Fremione - Destiny escrita por nanny
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem... Fazendo suspense, e no próximo eu espero que não me matem nem se matem xD
Luna e eu correndo pelo corredor foi uma cena hilária. Estar de tênis me permitiu vencer a nossa “corrida” até a sala. Chegamos gargalhando e respirando fundo. Nem parei muito pra prestar atenção nos meninos.
- Vamos? – Ainda ria um pouco.
Respirei fundo e coloquei as duas mãos na cintura, esperando que fizessem alguma coisa.
- É...
Então rolei os olhos até o Fred, tentando descobrir qual era a sua reação. Seus lábios estavam entreabertos enquanto me olhava dos pés à cabeça. Senti minhas bochechas queimarem e logo depois chequei o quanto meus tênis são lindos.
- Olha a cachoeira! – George gritou.
- Onde? – Luna deu uma gargalhada.
- Na boca do Fred! – Os dois rolaram de rir sala afora, enquanto Fred se levantava do sofá e piscava várias vezes.
- Era melhor ter pegado um decote um pouco menor. – Luna sussurrou. – Mas está ótimo assim. Aposto que o Fred não vai ser o único a babar.
Tudo bem. “Que diabos é isso?” Ginny, George e Luna estão armando um complô pra me deixar sem graça? Só pode!
- Vamos? – Revirei os olhos.
- Calma! – Fred gritou. – Você não pode ver nada.
- O que? – Gritei indignada.
- É surpresa. – Riu. – Reclame com a sra. Potter.
Bufei. Senti um pano preto cair sobre meus olhos e logo depois senti Fred amarrando-o firme.
- Enxerga algo? – Sussurrou perto do meu ouvido, me fazendo arrepiar.
- Nada. – Respondi com certa dificuldade.
Escutei um riso abafado da loira. Fred segurou meu ombro e logo depois aparatamos. Barulho, gritos, loucura.
- Londres trouxa. – Luna sussurrou no meu ouvido. – Brilhante!
- Maravilhoso! – Exclamou George.
- Interessante. – Disse desdenhoso o outro gêmeo.
- Então quer dizer que estamos em Londres? – Sorri. – Já posso tirar a venda?
- Claro que não. – Fred deu um tapa na minha mão, que já estava no nó. – É surpresa.
- Vamos? – Perguntou a loira. – Acho que a entrada VIP é logo ali...
Fui guiada por um braço fino e delicado – que obviamente é de Luna – e em poucos minutos paramos bruscamente.
- Identidades? – Perguntou uma voz grossa. – Porque a garota está vendada?
- Aniversário dela. – Disse Fred. – Surpresa.
- Ah... – Disse sem interesse. – Feliz aniversário.
- Obrigada. – Murmurei.
- Vocês todos são maiores de idade? – Perguntou.
“Não, nós não somos” foi o que eu respondi mentalmente.
- Claro que sim. – Foi o que George respondeu.
- Tudo bem. – Disse mais uma vez na sua voz firme. – Elevador á esquerda, quinto andar. Bom show!
- Obrigado. – Dissemos todos juntos.
Luna novamente me puxou, me fazendo andar mais rápido do que antes.
- Vamos nos atrasar! – Ela gritou. – Eu odeio atrasos!
- Atrasar pra que? – Perguntei e fui ignorada.
- Ali! – Fred gritou. – O elevador!
- Aquilo é um elevador? – Perguntou o outro ruivo.
- Claro que é! – A Luna disse parecendo ofendida. – Interessantes os elevadores.
- E normalmente eles têm câmeras e microfones. – Comentei.
- Agora é só esperar abrir. – Luna disse e escutei o barulho do seu tênis batendo continuamente no chão.
- Já chamaram o elevador? – Perguntei com uma risada reprimida.
- Como assim? Chamaram? – Fred.
- Dá pra tirar minha venda? – Disse rindo. – Se não tirarem, vamos ficar todos aqui.
- Tudo bem. – Luna.
Senti mãos desfazendo o nó, e no segundo seguinte me vi de frente pra porta do elevador. Ao lado, os botões que servem pra “chamar” o elevador. Pressionei o botão de subir e os três abriram a boca pra falar algo, mas ficaram em silencio assim que as portas do elevador se abriram bem na nossa frente.
- Vão dizer-me onde estamos? – Perguntei nervosa.
- Não. – Fred sorriu, passando um braço no meu ombro.
- É... – Luna sorriu. – Não.
- Absolutamente não. – George completou e os três gargalharam.
- Não é justo! – Revirei os olhos. – Eu odeio surpresas!
- Eu acho que não vai odiar tanto. – A loira esticou ainda mais o sorriso.
Senti confiança e não disse mais nada. Segundos depois, o elevador se abriu de novo. Um grande corredor escuro nos aguardava, e Luna foi a primeira a sair do elevador, andando rapidamente pelo corredor.
- Vem Mione! – Ela gritou e me pegou pela mão.
- Já vai? – Perguntou George rolando os olhos.
- Não precisa ficar com ciúmes. – Ela riu. – Eu te amo.
- Eu também te amo. – Mandou um beijo no ar e eu sorri com a cena fofa.
Rolei os olhos pra Fred, que fazia cara de náuseas e dei uma gargalhada.
- Aonde vamos? – Perguntei me virando pra loira.
- Desvendar o verdadeiro presente de Ginny! – Gritou com uma gargalhada e saiu me puxando corredor adentro.
Eu nem sabia o que pensar. Correndo por um corredor escuro com a Luna, na "área VIP". Ainda conseguia escutar vários gritos, mas não fazia idéia de onde estava.
Chegou uma hora que o chão não parecia mais tão seguro. Toda hora ou Luna, ou eu, tropeçávamos e caíamos na gargalhada, ajudando uma à outra a ficar em pé. Pareciam fios, ou coisa parecida.
- É aqui. – Ela parou bruscamente bem na frente de uma porta toda preta.
- O que? – Revirei os olhos. – Onde é que a gente está?
- Você vai descobrir se bater na porta. – Sorriu.
Mesmo com a pouca – quase nenhuma – claridade, pude ver que o sorriso de Luna era magnífico – e meio maléfico. Respirei fundo e tomei coragem – se eu enfrentei Voldemort, não vou temer à uma surpresa da Weasley, certo?
Nem tão certo assim! Assim que dei a primeira batida, senti minhas pernas amolecerem – de puro nervosismo – e depois senti uma cotovelada de Luna.
- Bate de novo! – Ela sussurrou.
Bati mais três vezes e esperei. Minhas mãos tremiam – e sinceramente, eu temia o que tinha lá dentro.
Escutamos alguns barulhos – muito altos – e de repente a porta se abriu rapidamente. Pisquei várias vezes, tentando me acostumar com a claridade e depois levantei os olhos, pra encarar a pessoa que havia aberto a porta.
Abri a boca pra dizer algo, mas falhei. Luna novamente me deu uma cotovelada.
- Então vocês são as sortudas? – Abriu um sorriso de dentes perfeitos e esbranquiçados.
Minha respiração foi dar uma volta e esqueceu de voltar – até Luna me dar outra cotovelada.
- É... – Respirei fundo, sorrindo sem graça. – Eu acho que nós somos.
- Entrem. – Sorriu e nos deu passagem.
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HOHOHO :3