Bonds escrita por frozenWings


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Capítulo meio curtinho. Espero que comentem e gostem. (L)



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Ei Rukia, eu não sabia nada sobre o seu relacionamento com o Kaien, mas ainda sim, sentia raiva por ele simplesmente existir. Por muito tempo eu não soube definir que tipo de sentimento era aquele, mas ver ele te fazer tão feliz e sorridente partia meu coração de uma forma quase insuportável.

Eu estava me tornando uma espécie de egoísta, e sem perceber, tudo o que eu mais desejava era ter a Rukia só pra mim.

O que estava havendo? Tudo parecia tão confuso. Ichigo sentiu como se dois pedaços de concreto se opusessem a seus pés, prendendo-o. Por mais que quisesse sair daquele lugar, seu corpo não o obedecia, no máximo, cambaleava para o lado, ameaçando despencar.

Ichigo pôs a mão no peito. Seu coração latejava. Ele não conseguia entender o porquê daquela dor.

“Quem é ele?” perguntou a si mesmo, olhando para o rapaz que abraçava Rukia. Eles estavam assim há algum tempo. Um tempo que estava durando mais do que Ichigo desejava. Ele focou mais no moreno, reconhecendo várias semelhanças físicas entre ambos, exceto pela tatuagem estranha que ele portava no antebraço. Em todo caso, era inevitável pensar que eles fossem gêmeos se o pusessem uma peruca ruiva.

Ele baixou a cabeça, enxergando os presentes que haviam sido entregues à Rukia e agora estavam jogados como se fossem nada.

— Ah não! Eu deixei cair os presentes que o Ichigo me deu. — lembrou a pequena em um salto, correndo até onde eles estavam. — Desculpe Ichigo, não foi por mal!

Claro que não foi. Ele acreditava nisso, mas em algum lugar, aquilo o machucou. E não fora difícil para o ruivo tirar uma conclusão relativa ao que aconteceu.

— Você ganhou tantos presentes assim? Legal hein, Rukia. No meu último aniversário eu só ganhei um par de meias. — murmurou Kaien de um jeito cômico, aproximando-se dela. 

Kaien conseguia arrancar sorrisos da garota mais do que qualquer um. Talvez fosse a única pessoa a alcançar esse privilégio com tanta naturalidade. Por um momento Ichigo sentiu uma onda de inveja lhe invadir... Até mesmo o tom grave da voz de Rukia tinha sumido, sendo substituído por um timbre mais delicado e feminino. 

— Sim! Ichigo me deu esse chappy gigante. Não é lindo, Kaien-dono? — perguntou a garota, com uma faísca de entusiasmo nos olhos.

“Ele é a pessoa mais importante para você, não é... Rukia?” pensou Ichigo, espantado com o rumo de seus pensamentos. Talvez estivesse sendo exagerado ou precipitado naquela pergunta mental... Mas, então, por que parecia não fazer sentido se fosse de outra maneira? Kaien não sugeria ser o tipo de pessoa irrelevante na vida dela...

O ruivo balançou a cabeça, tentando acompanhar o ritmo da conversa deles, afinal, era ali onde devia se concentrar.

— Oh, ele é quase do seu tamanho! — exclamou Kaien, conseguindo ser mais bobo que a morena. — Falando nisso, você não cresceu muito desde o nosso último encontro. — acrescentou, usando a mão como medidor.

— Você continua o mesmo sem graça de sempre. — suspirou Rukia, afastando a mão dele que estava acima de sua cabeça.

— Mas não era uma piada... Eu estava falando realmente sério. — sorriu ele, dando um peteleco na testa da pequena.  

“Eu não gostei desse cara. Ele é tão idiota.” Pensou o ruivo, franzindo o cenho.

— Mudando um pouco de assunto... Kaien-dono, eu quero que conheça Kurosaki Ichigo. Ele mora ao meu lado e é um grande amigo meu. — finalmente vieram as apresentações. Faltou pouco pra Ichigo ter achado que fora esquecido mais uma vez.

— Ah sim. É um imenso prazer, Ichigo. Meu nome é Shiba Kaien. — ele estendeu a mão para o rapaz, parecendo amistoso.

Ichigo o encarou com desdém, formando um pequeno bico nos lábios rígidos.

Ele cruzou os braços, olhando para o lado. Decidiu não apertar a mão de Kaien.

— Hã? — o rapaz piscou rapidamente, não compreendendo a apatia repentina de Ichigo. 

— Mas que diabos de atitude é essa?! — grunhiu Rukia, acertando fortemente o chappy gigante contra o estômago do ruivo. — Idiota! É assim que você cumprimenta alguém que te estende a mão?

— Rukia, sua maldita, eu sei que você gosta de ser agressiva, mas dá um tempo pelo menos hoje! Eu não te dei esse coelho pra você me espancar! — resmungou Ichigo, pondo as mãos na barriga dolorida.

— Não sabia que você era tão mal-educado assim! — continuou com o assunto, ameaçando atingi-lo mais uma vez com o bichinho de pelúcia.

— Não tanto quanto você que joga os presentes que recebe no chão! — berrou como se quisesse ter dito aquilo desde o início.

A garota abaixou o coelho, não sabendo como rebater aquilo em palavras.

Ichigo falara a verdade. De certa forma, ela tinha errado em deixá-los cair daquela maneira. Rukia entendeu isso, mas não pôde evitar. Reencontrar Kaien foi algo indescritível. Não enxergou nada mais além do moreno...

— Bem... — iniciou Kaien, notando a tensão recém-criada. — Rukia, enquanto você estava fora, o pessoal e eu fizemos uma festinha pra você. Você deveria chamar seu amigo também. — tentou descontrair, pondo a mão por cima do ombro da garota. Aquilo irritou Ichigo profundamente.

— Uma festa... Pra mim? — mastigou as palavras, incrédula com o que escutara.

— Sim, sim. Vamos entrar. Você vem, Ichigo?

Ichigo cerrou os dentes, despejando toda a sua raiva em pensamentos com Kaien sendo socado até que caísse no chão.

— Não, obrigado. Eu vou para a minha casa. — respondeu, tentando parecer desinteressado.

— Ichigo... Por favor, por mim. — pediu Rukia, com uma expressão carente.

Ele revirou os olhos, não acreditando no que estava prestes a fazer. Como podia dizer não a ela? 

— Tudo bem, mas não vou ficar muito tempo. — cedeu, não escondendo seu mal-humorado.   

“Que garoto estranho...” Pensou Kaien, suspirando.

Eles adentraram à casa dos Kuchiki, sendo surpreendidos por Matsumoto que saltitou enquanto enchia a mão de confetes, jogando-os por cima de Rukia.

— Parabéns, Kuchiki! Muitos anos de vida! Eu tenho um presentinho pra você. — falou alegremente, mostrando um pequeno embrulho. — Espero que goste.

Rukia arregalou os olhos. Não estava acostumada com toda aquela atenção. Ela colocou os presentes de Ichigo em cima de uma mesinha e apanhou o embrulho com bastante animação.

Rukia o tateou com os dedos para arriscar um palpite. O embrulho era leve. Talvez fosse uma roupa.

Ela desatou a fita, desembrulhando. Ichigo e Kaien ficaram por trás dela, tentando espiar.  

— O-O-O-O que é isso?! — gaguejou ela, sentindo seu rosto pegar fogo ao erguer uma calcinha fio dental minúscula.

Ela ouviu Kaien quase cair no chão de tanto gargalhar. Ichigo fora mais discreto. Tentou prender o riso ao máximo, mas falhou ao permitir que algumas risadas escapassem.

Rukia permaneceu de costas. Não tinha coragem de olhar para eles. Estava muito envergonhada.

— Rukia foi abençoada com um dos presentes mais pervertidos de todos. Espera só até o Kuchiki ver isso. Eu não consigo parar de rir só de imaginar. — continuou Kaien, de olhos lacrimejados, dando algumas tapinhas nas costas da pequena. Ele respirou fundo, buscando amenizar a onda de risos.   

— Kaien-dono, você mal chegou e já quer me ver em situações embaraçosas com o nii-sama... Maldito. — ela mordiscou o lábio, com as mãos trêmulas. — Matsumoto-san... Desculpe, mas por que me deu um presente assim? — finalmente sentiu coragem o bastante para encarar a ruiva.

— Que pergunta é essa, Kuchiki? Eu só quero que se divirta com seu namorado... O Ichigo. — sussurrou Matsumoto, mas não o suficiente para que os outros dois não escutassem.

Ichigo prendeu a respiração, ficando boquiaberto. O vermelhão em seu rosto se deu de baixo para cima, atingindo até mesmo o alto da testa. Ele estava em chamas e era quase certeza que uma veia em seu nariz tinha se rompido. A imagem de Rukia usando aquela calcinha impregnou seus pensamentos, fazendo-o bater nas próprias bochechas pra acordar. Por que aquela peituda falava tantas asneiras?

— O que? Ele é seu namorado, Rukia? — perguntou Kaien, arqueando uma das sobrancelhas. — Então era por isso que ele estava me tratando mal? Não se preocupe, Ichigo. Eu e Rukia só somos amigos. — ele fez um sinal com a mão, esboçando um de seus sorrisos.

“Esse idiota por acaso saiu de algum circo? Só sabe rir...” pensou Ichigo, estreitando os olhos.

— Não é nada disso, Kaien-dono! Eu e Ichigo também somos amigos. AMIGOS! — Rukia fez questão de enfatizar, parecendo necessitar que ele acreditasse em suas palavras.

— Ah... Se você diz, tudo bem então. — ele piscou rapidamente, vendo-a puxar sua camisa.

— Eu sempre achei que vocês fossem namorados já que vivem grudados um no outro. — comentou Matsumoto, tocando o indicador por cima do lábio inferior.

— Por favor, Matsumoto-san, não tire conclusões equivocadas! Somos só bons amigos, não é Ichigo? Viu, Kaien-dono? Amigos! Hahahaha! — Rukia começou a rir que nem uma louca, assustando os demais.

“Bons amigos... É, você tem razão.” Refletiu Ichigo, estudando esse fato.

— Ceeeerto. — Kaien pronunciou longamente, esperando que Rukia voltasse à compostura. — Por que não paramos com essas conversas estranhas e vamos até a cozinha? Todos estão lá. — sugeriu, apoiando seu violão em um canto da parede.

Eles seguiram até a cozinha. A princípio, Rukia ouviu fracamente a algazarra. Só quem falava tão alto assim era Renji. Ele era tão espalhafatoso...

Chegaram enfim à cozinha, encontrando Hitsugaya, Renji, Hisagi, Grimmjow e Byakuya sentados ao redor da mesa. Rukia passou os olhos por eles, até chegar em um bolo grande posto no meio da mesa. Ele estava confeitado com variados coelhinhos de açúcar.

Rukia ouviu os rapazes gritarem de emoção quando ela vislumbrou a cozinha.

— Que visão bela... — murmurou, esfregando os olhos pra eliminar qualquer chance daquilo ser um sonho ou ilusão.

— Deixa que eu te ajudo. — falou Kaien, beliscando seu braço.

— AI! POR QUE RAIOS ME BELISCOU, KAIEN-DONO? — berrou Rukia, massageando a pele por cima do suéter.

— Pra provar a você que não é um sonho. Eu sou real. — ele ergueu uma de suas pequenas mãos até o alto de seu rosto, fazendo-a tocar em sua bochecha morna.

Por algum acaso, ou não, Ichigo passou no meio de ambos, desfazendo o momento.

— Vamos logo comer, eu estou com fome. — resmungou ele, espreguiçando-se cinicamente.

— Que inconveniente. Dois anarquistas quase idênticos em minha casa. — sussurrou Byakuya, levando um copo de refrigerante aos lábios.

— Quem você está chamando de gêmeo desse cara? Até parece! Você está precisando de óculos, Byakuya! Pra começar, eu não tenho esses cílios inferiores tão patéticos. — rebateu o ruivo, apontando freneticamente para Kaien.

— Algo contra meus cílios? — perguntou ele, com cara de abobalhado. — Eu prefiro encará-los como um atributo ao meu charme natural. — retrucou Kaien, parecendo descontraído.

— Sim, esse é um detalhe muito autêntico do Kaien-dono. — assentiu Rukia, cruzando os braços.

— Agora que você falou, Byakuya, eles se parecem bastante. Até o corte de cabelo é o mesmo. — riu Grimmjow, divertindo-se com a cena.

— Nem brincando! Eu não tenho esse rabinho horrível que ele tem. — grunhiu Ichigo, puxando o suposto rabinho de cabelo. — Afinal, onde você cortou seu cabelo? Depois me recomende esse tosador para meus futuros cães. — zombou ele. 

— O quê? Não quero ouvir isso de alguém que tinge o cabelo com tinta guache. — murmurou Kaien, batendo levemente na mão do ruivo para que parasse de azucriná-lo.

— Meu cabelo é natural, não tingido! Ouviu? N-A-T-U-R-A-L! — pronunciou palavra por palavra como se Kaien fosse uma lesma ou algo tão lento que não pudesse acompanhar tão bem o seu raciocínio.

— Qual o problema com esse seu amigo, Rukia? Ele é sempre tão retardado assim? — perguntou Kaien, fitando-a.

— Na maioria das vezes. — respondeu ela, pensativa.

— O quê?! Traidora! — rosnou ele, cerrando o punho.

— Os dois idiotas vão continuar a discutir? — suspirou ela.

— Ah, é mesmo! Rukia, nós compramos um presente para você. — divulgou Renji, erguendo um pacote. — É um presente dos Thunders.

Ichigo arregalou os olhos. Agora que tinha caído em si.

Ele estava em uma cozinha com todos os integrantes dos Thunders e discutindo com o vocalista da banda... Que situação mais surreal.

— Nossa, obrigada Renji... Quero dizer, a todos vocês, é claro. — agradeceu a pequena, torcendo para que não fosse algo tão embaraçoso quanto o primeiro presente.

Ela se encaminhou até o ruivo, tomando o pacote entre as mãos.

— Então, nós compramos esse presente nos baseando no que acreditamos que você precise. Faça um bom proveito. — ele elevou o polegar, esboçando um sorriso aparentemente debochado.

— Abre, abre, abre. — repetiram em alto e bom som, batendo palmas.

— Vamos ver... — murmurou a garota e todos retornaram ao silêncio, aguardando a revelação do presente.          

Rukia quase teve um colapso. Foi preciso alguns segundos para finalmente voltar a pensar devidamente.

— Um su... — ela não conseguiu completar a palavra. Estava fazendo força para arquitetar um sorriso.

— Um sutiã com enchimento! Como vimos que não cresceu nenhum peito em você durante todos esses anos, resolvemos te alegrar comprando um desses. Veja, ele tem um monte de coelhinhos. Foi o próprio Kaien quem escolheu. — falou Renji, tentando conter o riso como os demais.

— Por que só estou ganhando presentes constrangedores? — perguntou a garota com uma careta, achando patético imaginar-se com o sutiã. Não era legal fingir ter o que a natureza obviamente não lhe deu.

— Que expressão mais abatida é essa, Rukia? Anime-se, é seu aniversário. — riu Kaien.

— Rukia. — chamou Byakuya, num aceno sutil.

Ela andou timidamente até seu irmão, fitando-o.

— Isso é pra você. — completou, estendendo-lhe um pacote preto.

A garota engoliu em seco, abrindo-o delicadamente. Não demorou para vislumbrar uma linda caixinha de música. Ela girou uma alavanca alva cuidadosamente enfeitada por detalhes em brilho. 

Rukia se encantou ao ver ao invés de uma bailarina ou algo assim, um casal de irmãos que cavalgavam de mãos dadas em dois cavalinhos. A doce sinfonia embalava a irmã menor e o irmão maior que sorriam.

— Que lindo... — soltou o ar, com os olhos marejados.

— Que meloso, eu quase vomitei. — falou Grimmjow, perguntando-se porque não viu garrafas de cerveja naquele aniversário.

— Obrigada, nii-sama. — agradeceu a pequena, abraçando-o carinhosamente.

— Feliz aniversário. — ele a beijou no rosto, afagando seus cabelos negros.

— Vamos deixar o amor entre irmãos para mais tarde. Eu não comi desde que cheguei, então vamos pular para a parte do parabéns. — comentou Kaien, apontando para o bolo.

Ichigo tinha de concordar com ele. Seu estômago já estava começando a roncar por causa da fome.

— Certo, seu resmungão. — fungou Rukia, guardando a caixinha dentro do pacote e colocando-a em alguma parte do armário.

Ela se encaminhou até a parte detrás da mesa, vendo os outros se levantarem.

Matsumoto se encarregou das velas. Ela tomou o isqueiro do bolso de Grimmjow, acendendo as velas em forma de 18 anos.

Hitsugaya pressionou o interruptor, apagando as luzes. A pequena fez um sinal com as mãos, chamando tanto Ichigo quanto Kaien para ficarem ao seu lado. Eles se empurraram — na verdade, só Ichigo — até se separarem em ambos os lados da mesa. Ichigo ficou com o lado esquerdo e Kaien, por sua vez, com o direito.

Ela segurou a mão de cada um, repuxando um sorriso satisfeito.

Todos começaram a cantar e a bater palmas. Matsumoto pegou a máquina fotográfica. Rukia respirou fundo, ainda com os sorrisos a desmancharem sua expressão séria de sempre.

Kaien iniciou sua própria cantoria de aniversário, ele cantou alto e de uma forma divertida, o que fez com que todos outros se atrapalhassem. A “música” tinha se tornado algo irreconhecível aos ouvidos, ninguém mais sabia o que estavam cantando.

A pequena disparou na risada com o péssimo ritmo de Kaien e a letra sem um pingo de sentido. 

Ela olhou para Ichigo. Ele também a fitava com carinho.

Todos terminaram de cantar, esperando que Rukia apagasse as velas. 

A pequena se inclinou, soprando-as, e nesse momento, Matsumoto bateu uma foto.

Na foto, Ichigo encarava Kaien como se fosse matá-lo, enquanto Kaien não percebia e também se inclinava para apagar as velas junto com a garota, porém, ele acabou se desequilibrando, forçando seu peso contra Rukia e consequentemente empurrando sua cabeça contra o bolo. 

“Que aniversário maravilhoso... De longe foi o melhor que eu já tive... Mesmo que o tolo do Kaien-dono tenha afundado minha cara no meu próprio bolo. Obrigada, pessoal.”

Para uma pessoa como eu, ter os amigos reunidos uma vez ou outra, comemorando algo era mais que o suficiente. Eu sempre fui inclinada à solidão, mas depois que os conheci, meu mundo vazio e sem objetivo se tornou algo vivo, algo que eu realmente quis cuidar. Eu não podia mais ter a habitual distância que eu determinava para as pessoas em geral. É um insulto não confiar em pessoas confiáveis.

Curiosamente, hoje é meu aniversário. Está chovendo bastante e eu continuo olhando pro teto.

Ei pessoal, será que se eu desejar com todas as minhas forças... Poderíamos apagar as velas? Isso, todos juntos...


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