Vira Tempo escrita por YinLua, MiKabwb


Capítulo 5
Conversas


Notas iniciais do capítulo

" Fala galera que eu tanto amo!!!
Boa madrugada! Eu e Mika estamos madrugando aqui! Nao que isso tenha a ver com alguma coisa, mas enfim! Esse capitulo até que saiu rapido. Saiu em um dia e tem o proximo já escrito. Presente de natal pra voces *sorriso*. Já o meu presente foi ficar sem net por uma semana. Legal,nao?
Sabe, eu nao sei quanto a Mika, mas eu fiquei um pouco decepcionada com o numero dos reviews. Quando finalmente (com 4 capitulos, devo dizer) atingimos os 100 reviews, caimos com a força deles. 13 reviews! De 53 leitores! Isso nao nem 1/4! (MiKa: Concordo!)
Mas eu nao lembro se foi nesse ou no passado, que ganhamos uma recomendação. Por via das duvidas, obrigada!
Obrigada a VicBlackPotter!!! Vicky!!! Oin, tempao que nao nos falamos, né querida? Obrigadissimo pela recomendação. Com ela foram 4 recomendações e eu pulando de alegria e quase gritando (detalhe: quando vi era de noite, tive que me segurar pra nao acordar minha mae com meus gritos).
Bom, chega de enrolar. A folgada da Mika nao pede, mas eu peço: Review e recomendaçoes, gente! Quem sabe nós nao chegamos a um numero alto no final dela? E... Regis Danese? O.O. Esqueçam! Tao tocando essa musica nos parabens de alguem aqui do lado, mas isso nao importa. E mais uma vez, obrigada a todos que comentaram e recomendaram até aqui, voces nao sabem o quanto eu fico feliz com cada review.
Boa leitura!
Beijos,
Lu



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– Ele é... Harry Potter!

Nesse momento, a porta se abrira, revelando um moreno de olhos verdes encarando sorrindo os alunos, e a mesa de professores, principalmente para Teddy, seu afilhado.

Todos começaram a bater palmas. Ali, era o herói de quase todos. E seria o professor deles! Como não aplaudir, não ficar feliz?


Do lado de fora do salão, Alvo e James conversavam. Uma conversa de avô para neto, mesmo que o moreno de olhos verdes não saiba disso.

– Alvo... – murmurou James.

– Eu quero ficar sozinho, Julliam. – murmurou Alvo, com a voz rouca. Doía em seu peito, saber que Elliz não ligava pra ele, não ligava pro seu amor. Doía em seu peito, saber que qualquer um poderia ter uma chance com ela, menos ele. Doía em seu peito, saber que nunca iria poder sequer tocar nela, sem depois levar um tapa.

– Eu não vou de deixar sozinho. – disse James, firme. – Sabe, eu já passei por isso. A dor em nosso coração cada vez que vemos ela com outro. Cada vez que falamos com ela e ela vem com pedradas. Cada vez que ela nos bate, nos ofende... Parece que nosso coração é de vidro sendo despedaçado aos poucos. Nos sentimos...

– Como um lixo. – Alvo completou, de cabeça baixa. Por que todos tinham que sofrer? Por que não podia ser um pouco mais fácil? Um pouco menos masoquista?

– Isso. – concordou James. – Sabe, aconteceu isso comigo. E comigo era bem pior. Ela me odiava, ela me xingava. Ela me batia. – ele suspirou tristemente. Era duro se abrir assim com alguém, mas sentia-se um pouco mais leve.

– E como superou? – Alvo perguntou, recomeçando a andar pelos corredores de Hogwarts. Os corredores que foram palcos de varias histórias. Sejam elas de romance ou “terror”.

– Não superei. – James suspirou novamente. – Ainda me sinto magoado. Mas empurro pro fundo do meu coração. Eu sei que eu ainda vou ser feliz ao lado dela.

– Isso deve ser alguma sina dos Potter. Não é possível! – comentou Alvo de repente.

– Por que? O que quer dizer com “sina dos Potter”?

– Esse negócio de os homens Potter se apaixonar por uma ruiva – ou no caso da Liz morena com mexas ruivas – e sofrer até consegui-las.

– Por que? – perguntou novamente.

– Meu avô e meu pai passaram por isso. – Alvo suspirou. – Quando eu era pequeno, papai contava histórias do que havia acontecido com ele ou do que ele sabia. Uma vez, ele contou que entrou nas memorias de um professor e viu como era a relação da minha avó e do meu avô antes de se acertarem.

“Era no quinto ano, se não me engano. No dia dos NOM’s. Eles estavam no jardim, ai meu avô chamou o padrinho do meu pai e eles foram “zoar” com o dono da memoria. Botaram ele de pernas pro ar, literalmente. No meio da cena, minha avó apareceu. Ela começou a xingar o meu avô, o mandando soltar o dono da memoria. Meu avô tentou, hãm, vamos dizer negociar. Em troca da “liberdade” do carinha ela sairia com ele. Ela disse não. Ele não soltou o cara. O cara de tao irritado, acabou xingando minha avó. Ela desistiu e meu avô se irritou com o cara. O mandou pedir desculpas, mas minha avó se recusou a deixar. Falou que ele não era muito melhor que o cara.”

“Eu ainda me lembro de alguns dos xingamentos: tirano, arrogante...”.

– Eu me lembro desse dia. – comentou James, baixinho para si.

– Como? – perguntou Alvo, sem parar de andar.

– Nada. Continue.

– Ok. – falou Alvo, pegando fôlego. – Com meu pai foi um tanto diferente, mas ele disse que sofreu da mesma maneira.

“Meu pai e minha mãe começaram a namorar no final do sexto ano, mas ele teve que terminar o namoro por causa da guerra. Ele disse que foi uma das coisas mais difíceis que ele já havia feito. Mas que seria recompensada no fim daquela guerra. Quando a guerra acabou, eles voltaram a namorar. Mas não sei como, ele não contou.”

“Papai disse enquanto estava com meu Tio Rony e minha Tia Hermione, ele pensava o tempo todo na minha mãe, com medo que alguma coisa acontece com ela ou com a família.”

Alvo suspirou nostálgico.

– Eita. – James disse. – Ei, vou te dar um conselho, e garanto que funciona: - ele sorriu. – Tente ser amigo dela, peça desculpas e espere. Tenho certeza que você ainda acaba com ela.

– Vou tentar. Nada é impossível. – Alvo riu.

– Ei, vamos voltar? A Lizza já deve estar preocupada.

– Lizza? – Alvo perguntou, enquanto faziam a volta. – Lizza? – ele repetiu. – Lizza? – dessa vez explodiu em uma gargalhada estrondosa.

– Ei! Por que está rindo? – perguntou James, indignado.

– Nada não. – desconversou ele. – Vamos... A Lizza deve estar preocupada. – repetiu.

James lhe deu a língua.

– Me conte um pouco dessa Black.

– Bom, ela é simplesmente... – dizia Alvo, sonhadoramente. James escutava tudo com muita atenção.




– E ai, padrinho? Gostando de Hogwarts versão século XXI? – perguntou Teddy, quando o padrinho sentou-se ao seu lado.

– Não vi muita coisa por enquanto, mas parece ser bem melhor de quando era a minha geração. – Harry sorriu.

– Você viu Alvo saindo do salão uns dois minutos atrás, padrinho? Eu fiquei preocupado. Pelo jeito que ele saiu, alguma coisa aconteceu. – Teddy olhou preocupado.

– Eu vi. – Harry suspirou e olhou para a porta. – Aquele aluno novo foi atrás dele. Espero que tenha conseguido o acalmar. Não o quero mal.

– É... – Teddy concordou.

Nesse momento, a porta se abre e por ela passam James e Alvo, abraçados e rindo. Eles olharam para a mesa dos professores e seus olhos pararam no professor moreno de olhos verdes. Sorriram. Por motivos diferentes, mas sorriram. Harry retribuiu o sorriso e acenou minimamente com a cabeça.

– Pelo visto, - começou Harry, acompanhando Alvo com o olhar. – esse garoto, o Julliam, conseguiu. – ele sorriu. – Mas, sei lá, tem alguma coisa nesse garoto novo, que... Não sei, é estranho. – Harry franziu a testa.

– Eu também acho. E esses garotos que vieram com ele também. – Teddy concordou, analisando os alunos novos. – Olha aquela garota lá, a morena, - apontou discretamente para Marlene. – ela está olhando pra cá, parecendo querer saber alguma coisa. – seus olhares se encontrarem e, sem querer, a cor do cabelo de Teddy – que estava marrom escuro, outrora azul, – passou a ser verde limão.

Marlene arregalou os olhos e se virou para a garota do lado rapidamente

– Ok, isso foi realmente estranho. – comentou Harry, que havia assistido a cena.

– Muito. – Teddy concordou, analisando cuidadosamente a garota.




– Ei, Lily, você nem viu! – sussurrou Marlene para Lilian.

– O que eu não vi? – perguntou ela, também sussurrando.

– O garoto na mesa dos professores, se não me engano aquele Lupin que o Potter daqui falou, transformou a cor do cabelo sem esforço nenhum. Pareceu que ele havia...

– Se metamorfogeado (N/Luiza: Não faço a mínima ideia se essa palavra existe, mas deu pra entender o significado, certo? Ótimo!). – Lily arregalou os olhos, mas continuou sussurrando. – Será?

Marlene olhou para Ninfadora e Remo que estavam conversando e sorriu.

– Não duvido.

– O que as duas senhoritas estão conversando ai aos sussurros? – perguntou Sirius.

– Nada que o interesse. – Marlene sorriu angelical.

– Sirius! – Lilian o interrompeu. – Não ouse retrucar!

– Pontas! – reclamou Sirius. – A Lily não quer deixar eu brigar a Lene. – Sirius fez bico.

– Lizza! – reclamou James, já que Alvo estava ao seu lado. – Deixa o Sulan brigar com a Mary! Se não ele atormenta a mim! – ele fez cara de cervo abandonado.

Lilian suspirou.

– Sirius, pode brigar com a Lene.

– Eba! – Sirius gritou feliz, e logo se virou para Marlene, que estava revirando os olhos. – Não revire os olhos pra mim, mocinha! – brigou Sirius, como quem briga com uma criança birrenta.

– Você não manda em mim, vovô. – Marlene sorriu debochada e olhou na direção de Elliz.

– Quem te garante que você não é a avó? – ele perguntou, sorrindo galante.

– A minha racionalidade. – ela sorriu sarcástica.

– Pois bem. – ele disse e foi até Elliz, deixando os outros lá conversando e Marlene o olhando incrédula. Ele ia mesmo perguntar?

– Ei, Ninfa. – chamou Lily.

– Tonks. – ela reclamou.

– Ninfa. – retrucou Lily. – Qual o nível de normalidade da sua família? E você se lembra quem é aquele cara lá? Eu esqueci o nome dele. – ela perguntou.

– Bem baixa, mas acho que o nível de irresponsabilidade e idiotice do Sirius é bem alto. – ela disse, olhando para ele. – Rose. – chamou ela.

– Fala. Err... Nicole, certo? – perguntou Rose incerta.

– Sim. Aquele lá, na mesa dos professores, você falou que é... Como ele se chama mesmo? – ela perguntou, apontando para o garoto de cabelo marrom que Lily havia apontado antes.

– Ah, Teddy. Ele é o Teddy Lupin. – ela respondeu.

Ninfadora piscou meio atordoada. Lupin?

– Lupin? – deu eco a seus pensamentos.

– Sim. Ele é filho de Remo Lupin, amigo do pai do Tio Harry, e Ninfadora Tonks Lupin. – ela disse e voltou-se a conversa com Lily. (N/Luiza: Beleza, quando for a Lilian Luna, vai aparecer apenas Lily e a outra... Lilian. Ok? Legal!).

Agora mesmo que Ninfadora ficou mais assustada. Ninfadora Tonks... Lupin! Era o seu nome! Era ela.

Lilian, que prestara a atenção na conversa, olhou para a reação de Ninfadora e sorriu. A amiga ficou feliz, afinal seu cabelo estava amarelo. Antes que alguém visse a mudança nela, ela saiu correndo puxando Ninfadora pela mão.

Quase ninguém percebeu que Ninfadora estava com o cabelo amarelo, apenas duas. O resto apenas continuou o que estava fazendo.




– Que estranho. – ele murmurou para si mesmo, seguindo as duas com o olhar.


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Notas finais do capítulo

Bom, Acho que a Lu falou tudo né, não?
Ok, vou criar a cara de pau dela e pedir:
Please mandem seus Review!! Criticas, elogios.. sao todos bem-vindos!
XOXO,
MiKa.
Atualizando... (dia 07/01/12)
Bom galera,
Aqui quem vos fala é a Lu. Eu disse lá em cima que temos o capitulo pronto, entao, por que será que ainda nao postamos? Devem estar se perguntando.
A verdade, é que eu nao to querendo postar por enquanto, pois só estamos com 11 reviews, e por enquanto, nenhuma recomendação nesse capitulo. Quem mandou nos acostumarem?! Agora eu quelo review e recomendaçaõ pra postar o proximo.
Nao me critiquem que quem tem fic sabe como é isso. Voce se acostuma e depois os reviews diminuem, nao recebe mais recomendação... Sabem como é, né?
Por favor, façam isso. Por nós, pela fic ou até pra voces, que sei que se divertem lendo essa fic *piscando*.
Beijos,
Lu.