este cap:
* Sobre a Lily se sentir culpada, bem é compreensivel, principalmente pk ela n sabe do promenor que foi graças ao seu sacrificio que o filho esta vivo...
* Sobre a opinião da Mione, bem temos que na posição dela, provavelmente pensariamos o mesmo pois todo aquilo é muito estranho e não é a primeira vez k comensais se inflitaram na escola, né?
* Sobre as alcunhas dos gêmeos, bem eu adoro, são as minhas terceiras peferidas só perdendo para a da Cho (que saberam dentro de alguns cap's) e a d Gina que saberam no proximo;
* Sobre a reação da Lily ao que a Umbridge fez, bem eu teria a mesma reaçao, akilo que a Umbridge fez é uma atrocidade e ela é mt protetora e "esquentadinha" né?
Bem, acabaram os pormenores, eu tenho dito que ia publicitar um Fic não era, bem desta vez é um original mt bem escrita:
Nome: Sociedade Carmim
Autora: Nynn_Days
Sinopse: O Amor e o ódio são duas faces da mesma moeda. Uma frase tão clichê, mas não pouca significativa para Jordan Leight.
Sua vida nunca foi um conto de fada. Seus pais morreram em um acidente de avião, logo depois de abandoná-la recém nascida com sua madrinha, Megan. Com o emprego complicado de Meg, Jordan sempre foi obrigada a se mudar constantemente de cidade. Nunca teve amigos. Sempre a chamaram de estranha e ...
Bem, ela lê mentes.
No início, ela pensou que fosse um delírio, mas, com o tempo, isso se tornou parte de sua vida. Tudo isso muda quando Jordan retorna com Megan a Alma, Nebraska, a cidade em que nasceu.
Na escola ela conhece a mal-humorada Nara Jazz e os gêmeos Ethan e Christina Ramirez. Jordan tenta se afastar desses 3 anjos, mas com o tempo eles vão entrando em sua vida.
Com as estranhas mudanças de cor de olhos e de humor, Ethan consegue despertar o pior lado de Jordan. Além da insegurança de não poder ler a sua mente. Logo ele revela saber mais Jordan do que ela mesma.
Então, quem é a verdadeira Jordan Leight?
Url: https://www.fanfiction.com.br/historia/175103/Sociedade_Carmim
Mt linda a Fic, realmente mt bem escrita...
Notinha: Eu não sei se alguém que lê esta fic, conhece o anime Fushigi Yuugi, Um Jogo Misterioso, bem se conhece e gosta, eu tenho um Fic nova sobre isso, portanto basta dar um olhinho nas minhas historias okay?
Bjs, E DEIXA COMENTÁRIO, OUVIU?