Um Acidente No Tempo escrita por MelanieSofie


Capítulo 2
Capítulo 2 - Novidades


Notas iniciais do capítulo

OMG! Eu não acredito que tive 6 comentários no primeiro capitulo, você não imaginam a felicidade que foi ver que alguém gostou na Fic ( quase dando pulinhos de alegria).
Este capitulo demorou muito por várias razões: 1º é mesmo muito grande; 2º e tinha que estar a ler o livro para conseguir manter as coisas direitinhas, o que fez com que demorasse mais; 3º eu escrevo todos os capítulos primeiro em papel, e depois é que passo para o pc (porque fica mesmo muito melhor e eu gosto de escrever no papel); 4º eu dou muitos mas mesmo muitos erros por isso demoro muito tempo a corrigir o texto antes de o publicar...
Em principio o próximo não irá demorar tanto tempo quando este, mas pode surgir algum imprevisto, por isso não vou dar um dia em especifico, eu publico quando puder ;)



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Em Hogwarts, perto da hora de almoço estavam três jovens dormindo agitadamente nas suas camas, no dia anterior com toda a conversa com o diretor, os jovens tinham-se deitado muito tarde. Com tantas novidades na cabeça, todos estavam muitos cansados.

Mas uma certa ruivinha, que nunca se habitara a dormir até tão tarde, acordou e olhou para o relógio que se encontrava ao lado da cama.

– Meio-dia? - Disse a jovem para si própria. – Pelas cuecas dourados de Merlin, não é possível ser tão tarde.

Lily levantou-se, vestiu a sua capa preta e tomou a poção especial que Dumbledore lhe dera. A poção tinha um agradável gosto a cereja, bem diferente da Polissuco comum, cedo o efeito da poção começeu, fazendo Lily ficar poucos centímetros mais baixa, os seus cabelos cresceram vários centímetros e ficarem mais ondulados e os seus olhos tornarem-se num azul muito escuro.

Depois da transformação feita, Lily olhou-se ao espelho, aparentava ter aproximadamente uns trinta e poucos anos, mas continuava muito bonita, com o mesmo aspecto doce, que sempre lhe fora muito característico.

Ouve-se de repente duas batidas fortes na porta, e dois homens entram no quarto, o primeiro era muito belo, tinhas os cabelos negros curtos, muito lisos e brilhantes olhos verdes, o segundo também não lhe ficava atrás tinha os cabelos castanhos-escuros, um pouco mais compridos do que o primeiro, e possuía olhos azuis muito claros.

– Quem são vocês? – Perguntou Lily. Ela tinha quase a certeza que eram Tiago e Sirius, mas havia uma remota hipótese de serem outros professores e Lily não podia comprometer a sua identidade assim.

– Ruiva, - Disse o homem de cabelos pretos, que Lily automaticamente concluiu que era Tiago – como pode não nos conhecer? Sinceramente não conhece o próprio marido…

– Eu não me casei com você, Potter!

– É Ponter, ruivinha. Você não pode esquecer-se, lembra? E vai casar, mas Liana, eu sinceramente gostava mais de você como era antes, era mais gostosa… - Disse Tiago sorrindo marotamente, o que fez Lily dar-lhe uma tapa bem forte.

– Aiii! Liana, não me trata assim. Eu ainda ei de perguntar ao nosso filho se você continua assim.

Lily preparava-se para dar mais uma tapa em Tiago, que já tinha a cara vermelha, mas Sirius impediu-a.

– Liana, calma. Nós precisamos do veado vivo.

– É cervo! Raios cachorro, você não aprende, eu já lhe disse milhares de vezes a mesma coisa e você continua com o veado.

– Isso não interessa, não reclama veado.

Tiago bufou irritado mas não retorquiu.

– Importam-se de parar de discutir. É que já é hora de almoço e eu estou com fome. – Resmungou Lily, com uma mão na barriga.

– Você desse jeito até parece o Rabicho.

Tiago recebeu outro tapa, ainda mais forte que o primeiro, e a ruiva saiu do quarto, deixando para trás um Tiago quase a chorar de dor por causa da tapa, e um Sirius a rir descontroladamente.

Mas pouco depois os dois marotos, já recuperados, alcançaram Lily e os três dirigiram-se à cozinha, para irem buscar o seu almoço.

Já abastecidos de comida, voltaram para o quarto de Lily, onde almoçaram e conversaram sobre quadribol, e mais tarde sobre Harry.

– Cara, ele vai ser o meu sucessor, e vai pregar as maiores partidas contra os Sonserinos que esta escola já viu, e vai casar-se com uma ruivinha, e vai bater o meu recorde nas detenções e…

– Se Merlin tiver piedade, ele jamais será assim, principalmente se essa história de ele ser também meu filho for verdade. – Resmungou Lily ainda bastante frustrada com a ideia de ela ter um filho com o Potter e na pior das hipóteses o garoto ser igual ao pai.

– Ruivinha, ele tem sangue maroto. – Disse Tiago como isso fosse a coisa mais óbvia no mundo. – Ele tem que ser um verdadeiro maroto como aqui o papai.

Lily revirou os olhos e foi buscar um livro sobre poções raras, a uma das prateleiras do quarto.

Os dois marotos olharam-na incrédulos, mas ficaram de boca calada sobre isso, e continuaram a conversar de o quanto maroto Harry deveria ser.

Várias horas passaram até que Lily, que continuava a ler o livro sobre poções olhou distraidamente para o relógio e deu um salto, era a segunda vez hoje que ela não dava pelas horas a passar.

– Potter! Quer dizer Ponter e Blane! Olhem, nós já estamos atrasados para o banquete.

– O quê? – Disseram os dois jovens, que imediatamente olharam para o relógio que marcava 21:15, já passava 15 minutos desde o início do banquete.

Os três jovens começaram a correr pelos corredores do castelo, mas Hogwarts estava um pouco diferente de à 20 anos atrás, os marotos não podiam utilizar o mapa à frente da ruiva, por isso perdidos no enorme castelo, os marotos e Lily continuaram a correr, procurando o caminho e abrindo várias portas, de maneira a tentar achar o Salão Principal. Alguns minutos depois os três passam por uma porta que lembrava-lhes muito a porta do Salão.

– Cachorro, eu espero bem que seja mesmo esta a porta, eu não estou para continuar a correr de uma lado para o outro, com você e as suas pulgas. – Disse Tiago ofegante de tanto correr.

– Cala a boca, veado! Ruiva abre a porta.

Lily abriu a grande porta, e todos os olhares presentes na sala, se dirigiram para os novos professores.

– Hum… olá! Veado, é impressão minha ou eles estão a olhar para a gente como se fossemos fantasmas? – Disse Sirius encarando Tiago que que olhava por todo a mesa da Grifinória à procura do filho, mas no meio de tantas cabeças não estava a conseguir.

Dumbledore percebendo o pesado silencio, tosse algumas vezes chamando a atenção de alguns estudantes.

– Professora Evanne e Professores Ponter e Blane, sejam bem-vindos. Posso ver que tiveram algumas dificuldades em encontrar o nosso Salão, mas ainda bem que chegaram, venham sentar-se e tomar este maravilhoso banquete conosco.

– Obrigado, diretor – Disse Lily constrangida com os olhares, e começou a andar sem olhar para ninguém e puxando os dois marotos atrás de si.

Mas quando passavam mais ou menos no meio da mesa da Grifinória, Tiago e Sirius reparam num garoto extremamente parecido com Tiago, fazendo-os paralisar e encarar o garoto. Lily quando percebe que algo fez os garotos parar, olha para o garoto igual a Tiago e quase desmaia.

Enquanto isso Harry, fica constrangido com a maneira como os novos professores o estavam a olhar, era comum as pessoas o olharem com espanto, mas aquilo não parecia bem espanto ao garoto, mas sim susto, como se estivessem a ver um fantasma ou um ser que nunca pensavam existisse.

– Ele é exatamente igual… - Tiago ainda estava paralisado, ele nunca pensara que o garoto fosse realmente uma cópia exata dele, havia apenas uma pequena diferença, eram os olhos, ele tinha os olhos da sua amada ruivinha.

– Veado, olha os olhos dele, são iguais aos da Lily - Disse Sirius, que também já percebera a diferença óbvia entre Harry e o seu melhor amigo.

Harry não precisava que lhe dissessem mais nada, aqueles professores conheciam os pais dele, e tinha reparado no quanto ele era parecido com seu pai, era apenas isso, tentou o garoto tranquilizar-se a si próprio, mas Harry reparou que havia algo familiar na forma como os dois professores se tratavam, de veado e cachorro, mas não lhe pareceu algo importante.

A única que não dizia nada nem sequer se mexia era Lily, que tentava a todo o custo não acreditar não acreditar naquilo que os seus olhos viam, ele era igual a Tiago, mas tinha os seus olhos, isso significava claramente que o garoto também era seu filho, e mesmo ela não suportando o Potter, era impossível não sentir o amor, que estava no seu coração, e que mesmo sem conhecer o garoto, já sabia que o amava acima de tudo.

Mas então Tiago faz algo impulsivamente e coloca as duas mãos em cada lado do rosto do garoto, apertando e esticando as bochechas do garoto, num tentativa idiota de tentar ver se o garoto era realmente real.

– Po… Ponter! O que é que estás a fazer ao garoto? Pará imediatamente com isso. – Gritou Lily, puxando as mãos de Tiago a para longe da cara de Harry que os olhava como se fossem loucos.

– Liana, ele é exatamente igual, como é possível?

– Eu sei Ponter, mas não podes fazer isso ao garoto. Desculpe, Harry.

Harry ainda olhava para os novos professores como se fossem loucos, mas tentou dizer algo à bruxa, mas ela zangada puxou os outros professores rapidamente para a mesa dos professores, sem encarar ninguém e sentou-se no meio deles, com uma rosto enraivecido, que parecia assustar Tiago e Sirius.

Depois de todos terminarem de comer, os pratos e o resto da comida desaparecem, e uma grande barulheira instala-se no Salão, apenas terminando quando o diretor se levanta e todos os alunos viram a sua atenção.

– Bem, agora que estamos todos digerindo outro magnífico banquete, peço uns poucos momentos de sua atenção para os nossos usuais avisos início de ano. Alunos do primeiro ano devem saber que a floresta do terreno é terminantemente proibida para alunos. E uns poucos de nossos alunos mais velhos devem estar sabendo agora também. - Os três jovens viram Harry, um garoto ruivo e uma garota morena trocarem sorrisos. – E claro não esqueçamos de também de lembrar alguns professores, que também gostam de se aventurar. – O rosto de Lily ficou da cor dos seus cabelos, enquanto Tiago e Sirius sorriam de forma marota. - Sr. Filch, o zelador, me pediu, pelo que ele me disse é a quadricentésima sexagésima segunda vez, para lembrá-los que mágica não é permitida nos corredores entre classes, nem um monte de outras coisas, todas podem ser checadas na extensa lista que agora fica fixada na porta do escritório do Sr. Filch. Nós tivemos várias mudanças na equipe de professores esse ano. Estamos muito felizes em dar as boas-vindas de volta à professora Grubbly-Plank, que estará dando aulas de Trato das Criaturas Mágicas; também estamos encantados de apresentar a professora Umbridge, nossa nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, e não nos esqueçamos de dar as boas-vindas à encantadora professora Liana Evanne, que dára aula de Poções junto com o professor Snape. – Os três jovens ao ouvirem aquilo viram a cabeça para o professor de cabelos negros oleosos e o seu igual nariz em gancho, nenhum deles podia acreditar que aquele era Severo Snape e que Lily iria dar aula junto dele, mas mesmo assim, o mais surpreendido de todos era o proprio Severo, que encarava Dumbledore perplexo. – E por ultimo os professores Ponter e Blane, que darão uma nova disciplina, a “Peças e Azarações”.

Vários alunos, nomeadamente da Grifinória sorriam devido à nova disciplina, mas no meio de tantos alunos não havia duvida que os mais sorridentes eram dois ruivos da Grifinória.

– Agora as tentativas para os times de Quadribol das casas serão...

Ele parou, olhando curiosamente para a professora Umbridge. Ela não era muito mais alta em pé do que sentada, houve um momento em que ninguém entendeu o porquê de Dumbledore ter parado de falar, mas então a professora Umbridge limpou sua garganta - Hum, hum - e ficou claro que ela ficou de pé e estava querendo fazer um discurso.

Dumbledore apenas olhou e ficou confuso, então se sentou espertamente e olhou em alerta para a professora Umbridge, como se não tivesse desejado nada melhor que ouvi-la. Pelo contrário os outros professores não esconderam tão bem a sua admiração, de maneira que os olhos da professora Sprout deixara de ser vista entre o seu cabelo, a boca da professora McGonagall ficou mas fina do que nunca, mas mesmo assim o que atraía mais a atenção eram as bocas abertas de os três jovens professores, que não acreditavam como aquela bruxa tinha a ousadia de interromper o diretor no seu discurso.

– Diretor, eu e o ministério não fomos informados desses três novos professores, nem de essa patética disciplina, que irá ser lecionada num escola tão importante e historica como esta. – Sirius e Tiago lançaram olhares furiosos a Umbridge.

– Pois, mas o diretor não deve explicações nenhumas a uma coisa velha e feia como você, e muito menos a falta de respeito que você demonstrou ao interrompe-lo. – Disse Tiago com um sorriso de vingança, fazendo vários alunos rir.

O rosto de Umbridge contorceu-se, mas a bruxa voltou a colar um sorriso falso nos lábios

– Prof. Ponter, temo que não tenha sido pedida a sua opinião, mas esquecendo esse pormenor que será discutido mais tarde com o diretor. Eu gostava de dizer o quão adorável é estar de volta a Hogwarts, devo dizer! E ver rostos tão felizes olhando para mim.

Nenhum aluno naquele Salão parecia feliz, na verdade pareciam bastante confusos e alguns ainda um pouco divertidos com as palavras do novo professor.

– Eu estou realmente esperando conhecer todos vocês e estou certa que seremos ótimos amigos!

Tiago e Sirius tossiram de forma bastante audível, fazendo Umbridge lançar-lhe olhares furioso e alguns alunos olharem divertidos com a situação.

– Hum, Hum. – Umbridge limpou novamente a garganta e a sua voz saiu monótona, como se tivesse decorado o que iria dizer. - O Ministro da Magia sempre considerou a educação de jovens bruxos e bruxas de vital importância. Os raros dons com os quais vocês nasceram poderiam não servir para nada se não fossem nutridos e afiados por instruções cuidadosas. – Um barulho de dois ressonares altos, espalhou-se por todo o Salão, vindo da mesa dos professores, Tiago e Sirius estavam com as cabeças na mesa e ressonavam propositadamente, enquanto Lily novamente corada, dava com os cotovelos nos dois marotos, que agora sorriam.

Toda a escola estava rindo da situação, menos a Prof.ª Umbridge que lhe lançava mais uma vez olhares furiosos, até se recompor e novamente colocar um sorriso no rosto.

– Hum, Hum, Prof. Ponter e Blane. – Umbridge parecia cuspir os nomes dos dois marotos, mas sempre mantendo o sorriso falso e um olhar fulminante. – Eu compreendo que estejam cansados, mas certamente poderão esperar algum tempo…

– Correção coisinha cor-de-rosa. Eu e o cachorro não estamos cansados, nós estamos ENTEDIADOS, com toda essa conversa sem interesse! – Gritou Tiago bem alto para a bruxa.

– Pela primeira vez, você diz alguma coisa de jeito, veado!

– É cervo, cachorro! Será que você não enxerca!

Toda a escola olhava para os novos professores, nunca ninguém tinha visto professores falando daquele jeito, mas passados alguns segundos de choque o salão encheu-se de risos, vindos de todas as mesas menos da Sonserina, que os olhava com desprezo.

– Desculpe o que me tinha chamado? – Disse Umbridge com bastante dificuldade em esconder o ódio que estava a sentir.

– Coisinha cor-de-rosa! – Disse Tiago orgulhoso.

– Cor-de-rosa?

– Você está vendo aqui mais alguma coisa feia e vestida de cor-de-rosa de cima a abaixo, como você? – Assim que Tiago disse isso, recebeu um pontapé de Lily tão forte, que teve de se conter para não gritar.

Novamente várias risadas foram ouvidos, quase todos os alunos se estavam a divertir vendo o professor provocar e humilhar Umbridge e a ser espancado pela ruiva ao seu lado.

Mas quem não conseguia de maneira nenhuma parar de rir era Sirius que estava quase caindo da cadeira.

– Eu considero o seu comentário desnecessário e inútil, como a disciplina que irá lecionar, mas esse problema será resolvido em breve. – Umbridge deu-lhes um sorriso sombrio. – Como eu ai dizendo, sem mais interrupções patéticas, as habilidades anciãs exclusivas para a comunidade de bruxos devem ser passadas por gerações pois podemos perdê-las para sempre. O tesouro guardado pelo conhecimento mágico passado por nossos ancestrais deve ser guardado, reabastecido e polido por aqueles que foram escolhidos para a nobre profissão de lecionar.

Umbridge fez uma pequena reverência para os colegas, mas nenhum deles a fez de volta.

–- Cada diretor e diretora de Hogwarts tem trazido algo de novo para a pesada tarefa de governar essa histórica escola, - Tiago e Sirius começaram a fazer caretas na direção de Umbridge, fazendo vários alunos tentarem contar as risadas - e assim é que deveria ser, pois sem progresso haveria estagnação e decadência. Há de novo, progresso por fazer progresso deve ser desencorajado, pois nossas tentadas e testadas tradições geralmente não requerem mudanças. Os professores importam-se? – Umbridge parou o seu discurso e voltou-se para os dois marotos, que continuavam fazendo caretas e sorrindo com o seu tão conhecido sorriso maroto.

– Importamos. – Responderam os dois, com toda a falta de vergonha digna de um maroto.

Umbridge fingiu não ouvir a resposta e virou-lhes a cara, prosseguindo com o seu discurso.

– Ah, sim! Um balanço então, entre velho e novo, entre permanecer e mudar, entre tradição e inovação, entre fácil e complicado, sempre alterando o que não se encontra aceitável, e porque algumas mudanças virão para melhor, enquanto outras virão, ao completar o tempo, a ser reconhecidas como erros de julgamento. Enquanto isso, alguns velhos hábitos serão mantidos, e com o mesmo direito, haverá outros, fora de moda e fora de gasto que devem ser abandonados. Vamos ir para frente, então, entrem numa era de aberturas, efetividade e acontabilidade, com o intento de preservar o que deve ser preservado e aperfeiçoar o que deve ser aperfeiçoado, podendo sempre que acharmos práticas que deveriam ser proibidas.

Umbridge sentou-se, e o professor Dumbledore aplaudiu sendo seguido por todo o corpo decente, menos Tiago e Sirius que a olhavam de forma desafiadora.

– Muito obrigado professora Umbridge, isso foi bastante esclarecedor - ele disse, referenciando-se. - Agora, como eu estava dizendo, seleções de Quadribol deverão ser realizadas pelo aluno escolhido para capitão, e os horários e dias da seleção deverão ser afixados na sala comunal de cada casa e informada ao diretor da casa, agora Boa Noite.

Os alunos levantaram-se e foram saído em direção às suas casas, deixando o Salão vazio, com apenas o diretor e os professores.

- Mais um ano começa, meus caros colegas. Podem voltar para seus quartos, menos a Prof.ª Evanne, o Prof. Ponter e Blane. Minerva, você também venha. E Severo, você passe por lá mais tarde.

Os jovens e Minerva seguiram o diretor até à sua sala, onde entraram e sentaram-se nas poltronas que tinham sido conjugadas à frente da mesa onde Dumbledore se sentou.

– Diretor, aquele garoto… - Começou Tiago com algum receio.

– Sim Sr. Ponter, aquele garoto é o Harry. Ele é muito perecido com você, menos os olhos que herdou da Srta., mas se me permite acrescentar Sr. Ponter, achei a sua reação um pouco exagerada. O Harry ficou um pouco assustado.

Tiago corou fortemente, mas de repente ouvem-se duas batidas na porta, e uma voz tentando descobrir a senha.

– Sapos de chocolate, Feijões de todos os sabores, raios qual é a senha, suco de abóbora, bolo de chocolate…

Dumbledore com um breve movimento da mão, faz a porta abrir-se e mostra um Harry Potter um pouco desesperado.

– Ahh, professor. Eu precisava de falar com o senhor.

– Claro, Sr. Potter. Entre e sente-se, por favor. – Dumbledore conjuga outra poltrona perto de Lily, e Harry senta-se. – Então Sr. Potter, a que se deve esta visita?

– Ahh, é que… hum. – Harry olhou para Tiago um pouco constrangido.

– Está confuso com a reação do Prof. Ponter?

Harry acenou com a cabeça em concordância

– Ham… Harry, é isso não é? Bem, cara, desculpa aquilo, mas é que… que… - Disse Tiago um pouco atrapalhado, sem saber bem como se explicar, sem dizer quem era realmente.

– Harry, aqui o Ponter, teve aquela reação idiota, porque você é muito parecido com o seu pai quando era jovem, e ele confundiu-te. Desculpa a idiotice dele. – Explicou Lily, salvando Tiago, que a olhava agradecido.

– Mas garoto, você é realmente igual, se não fossem os olhos eu diria mesmo que você era o Tiago. – Disse Sirius, fazendo os olhos de Harry brilharem, ele adorava quando lhe falavam sobre os seus pais.

– Bem Harry, se você não precisa de mais nada pode voltar para o seu dormitório, tenho a certeza que a Srta. Granger e o Sr. Weasley devem estar bastante ansiosos pela sua chegada.

Harry preparava-se para sair quando Lily lhe pega pela mão e o puxa.

– Dumbledore, deixa o garoto ficar. Por favor. – Pediu a ruiva com um sorriso maternal.

– Liana, o Sr. Potter deve estar cansado, e terão bastante tempo para conversarem mais tarde, tenho a certeza que o Sr. Potter deve ter diversas questões a colocar-vos. – Disse Minerva amavelmente.

Lily soltou Harry e o garoto saiu, desejando as boas noites a todos os professores.

– Prof.ª Evanne, eu e a Minerva percebemos que queira estar com o seu filho e conhece-lo melhor, mas existem algumas coisas que vocês precisam de saber, antes de puderem conversar com o Harry.

Os três jovens concordaram com a cabeça e o diretor continuou.

– Algumas dessas coisas estão relacionadas com o futuro e poderem ser bastante chocantes, por isso peço-vos que mantenham a calma e a mente o mais aberta possível. Todos vocês já ouviram falar do Lord Voldmort?

– Aquele lunático que anda a matar trouxas e nascidos trouxas? – Perguntou Tiago, tendo quase a certeza que já tinha ouvido esse nome.

– Sim, mas infelizmente ele começou também a atacar bruxos com mais força e a reunir aliados, tornando-se o maior e mais temido bruxo das trevas de sempre, aterrorizando o nosso mundo e o dos trouxas. Só que pouco tempo depois do Harry nascer, ouve uma profecia, “Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima… nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês… e o Lorde das trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece…e um dos dois deverá morrer na mão do outro pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver…” o menino dessa profecia é o Harry.

A boca de Lily abriu-se horrorizada com o que ouvia, o seu filho estava destinado a matar aquele monstro, não, não podia ser…

– Mas infelizmente um dos aliados a Voldemort ouviu e informou-o, e ele foi atrás do Harry, - Lágrimas começaram a cair do rosto de Lily, enquanto Sirius e Tiago tentavam ser fortes. – e conseguiu encontrar-vos, mas Lily, você poderia ter sido poupada, mas você decidiu morrer pelo Harry, esse sacrifício fez uma magia que o protegeu da maldição da morte...

- Espere, porque haveria Voldemort poupar-me, eu sou uma nascida trouxa! – Interrogou Lily sem conseguir parar de chorar.

– Lily, não consegue pensar um pouco de quem seria capaz de pedir a Voldemort para você fosse poupada, eu sei que a senhorita é muito inteligente.

Lily ficou em silêncio alguns segundos, até perceber de quem Dumbledore estava a falar.

– Não, não foi ele… Diga-me que não foi ele! – Pediu Lily.

– Sim, Srta. Evans. Mas bem continuando…

– De quem estão a falar? – Exigiu Tiago sem perceber nada da conversa.

– Não interessa, Sr. Potter. Bem, o seu sacrifício de escolher morrer para proteger o Harry, fez uma magia muito antiga, que o protegeu, e a Maldição voltou-se contra Voldemort. Então o Harry ficou sozinho, visto que o Sr. Black tentou vingar a vossa morte e foi preso em Azkaban, injustamente.

– O meu… filho… ficou… órfão? – Perguntou Lily substituindo as lágrimas por soluços, que mal a deixavam falar.

– Lamentavelmente sim, Srta. Evans. – Lily levantou-se bruscamente e dirigiu-se à porta, sendo parada por Tiago que a abraçou fortemente por trás, impedindo-a de sair.

– Lily, acalma-te por favor. – Lily virou-se a abraçou Tiago, enquanto os dois choravam compulsivamente nos braços um do outro.

– Tiago…Tiago, nós… temos que… impedir, por favor… Tiago

– Calma, querida, eu protejo-te e ao nosso filho também, meu amor.

– Tiago…

Sirius olhava para os dois um pouco surpreendido com a demonstração se carinho entre os dois, mas a dor era maior, tinham acabado de lhe dizer que o seu melhor amigo, a ruiva tinham morrido, ele tinha sido preso injustamente e o seu afilhado tinha ficado órfão e sozinho.

– Lily, Tiago. Por favor sentem-se, existem mais coisas para serem contadas. Eu sei que é duro, mas por favor. – Pedir Minerva que também chorava, afinal aquela era a história da perda de alguns dos seus alunos preferidos e de uns grandes amigos seus.

– A Minerva têm razão. Sentem-se. – Tiago sentou-se e puxou Lily para o seu colo, onde a ruiva chorava silenciosamente. – Eu sei que custa, mas é importante realçar que nós não estamos a contar-vos isto para mudar o passado, pois este não pode ser mudado, estamos sim a contar-vos porque como irão ficar aqui, iriam descobrir toda a verdade de qualquer maneira, e assim poupamos surpresas.

– Mas profe… ssor, ainda… nã…o nós disse… onde o… Har…ry vai… viver…. – Pediu Lily ainda nos braços de Tiago.

– Com a sua irmã Petúnia e o seu marido.

– O quê? – Gritou Lily. – A minha irmã? Como pode ter deixado o meu bebé com ela… Ela sempre me odiou. O meu bebé… Podia o ter deixado com o Remo… até o Pedro era melhor que ela…

– Não considero uma boa ideia o ter entregue ao Sr. Lupin, e o Sr. Pettigrew está… desaparecido.

– Como não considera o Remo uma boa ideia? O Remo é nosso amigo e o único maroto decente…

– Ei, você nos ofende, ruiva. O Dumbledore tem razão.

- Alguém me explica o que tem o Remo? Isso tem alguma coisa a ver com os vossos desaparecimentos estranhos?

Tiago e Sirius entre olharam-se, eles não podiam esconder mais a verdade de Lily.

– Bem, Lily. O Aluado é um lobisomem. – Lily esbugalhou os olhos. – E os desaparecimentos eram porque nós tornamo-nos animagos ilegais para o poder-mos ajudar nas suas transformações.

Lily ficou sem palavras, sempre tivera uma teoria disso, mas nunca realmente pensou que fosse realmente isso.

– Bem como o Sr. Potter já explicou, Srta, todos concordamos que não era sensato atribuir essa tarefa ao Sr. Lupin, e eu considerei melhor mantê-lo afastado do nosso mundo, por motivos óbvios, afinal ele ficou muito famoso, por ser a única pessoa que sobreviveu à maldição da morte, então ele viveu com a sua irmã até completar os 11 anos e começar a estudar em Hogwarts, e desde a sua chegada tem ocorrido diversos acidentes. Srta. Evans, tente por favor manter a calma, porque eu irei relatar de forma bastante básica o que aconteceu até agora.

– No primeiro ano de Harry aqui na escola, começou a haver suspeitas do surgimento de Voldemort, que se encontrava não exatamente como um fantasma, mas algo parecido, e eu e o Sr. Flamel, que todos já devem ter ouvido falar, bem nós decidimos que o Gringotes não era seguro o suficiente para a Pedra Filosofal e levamos a para Hogwarts escondendo-a por diversos encantamentos, bem ninguém suspeitava do desse professor, até o Sr. Potter e os seus amigos, a Srta. Hermione Granger e o Sr. Ronald Weasley, descobriram e passaram todos os encantamentos de proteção até chegarem lá, mas o professor que na verdade partilhava o corpo com Voldemort, já lá estava, mas apenas o Harry conseguiu a pedra e ocorreu uma luta, em que o professor morreu e o Harry, embora ferido consegui novamente sobreviver.

– No segundo ano, ocorreu algo que na minha opinião um dos piores anos, todos vocês já ouviram falar da Câmara Secreta, bem ele foi novamente aberta, pelo seu Herdeiro, que é na verdade o verdadeiro Lord Voldemort, que através de um diário controlou uma aluna, houveram bastantes alunos nascidos-trouxas petrificados, mas no final o Harry e o Sr. Weasley conseguiram entrar na câmara, matar o basilisco lá dentro e salvar a aluna presa na câmara.

– No terceiro ano, Sr. Black lembra-se que o senhor foi preso injustamente, bem o senhor conseguiu fugir, de pela primeira vez desde sempre, tornando-se um fugitivo procurado, bem você encontrou o Harry, contou-lhe toda a verdade e devido a um imprevisto com o Sr. Lupin, que lecionou nesse ano DCAT, o senhor foi novamente capturado, mas o Harry e a Srta. Granger com um vira-tempo conseguiram o salvar.

– No quarto ano, ocorreu pela primeira vez em bastantes anos o Torneio Tribruxo, em que um representante de cada escola participa só que devido a uma inscrição feita por um espião de Voldemort, o Harry tornou-se o quarto campeão da nossa escola, ele participou em todas as provas até chegar à ultima, em que infelizmente a taça estava enfeitiçada e levou o Harry e o outro campeão de Hogwarts para um cemitério onde estava Voldemort, que matou o outro jovem, e com o sangué de Harry conseguiu voltar à vida, e os dois confrontaram-se frente a frente, e o Harry conseguiu mais uma vez milagrosamente sobreviver, bem mas o problema é que o Ministério não acredita no Harry e em mim, e tem andado a tentar desacreditar-nos e chamar-nos mentirosos, e é por essa razão que nós temos a nossa adorada, especialmente por si Sr. Potter, professora Umbridge no nosso grupo de colegas, numa tentativa de o Ministério controlar Hogwarts e provavelmente me tirar daqui. E bem aqui estamos então.

Os três jovens estavam simplesmente estupefactos com aquilo que ouviram, aquela era a história de Harry, e era inacreditável, tudo aquilo que o garoto passara até agora.

– Eu quero falar com ele. – Disse Lily tentando controlar as lágrimas.

– Prof.ª Evanne, penso que não seja sensato, nem o momento para o Sr. Potter saber quem vocês são, por isso peço-vos para tentar assimilar toda a informação que ouviram, e não fazer nada que possa ser prejudicial.

– Como poderia ser prejudicial para o garoto, que viveu a vida toda sem mim e o Tiago, finalmente nos puder conhecer e receber o nosso amor? - Gritou Lily, já sem conter a lágrimas.

– Seria chocante para ele, Profª Evanne. Agora outros assuntos sérios. – Dumbledore abriu uma gaveta da sua secretaria e retirou vários papéis, que entregou aos jovens. - São os vossos horários, e antes de irem tenho mais algo a vos dizer, eu sei que todos ficaram muito chocados ao encontrarem o Prof. Snape, e devem saber que ele pertence a uma ordem que eu fundei, a Ordem de Fénix, que foi criada para combater as Trevas, e vocês pertenceram a ela, quando acabaram a escola, mas o que importa é que ele está do nosso lado, agindo como agente duplo do lado das Trevas, - Dumbledore lançou um olhar profundo a Lily. – por isso peço-vos Profs. Ponter e Blane, que esqueçam a vossa rivalidade e apenas comportem-se como se apenas o conhecessem por andarem em Hogwarts na mesma altura, estamos entendidos?

Tiago e Siruis, embora um pouco contrariados, aderiram com a cabeça.

– Então vão dormir, já é bastante tarde e eu ainda preciso de falar com o Severo. Boa Noite, meus caros jovens.

– Boa noite, professor. – Responderam os três jovens e todos saíram do gabinete acompanhando, Lily até ao seu quarto.

– Tiago, quer dizer Potter. Bem… você quer passar aqui a noite… hum, comigo? – Tiago abriu a boca espantado com o convite da ruivinha, e logo colocou um sorriso maroto no rosto. – Não é nada disso que está a pensar, Potter. Eu apenas não quero ficar sozinha…

– Claro que fico. Boa noite cachorro.

Sirius piscou o olho ao amigo e foi embora para o seu quarto.

– Você vai dormir no sofá, que é para não pensar besteira. – Disse Lily enquanto já estavam sozinhas.

A ruiva deu um beijo na cara de Tiago e foi-se deitar na cama, enquanto Tiago ainda sorrindo marotamente, deitou-se no sofá, e os dois por algumas horas puderam esquecer o pesadelo que o seu filho vivera.






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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oiiii! Já acabou mais um capítulo, agora uma notinha, eu de dois em dois capítulos em princípio irei aqui colocar uma coisa que são os pormenores, que é onde eu explico algumas coisas que possam estar um pouco confusas, bem este é o segundo por isso:
Pormenores: * Eu sempre imaginei o Tiago e o Sirius uns dos melhores alunos da Minerva porque se pensar-mos bem, eles conseguiram enquanto ainda andavam na escola tornarem-se animagos ilegais sozinhos, por isso eu sempre os imaginei assim;
* Quem colocou a data no vira-tempo é um dos maiores segredos da história, e apenas será revelado no fim, mas podem deixar os vossos palpites;
* O sabor da Polissuco a cereja é por causa, de esse ser o meu fruto preferido;
* Todos no salão ficam a olhar para eles, porque nunca os viram na vida e porque conseguia ouvir-se aquilo que eles disserem antes de entrarem;
* A senha de entrada no gabinete do diretor naquele dia era Suco de Toranja;
* Lily percebeu mesmo que o Dumbledore estava a falar do Snape, quando ele lhe disse que era alguém ligado às trevas que pedira que a poupasse;
* A Lily deixou o Tiago abraça-la e chama-la de meu amor, e dormir no seu quarto porque era um momento muito fragilidade, e ela precisava do apoio dele, para quem pensou que ela já estava apaixonada, lamento desiludir, mas o momento ainda não chegou;
Agora vou fazer uma pergunta ( quero que respondam nos comentários)--> Como acham que o Snape irá reagir na sua primeira aula com a nossa querida Lily? --> Quero opiniões!
Bjs