Os Marotos escrita por TenYearsAfter, JustMe
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, mais um cap da Lene e do Sirius, o proximo e do James e da Lily. Esse ficou mais serio, digamos assim, vou tentar fazer o proximo mais engraçado! Espero que gostem!
~~Sirius~~
Acordei cedo e encontrei o James já tomando café.
-Nossa você acordado a essa hora?! – Falamos juntos e depois rimos – Acho que estamos realmente nervosos ein Almofadinhas- Completou o James
-Pode crer veadinho... – Disse sorrindo, mas era um sorriso nervoso.
Tentei comer, mas eu não estava com muita fome, meu estomago se revirava e eu estava nervoso, como nunca fiquei. Então desisti de comer, assim como o James e fui para meu quarto me trocar. Acabei fazendo a tarefa mais rápido que o previsto, e só eram nove e meia da manhã, até as onze, que era a hora que eu deveria ir para a casa da Lene, tinha muito tempo.
Olhei para o canto do meu quarto e vi um objeto que eu não mexia há muito tempo, meu violão. Fui até ele, o peguei, e me sentei na cama, dedilhando. Comecei a lembrar as notas e tocar musicas conhecidas.
Então, deixei meus dedos tocarem e uma musica começou a surgir com ela, comecei a anotar as notas e acho que tentaria depois por uma melodia. Faz tempo que eu não faço isso, eu gostava bastante de tocar, eu aprendi sozinho, eu fugia de casa e tocava em algum canto, porque se meus pais soubessem que eu estava com algo trouxa dentro de casa, destruíam o violão e ainda eu ia ficar ouvindo berros por meses.
Fiquei um bom tempo naquilo, até que olhei para o despertador e vi que estava na hora de ir para a casa da Lene, levantei e desci as escadas, vendo os pais do James conversando.
-Já vai Sirius?
-Vou sim tio, tá na hora. E o James?
-Estava tão nervoso que saiu antes do previsto, com medo de errar a casa. – Disse Dorotea rindo e depois se levantou e me deu um beijo na testa – Boa sorte querido, volte na hora viu?
-Pode deixar tia, até mais!
Sai de casa e parei em frente a mansão para aparatar. Respirei fundo e fechei os olhos, quando abri estava em frente a uma casa, tão grande quanto a dos Potter. Tinha um gramado muito bonito, com muitas arvores, porem o jardim estava todo coberto de neve, e a fachada da casa era de tons claros. Tinha uma pessoa sentada na escadinha que dava acesso a porta da frente da casa.
-Lene!
-Six! – Ela se levantou e correu se jogando nos meus braços – Senti sua falta cachorro! – Ela disse sorrindo para mim de forma divertida e eu revirei os olhos, ela ama esse apelido.
-Eu também – Disse sorrindo, mas saiu um sorriso nervoso e ela logo percebeu.
-Se acalme, vai dar tudo certo – Ela se soltou do abraço e pegou minha mãe, apertando ela levemente e sorrindo para mim.
Suspirei e sorri de volta. Parei então para observa-la, ela estava com um vestido de lã claro, com meias calças pretas e botas sem salto pretas, linda.
-Você está muito bonita.
-Obrigado, você também.
-Lene, querida? – Uma voz chamou, olhei para a porta e vi uma mulher, uma mulher que parecia muito com a Lene e tão bonita quanto, porem seus olhos eram castanhos, enquanto os da Lene eram muito azuis. Devia ser a mãe dela.
-Mãe – Ela disse me puxando até ela – Esse é Sirius Black, meu namorado. Sirius essa é minha mãe, Annie.
-Muito praz... – Eu ia dizer, mas ela me abraçou, do mesmo jeito que a Lene, acho que espontaneidade é de família.
-O prazer é meu querido, Lene me falou tanto de você que acho que é como se já o conhecesse há anos – Ela disse me soltando e rindo para a filha – Ele realmente é muito bonito! – Ela disse sorrindo sugestivamente para a filha.
-Mãe! – Ela disse corando e eu lancei um olhar “eu sempre soube que você me achava lindo e maravilhoso e eu sou mesmo!”.
-Que foi filha? Ele é mesmo, sem duvidas tem o charme dos Black. – Ela então se virou para mim - Eu conheço alguns da sua família e com todo o respeito e sem querer ofender, são uns chatos com aquele negocio do puro sangue, mas são todos muito bonitos.
Eu ri, a Lene tem muito da personalidade da mãe, gostei dela.
-Não ofende não, eles são um pé no saco mesmo, você não sabe como fiquei feliz ao sair daquela casa, mas realmente, beleza é genético – Eu disse e as duas riram de mim.
-Vamos entrar meninos, seu pai está querendo muito conhecer seu namorado – Ela lançou um olhar a Lene divertido e isso me preocupou.
Entramos em casa e o nervosismo voltou, e se o pai da Lene não gostasse de mim? Entramos na sala e logo vi uma pessoa sentada no sofá, lendo o Profeta Diário, devia ser o pai da Lene. Ele tinha uma aparência seria e muito severa, e quando levantou os olhos, descobri de quem a Lene puxou os olhos azuis, só que enquanto os dela tinha o mesmo brilho do da mãe, os dele tinha um olhar serio.
-Então você deve ser o famoso namorado da minha filha – Ele se levantou e parou na minha frente, estendendo a mão para mim, ainda serio. Eu cumprimentei ele – Sou Antony, Antony Mckinnon.
-Sirius Black - Respondi
Ele continuava com aquele semblante serio e isso me assustava, alias ele me assustava, e muito.
- Bom, sente-se Sirius. Lene, você me ajuda na cozinha?
-Claro Mamãe – Ela deu um beijo no meu rosto e apertou minha mão, como quem diz, “estou logo ali, não se preocupe”.
Elas se foram e ficou aquele silencio chato entre mim . Eu não sabia o que dizer, de tão nervoso que estava.
-Sente-se Black. – Ele apontou a poltrona na sala e se sentou onde estava antes de eu chegar. – Então Sirius, eu vou te perguntar umas coisas e quero que você me responda a verdade – Disse me olhando diretamente.
Eu assenti serio.
-Quais são as suas intenções com a minha filha? (n/a: clássica essa ein?)
-As melhores possíveis Senhor.
-Tem certeza? Olha Black, eu conheço a sua fama, minha filha já sofreu muito por você apesar dela não ter te contado e acredite eu não quero ver isso de novo. Eu sei que você a faz muito feliz, mas sei que você já a fez chorar muito. Então, eu quero saber, você tem intenções boas com a minha filha mesmo?
Eu não sabia que a Lene já tinha sofrido ou chorado por mim, para mim ela sempre me viu como amigo dela, agora entendo porque ele parece serio e tão bravo comigo. Suspirei e encarei ele firmemente.
-Olha, eu sei que eu não sou a melhor pessoa do mundo, e pode me julgar, eu era um galinha mesmo, não ligava para os corações que quebrava só pensava em me divertir porque nenhuma daquelas meninas tinham importância – Disse olhando para ele seriamente, que não desviava o olhar do meu – Mas acredite quando eu digo que eu amo a sua filha e eu nunca a machucaria. Ela é a pessoa mais importante do mundo pra mim.
Ele me olhou serio.
-É bom estar falando serio mesmo Black, porque não quero ver a Marlene derramar mais uma lagrima por você. – Ele então suspirou- Mas apesar de tudo eu nunca a vi tão feliz como agora, nunca vi um brilho tão forte no olhar dela, aquele olhar que as pessoas tem quando amam. E você, você tem o mesmo brilho que ela, o que me faz concluir que a ama, tanto quanto ela te ama, então eu só posso dizer que – Ele parou nessa frase e sorriu ao continuar- eu espero que esse namoro de certo e que vocês tem minha aprovação.
Sorri de volta para ele, ele era uma boa pessoa, mas ainda assim me assusta.
-Obrigado! Eu prometo que vou fazer sua filha muito feliz.
-Você já faz! – Ele disse e depois revirou os olhos – Vocês já podem parar de tentar ouvir atrás da porta! – Disse ele mais alto e a Annie junto a Lene abriram a porta da cozinha e nos olharam sorrindo culpadas.
O pai da Lene revirou os olhos e se levantou.
-Vamos Annie – Disse pegando a mão dela – Eu te ajudo a aprontar a mesa!
-Papai? – Lene chamou hesitante ele, quando ele passou por ela.
-Não se preocupe Lene, deu tudo certo.
Ela sorriu e pulou em cima dele, beijando a bochecha dele e dizendo repetidos “obrigado”. Ele retribui o abraço com a mão livre e sorriu para a filha, a soltando com um beijo na testa e indo para a sala de jantar com a mãe da Lene.
Ela então foi até mim, que ainda estava sentado na poltrona e sentou no braço dela, me dando um selinho rápido.
-Como foi?
-Muito bem, mas seu pai me assusta! – Completei
Ela riu alto com a afirmação.
-Papai é bem serio, mas no fundo tem um coração mole. Mas então, vai me falar o que ele te contou?
Ia negar, mas me lembrei de algo.
-Quando você ia me contar que chorava por mim? – Disse olhando nos olhos dela.
-Sirius... Eu gostava muito de você, mas como eu iria falar isso? Ia chegar quando você estivesse com alguma garota e falar “oi, eu odeio quando você fica com essas meninas sabia? Porque eu estou apaixonada por você ok?”. Não era tão simples, e você era meu melhor amigo, ainda é e eu não queria te perder – Ela disse baixando o olhar.
Fiquei em silencio, mas depois acabei a puxando pro meu colo e dando um beijo nela, foi mais um encostar de lábios, que durou por um tempo.
-Se você tivesse me falado antes, eu poderia ter ficado confuso, mas eu provavelmente responderia que também era completamente apaixonado por você, porque acho que comecei a gostar de você lá pro quarto ano, só não sabia.
Ela sorriu para mim e me deu um selinho.
-Vem, vamos almoçar? - Disse se levantando, mas eu a puxei de volta pro meu colo. – Ei!
-O que você não queria saber da conversa? – Disse sorrindo.
Contei para ela tudo o que o pai dela perguntou e o que eu respondi e no final ela estava chorando emocionada.
-Eu te amo Cachorro.
-Também te amo pequena. – Disse dando um beijo na testa dela.
A mãe da Lene veio então nos chamar para almoçar e ainda bem que foi ela, acho que o pai dela não ia gostar de ver ela sentada no meu colo, apesar de não haver nada de mal.
-Ah Lene! Eu ia perguntar uma coisa... – Disse quando nos levantamos para irmos almoçar.
-O que?
-Sua família não tem elfos domésticos? Porque parece que eu não vi nenhum!
-Sim temos, porem mamãe acha que eles merecem folgas, então aos fins de semana e feriados eles são livres para fazer o que quiserem, então como hoje é véspera de natal, eles estão livres...
-Ah!
Fomos então para o almoço, que foi normal, a mãe da Lene contava como ela e Antony se conheceram e foi uma história extremamente engraçada, eles tinham se conhecido quando ambos trabalharam juntos, num caso do ministério.
-Ele era muito tímido e serio, só pensava no futuro profissional dele, então eu tive que tomar uma atitude, enquanto ele me falava sobre o ministério da magia, eu simplesmente puxei ele pela gravata e o beijei, dizendo que gostava dele!
O pai da Lene estava muito corado com isso, era estranho imaginar ele como um cara tímido no passado e sem duvida é engraçado imaginar essa cena dos dois. Os pais da Lene são muito legais, gostei deles e acho que eles de mim. O resto da tarde se passou normal e quando deu quatro horas a Lene berrou.
-Sirius! Temos que ir, olha a hora!
-Mas Lene, só começa as oito a festa e você já quer ir?!
-Eu demoro para me arrumar e além do mais tenho que ajudar a Lily – Ela berrou e subiu escada acima correndo, voltou logo com uma malinha, uma capa, que provavelmente continha o vestido dela e uma mochila grande.
-Quanta coisa! – Eu disse e o pai da Lene balançou a cabeça dizendo algo como “mulheres”.
-Vamos logo Six! – Ela disse e eu me levantei logo, como o bom cachorrinho que eu era. Peguei a mochila da mão dela e entrelacei nossos dedos.
-Bom meninos, até mais! Se comporte filha! – Annie deu um beijo na testa da filha e um no meu rosto. Já Antony apertou minha mão e abraçou a filha.
-Até logo meninos.
-Até – Dissemos juntos.
Aparatamos juntos em frente a mansão dos Potter. Foi um ótimo dia, espero que tenha dado tudo certo para o James.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!