Os Marotos escrita por TenYearsAfter, JustMe


Capítulo 15
Conhecendo Os Sogros - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu acho que esse capitulo não ficou tão bom, mas fiz o melhor que pude, espero que gostem! Alias, o proximo é o do Natal, vão acontecer bastante coisas e vocês finalmente vão descobrir os presentes que os meninos compraram! Bom, é isso, até o próximo capitulo!



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~~James~~

Respira James! Respira! Mas, e se eles não gostarem de mim?! E se o pai da Lily tentar me matar?! Já estou surtando, a Lily não deixaria isso acontecer.  Ainda bem que cheguei mais cedo, acabei me perdendo e indo parar na casa errada... Mas agora acho que estou na certa, apertei a campainha e uma menina loira, com uma cara muito semelhante a de um cavalo me atendeu, não parecendo muito feliz.

-Aberração acho que é seu namorado! – Berrou ela e depois saiu deixando a porta aberta, menina doida.

Entrei na casa, vendo que não tinha ninguém na sala, então ouvi uma voz atrás de mim.

-James!

Só deu tempo de me virar e de repente me vi coberto por cabelos ruivos, muito ruivos.

-Que saudades veadinho!

Bufei com o apelido, agora a Lily ama me chamar assim.

-Também estava com saudades pimentinha! – Disse só para provocar, ela não gosta desse apelido. Ela só ficou brava e me deu um tapa no ombro, que doeu, ela é bem forte para uma garota.

-Bom, vamos entrar, papai e mamãe querem muito te conhecer e me desculpe pela minha irmã, a Petúnia, ela tem algo contra bruxos.- Ela revirou os olhos no final da frase e me puxou para a sala de jantar. A casa dela era bem menor que a minha, mas não deixava de ser aconchegante, enquanto passava pela sala ficava observando os diversos objetos trouxas que eu não fazia ideia para que servia.

-Mãe, Pai – Ela chamou e só ai percebi que estavam de costas e se viraram quando a filha chamou. Olhando para o pai da Lily, vi de quem ela puxou os olhos e os cabelos ruivos, já o rosto era da mãe, quando os observei, vi que ambos eram muito bonitos, de onde será que a cara de cavalo tinha puxado?

-Então você deve ser o famoso James Potter! Lily nos fala muito sobre você e seus pais são sem duvidas excelentes pessoas! – O homem disse alegre e sorridente para mim, vindo apertar minha mão – Sou Andrew Evans!

-Muito Prazer Senhor...

-Que Senhor! – Ele me interrompeu – Me chame pelo nome, senão me sinto um velho.

Vi que Lily estava segurando para não rir do meu lado. A mãe dela então veio me cumprimentar, mas esta me abraçou.

-Prazer Querido, sou Elisabeth Evans, mas pode me chamar de Liz, meu nome é muito longo – Ela disse sorrindo divertida e eu ri e concordei.

Ambos eram muito simpáticos, não acredito que eu estava com medo deles.

-Sente-se James! O almoço já está pronto!

Concordei e a Lily me puxou para me sentar ao lado dela.

-E sua irmã? – Perguntei baixo para ela.

-Ah, a cara de cavalo saiu com o noivo, um porco de bigodes se quer saber minha opinião, os dois se merecem! – Ela disse e eu ri.

Os pais da Lily apareceram com umas travessas e colocaram na mesa, começamos a comer e quando estávamos no fim da refeição o Senhor Evans se virou para mim.

-Então James, acho fascinante essa história de magia. Ficamos impressionados quando Lily recebeu sua carta, afinal, não é todo dia que se descobre que tem uma bruxa na família! – Ele sorriu orgulhoso para a filha – Mas então, eu queria te perguntar algumas coisas sobre magia, se me permite...

-Pai! – Disse a Lily cuidadosa.

-Pode perguntar – Eu disse na mesma hora.

-Então, sua magia vem da varinha ou você pode fazer magia sem ela, porque sabe nos desenhos, os bruxos podem fazer de ambos os modos...

-Ah, só com a varinha mesmo – Respondi, me segurando para não rir, esses trouxas inventam cada uma, magia com as mãos!

-Que legal! E seus filhos, eles já nascem com a magia? Como vocês descobrem?

-Ah, bom, eles nascem e quando são crianças dão algum sinal, por exemplo, quando ficam nervosos ou bravos.

-Deve ter sido assim que você deixou o cabelo da sua irmã azul, verde e rosa filha! – Disse a mãe da Lily e eu não resisti, soltei uma gargalhada alta.

-James! Não ria, foi sem querer!

-Desculpa Lil’s, mas você nunca apronta, é estranho te imaginar fazendo algo desse tipo, mesmo sem querer.

-Isso porque você não conheceu ela criança – Disse a mãe dela.

-É verdade querida! Lily já tingiu o hamster dela de rosa, já fez maquiagens estranhas na irmã enquanto dormia, ela aprontava muito quando criança, tem certeza que quer namorar com ela? – Disse o pai dela divertido.

-Acho que minha ficha é pior – Eu disse rindo ainda.

-Serio?

-Pai, já te disse que ele e os amigos são chamados de “marotos” em Hogwarts, o nome não surgiu por acaso, eles o merecem...

-Serio? O que vocês aprontam?! – Ele perguntou curioso.

-Andrew! Deixe o menino, talvez ele não queria falar!

-Mas... Mas Liz, você sabe que eu sempre gosto de ouvir uma boa história, e acho que James não teria problema em compartilhar, certo James?

Ele se virou para me olhar e eu assenti, comecei a contar sobre as coisas que tanto aprontávamos em Hogwarts.

-Lily ficava louca com a gente, ela sempre foi a mais certinha, ela é o Remus, que é nosso amigos. – Eu disse quando contei de uma vez que mudamos as roupas dos sonserinos e deixamos eles com roupas de mulheres e tingimos os cabelos deles de rosa. Só fizemos isso porque eles tinha xingado a Lily de sangue ruim. O pai da Lily riu alto com as histórias.

-Logico que eu ficava brava, vocês não podiam sair por ai fazendo isso!

Dei de ombros.

-Você me lembra muito o Andrew sabia James? – Perguntou a mãe da Lily.

-O que você quer dizer com isso Liz? – Ele perguntou.

-Bom, se eu me lembro bem na época do colégio, você era o palhaço da turma, sempre aprontava. Lembro de quando você roubou as roupas daquele menino, depois da natação, porque ele tinha falado comigo – Ela disse e eu e a Lily rimos, ou melhor, gargalhamos.

-Não acredito que você fez isso pai!

-Por que eu nunca pensei em fazer isso com o time da sonserina! – Eu me perguntava entre risos.

O pai da Lily ria com a gente e a mãe dela também, mas mais discretamente.

-Seu pai aprontava muito quando jovem Lily, acho que ele só amadureceu quando você e sua irmã nasceram – Ela falou mas depois olhou para o marido – Talvez nem isso – Ela sorriu divertida.

-Ei!

Quando consegui controlar o riso, decidi fazer uma pergunta.

-Como vocês se conheceram, ou melhor, como começaram a namorar? – Estava curioso, os dois são tão diferentes.

-Bom, se eu bem me lembro a Liz era a única garota que não reparava muito em mim, ela era muito adulta para a idade e sempre estava lendo algum livro. Ai eu comecei a reparar nela, mas nunca cheguei nela porque tinha um medo de ela me rejeitar, dizendo que eu era muito criança...

-Eu não ia fazer isso! Eu gostava de você! – Ela disse interrompendo a fala dele.

-Agora eu sei querida, mas antes não sabia. Ai até que em uma festa ela estava sozinha num canto e parecia triste.

-Minha vó tinha morrido uns dias atrás – Ela explicou para a gente – Só fui naquela festa porque era da minha melhor amiga e ela insistiu.

-Ai eu fui até ela e perguntei o que tinha acontecido, começamos a conversar e bom, deu no que deu, e estamos juntos até hoje – Ele sorriu para a esposa, que retribui, e pegou a mão dela, que estava em cima da mesa.

-Apesar das diferenças, estamos juntos até hoje, porque é o que nos completa.

-Isso é lindo! – Disse a Lily.

-Vejo muito de nós em vocês – Falou a Liz.

-Concordo, o James se parece muito comigo quando jovem...

-Se você é como a mamãe disse pai, vocês são iguaizinhos!

Ele riu e continuou a frase.

-E você se parece muito com a sua mãe Lily, sempre foi mais centrada e mais calma...

-Calma?! É porque você não conviveu com os berros que ela dava quando eu e o Sirius, meu melhor amigo, aprontávamos... – Eu disse e o casal a minha frente concordou com a afirmação.

-Ok, calma com algumas exceções.

Depois de terminar a conversa, ajudei eles a recolher as coisas da mesa.

-Vocês deveriam ter um elfo domestico! – Eu acabei pensando alto

-O que?! – Eles falaram juntos. – O que é isso?

-Ah, um elfo domestico é um elfo treinado para servir a família, eles sempre cuidam da casa e do que você pedir para eles fazerem, são muito eficientes.

-São tipo, escravos seus? Isso é horrível!

-Não mãe, quero dizer, em alguns casos são tratados com um, mas por exemplo, na casa do James, os elfos de lá são tratados como parte da família e tem folga.

Concordei com a Lily.

-Que interessante! – Disse o pai da Lily.

Depois disso a conversa começou a ter o tema, mundo bruxo, os pais da Lily faziam perguntas e eu as respondia, depois voltamos a falar sobre o que eu e o pai dela aprontávamos e acabei pegando umas ideias dele para testar depois em alguns sonserinos.

-Sabe James, quando vocês tiverem meus netos, eles vão deixar vocês loucos se tiverem o seu lado maroto!

Eu ri, mas a Lily ficou corada.

-Pai!

-O que foi querida? Ta na cara que vocês provavelmente vão casar e ter filhos, só não agora ok? Tipo, só depois de casarem de preferencia!

Eu ri mais ainda mas a Lily tinha chegado ao tom de roxo.

-Pai! Assim você vai assustar o James!

-Não vai não ruiva, isso vai acontecer de um jeito ou de outro – Dei de ombros.

-Fica quieto veadinho!

Eu bufei, odeio esse apelido, por que o Sirius criou ele mesmo?

-Que horas são? – Lily perguntou depois de um bom tempo de conversa.

-Quase quatro horas meu anjo – Respondeu a mãe dela olhando para um relógio muito estranho pendurado na parede, o meu não era assim.

-O que?! Estamos atrasados! – Ela saiu correndo escada acima entrando em algum quarto, que deve ter sido o dela.

-Por que as mulheres sempre querem chegar horas mais cedo?

-Porque Andrew, nós precisamos de tempo para ficarmos bonitas, maquiagem e cabelo demoram para fazer...

Eu não disse nada, mas concordei com o pai da Lily, elas querem chegar horas antes da festa! Nem vou poder ficar sozinho com a minha namorada direito!

-Vamos James! – Lily chegou com uma mochila bem grande.

-Só isso? Geralmente você leva mais!

-A maquiagem a Lene tá levando e bom, eu aumentei a mochila por dentro, coloquei minha roupa, sapatos e minha varinha e alguns negócios para o cabelo dentro e pronto, só estou carregando uma mochila.

-Muito esperta lírio – Eu sorri e dei um beijo na testa dela.

-Bom, nós já vamos! Até logo pai, mãe, tenham um bom natal!

-Você também querida, nos vemos amanhã – A mãe dela a abraçou e depois o pai.

-Até mais garoto! – O pai dela deu a mão para mim.

-Até.

-Tchau querido – Ganhei uma abraço da mãe da Lily e ambos foram subindo as escadas, pro andar de cima e eu e a Lily saímos da casa dela.

-Lily? – Chamei quando ela estava fechando a porta com a chave.

-Oi?

Não respondi, apenas a puxei de encontro o meu corpo, a beijando, profundamente. O frio que eu sentia por conta da neve não influenciava mais, o corpo da minha ruiva me aquecia completamente, de encontro ao meu.

-Estava louco para fazer isso – Disse baixo quando me separei dela, devagar e entre vários selinhos.

-Eu estava louca para que você fizesse – Ela disse sorrindo me dando mais um beijo.

Infelizmente tivemos que nos separar. Olhei para os lados para ver se não tinha ninguém nos observando ou passando na rua, e aparatei com a Lily.

Paramos em frente a mansão Potter.

-Uau! Que casa enorme!

-Mamãe gosta de casas grandes, alias, por que você nunca veio me visitar nas férias? – Disse fazendo carinha de cervo abandonado.

-Ah Querido, eu sempre viajava nas férias, para ver meus parentes, meus tios, meus primos, meus avós, você sabe como é..

-Tudo bem, eu te perdoo se você me der um beijo – Sorri maroto e ela sorriu, antes de me beijar. Quando o negocio estava ficando bom ouço um...

-Ah! Acabaram de tirar minha inocência! Que feio Pontas, fazendo essa pouca vergonha logo aqui em frente sua casa! Que decepção... – Disse o Almofadinhas fingindo decepção.

-Que engraçado pulguento! – Eu disse bravo por ele ter me interrompido.

-Sirius! Não acredito que interrompeu eles, deixa eles em paz! Alias, olha o tom da Lily, acho que ela já chegou no tom de roxo! – Disse a Lene que tinha acabado de sair de casa vindo a nosso encontro, nos abraçando – Oi gente!

-Oi Lene! – Dissemos juntos.

-Ei, para mim ninguém fala né? Só da Lene vocês sentem saudades – O Sirius fez cara de sofrido.

-Pulguento, eu te vejo todos os dias! – Eu disse mas a Lily foi abraçar ele.

-Lene, você não está dando atenção pro cachorro? Ele tá carente tá vendo?

A Lene riu e o Sirius concordou com a Lily.

-Ele não me dá mais carinho Lily e ainda ri da minha desgraça!

-Ai coitadinho – Disse a Lene indo até ele e o beijando rapidamente – Um beijo ajuda?

-Vamos conversar depois sobre esse um – Sirius sorriu maroto e beijou ela novamente.

-Depois sou eu que fico “corrompendo a inocência das pessoas”...

Eles se separaram rindo e fomos entrando em casa.

-Vocês chegaram há muito tempo?

-Na verdade acabamos de chegar, só levamos as coisas da Lene para a sala e vimos vocês chegando, nem vimos seus pais...

-E o Aluado e a Tonks?

-Chegam mais tarde Pontas. A gente que chegou muito cedo...

-A gente precisa se arrumar né Six!

-James? Você chegou? – Ouvi a voz da minha mãe e vi ela entrando na sala.

-Oi mãe! – Eu disse e fui abraça-la.

-Oh, vocês devem ser a Lily e a Marlene! Lembro de vocês pequenas, ficaram tão bonitas – Ela disse abraçando as meninas, as duas juntas e depois olhando para elas – Parecem duas bonequinhas, vocês realmente tem bom gosto meninos.

Nó sorrimos em resposta para ela e concordamos. As meninas estavam meio encabuladas.

-Uau! Quanta gente, já começou a festa e nem me chamaram?! Meninos e como foi com os tão temidos sogros?

-Bem tio/ pai – Falamos juntos.

-E vocês devem ser as namoradas dos meninos, Lily e Lene! Os Potter realmente tem alguma coisa com as ruivas – Disse meu pai olhando da Lily para a minha mãe e todos nós rimos – Vocês tem bom gosto meninos.

-Mamãe disse a mesma coisa. Alias, Lene e Lily, apresentando corretamente. Esses são meus pais e pais adotivos do Sirius – Eu disse e todos riram – Dorotea e Charlus Potter. Pai, mãe essas são Lily Evans e Marlene Mckinnon.

-Muito prazer! – Elas disseram todos juntos.

-Bom meninas, vou te mostrar o quarto em que vocês irão se arrumar – Mamãe disse e elas foram com ela escada acima.

-E agora? O que iremos fazer Pontas?

-Sei lá Almofadinhas, quadribol?

-Pode ser...

Nós fomos jogar, porque afinal, só daqui a umas duas horas que iriamos nos arrumar e finalmente era hora da festa, sinto que muitas coisas vão acontecer.


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