Vira Tempo escrita por YinLua, MiKabwb


Capítulo 2
Capítulo 2: Surpresas


Notas iniciais do capítulo

E ai cambada???
Desculpe-nos a demora, foi culpa do mozilla eu nao consegui postar. To desde ontem tentando postar o capitulo e nao consigo, agora que eu consegui. Que saco!!! E tambem, parte da demora é porque eu e Mika temos um monte de fics, eu tenho 15 fics pra atualizar todo dia, e Mika eu nao sei, presumo que tenho umas 7. Entao com isso se presumi que é difícil.
Galera, quero agradecer a todos vocês que comentaram, viraram leitores, que adicionou a fic nos favoritos e a uma pessoa em especial que deixou-nos uma recomendação. Renesmee_Alice. Muito obrigada Barbara.
Pra quem gosta da Saga Crepusculo, entrem no perfil dela que lá tem um monte de fics da saga. Mais ou menos 8 fics.
http://www.fanfiction.com.br/renesmee_alice
Beijao galera,
Lu
PS: Mika no momento ta off, entao estamos sem nota dela hoje.
INVASÃO>>20:18
Luiza do Bonfim Arce, a senhorita esta de castigo!
Por que, exatamente, você postou o cap sem me mandar o final??
ou me mandar uma sms me avisando??
Ahh, muito obrigada Barbara!
XOXO,
Mika
INVASAO>>20:21
Minha vez de invadir e responder! Voce nao pode me por de castigo, su sua... ops, nao posso falar.
Eu nao mandei pois a senhorita estava OFF, e a menos que voce quisesse que eu fosse na sua casa EM SAO PAULO, nao teria como eu mostrar o capitulo!!! Hã... Sobre a parte do sms... Dessa vez me pegou, me desculpe? Serinho best, I´m sorry.
Novamente, obrigada Barbara.
Beijos,
Lu



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- Eu ainda não acredito que estamos aqui! – Comentou Ninfadora, animada. Como sempre era. – E tudo culpa do imbecil do Sirius. – Ela disse rindo.

- Hei! – Indignou-se ele.

- Não precisa se indignar Sirius. Nós sabemos que você não é imbecil... – Começou Remo, segurando a risada. Aquilo era como um dejavu com falas diferentes.

- Isso. Viu priminha querida? O Aluado sim é meu amigo. Ele me defende. – Disse Sirius com um sorriso, enquanto passava o braço em torno do ombro de Remo, mas este o afastou.

- Como eu ia dizendo... Nós sabemos que você não é um imbecil Sirius, você é muito mais que isso. Você é um imbecil, idiota, egocêntrico, cachorro - literalmente...

- Já entendi. Não precisa falar tudo isso. Eu sei quais são meus defeitos. Não precisava jogar na cara. – Ele se irritou e foi mais para frente do grupo.

Lily e James andavam quietos. Aquele garoto lhes lembrava a alguém. Eles estavam andando um do lado do outro, quando de repente, o cabelo de Tiago começou a encurtar um pouco e a escurecer, suas feições mudaram um pouco e Lily rapidamente se virou para ele, meio assustada com o término repentino do feitiço.

- Mas já? – Perguntou Lily, incrédula, olhando para o garoto. – Eu não pus o feitiço tem nem 10 minutos... Espera! James olhe para mim. – ela ordenou. E ele lhe obedeceu.

Quando ela deu uma olhadela intensa, olhando cada parte do corpo do moreno, se assustou.

- Merlin! – Ofegou ela, cobrindo a boca com a mão e arregalando os olhos.

- Que foi Lils? Alguma coisa errada comigo? – Perguntou James, aflito. O que será que causara tal reação nela?

- J-Ja-James... U-Um-Uma pergunta... Qual seria o nome de seu futuro filho? – Ela perguntou com os olhos marejando. Quem seria a vagaba -, que Merlin a perdoe por seu vocabulário, - que roubou o James dela? Espera ai! Desde quando o James é dela? Não, ele não era dela. Nunca foi. E nunca será.

- Hm... Eu gosto muito de Harry, acho que seria esse. – Respondeu ele, depois de pensar um pouco. No final de sua resposta, Lily soltou um soluço curto e baixo, mas James o captou rapidamente. – O que foi Lils? Por que isso?

- J-Ja-James... Aquele garoto que chegara na sala da McGonagall, se chamava Harry e era a sua cara. Ele é seu filho James! – Esclareceu ela.

James a olhou emocionado. Agora sim fazia sentido que ele reconhecesse o garoto, ou homem, tanto faz. Era apenas ele se olhar no espelho que ele viria o garoto, mas aqueles olhos... Os olhos do garoto eram verdes esmeraldas... Ele só conhecia uma garota com aquele tom de verde... Sua ruiva! Ela era a mae de Harry. Ela teria um filho seu. Ela seria sua esposa. Ela seria verdadeiramente sua ruiva.

James teve que segurar as lágrimas de felicidade. Ele iria ter sua ruiva, sua amada. Ele a teria. E ainda teria um filho lindo e doce como sua ruiva. Ele teria uma família...

Ele, vendo que Lily estava segurando as lágrimas, mas elas ainda caiam sem permissão dela, se aproximou rapidamente dela e enxugou suas lagrimas, carinhosamente.

- Não chore ruiva. O que aconteceu? – Perguntou ele, preocupado.

- Nada, eu estou bem. – Ela disse.

No instante seguinte, Harry chegou no corredor. Ele parecia estar procurando alguém. Assim que os alcançou, ele parou de andar.

- Ah, achei vocês! – Ele falou com um sorriso vitorioso. Lilian e James se entreolharam. – A diretora Minerva pediu para eu vir atrás de vocês que ela quer falar com vocês antes de irem para o salão principal. – Seu sorriso de vitorioso, agora passou para doce. – Quer que eu acompanhe vocês?

- Claro. – Responderam Sirius, Marlene, Ninfadora e Remo, antes que James e Lily pudessem negar.

- Ótimo, vamos indo. – Disse Harry. – Sabe, vocês se parecem com uns velhos amigos meus. – Comentou Harry, seu olhar se entristeceu ao lembrar dos amigos, aqueles que eram parte de sua família, mortos por causa de uma maldita guerra. – Remo Lupin, Ninfadora Tonks Lupin e Sirius Black, meu padrinho. Como eu sinto falta deles, - Ele disse. A sorte dos adolescente foi que ele estava olhando para o alto, tentando impedir que alguma lagrima caísse e não viu a reação do grupo. Todos eles pararam de andar por um instante. Quer dizer que iriam todos morrer? – eles, principalmente o Sirius, foram o mais perto de minha família que eu tive, graças aquele maluco sedento de poder. – Continuou Harry, totalmente alheio as reações.

- E seus pais? – Perguntou James, engolindo em seco. O que será que tinha acontecido com eles? A parte “Foram o mais perto de minha família que eu tive”. Como assim mais perto? Alguma coisa aconteceu com ele e Lilian. Nunca que ele iria deixar seu filho sofrer dessa maneira! – O que aconteceu com eles?

- Não sabe? – Perguntou ele, surpreso. – Pensei que todo o mundo bruxo conhecesse a historia do Menino-Que-Sobreviveu. Mas eu conto. Eles morreram. Simples assim. Morreram quando eu tinha 1 ano. Voldemort os matou, e tudo por culpa de um traidor. – Ele falava. Parecia que estava desabafando com eles, contando o que estava entalado em sua garganta há anos.

Mas antes que ele contasse mais alguma coisa uma morena arruivada passou por eles e esbarrou no Remus e foi direto ao chão.

- Liz, amor, você ta bem? – Perguntou um moreno dos olhos verdes esmeralda que tinha acabado de chegar.

- Fique longe de mim, Potter!

- Mas, Liz... – Tentou o moreno.

- Não. Me. Chame. De. Liz! – Disse ela entre dentes. Quem aquele ser achava que era para lhe tratá-la com tal intimidade?

- Mas, Liz...

- JÁ FALEI PRA NÃO ME CHAMAR DE LIZ, POTTER! – Gritou ela. Sua magia se descontrolou um pouco, fazendo que as janelas se batessem.

James soltou um leve gemido.

- Eu estou tendo um dejavu. – Comentou Sirius, esquecendo sua raiva e rindo.

- Com certeza. – Disse James, mas seu tom não estava risonho.

Harry apenas ria. Eles, Elliz e Alvo, lembravam muito sua mãe e seu pai antes de virarem amigos no 7° ano.

- Então... – Alvo pareceu pensar um pouco. E em seguida abriu um enorme sorriso. – Liza? É parecido com Elliz. Ou prefere Elli? – Ele perguntou com as sobrancelhas se movendo sugestivamente.

- Eu prefiro que me chame pelo meu sobrenome, Potter. Eu não te dou intimidade para inventar apelidinhos ridículos. E muito menos para me chamar pelo meu nome! – Ela disse, sua magia mais um pouco controlada, mas ainda sentia-se a raiva que emanava da garota.

- Mas, Liz... – Ele tentou. Seu olhar ficando mais triste a cada palavra proferida. Como a garota que ele gostava ficava assim tão irritada com ele?

- Eu já falei que pra você... – Ela começou entre dentes.

- Por que o seu filho não faz nada, Jay? Fica apenas olhando? –Perguntou Lilian, como num sussurro de tão baixo.

- Acho que... – O moreno procurou palavras para falar a ela, não poderia contar a ela que ele era apaixonado por ela e que se casariam. Seria um choque para ela e ela deixaria de falar com ele. Não, isso ele não poderia agüentar. Preferia guardar o que sentia e o que sabia pra si e deixar ela descobrir sozinha. – É saudades. – Ele deu de ombros, mas não deu tempo para ela perguntar.

- ... É BLACK, POTTER! – Ela terminou com um grito. Parecido com o de Lily antigamente. Aquele que doía os ouvidos ao se escutar.

Obviamente o pessoal do passado congelara. Uma Black! A boca de Sirius estava aberta em um perfeito “O”. De quem seria filha aquela garota? Ela seria sua parenta, com certeza!

- Liz... – Chamou Alvo, tristonho.

- Não, Potter! Eu já falei! Me chame de Black, eu não quero ser chamada pelo meu nome por um garoto... Um garoto... Um garoto... Me deixa em paz, Potter! – Ela disse. Por incrível que pareça não conseguiu achar um insulto para o garoto.

A garota saiu correndo dali, sendo observada por um Alvo estático. Aos poucos o semblante do garoto foi caindo, até ficar uma mascara de tristeza e magoa. Era de dar dó. Lentamente o garoto olhou para o pai e se virou para voltar ao seu salão comunal.

- Ei, Alvo! Espera filho! – Chamou Harry, se esquecendo dos “novos” alunos e indo atrás do filho.

- Fala pai. Não estou lá muito bem pra levar bronca agora não. – Ele disse, encarando o chão. – E por que o senhor está aqui? Tia Minie te chamou?

- É. – Respondeu Harry. Eles começaram a conversar e a atenção do grupo do passado se desviou para James e Sirius.

James estava revivendo as próprias lembranças e Lily meio corada pelas mesmas lembranças. Sirius ainda olhava meio abobalhado e incrédulo para o corredor.

- Nossa. – Disse Ninfa. E logo depois começou a rir.

- Que foi, criatura? – Perguntou Remo, meio que bobo pela risada espontânea da agora-loira.

- Pelo que vi, o pulguento e o viado vão ser parentes nesse ano. – Ela respondeu, recuperando seu folego.

- Não sou pulguento!

- É cervo! – Disseram James e Sirius ao mesmo tempo, despertando cada um do seu transe. – Até você, Ninfa?! – E novamente eles falaram juntos.

Se viraram de frente um pro outro e...

- Para de me imitar!

- Não estou te imitando!

- Quer parar?!

- Para você!

- Você que está me imitando!

- Para! – Eles continuaram a falando juntos, até...

- Chega! – Gritou uma voz feminina, fazendo eles se calarem.

- Calei. – disseram eles, novamente juntos. E logo depois olharam feio um para o outro.

- Não precisava gritar Lily. – Disse Marlene. – Era apenas bater neles que eles parariam. Quer ver? – Perguntou ela com um sorriso maldoso.

- Não! – Gritaram James e Sirius.

- Ok, ok. Filho, Minerva me propôs ser o professor de DCAT, você quer que eu seja?- Perguntou Harry a Alvo.

- Quero. – Alvo sorriu, seu pai ali perguntando se ele queria que ele fosse seu professor. É claro que ele aceitara.

- Ok então. Eu vou dar a resposta para Minerva e te vejo no salao principal. – Ele falou e se despediu do garoto com um abraço.

Logo em seguida, Harry se virou para o grupo e falou:

- Vamos. Está quase na hora do jantar. – Ele disse e começou a andar, sabendo que o grupo viria atrás.

- Quem era aquela garota? – Perguntou Marlene, curiosa. A aparência daquela garota lhe lembrava a alguém. Mas quem?

- A que estava discutindo com meu filho? Ah, que pergunta idiota, é claro que era. – Ele falou, falar com seu filho levantara seu astral, ele ficou mais feliz. – Aquela é Elliz Black. Filha de Helena M. Black e alguém que ninguém sabe o nome. Ela é uma garota super simpática, mas quando fica com raiva, é melhor não estar na linha de tiro. – Harry continuou. – Eu conheço a mãe dela, a mãe dela é uma das melhores pessoas desse mundo. Meiga, simpática, engraçada... Filha típica de um Maroto. – Nessa hora os Marotos começaram a engasgar.

- Ma... O que? – Perguntou Remo, após se recuperar.

- Marotos. – Respondeu Harry, confuso. E mesmo sem olhar para eles, explicou: - Marotos é um grupo de garotos que fazem traquinagens aqui na escola. O primeiro grupo deles, foi exatamente o do meu pai, do meu padrinho, de um rato e do melhor professor de DCAT do meu tempo. Na minha época tinha outro grupo de Marotos, mas claro que não igual ao original. E ele tinha apenas dois integrantes. Fred e Jorge Weasley. Eles eram só dois, mas conseguiam causar caos na escola quando queriam. E hoje, tem um grupo parecido com os Marotos. Os Malandros composto por alguns estudantes daqui, entre eles, meu afilhado Teddy Lupin. – Agora sim a surpresa tomos conta daquele grupo. Um Lupin! E o único herdeiro dos Lupin era Remo!

Remo começou a tossir, engasgado.

- Lu- Lupin? – Perguntou ele.

- Sim. Vocês tem que aprender umas coisinhas da historia de Hogwarts. – Disse Harry, descontraído. – Elas são realmente ótimas. – Ele sorriu.

No final do corredor, apareceu uma cabeleira ruiva.

- Papai! – Ela gritou. Logo depois saiu correndo em direção ao moreno.

- Minha pequena! – Ele disse, sorrindo. Quando ela chegou perto dele, pulou em cima dele. – Apesar de eu te chamar de pequena, você não é pequena, sabia? – Ele perguntou ao sentir o peso da garota em si. Ela estava abraçada a ele, mas em seu colo.

- Tá me chamando de gorda, papai? – Ela perguntou, divertida. Ela sabia que seu pai não queria dizer isso. Ele nunca falaria ou faria nada que magoasse a família.

- Claro que não! – Ele fingiu-se indignado. Mas escondia um sorriso divertido. – Eu até acho você magra demais. Tem feito dieta?

- Não. – Ela sorriu, seu pai sempre -, ou na maioria das vezes, - sabia o que dizer.

Subitamente ela se lembrou que havia visto sombras de pessoas junto com seu pai no meio de sua correria. Eles ainda estavam ali? Ela olhou por trás de seu pai e confirmou. Sim, elas ainda estavam ali. Olhando para ela como se ela fosse uma bruxa... Hm... Ok, exemplo péssimo, ela realmente era uma bruxa. Como se ela fosse uma das aranhas gigantes que seu pai contou que tinham na Floresta Negra.

- Papai... – Chamou ela.

- Fala. – Ele disse, ainda estava segurando ela no colo.

- Quem são eles? – E apontou para o grupo que olhavam com uma mistura de divertimento, constrangimento e incredulidade.

- Ah sim. – Ele se lembrou, e quase bateu a mão na testa, só não o fez senão iriam cair ele e ela. – Filha, pode descer, por favor?

- Claro. – Ela disse. E pulou, literalmente, do colo do pai. Olhou para o pai e para o grupo que ainda se mantinha calado

- Então, esses são... Qual o nome de vocês? – Perguntou Harry ao grupo que de repente paralisara.


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Notas finais do capítulo

Merecemos reviews??? Recomendações???
O que acharam??? O será que Harry vai descobrir que eles são do passado? Será que alguém vai desconfiar? Hein, hein, hein?!?
Beijos,
Lu