Fremione - Destiny escrita por nanny


Capítulo 5
London


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... Fazendo suspense, e no próximo eu espero que não me matem nem se matem xD



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Luna e eu correndo pelo corredor foi uma cena hilária. Estar de tênis me permitiu vencer a nossa “corrida” até a sala. Chegamos gargalhando e respirando fundo. Nem parei muito pra prestar atenção nos meninos.

- Vamos? – Ainda ria um pouco.

Respirei fundo e coloquei as duas mãos na cintura, esperando que fizessem alguma coisa.

- É...

Então rolei os olhos até o Fred, tentando descobrir qual era a sua reação. Seus lábios estavam entreabertos enquanto me olhava dos pés à cabeça. Senti minhas bochechas queimarem e logo depois chequei o quanto meus tênis são lindos.

- Olha a cachoeira! – George gritou.

- Onde? – Luna deu uma gargalhada.

- Na boca do Fred! – Os dois rolaram de rir sala afora, enquanto Fred se levantava do sofá e piscava várias vezes.

- Era melhor ter pegado um decote um pouco menor. – Luna sussurrou. – Mas está ótimo assim. Aposto que o Fred não vai ser o único a babar.

Tudo bem. “Que diabos é isso?” Ginny, George e Luna estão armando um complô pra me deixar sem graça? Só pode!

- Vamos? – Revirei os olhos.

- Calma! – Fred gritou. – Você não pode ver nada.

- O que? – Gritei indignada.

- É surpresa. – Riu. – Reclame com a sra. Potter.

Bufei. Senti um pano preto cair sobre meus olhos e logo depois senti Fred amarrando-o firme.

- Enxerga algo? – Sussurrou perto do meu ouvido, me fazendo arrepiar.

- Nada. – Respondi com certa dificuldade.

Escutei um riso abafado da loira. Fred segurou meu ombro e logo depois aparatamos. Barulho, gritos, loucura.

- Londres trouxa. – Luna sussurrou no meu ouvido. – Brilhante!

- Maravilhoso! – Exclamou George.

- Interessante. – Disse desdenhoso o outro gêmeo.

- Então quer dizer que estamos em Londres? – Sorri. – Já posso tirar a venda?

- Claro que não. – Fred deu um tapa na minha mão, que já estava no nó. – É surpresa.

- Vamos? – Perguntou a loira. – Acho que a entrada VIP é logo ali...

Fui guiada por um braço fino e delicado – que obviamente é de Luna – e em poucos minutos paramos bruscamente.

- Identidades? – Perguntou uma voz grossa. – Porque a garota está vendada?

- Aniversário dela. – Disse Fred. – Surpresa.

- Ah... – Disse sem interesse. – Feliz aniversário.

- Obrigada. – Murmurei.

- Vocês todos são maiores de idade? – Perguntou.

Não, nós não somos” foi o que eu respondi mentalmente.

- Claro que sim. – Foi o que George respondeu.

- Tudo bem. – Disse mais uma vez na sua voz firme. – Elevador á esquerda, quinto andar. Bom show!

- Obrigado. – Dissemos todos juntos.

Luna novamente me puxou, me fazendo andar mais rápido do que antes.

- Vamos nos atrasar! – Ela gritou. – Eu odeio atrasos!

- Atrasar pra que? – Perguntei e fui ignorada.

- Ali! – Fred gritou. – O elevador!

- Aquilo é um elevador? – Perguntou o outro ruivo.

- Claro que é! – A Luna disse parecendo ofendida. – Interessantes os elevadores.

- E normalmente eles têm câmeras e microfones. – Comentei.

- Agora é só esperar abrir. – Luna disse e escutei o barulho do seu tênis batendo continuamente no chão.

- Já chamaram o elevador? – Perguntei com uma risada reprimida.

- Como assim? Chamaram? – Fred.

- Dá pra tirar minha venda? – Disse rindo. – Se não tirarem, vamos ficar todos aqui.

- Tudo bem. – Luna.

Senti mãos desfazendo o nó, e no segundo seguinte me vi de frente pra porta do elevador. Ao lado, os botões que servem pra “chamar” o elevador. Pressionei o botão de subir e os três abriram a boca pra falar algo, mas ficaram em silencio assim que as portas do elevador se abriram bem na nossa frente.

- Vão dizer-me onde estamos? – Perguntei nervosa.

- Não. – Fred sorriu, passando um braço no meu ombro.

- É... – Luna sorriu. – Não.

- Absolutamente não. – George completou e os três gargalharam.

- Não é justo! – Revirei os olhos. – Eu odeio surpresas!

- Eu acho que não vai odiar tanto. – A loira esticou ainda mais o sorriso.

Senti confiança e não disse mais nada. Segundos depois, o elevador se abriu de novo. Um grande corredor escuro nos aguardava, e Luna foi a primeira a sair do elevador, andando rapidamente pelo corredor.

- Vem Mione! – Ela gritou e me pegou pela mão.

- Já vai? – Perguntou George rolando os olhos.

- Não precisa ficar com ciúmes. – Ela riu. – Eu te amo.

- Eu também te amo. – Mandou um beijo no ar e eu sorri com a cena fofa.

Rolei os olhos pra Fred, que fazia cara de náuseas e dei uma gargalhada.

- Aonde vamos? – Perguntei me virando pra loira.

- Desvendar o verdadeiro presente de Ginny! – Gritou com uma gargalhada e saiu me puxando corredor adentro.

Eu nem sabia o que pensar. Correndo por um corredor escuro com a Luna, na "área VIP". Ainda conseguia escutar vários gritos, mas não fazia idéia de onde estava.

Chegou uma hora que o chão não parecia mais tão seguro. Toda hora ou Luna, ou eu, tropeçávamos e caíamos na gargalhada, ajudando uma à outra a ficar em pé. Pareciam fios, ou coisa parecida.

- É aqui. – Ela parou bruscamente bem na frente de uma porta toda preta.

- O que? – Revirei os olhos. – Onde é que a gente está?

- Você vai descobrir se bater na porta. – Sorriu.

Mesmo com a pouca – quase nenhuma – claridade, pude ver que o sorriso de Luna era magnífico – e meio maléfico. Respirei fundo e tomei coragem – se eu enfrentei Voldemort, não vou temer à uma surpresa da Weasley, certo?

Nem tão certo assim! Assim que dei a primeira batida, senti minhas pernas amolecerem – de puro nervosismo – e depois senti uma cotovelada de Luna.

- Bate de novo! – Ela sussurrou.

Bati mais três vezes e esperei. Minhas mãos tremiam – e sinceramente, eu temia o que tinha lá dentro.

Escutamos alguns barulhos – muito altos – e de repente a porta se abriu rapidamente. Pisquei várias vezes, tentando me acostumar com a claridade e depois levantei os olhos, pra encarar a pessoa que havia aberto a porta.

Abri a boca pra dizer algo, mas falhei. Luna novamente me deu uma cotovelada.

- Então vocês são as sortudas? – Abriu um sorriso de dentes perfeitos e esbranquiçados.

Minha respiração foi dar uma volta e esqueceu de voltar – até Luna me dar outra cotovelada.

- É... – Respirei fundo, sorrindo sem graça. – Eu acho que nós somos.

- Entrem. – Sorriu e nos deu passagem.


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Notas finais do capítulo

HOHOHO :3



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