Um Acidente No Tempo escrita por MelanieSofie


Capítulo 3
Capítulo 3 - Primeiro Dia


Notas iniciais do capítulo

Antes de irem diretamente para o capítulo, eu tenho alguns agradecimentos muito especiais a fazer a algumas leitoras:
1º Renesmee_Alice - Porque fez-me a primeira recomendação da minha vida, a serio flor, você não imagina como eu fiquei, eu li umas três vezes e ainda não podia acreditar, e depois andei a saltitar pela casa dizendo " Eu tenho uma recomendação! Eu tenho uma recomendação", até liguei é minha best ( " ANA EU TENHO UMA RECOMENDAÇÃO! "sara você ligou-me só para dizer isso?" " SIIIIIM!!" - Portanto estão a ver como fiquei)
2º xicadasilvaleao - Porque para além de fazer parte, do meu mais recente projeto (se quiserem saber mais, manda um mensagem), também deu-se ao trabalho de me mandar uma mensagem em parte a perguntar quando ia publicar o próximo, e claro sem esquecer o maravilhoso comentário que ela escreveu.
3º NellehZarref - Porque foi a única que respondeu ao que eu pedi, (a pergunta sobre como achavam que o Snape iria reagir na aula com a Lily); Obrigado Querida.
4º A todas as outras pessoas que já comentaram a minha fic, ou que já leram os primeiros 2 capítulos;
5º (e não menos importante), queria deixar uma pequena mensagem à Nay-Adry, flor, eu não tive tempo para responder a alguns comentários, mas queria dizer-te que obrigado pelo comentário, e que é uma questão de tempo até teres mais pessoas a leres as tuas fics, todas começamos com poucos comentários ou até mesmo nenhum, eu na verdade nunca tive nenhuma recomendação, a sempre muito poucos comentários, esta fic, foi até agora a que tem tido mais, por isso não continua a escrever, a cada dia melhor, até um dia verás que ainda serás autora de uma fic com mil vezes mais comentários do que agora.
Bem os agradecimentos acabaram, queria acrescentar um aviso, eu sei que aquela coisinha dos pormenores apenas aparece de 2 em 2 capítulos, mas este ficou tão grande (eu pensei em dividi-lo, mas eu já fiz vocês esperar tanto tempo, que ia ser mau apenas publicar metade) por isso este capítulo também terá os pormenores
Espero que gostem :)



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Na manhã seguinte, Lily acordou com o suave ressonar de Tiago que dormia confortavelmente no sofá do quarto.

– Você fica muito mais lindo, quando está a dormir. – Murmurou Lily para si própria – mas deve estar relacionado com o facto de você não estar a dizer besteira…

– Lily… Lily… - Balbuciou Tiago ainda a dormir.

Lily não ligou ao que Tiago disse, levantando-se e e vestindo-se. Quando já estava pronta, dirigiu-se até Tiago.

– Ei, acorda! Potter! – Tiago apenas mudou de posição, virando as costas para a ruiva. – Como raios o Sirius o acorda. – Lily começou a abanar Tiago com força até ele abrir os olhos e resmungar coisas incompreensíveis

– Vamos, Potter. Veste a capa, temos um longo dia.

– Ruivinha, você tem um longo dia, eu e o cachorro só damos uma aula no último tempo. – Disse Tiago com os olhos ensonados.

– Pois, mas mesmo assim você terá que ir tomar o café da manhã. Vá Potter! – Lily puxou Tiago, que quando se consegue levantar, puxa Lily pela cintura e a mantém perto de seu corpo. – Potter Larga-me. – Lily tentou soltar-se, mas em vão. – Estou a avisar-te. – A ruiva tira a varinha e aponta-a para a cara de Tiago, que longo a larga. – É incrível como você contínua o mesmo idiota.

Lily saiu do quarto emburrada, deixando Tiago sozinho, que logo teve que voltar para seu quarto para ir mudar de roupa e ir ter com Sirius.

Os dois marotos já juntos dirigem-se para o Salão, que estava cheia de alunos, mas não encontram a Lily.

– Minerva, onde está, hum… a Liana? – Perguntou Tiago ao chegar à mesa dos professores sentando-se ao lado da professora, seguindo por Sirius.

– Ela saiu mesmo agora, ela disse que queria ir ver umas coisas.

Tiago acenou com a cabeça e os dois marotos começaram a tomar o café da manhã calmamente.

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Lily tinha acabado de sair do Salão, que tinha começado a encher de alunos, e tentava a todo o custo esconder a sua irritação, para ela era inacreditável que depois de tudo aquilo que tinha descoberto ontem, o Potter contínua-se o mesmo idiota de sempre, o que tornava cada vez mais difícil acreditar que tinha casado com ele…

A garota continuo a andar até chegar às masmorras, onde costumava ser a sua antiga sala de poções. Abriu a porta e Lily olhou em redor.

A sala estava um pouco diferente, como se fosse mais sombria do que na sua época, havia também mais prateleiras do que antes, e alguns ingredientes que nunca tinha visto, a única coisa que permanecia igual era o pequeno armário onde se guardavam os ingredientes mais importantes e em vez de uma mesa para o professor havia duas.

Lily entrou na sala, e dirigiu-se a uma das prateleiras, com ingredientes bastante familiares, o sangue de hipogrifo, pequenos tendões de dragão, um frasco com pêlo de unicórnio A garota sempre se deslumbrara com todos aqueles ingredientes, da forma de os conjugar, e que segundo o seu antigo professor ela tinha um talento enorme para confeção.

Interrompendo os seus pensamentos, vários alunos entraram na sala, formando uma enorme barulheira. Lily sorriu com aquilo, era reconfortante pensar que à poucos dias era ela a entrar naquela sala para ter uma aula, e não para dá-la.

– Silêncio. – Disse uma voz fria ao entrar na sala, fazendo todos as vozes desapareceram rapidamente.

– Bom dia Severo. – Disse Lily como se ele ainda fosse o seu querido melhor amigo, sem todo aquilo que lhe tinha tido e todo aquilo que fez de bom e de mal e sentou-se na sua mesa.

– Bom dia. – Disse Severo novamente num tom frio. – Antes de começar, eu penso ser preciso lembrar todos vós, que este ano irão todos prestar os N.I.E.M.s, e que eu não aceito nenhum aluno meu com menos de um mero “Ótimo “- Severo também se sentou na sua secretaria ao lado da de Lily.

– E eu que realmente pensava que você ia exigir mais dos alunos. – Disse Lily sarcasticamente.

– Desculpe?

– Acha realmente, Severo, que todos eles vão conseguir um “Ótimo” nos N.I.E.M.s, é o exame mais complicado e difícil de todos.

– Claro que acho, se não…

– Se não o quê? Envenena-os? – Os olhares de alguns alunos, fizeram Lily pensar que era realmente isso que ele faria.

Mas Severo não retorquiu, prosseguindo com o seu discurso.

– Hoje, irão realizar uma poção que certamente sairá no exame, sendo umas das poções mais complicadas que farão, é a Poção da Cegueira, ela permite a quem a toma, ficar sem ver nada durante várias horas, e em casos raras durante dias. Os ingredientes e o método. – Severo balançou a varinha e surgiu no quadro preto uma longa lista de ingredientes e indicações explícitas. – O necessário encontrasse no armário – Com a varinha Severo abre o armário – Tem exatamente 2 horas. Comecem.

A poção que Severo tinha pedido para fazer, era de sétimo ano, consequentemente Lily nunca a tinha feito numa aula, mas já a tinha visto num dos livros da biblioteca, e sabia exatamente como realiza-la, então a ruiva levantou-se e dirigiu-se aos alunos para os ajudar, enquanto Severo permanecia sentando fingindo que Lily não existia.

– Coloque apenas três gotas, Srta… - Disse Lily para a única garota da Grifinória na sala.

– Spinnet, Alicia Spinnet.

– Srta. Spinnet. Agora duas voltas no sentido anti-horário – A garota fez o que Lily dissera, e a poção passou de um tom carmim para vermelho vivo. – Muito bom, agora deixe 15 minutos em lume breve e depois adicione os restantes ingredientes.

Alicia sorriu para a professora, percebendo que Lily era sem dúvida muito melhor professora que Snape.

Lily continuo pela sala, ajudando e dando indicações, e quando acabou a ronda, voltou para a sua mesa.

– Porque fez aquilo? – Perguntou Severo, mantendo o rosto indiferente.

– Fiz o quê?

– Ajudou-os, o objetivo disto era eles realizarem, a poção sozinhos, e não com a senhora a ajuda-los.

– Mas a poção da cegueira à muito difícil, até mesmo para alunos de sétimo ano, eu apenas dei algumas indicações, nada de mais. – Respondeu Lily, tentando encontrar o seu melhor amigo, naquele homem frio.

– Então não volte a… - Em barulho de um caldeirão a explodir ouviu-se por toda a sala, e uma nuvem cinzenta cobre a sala toda.

Lily preparava-se para ir ver como estava o aluno, mas Severo, olhou-a furiosamente e levantou-se dirigindo-se ao Corvinal, que tinha feito o estrago.

– Legrant. – O garoto olhou para o professor assustado. – Menos 20 pontos para a Corvinal. Me diga como você pode ser tão estúpido ao ponto de em vez de colocar a poção a lume breve, coloca-la no máximo.

– Severo, não precisa de ser assim com o garoto. – Lily levantou-se e dirigiu-se à mesa do Corvinal que a mirava estupefacto.

– Meu querido, você está bem? – O garoto acenou com a cabeça. – Ainda bem. Evanesce. – A poção e o fumo desapareceram. – Voltem todos para os seus lugares. Sr. Legrant. Eu ajudou-o a fazer a poção de novo, desta vez sem ela explodir, está bem?

– S-sim. – Disse o garoto.

Enquanto isso todos os outros voltaram-se para as suas poções e Severo olhava-a de forma reprovadora, que Lily cuidadosamente ignorou.

– Traga o seu material para a minha mesa. – Pediu Lily indo se sentar, seguindo por Severo.

– Srta. Evanne, eu não aceito nas minhas aulas, que alguém me contraia, por isso espero bem que não volte a repetir.

– Severo, você estava a gritar com o garoto por ele ter feito uma coisa mal.

– É totalmente inadmissível um aluno de 7º ano cometer um erro tremendamente estúpido.

Lily preparava-se para reclamar, mas o garoto já estava com o material, por isso Lily virou as costas para Severo e concentrou-se em ajudar o garoto a fazer a poção de novo.

Os minutos passaram, até Severo mandar colocar a poção em frascos identificados e terminar a aula.

– Diga-me, Srta. Evanne, à quanto tempo ensina? - Perguntou Severo, quando já estavam sozinhos.

– Este é o meu primeiro ano. – Severo ergueu uma sobrancelha. – Não me olha assim, você é que queria matar as pobres crianças. – Lily sorriu calorosamente. – Qual é o ano que vamos dar a seguir?

– O quinto ano. – Lily sorriu, era a turma de seu filho. – Vou manda-los fazer o Gole da Paz, sozinhos. – Severo realçou a última palavra.

– Sozinhos? Por favor, Severo, isto é o primeiro dia, não o exame. Essa poção é bastante avançada para deixá-los faze-la sozinhos. - Severo preparava-se para negar, mas Minerva surgiu na porta da sala.

– Prof.ª Evanne, o diretor que falar com a professora, e consigo também Prof. Snape.

– Está bem, obrigado, Minerva. – Agradeceu Lily à sua antiga professora, que lhe sorriu.

Lily e Severo dirigiram-se ao gabinete do diretor, cruzando-se por vários alunos que cochichavam sobre a nova professora.

Assim que chegaram, a porta abriu-se e os dois puderam entrar sendo recebidos calorosamente por Dumbledore.

– Bom dia, meus caros colegas. Calculo que tenham recebido o aviso da Minerva. Bem, eu gostaria muito de saber como correu a sua primeira aula, Srta. Evanne.

– Correu muito bem, diretor. Obrigado.

– E a sua Severo, gosta da companhia que lhe proporcionei? – Dumbledore sorriu calorosamente.

– Eu pensou que eu e a Srta. Evanne, tenhamos métodos de ensino bastante… diferentes.

– Eu pelo menos não tento envenenar os alunos…- Disse Lily baixinho, e em parte para si própria.

Dumbledore riu-se da cena dos dois professores, ele estava um pouco surpreendido por Severo ainda não ter percebido que aquela era a sua adorada Lily, mas ele também sabia o quanto professor poderia ser cabeça dura.

– Muito bem, eu sabia que vocês iriam entender-se. Deve estar quase a começar a vossa próxima aula. Não vos empato mais. – Dumbledore sorriu mais uma vez para os dois, que saíram do gabinete, em direção às masmorras.

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Depois de os dois marotos terminarem o café da manhã, saíram do salão e andaram pelos corredores, sem nenhum destino em concreto.

– Oh, cachorro. Nós só vamos ter aula às seis horas, o que é que fazemos até lá.

– Meu caro veado, você não sei, mas eu vou à biblioteca pesquisar sobre aquilo que aquele Grifinório do 2º ano falou. Eu adoro este futuro. – Disse Sirius entusiasmado. – Porque não vais é procura da ruiva?

– Está a dar aula com o Ranhoso.

– E o veado júnior?

– O quê? Eu não aceito que você chame isso ao meu filho, seu cachorro cheio de pulgas.

– Eu chamo o que quero, ele é meu afilhado. Mas veado júnior, podia o levar a perceber que ele era teu filho, então… hum… Pontas júnior, o único problema é se ele não souber do mapa.

– Ele é meu filho, é óbvio que sabe da melhor criação dos marotos.

– É cara! Pontas júnior! Mas eu terei de deixar de chamar você de Pontas e você a mim de Almofadinhas.

– Eu também prefiro chamar a você de cachorro.

Sirius revirou os olhos e despediu-se do amigo dirigindo-se à biblioteca.

O maroto assim que ficou sozinho tirou o mapa maroto e abriu-o.

- Juro solenemente não fazer nada de bom! – Disse ele, e o mapa de Hogwarts surgiu no velho pergaminho. – Hum deixa ver aonde está a ruiva. – Tiago procurou pelo mapa, um ponto que disse-se Lily Evans, até o encontrar na sala de poções junto de vários pontos, incluindo o do seu maior inimigo.

Severo Prince Snape.

Tiago desejou profundamente ir até aquela sala e dar uma lição aquele ranhoso, mas tinha ordens explícitas de Dumbledore, para que ele e Sirius não demonstrarem quem eram, azarando-o. Mas pelo menos tinham Umbridge para se divertirem um pouco.

De repente Tiago ouve duas vozes aproximarem-se.

– Malfeito feito. – O mapa tornou-se novamente um pergaminho velho, que Tiago guardou nas vestes. – Quem está ai?

– Lumos. – Uma luz ilumina o corredor. – Olha Fred, é o novo professor. – Disse um dos ruivos.

– Ainda bem que sabem que sou. Agora respondam.

– George Weasley. – Disse o ruivo que reconhecera Tiago.

– Fred Weasley. – Disse o outro ruivo. – E devo dizer que o professor, veio dar a esta escola, o que ela mais precisa…

– Muitas marotagens e peças! – Completou George.

Tiago sorriu marotamente, estava a começar a gostar desses dois ruivos.

– Muito bem. Mas vocês os dois não fazem marotagens?

– Sempre que pudemos.

– E que a Minerva não nos apanha.

– Experimente andar com um novelo de lã. Resulta sempre. – Propôs Tiago, fazendo os dois jovens rir. – Mas vocês não deviam estar em aula? Não se preocupem eu não dou detenções a Grifinórios.

– Nós não gostamos do Snape. Ele parece um morcego velho, sempre a agoirar as nossas cabeças e a tirar-nos pontos pelas brincadeiras. – Disse Fred, fazendo Tiago soltar sonoras gargalhadas.

– Bela descrição, Weasley. Me digam de que ano são, para eu saber quando vou ter aula com vocês.

– 7º ano. Amanha a última aula da tarde. – Respondeu um dos gêmeos, que Tiago já não sabia se era Fred ou George.

– Mal posso esperar. Pelo que vejo você vão ser uns dos meus melhores alunos. Vá vão lá pregar peças que eu não empato mais.

Os dois ruivos sorriram e foram embora deixando Tiago novamente sozinho, que farto de andar, voltou pra o seu quarto, onde ficou até á hora de almoço.

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Lily e Severo dirigiram-se à sala de aula, chegando em poucos minutos.

– Sentem-se – Disse Severo, com o mesmo tom frio ao entrar seguido por Lily .

Lily lançou-lhe um olhar profundo, com o intuito de dizer-lhe para não ser assim.

– Bom dia. – Lily sorriu calorosamente e os dois sentaram-se em suas mesas. – É um prazer conhecer-vos, eu sou a Professora Evanne, como provavelmente já sabem, devido à triste cena de ontem. – A ruiva revirou os olhos – Bom, como todos sabem este é um ano importante, onde irão prestar os N.O.M.s – o discurso de Lily era bastante idêntico ao de todos os professores, como que já tiveram aula, mas a ruiva falava num tom tão doce e caloroso, que captou a atenção de todos os alunos. – E dependendo do vosso desempenho, poderão ou não continuar nesta disciplina. Eu espero sinceramente que todos continuem conosco…

– Deixe-me eu falar Srta. Evanne. – Lily lançou-lhe eu olhar de aviso. – Como a professora disse, apenas aqueles com notas ótimas poderão continuar nesta aula, o que claramente significa que muitos de vocês estão despedindo-se. – Lily não gostou nem um pouco dos olhares trocados entre o seu filho e Severo, de puro desprezo e odio. – Pois sendo muitos de vocês claramente estúpidos – Lily deu uma cotovelada a Severo. – eu espero de vocês pelo menos um sofrível "aceitável", senão irão enfrentar, o meu… descontentamento.

Vários alunos engoliram a seca, deixando Lily mais uma vez perceber que, Severo não estava a brincar.

– Severo, quem vai enfrentar do meu descontentamento é você se continuar a aterrorizar os alunos. – Lily lançou-lhe um olhar que fez o frio professor retrair-se por um breve momento. – Ninguém aqui vai enfrentar o descontentamento de ninguém, o que é importante realçar é que este é um ano importante e todos deverão dar o vosso melhor e estudar.

Os dois professores tornaram olhares fulminantes, Lily por Severo tratar mal os alunos, e Severo por Lily o interromper e falar por ele.

– A poção que irão realizar é usual sair nos N.O.M.s, o nome é Gole da Paz. – Continuo Lily. – As indicações e ingredientes estão no quadro. – Lily aponta a varinha para o quadro e com um feitiço não verbal a receita surge no quadro. – Tem uma hora e meia. Se precisarem de ajuda chamem-me.

Os alunos começaram a trabalhar, por isso Lily aproximou-se de Severo, para puderem conversar sem os alunos ouvirem.

– Você não pode ser tão duro. Eles são apenas crianças, Severo.

– Eu trato os meus alunos como eu achar necessário E agradeço que pare de se intrometer.

– Não, enquanto eu também for professora, é inaceitável tratar assim os alunos, você viu a cara deles quando você disse aquilo. Eles tem medo de você.

Severo sorriu, o que fez Lily lançar-lhe um olhar furioso.

– Você não costumava ser tão frio… - Severo paralisou, como é que aquela mulher poderia saber se ele costumava ser ou não frio antes.

– E de onde você me conhece?

– Andei em Hogwarts na mesma altura. Mas você não se deve lembrar. – Disse Lily tentando que Severo não desconfia-se das suas meias verdades.

Severo revirou os olhos, ele não gostava de lembrar-se desses anos infelizes, onde tinha de aguentar o Potter e o Black, e onde perdera o amor da sua vida para o seu maior inimigo.

– Você fique aqui, que eu vou ver o que os moleques – Lily lançou-lhe outro olhar furioso. – Está bem, crianças estão a fazer. – Severo virou-se para os alunos. – Neste momento um fumo cinzento deve estar a sair de vossas poções.

Severo levantou-se e rondou as mesas, sem comentar nada, apenas olhando fulminantemente para alguns erros, até chegar à mesa de Harry.

Esquecendo-se completamente da professora, Severo não perdeu a oportunidade de humilhar o filho do seu maior inimigo.

– Potter, o que isso deveria ser?

O mero prenunciar do apelido do seu filho, captou a atenção de Lily, mas permaneceu sentada.

Quem também olhava para mesa eram os outros alunos da Sonserina, ansiosos pro ver o espetáculo

– O Gole da Paz. – Respondeu Harry tenso.

– Diga-me Potter. – Severo falou suavemente. – Você sabe ler?

Lily levantou-se da mesa e dirigiu-se até é mesa do filho, encarando Severo mortiferamente.

– O que é que você pensa que está a fazer? – Perguntou a ruiva indignada.

– Desculpe? - Respondeu Severo, só agora reparando na ruiva atrás de si.

Lily olhou para a poção do filho, e reconheceu o erro na poção.

– Você esqueceu-se de adicionar duas gotas de hellebore. – Respondeu Lily aproximando-se do filho.

– É esse o ponto. O senhor Potter não deve saber ler, para não perceber o que está bem explicito na terceira linha.

Um garoto loiro da sonserina solta uma gargalhada.

– Não é um erro assim tão grave. Você não precisa de falar assim com o garoto. Vá se sentar que eu trato do resto.

Severo olhou incrédulo para a garota, e não se moveu.

– Severo Prince Snape vá se sentar imediatamente. Ou você vai ver esta ruiva muito, mas mesmo muito zangada. – Disse Lily, como sempre fazia quando eram jovens e o Severo não fazia o que ela pedia.

Os olhos de Severo arregalaram-se, e memórias da sua Lily dizendo exatamente a mesma coisa surgira-lhe. Completamente chocado, Severo fez o que a garota lhe mandara e senta-se na cadeira, respirando fundo e tentando tirar as dolorosas memórias da sua cabeça.

Ninguém naquela sala podia acreditar no que tinha acabado de ver, o professor mais ruim e assustador de toda a escola, a fazer o que aquela professora mandara, deixando o Potter em paz e sentar-se.

– Sr. Potter. – Harry olhou para a professora. – O erro na poção não é muito grave, mas você terá que ficar aqui comigo depois da aula, se a quiser acabar, está bem? – Harry acenou afirmativamente à professora. – Leve os seus materiais e ingredientes para a minha mesa, e comece a faze-la de novo, eu tenho que acabar de ver o resto da turma, e depois vou ajuda-lo.

Harry fez o que a professora pedira, e dirigiu-se à mesa sem olhar para Snape.

Lily sorriu para o garoto e dirigiu-se ao ruivo ao seu lado.

– Sr.?

– Rony Weasley. – Respondeu o ruivo encarando a professora surpreso de como ela ainda estava viva. Lily sorriu, reconhecendo o apelido, ele devia ser filho da Molly e do Arthur.

– Sr. Weasley. Vamos então ver o que o senhor fez. – Lily olhou para a poção, e um cheiro horrível a ovos podres, começou a soltar-se da poção, fazendo a ruiva torcer o nariz. – Sr. Weasley a sua poção está com… um… cheiro um… pouco… diga-mos um pouco desagradável – Lily tentava ser o menos dura possível – Você colocou alguns ingredientes em excesso, bem não existe muito a fazer… Experimente colocar duas gotas de essência de marlejo, mas apenas duas gotas, isso deve neutralizar o mau cheiro.

Rony concordou um pouco envergonhado, e foi buscar a essência que a professora dissera.

Enquanto isso Lily continuo a sua ronda, aconselhando alguns e corrigindo outros, até voltar à sua mesa, onde Harry mexia o caldeirão.

- Já está correndo melhor. Mais duas voltas no sentido horário – Harry fez o que a professora disse. – Agora pode adicionar hellebore. Isso mesmo. Deixe repousar 16 minutos e depois coloque o pêlo de unicórnio e o xarope de calmentinia. – Lily agora virou-se para os outros alunos. – Já devem estar terminando. Coloquem as amostras num frasco identificado, em cima da mesa do professor Snape.

Assim que Lily acabou de falar Severo lançou-lhe um olhar avisando-a para não interferir.

– E terão o dever de casa. Eu quero 30 centímetros e meio de pergaminho sobre as propriedades de pedra-da-lua e os seus usos no preparo de poções, para quinta-feira.

Os alunos começaram a colocar as poções nos frascos, menos Harry que ainda realizava a poção com Lily. Até que tocou e Severo dispensou os alunos e Harry acabara a poção, colocando-a também num frasco.

Entregou-a a Lily e sorriu para a doce professora, agradecido pela ajuda. Já sozinhos, Severo sem dizer nada saí da sala com um ar transtornado e desaparece do campo de visão, deixando-a completamente sozinha.

Mas Lily não ficou mais do que alguns minutos a arrumar e fechar a sala, e dirigir-se ao Salão Principal para almoçar.

Quando lá chegou reparou que nenhum dos marotos, nem Severo estavam lá, inconformada a ruiva dirige-se à mesa dos professores e senta-se ao lado de Minerva almoçando silenciosamente.

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Tiago tinha passado a manhã todo a olhar para o mapa maroto, observando o ponto da sua ruiva, sempre junto daquele ranhoso. Ele sempre soubera que ele tinha sentimentos pela sua Lily, mas Tiago também sabia que ele a tinha perdido, e que não seria agora que a iria recuperar.

Convicto desses pensamentos, Tiago reparou que já era perto da hora de almoço, e saiu do quarto dirigindo-se até à cozinha onde pegou alguma comida.

Durante o caminho de volta para seu quarto, Tiago ouve uma conversa entre dois alunos da Grifinória do 5º ano.

– Cara, você acredita que a seguir vamos ter aula com aquela Umbridge?

– Nem me diga nada, Dino. Já estou a imaginar ela a dar-nos aula com aquela vozinha falsamente doce…

Tiago não ouviu o resto da conversa, mas aquilo deu-lhe uma ideia. Uma ideia digna de um maroto.

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Tiago encontrava-se à frente da Sala onde o seu filho tinha acabado de entrar junto com um garoto ruivo e uma garota morena para a aula de Defesa Contras as Artes das Trevas. Até que então bate à porta.

– Entre. – Diz Umbridge de dentro. Tiago abre a porta, e assim que Umbridge o vê, um sorriso falso surge no seu rosto. – Boa tarde, professor Ponter. Precisa de algo?

– Sim, quero assistir à aula.

– Desculpe? – Disse Umbridge arregalando os olhos.

– Eu quero assistir à aula, é que a ruiva está ocupada dando aula, o cachorro está na biblioteca pesquisando sobre Bombas Bosta Cronometradas e eu fiquei sem nada para fazer…- Tiago suspirou e de socapa lançou um olhar divertido a Harry.

– Pode ficar. – Disse Umbridge muito contrariada e lançando olhares fulminantes que Tiago ignorou sentando-se ao lado de um Grifinório. – Bem, boa tarde.

Alguns alunos murmuram um “boa tarde” em resposta.

– Tsc, tsc - Fez Umbridge. - Assim não pode ser, agora, poderia? Eu gostaria que vocês respondessem, por favor, "boa tarde professora Umbridge". Uma vez mais, por favor. Boa tarde classe!

– Boa tarde professora Umbridge. – Disseram todos, menos Tiago.

– A sério? É que sabe Umbridge é realmente um saco, ter que dizer isso tudo. – Disse Tiago olhando para Umbridge com um ar entediado.

Umbridge teve o cuidado de ignorar as palavras de Tiago.

– Agora sim. Não foi tão difícil, foi? – A pergunta parecia ser direta para Tiago. - Agora, varinhas guardadas e penas nas mãos, por favor.

Os alunos guardaram as suas varinhas dentro das malas e iam tirando o seu material, até o barulho do bater da varinha de Tiago em cima da mesa, ouvir-se por toda a sala. Todos os alunos viram-se para o professor que encarava Umbridge de forma desafiante e com o seu já conhecido sorriso maroto.

– Prof. Ponter, também pode guardar a sua varinha, não lhe será necessária na minha aula.

– Não concordo, posso precisar dela, para o caso de me apetecer azarar você. – Vários alunos soltaram risadas baixas, que foram silenciadas pelo olhar de puro ódio que Umbridge lançava para o maroto que ainda a olhava de forma desafiante.

Passados alguns segundos, Umbridge retira a sua pequena varinha, e toca-a no quadro negro onde surgem diversas palavras.

"Defesa Contra as Artes das Trevas, Um retorno aos Princípios Básicos"

– Agora, seus ensinamentos nessa matéria têm sido constantemente interrompidos, não é? – Umbridge olhava para a classe com os braços cruzados. - A constante mudança de professores, muitos dos quais parecem não ter seguido nada do currículo aprovado do Ministério, fez vocês estarem infelizmente muito abaixo do nível que esperamos de vocês para esse ano de N.O.M.s. Vocês ficaram felizes em saber, entretanto, que esses problemas agora serão retificados. Nós vamos, esse ano, estar seguindo um curso de defesa mágica bem estruturado, teoricamente centrado e aprovado pelo Ministério. Copiem isso que se segue, por favor.

Umbridge tocou novamente no quadro e novas palavras surgiram.

"Propósito do curso

Entendimento dos princípios básicos da magia defensiva.

Aprender a reconhecer situações onde a magia defensiva pode ser legalmente usada.

Colocando o uso da magia defensiva em um contexto para uso prático."

Tiago franziu a testa enquanto lia o que estava no quadro, como assim situações onde a magia defensiva pode ser legalmente usada? Pelo que ele sabia toda a magia defensiva, desde que seja mesmo utilizada para defesa, era legal, até mesmo em menores. Outras das coisas que chamara a atenção de Tiago era em colocá-la num contexto para uso prático, aquilo queria dizer que a velha não lhes ia ensinar a fazer feitiço, ia apenas dizer como os fazer e onde os podem fazer, isso era ridículo

– Todos têm uma cópia de Teoria de Defesa Mágica, de Wilbert Slinkhard?

Poucos alunos murmuraram um pouco audível “sim”.

– Acho que temos que tentar de novo - disse Umbridge. - Quando eu fizer uma pergunta gostaria que vocês respondessem "Sim, professora Umbridge". Então... Todos têm uma cópia de Teoria de Defesa Mágica, de Wilbert Slinkhard?

– Sim, professora Umbridge – Disseram todos, menos novamente Tiago que ainda encarava o quadro perplexo.

– Ótimo. Gostaria que vocês abrissem e lessem a página cinco, Capitulo um, Básico Para Iniciantes. Não será preciso falar.

Umbrigde sentou-se na cadeira atrás da sua mesa e observou-os a abrir os livros. Então Tiago que parara de olhar para o quadro, virou-se para o garoto ao seu lado, ele tinha o cabelo claro e o rosto redondo e lembrava-lhe bastante alguém do seu tempo.

– Ei garoto. – O garoto olhou para o professor. – Empresta-me esse livro.

O garoto passou o livro a Tiago, e o maroto reparou no nome dele, escrito com uma caligrafia desleixada.

“Neville Longbottom”

Tiago percebeu logo que era por isso que o garoto lhe parecia familiar era era o filho do Frank e da Alice.

– Você é bastante parecido com a sua mãe sabia? Eu andei em Hogwarts com os seus pais, é por isso que eu sei. Mas eu conhecia muito melhor o seu pai. A Liana é que gostava muito da sua mãe.

– Obrigado. – Respondeu Neville, sorrindo para o professor.

Tiago então, virou algumas folhas até chegar à página que Umbridge mandara ler.

“A magia defensiva, é uma das magias mais importantes e arriscadas de todas, e toda a sua teoria deverá ser estudar atrás de cuidadosas instruções e cuidados, evitando assim risco completamente desnecessários

Na maioria dos feitiços defensivos, a prenunciação corretas das palavras, é uma das partes mais importantes, devendo ser direta e clara, procedida em diversos casos por movimentos explícitos da varinha. Todos estes aspectos podem e deverão ser realizados numa aprendizagem sem varinha, e apenas utilizados em situações de extrema necessidade…”

Tiago não conseguia continuar a ler as besteiras que ali estavam escritas, aprender a fazer magia, sem nunca a realmente praticar, aquilo realmente só podia ser uma brincadeira.

Quando o jovem maroto se preparava para protestar e talvez humilhar Umbridge mais um pouco, ele reparou que a garota morena que costumava estar com o seu filho, estava com o livro fechado e a mão estendida no ar.

Umbridge olhava para a garota e balançava a cabeça indicando que não ia responder, mas ele não desistiu, e passados minutos já vários alunos olhavam para a garota, fazendo Umbrigde perceber que não podia ignorar a situação por muito mais tempo.

– Você deseja perguntar algo sobre o capítulo, querida?

– Não sobre o capítulo, não.

– Bem, nós agora estamos lendo. Se você tem outras dúvidas nós podemos lidar com isso ao fim da aula.

– Eu tenho uma dúvida sobre os propósitos do curso.- Disse a garota, e Tiago percebeu que ela tinha chegado à mesma conclusão que ele chegara à bocado.

Mas Umbrigde ergueu as suas sobrancelhas.

– E seu nome é?

– Hermione Granger. – Tiago não se lembrava de ter conhecido nenhum Granger, por isso a garota devia ser mestiça ou nascida-trouxa.

– Bem, Srta. Granger, eu acho que os propósitos do curso estão claros se você os ler cautelosamente.

– Bem, eu não acho isso. Não há nada escrito ali sobre o uso de feitiços defensivos.

Houveram vários minutos de silêncio em que vários alunos, incluindo Neville, olharam mais atentamente para o quadro, percebendo que a garota tinha razão.

– Usar feitiços defensivos? – Umbridge deu curta risada. - Porque, não posso imaginar qualquer situação surgindo na minha sala de aula que exigiria o uso de feitiços defensivos, Srta. Granger. Você certamente não está esperando ser atacada durante as aulas?

– Nós não vamos usar magia? - Disse um garoto ruivo, bem alto.

– Estudantes levantam suas mãos quando desejam falar em minha classe, Sr...?

– Weasley – Respondeu o garoto, erguendo a mão para o alto.

Umbridge sorriu, e virou as costas para o garoto. Harry e a garota Granger também levantaram as mãos, mas Umbridge ignorou Harry, voltando a pousar os olhos na garota.

– Sim, Sra. Granger? Deseja perguntar alguma coisa mais?

– Sim. Claramente todo o objetivo de Defesa Contra as Artes das Trevas é praticar feitiços defensivos?

– Você é uma expert educacional treinada do Ministério, Srta. Granger?

– Não, mas...

– Então temo que não esteja capacitada para decidir sobre "todo objetivo" de qualquer matéria. Bruxos mais velhos e espertos do que você – Tiago podia concordar que fossem mais velhos mas a garota parecia-lhe bastante esperta, principalmente comparada com a cambada de idiotas que faziam parte do ministério. - Aconselharam nosso novo programa de estudos. Vocês estarão aprendendo sobre feitiços defensivos de uma maneira livre de riscos...

– Que uso tem isso? - disse Harry alto. - Se formos atacados, não vai ser em...

Tiago não podia estar mais de acordo com o filho, mas antes que Harry pudesse acabar a frase, Umbridge interrompeu.

– Mão, Sr. Potter.

O garoto jogou a mão para o ar, e Umbridge virou-lhe as costas, mas reparou que agora vários alunos também tinham as mãos levantadas.

– E seu nome é? – Perguntou Umbridge a outro aluno da Grifinória.

– Dino Thomas.

– Bem, Sr. Thomas?

– Bom, é como Harry disse, não é? Se nós formos ser atacados, não vai ser num ambiente livre de risco.

– Não, mas…

Antes que Umbridge pudesse continuar Tiago falou.

– Nunca se sabe, pode o cachorro aparecer aqui, e decidir morder em alguém.

Várias risadas se ouviram, mas Umbridge como sempre fizera até agora ignorou o que Tiago falara.

– Eu não desejo criticar a maneira que as coisas estão correndo nessa escola, mas vocês têm sido expostos a bruxos muito irresponsáveis nessa matéria, muito irresponsáveis mesmo. Pra não mencionar - ela deu uma risada maldosa - raças extremamente perigosas.

– Se você se refere ao professor Lupin – Começou o garoto Thomas, sendo cortado por Tiago.

– O Aluado? Cale a boca sua coisa cor-de-rosa e feiosa, o Aluado deve ter sido o melhor professor que esta escola já viu…

– Não me interrompa, Professor Ponter! E mão, Senhor Thomas. Como eu ia dizendo… Vocês foram introduzidos em feitiços que foram complexos, inapropriados para sua idade e potencialmente letais. Vocês foram levados por medo a acreditar que poderiam estar sendo atacados pelo mal a cada dia...

– Não, não fomos. Nós somente…

– Sua mão não está levantada Srta. Granger!

A garota levantou a mão, e Umbridge como sempre fizera até agora, virou-lhe as costas.

– É do meu conhecimento que meu predecessor não só praticou feitiços ilegais em frente a vocês, também os praticou em vocês.

- O Aluado jamais faria algo assim! – Gritou Tiago se levantando e defendendo o amigo. Era impossível que o Remo que ele conhecia fosse utilizar feitiços ilegais, e muito menos testa-los em alunos, não ele não seria capaz, ele era, segunda a sua ruiva, o único maroto decente e monitor.

– Não foi o Prof. Lupin, que fez isso, foi o que veio depois, e era um impostor. – Disse Neville a Tiago.

O rosto de Tiago iluminou-se em compreensão, e o maroto voltou a sentar-se.

– Eu já pedi para não me interromper ou serei obrigada a pedir-lhe para sair da minha sala. – Ameaçou Umbridge. - Agora, essa é a visão do Ministério que o ensinamento teórico mais do que suficiente para vocês passarem pelo exame, que, afinal, é para o que serve a escola. E seu nome é? – Disse ela apontando para uma garota que acabara de levantar a mão.

– Pavarti Patil, e não há exame pratico de Defesa Contra as Artes das Trevas nos N.O.M.s? Nós não devemos mostrar que podemos realmente fazer um contra feitiço e outras coisas?

– Contanto que vocês estudem a teoria com afinco, não há motivo para que não aptos a praticar feitiços sobre condições cautelosamente controladas. - Disse a professora, dando por encerrado o assunto.

– Sem nem mesmo praticarmos antes? – Perguntou a garota incrédula. - Está dizendo para nós que a primeira vez que faremos os feitiços vai ser no exame?

– Eu repito, contanto que estudem com afinco a teoria...

– E que bem a teoria pode fazer no mundo real? - Disse Harry alto, com o punho no ar.

Tiago prestou ainda mais atenção à conversa, ia ser lindo ver o seu próprio filho a humilhar Umbridge.

– Isso é a escola, Sr. Potter, não o mundo real - disse suavemente.

– Então nós não devemos estar preparados para o que está esperando por nós lá fora?

– Não há nada lá fora, Sr. Potter.

– Ah, é? – Tiago percebeu que o seu filho estava prestes a explodir, ele tinha o mesmo temperamento que a ruiva.

– Quem você imagina que atacaria crianças como vocês?

– Hum, deixa eu ver... Talvez... Lord Voldemort!

Assim que Harry disse aquilo, o garoto ruivo engasgou-se o garoto ao seu lado escorregou da cadeira, e até ouviu-se o gritinho de uma jovem que Tiago não conseguiu identificar, mas no meio disso tudo Tiago encarava o filho com um sorriso bobo.

– Bem metida, Harry! Você é mesmo filho de seu pai. – Gritou Tiago, fazendo os outros alunos o olharem perplexos.

Mas Umbridge nem ouvira o que Tiago dissera, ela encarava Harry com um sorriso de satisfação no rosto.

– Dez pontos da Grifinória, Sr. Potter.

– O quê? – Todos os alunos, incluindo Harry e Umbridge, voltaram-se para Tiago. – Você vai tirar pontos ao garoto por dizer a verdade?

– Agora vamos deixar algumas coisas bem claras. – Umbridge levantou-se e inclinou-se para a frente, com os seus dedos gorduchos espalmados na mesa. - Foi dito a vocês que certo mago negro retornara dos mortos...

– Ele não estava morto - disse Harry com raiva - mas é, ele retornou!

– Senhor Potter, você já perdeu para sua casa dez pontos, não faça as coisas piores para você mesmo. - Disse Umbridge sem olhar para o garoto. - Como eu dizia, vocês foram informados que certo bruxo negro está ao largo novamente. Isso é mentira.

– Não é mentira - gritou Harry. - Eu o vi, Eu lutei com ele!

– Detenção, Sr. Potter! - Disse Umbridge triunfante. - Amanhã de tarde. Cinco horas. Meu escritório.

– Você não vai dar detenção ao garoto…

– NÃO SE META PROFESSOR PONTER! – Gritou Umbridge. - Eu repito, isso é uma mentira. O Ministério da Magia garante que vocês não estão em perigo vindo de nenhum bruxo das trevas. Se ainda estiveram preocupados sobre qualquer coisa venham-me ver depois das aulas. Se alguém está alarmando vocês com besteiras sobre bruxos das trevas eu vou gostar de ouvir sobre isso. Estou aqui para ajudar. Eu sou sua amiga. E agora, vocês vão amavelmente continuar lendo a página cinco, "Básico Para Iniciantes".

Umbridge então sentou-se na sua mesa, mas Harry levantou-se e todos os alunos olharam para ele.

Os únicos pensamentos de Tiago eram de que se ele fosse como a ruiva, não ia tardar muito em a sala ir pelos ares.

– Então, de acordo com você, Cedrico Diggory caiu morto de acordo com ele mesmo, não foi?

Todos os alunos prenderam a respiração, pelos vistos Harry nunca falara desse assunto. Tiago não sabia muitos pormenores, mas percebeu que esse Cedrico era o outro campeão que tinha sido morto por Voldemort.

– A morte de Cedrico Diggory foi um trágico acidente.

– Foi assassinato. – Tiago percebeu que o corpo do filho tremeu só proferindo essa palavra, mas o garoto logo se recompôs. - Voldemort o matou e você sabe disso.

O rosto de Umbridge permaneceu sem expressão, até que passados alguns segundos ela falou.

– Venha aqui, Sr. Potter, querido.

Harry chutou a cadeira ao levantar-se e dirigiu-se à mesa de Umbridge, enquanto isso Tiago colocou a mão em cima da varinha, que ainda estava em cima da mesa, pronto a defender o filho, caso a bruxa tenta-se fazer algo.

Mas Umbridge apenas puxou um pergaminho rosa e começou a escrever. Passado um minuto, ela enrolou o envelope e bateu-lhe com a varinha, selando-o para Harry não puder ler.

– Leve isso à professora McGonagall, querido.

Harry pegou no envelope, deu a volta e deixou a sala, batendo com a porta da classe atrás de si.

– Sabem eu também vou andando. – Disse Tiago, que pegou na varinha e saiu da sala sem olhar para mais ninguém. Já lá fora, o maroto começa a correr, para apanhar Harry que andava rapidamente em direção ao gabinete de Minerva.

– Ei, Harry! Espera! – Gritou Tiago, fazendo o Harry olhar para trás, sem compreender o porquê de o professor o estar a chamar. – Você anda rápido. Sabe eu também não estava ali a fazer nada. Deixe-me acompanhá-lo até ao gabinete da Minerva.

Harry respirou fundo, e sorriu para o professor e começaram a andar.

– Claro, professor.

– Pode tratar-me por Thomas, e se não se importar eu vou tratar você por Harry, e se importar-se eu trato por Harry de qualquer maneira.

– Não, não importo.

– Mas olhe, Harry, eu vou-lhe dizer, o seu pai se estivesse aqui, pode acreditar que não poderia estar mais orgulhoso, nem James Potter tinha feito melhor que você, com a Umbridge. – O rosto de Harry iluminou-se, e um enorme sorriso sincero surgiu.

– Você conhecia o meu pai?

– Conhecia, - Tiago sentia-se estranho falando de si próprio, como se fosse outra pessoa, mas ele sabia que não podia contar a sua verdadeira identidade pelo menos por agora, mas isso não significava que ele não podia contar algumas coisas para o garoto. – Ele passava a sua vida a pregar peças em sonserinos, junto com o seu padrinho, você se calhar não sabe mas eles eram conhecidos pelos Marotos, sabia?

Harry acenou com a cabeça.

– E do mapa? – Tiago estava curioso por saber se a melhor criação dele e dos marotos tinha chegado à mão de seu filho.

Harry surpreendeu-se por o professor também saber da existência do mapa, mas também acenou afirmativamente.

Quando os dois estavam a virar um canto, de repente Pirraça aparece, jogando vidrinhos de tinta em cima.

– É Potter Wee Potter! - Caçoou Pirraça. Deixando os vidros de tinta caírem no chão onde eles se quebraram e espalharam tinta pelas paredes, fazendo Tiago e Harry pularem para trás.

– Sai fora Pirraça. – Mandou Harry.

– Calma, Harry. Ei Pirraça!

– Ohhh, e você é quem? O professor amigo do malução? Também ouve vozes como Pottynho?

Tiago sorriu marotamente.

– Pirraça, Pirraça. Meu caro Pirraça. Sabe do que eu me lembro agora? De um certo Potter, durante o seu quarto ano, com uma boa dose de cola-fantasma… Lembra Pirraça? – Pirraça ficou mais pálido, do que nunca - Você quer mesmo chatear o filho dele? É que pude ser que alguém refresque a memória aos estudantes daqui, sobre esse breve… acidente, ou quem sabe repeti-lo para a nova geração.

Harry nunca pensou ser possível, mas Pirraça engoliu a seco as palavras do professor e desapareceu da vista dos dois.

– Como conseguiu? O Pirraça foi se embora? O que é que o meu pai fez?

– Foi uma das melhores peças do seu pai, Harry. Você nunca ouviu falar de cola-fantasma, pois não?

– Não.

– É uma cola, muito pouco conhecida, e também bastante rara, que permite colar objetos a fantasma, e a única maneira de descolar é esperar uma semana para que o efeito passe. O que aconteceu foi que o Pirraça andava a encher o saco ao Tiago, então, com a ajuda de seu padrinho eles fazem uma camisa e colaram-na ao Pirraça, mas sabe o que a camisa tinha? Na parte da frente em letras vermelhas, tinha escrito “Barão Sangrento eu amo você!” e na parte de trás “Case-se comigo, meu amor”. – Harry começou a rir-se, seguido por Tiago. – Bem acredite, o Pirraça, nunca mais encheu o saco ao seu pai nem ao seu padrinho, e agora provavelmente nem a você. Sabe Harry eu acho que mesmo com os milhares de anos que o Pirraça já tem, ele nunca foi tão humilhado, como naquele momento.

Os dois continuaram rindo até chegarem ao gabinete de Minerva, e baterem à porta.

– Entre. – Harry e Tiago entraram na sala, fechando a porta. – Potter? Ponter? O que é que vocês fazem aqui? Você não devia estar em aula, Potter?

– Calma, Minerva. Uma pergunta de cada vez.

– O que é que vocês fazem aqui? – Disse Minerva encarando os dois com um ar severo.

– Eu fui mandado para vê-la. – Respondeu Harry.

– Mandado? O que você quer dizer, mandado?

Harry entregou o pergaminho à Minerva, que o abriu com o toque da varinha, esticou-o e começou a ler. Tiago reparou com que os olhos de Minerva se estreitavam cada vez mais a cada linha.

– Bom, é verdade?

– O que é que é verdade, professora?

– Sim, do que está a falar Minerva?

– É verdade que você gritou com a professora Umbridge?

– É.

– Ela mereceu. – Minerva olhou severamente para Tiago.

– Você a chamou de mentirosa?

– Sim.

– Mas ela é mentirosa.

– Você disse que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado está de volta?

– Sim.

– Mas não é verdade que ele voltou! – Resmungou Tiago.

– Ponter, eu estou a fazer as perguntas ao Sr. Potter, não a você. – Minerva sentou-se atrás da sua mesa. – Pegue um biscoito, Potter.

– Pegar… O quê?

– Também posso, você sabe que eu adoro os seus biscoitos? – Perguntou Tiago sorrindo.

– Sim. Pegue um biscoito, Potter. – Minerva indicou uma lata de em cima de uma pilha de papéis onde Tiago acabara de ir buscar o seu biscoito. – E sentem-se.

Os dois sentaram-se nas cadeiras, e Harry pegou o biscoito.

– Minerva, você também tem aquele chá que a Sprout costumava-me dar, nas detenções?

– Não, Ponter. Agora Potter, você precisa de ser cauteloso.

Harry engoliu o biscoito e olhou para Minerva.

– Mal comportamento na aula de Dolores Umbridge pode-te custar muito mais do que alguns pontos da casa e detenção.

– O quê...?

– Sim, o quê? Que mais é que a velha pode pode fazer?

– Vocês os dois, usem a cabeça. Vocês sabem de onde ela vem, e vocês devem saber a quem ela está se reportando.

O sino tocou, anunciando o final da aula, e escuta-se os sons dos alunos se movimentando.

- Aqui diz que ela colocou você de detenção por toda semana, começando amanhã – disse Minerva, olhando para a nota da professora Umbridge.

– Coitado do garoto!

– Toda tarde essa semana! - Harry repetiu horrorizado. - Mas professora, a senhora não poderia...?

– Não, não posso.

– Minerva vá lá, você consegue safar o garoto.

– Não, não consigo, ela é sua professora Harry, tem todo direito de te dar detenção. Você vai ao escritório dela amanhã às cinco horas para a primeira. Apenas lembre: tenha cuidado com Dolores Umbridge. E você também Ponter.

– Mas eu estava falando a verdade! Voldemort está de volta, a senhora sabe que está; o professor Dumbledore sabe que ele está...

– Pelo amor de Deus, Potter! – Os óculos de Minerva balançaram assustadoramente ao ouvir o nome de Voldemort - Você realmente pensa que isso é sobre verdades e mentiras? Isso é sobre manter sua cabeça fria e seu temperamento sob controle!

– Se ele saiu à mãe, isso não é possível. Ninguém mantinha a Lily calada e o temperamento dela sobre controlo.

– Não brinque com a situação, Ponter.

– Mas é verdade.

– Isso não interessa. Peguem outro biscoito.

– Ahh, obrigado. – Tiago tirou outro biscoito da lata e colocou-o na boca. – Você tem realmente os melhores biscoitos.

– Não, obrigada. – Respondeu Harry num tom frio.

– Não seja ridículo.

Harry, sem outro remédio, pega outro biscoito.

– Obrigado - disse mal-humorado.

– Você não ouviu o discurso de Umbridge no banquete de início do ano, Potter?

– Nem por isso. – Responde Tiago, ainda com o biscoito na boca.

– Pois eu sei que você não ouviu. Mas você ouviu Potter?

– É - disse Harry. - Ouvi... Ela disse... Que o progresso ia ser proibido ou... Bem, quer dizer... Que o Ministério está interferindo em Hogwarts.

Minerva olhou atentamente para o garoto, até fungar e dar meia volta na sua mesa, indo abrir a porta.

– Bem, fico feliz que você escute Hermione Granger em qualquer medida - disse ela, indicando a porta a ele.

Harry e Tiago saíram do escritório de Minerva, atravessando o corredor cheio de estudantes.

– Olhe Harry, eu tenho que ir ter com o cachorro, quer dizer com o Prof. Blane. Por isso até já, e não chegue atrasado à minha aula, ouviu?

Tiago começou a andar em direção à biblioteca deixando o Harry sozinho no meio do corredor.







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Notas finais do capítulo

Oieee, e o gigantesco capitulo acabou! Eu sinceramente também fico assustada com o tamanho disto :-O
Bem voltando ao que interessa, os pormenores:
- O Sirius e o Lupin costumam acordar Tiago, normalmente com com o Levicorpus (a vitima flutua de cabeça para baixo, como se estivesse presa pelo tornozelo) ou com o Aguamenti (convoca agua);
- A poção da cegueira, nunca foi referida nos livros (pelo menos que eu saiba), e tudo que está relacionado com ela, doí minha invenção;
- O feitiço Evanesce, existe realmente nos livros, e o seu efeito é fazer poções (e neste caso o fumo também) desaparecerem.
- A piada do novelo de lã, foi da minha autoria, e ela não resulta, o Tiago disse aquilo apenas na brincadeira, mas se os gémeos perceberam que era uma brincadeira ou não, isso não se sabe...
- O Gole da Paz é uma poção que aparece na primeira aula de poções do quinto ano;
- O garoto loiro que ri-se de Snape dizer que Harry não sabe ler, é o Draco Malfoy;
- A essência de marlejo, que a Lily aconselha a colocar na poção de Rony, também é uma invenção minha;
- Sobre o Tiago saber dos sentimentos de Snape sobre a Lily, eu acho que era preciso ele ser muito cego para não ver, e eu penso, que esse seja um dos principais motivos do ódio entre os dois;
- As Bombas Bosta Cronometradas, a parte de elas serem cronometradas é invenção minhas, e a única diferença, entre elas e as bombas bostas normais, são que as cronometradas, pode-se colocar uma data e uma hora fixa para o momento em que elas explodem;
- Eu sei que nos filmes, o Neville tem o cabelo escuro, mas a descrição dele nos livros e na potterpedia é que ele tem o cabelo claro e rosto redondo, assim como a mãe.
- O excerto do livro, foi eu que o criei, eu criei-o pensando naquilo que o primeiro capitulo era como uma introdução e deixando logo bem explicito que a varinha não ia ser utilizada ( mas então todos os alunos deveriam ter percebido logo que começaram a ler, bem a minha única explicação, era que ninguém prestou a mínima atenção ao que estava a ler, por isso não chegaram a essa conclusão antes da Hermione falar)
- O Tiago referiu-se ao Lupin como Aluado, porque nem pensou duas vezes antes de falar e defender o amigo, e porque está muito habituado a chamar-lhe assim;
- Existem momentos nos livros, que demonstram que a Lily era uma pessoa sem papas na língua e com um temperamento bastante diga-mos explosivo, por isso é que o Tiago o compara muito ao Harry, nos momentos em que ele explode;
- Ele diz que o Harry é mesmo filho de seu pai, por que como todos já perceberam o Tiago, quando toca a humilhar alguém e a dizer coisas do género também não se cala.
- O Tiago vai logo embora, assim que o filho sai, porque o Harry é a única razão pelo qual ele foi assistir aquela aula.
- A peça que o Tiago pregou contra o Pirraça, também foi da minha autoria, mas eu imagino que ele junto com o Sirius fosse bem capaz de fazer uma coisa do género;
- A cola fantasma, é um invenção minha também;
- A Sprount, é a professora de Herbologia, e sobre ela dar chá nas detenções de Tiago, eu sempre imaginei que chegasse a uma altura, depois de tantas detenções, que já nem sabiam o que mandar Tiago fazer, que acabavam por dar-lhe qualquer coisa para comer e conversar, é também por isso que ele conhece dos biscoitos da Minerva;
- Agora para saberem sobre como vai ser a aula de Tiago e Sirius, terão que esperar pelo próximo;
Notinha: Eu sei que é muito feio fazer propaganda nos capítulos, mas eu tenho um fic nova sobre o Harry Potter chama-se "Duas Barcas, Um destino" (http://www.fanfiction.com.br/historia/171112/Duas_Barcas_Um_Destino) e é apenas uma ideia muito louca, em que as personagens ao longo que vão morrer pela historia, terão que enfrentar um julgamento que diz se irão para o Inferno ou para o Paraíso, só que numa maneira mt cómica ( pelo menos um achei enquanto a escrevia), por isso se puderem passar por lar e dizerem o que acham ficava eternamente agradecida.
E claro não se esqueçam de comentar ;)