In Love Again escrita por BabyS
Notas iniciais do capítulo
Me desculpem mesmo! Eu poderia até inventar um desculpa por ter ficado tanto tempo sem postar mas foi falta de criatividade mesmo e aqui o site tá com problema porque sempre que eu vou salvar o rascunho sai da página e eu perco tudo, isso já aconteceu comigo umas cinco vezes, só na tentativa de escrever ESSE capítulo. Espero que gostem.
Dei um salto ao ouvir a campainha tocar, suando fui até a porta e era Renée com a garrafa de vinho, de ótima qualidade como dizia ela, para compensar a demora, pensei até que tinha resolvido fabricar...
E da segunda vez que a campainha soou toda a ansiedade explodiu dentro de mim, ou quem mais poderia ser?
Só Charlie. Agarrei a mão de Damon esmagando-a e guinchei-o até a porta comigo.
Meu pai, a expressão indecifrável passando à surpresa descendo do meu rosto para a minha mão entrelaçada na de Damon. Eu ri imaginando o que Charlie deve ter deduzido e então os apresentei. O jantar estava bom e a conversa agradável. Nada mudara muito em Forks desde que saí de lá.
- Você não acredita que Jacob cresceu mais. - ele disse querendo me surpreender e conseguiu porque deixei cair o ravióli que tinha espetado no garfo.
- Não consigo imaginar... - murmurei pensando no grande Jacob, maior ainda.
- Você precisa ir lá vê-lo - Charlie disse num convite para voltar a Forks, sob as entrelinhas.
Logo mudei de assunto, apesar de realmente querer ver Jacob. Eu sentia tanta falta dele.
- Gosta do jantar? Eu e Damon que fizemos.
- Está ótimo, com certeza você não herdou os dotes culinários de sua mãe. - murmurou de boca cheia, dando uma risada gutural.
- E agradeço à Deus por isso ou teríamos passado fome todo aquele tempo em Phoenix. - entrei na brincadeira.
- Espero que não seja alérgico a cogumelos Charlie. A Bella não disse nada e o senhor deve saber como ela é distraída. - Damon disse, juntando-se a nós.
- Sorte que não. Bella cabecinha de vento...
O resto da noite continuou no mesmo clima. A amizade entre Charlie e Damon parecia evoluir e eu estava contente por isso, eles assistiam ao jogo L.A. Lakers Vs Chicago Bulls e eu sinceramente não entendia a emoção nos olhos dos dois, parecia que esse jogo era realmente uma coisa importante que mudaria a vida de todos... Talvez a deles sim.
Eu e minha mãe lavávamos os pratos, sim ela sabia fazer isso, eu ri mentalmente.
- Bella, eu e sua mãe temos uma surpresa. - Charlie disse caminhando para o lado de Renée quando eu guardava os pratos no armário.
- Eu não gosto de surpresas, vocês sabem disso. - disse me virando para eles.
Os dois sorriam tão abertamente que não pude resistir.
- Mas então, o que é? - perguntei.
Ele puxou minha mão depositando uma pequena caixa - delicadamente revertida em seda rosa bêbê - na minha mão.
- O que é isso? - indaguei abrindo-a, dentro havia uma chave. Olhei para eles sem compreender. - Uma chave?
- Sim, mas essa é a primeira parte. - Renée disse abrindo a porta da casa.
- Deixa eu adivinhar, essa chave abre alguma coisa? - perguntei, sorrindo. - Porque abriu a porta, mãe?
- Venha. - Damon me puxou pelo braço até estarmos do lado de fora da casa.
- Supreeesaa! - Charlie e Renée cantarolaram em coro e eu fiquei boquiaberta sem acreditar no que via.
- Isso é um monstro... - murmurei abismada.
- Isso - Damon corrigiu-me com desdém pelo 'monstro' - é uma Dodge Ram Outdoorman 2011.
- Uma pick up para quem não gosta de cidade - Charlie disse o que eu achei que fosse o slogan.
- Acho que ele se enganou com o 'não gosta de cidade'... - sussurrei para minha mãe, rindo - O que eu mais gosto é acordar com o cheirinho de poluição entrando em meu pulmões...
- Então dorme com o nariz no escapamento. Aposto que aquilo é uma maria fumaça doida. - Damon disse aparecendo de repente do meu lado me fazendo pular.
- Você não gostou do carro, Bella? - Charlie perguntou parecendo desapontado.
- Claro que eu gostei! - eu disse - só achei meio exagerado. Eu ficaria feliz com um mais simples.
- Talvez possamos trocar...
- Não! Este está ótimo, ele anda afinal não é? - eu ri.
- Que tal testar? - Damon sugeriu empolgado com a ideia.
- Acho que seria legal. Mãe, pai vocês veem?
- Eu não querida, estou meio cansada. - Renée respondeu enquanto entrava na casa.
- Eu também não vou não Bells, preciso procurar um hotel.
- Eu posso te deixar em um. - sugeri.
- Não, obrigado. Eu encontro um sozinho.
- Tudo bem, então. - fiz biquinho enquanto me despedia dele. Charlie entrou em uma pick up que parecia ainda maior que a minha, um verdadeiro monstro.
- Fecha a boca porque mosquito não tem freio. - Damon disse levantando o meu queixo que estava caído.
- Não vai me convidar pra dar um volta com você não? - ele perguntou enquanto e andava pra porta da caminhonete girando a chave entre os dedos.
- Você viria de qualquer jeito. - respondi sem me distrair, mas eu ria por dentro.
- Saiba que minha companhia é uma honra, Bells.
- Bells?
- É, eu gostei desse apelido.
- Meu pai me deu esse ''apelido'' - fiz aspas no ar - quando eu tinha dois anos.
- Whatever. - fez um floreio com a mão, entrando do lado do passageiro.
Avaliei a distância até o banco e o tamanho dos pneus que eram mais altos que minha cintura. Dei uns três passos pra trás me preparando para pular. Quando dei o impulso senti uma mão em minha cintura e uma respiração quente e familiar em meu pescoço que me fez arrepiar.
- Precisa de uma mãozinha, pouca sombra? - Damon perguntou agora com as duas mãos em minhas cintura e me levantando com tanta facilidade quanto poderia carregar um pena.
- Obrigado - agradeci me embaralhando com o cinto de segurança - ,mas eu podia muito bem subir sozinha.
- Claro, não consegue nem colocar o cinto de segurança - ele disse mas tomei um susto por que a voz agora vinha do meu lado. Discretamente olhei para o banco do carona e lá estava ele, esculpido no banco como um anjo.
Sem perceber, distraída, soltei uma faixa do cinto que voltou pulando para todos os lados, batendo em meu maxilar. E escapou de minha garganta um grito tão agudo e estridente que eu própria me assustei perguntando se era realmente meu.
- Você se machucou? - Damon perguntou urgente, ajoelhado entre as minhas pernas e o painel no carro, com a mão no meu maxilar.
E eu ainda me perguntava como ele entrou ali tão rápido.
- Um pouco. - queixei-me com a voz um pouco mais infantil do que eu pretendia.
- Isso está feio. - ele disse virando o meu queixo de um lado para o outro, examinando-o. - Vai ficar roxo, precisa de gelo?
- Claro que vai ficar roxo. Eu fico roxa com a mais leve pressão de dedos. - resmunguei cruzando os braços acima do peito e empinando o queixo, uma coisa que não deveria ter feito. Gemi com a dor.
- Talvez a gente deva entrar lá e pegar um gelo...
- Não, tudo bem. Eu estou bem.
Ele se esticava em minha direção, ainda com a mão em meu queixo, quando nossa bocas estavam na mesma altura, Damon virou meu rosto de lado depositando um pequeno e rápido beijo em meu maxilar. O que foi o bastante para meu coração ficar em frangalhos. Eu ainda podia sentir o leve roçar de seus lábios contra minha pele, e o quão perto sua boca estava da minha que pensar nisso me fez salivar.
Num reação inconsciente coloquei a mão sobre o lugar recém beijado que pulsava ardente na minha palma. Suspirei.
Foi quando uma risada me despertou de meus devaneios.
Gelada, virei-me para onde ela vinha e lá estava Damon com um sutil sorriso nos lábios e os olhos divertidos fixos em mim. Corei violentamente percebendo que ele provavelmente tinha presenciado toda a cena melosa, subitamente coloquei a mão atrás das costas.
- Nós podemos ir? - perguntou escondendo a risada.
Afirmei com um aceno de cabeça sem saber se minha voz estava instável para poder falar sem gaguejar. Joguei o cabelo no ombro fazendo uma cortina entre nós.
Coloquei a chave na ignição e o motor roncou suave, bem diferente da minha antiga picape. E ele já estava se lançando pela rua escura, tão sutil que não parecia se mover.
- Vamos pra onde? - perguntei ainda com a cortina entre nós.
- Não sei...
E embarcamos indo para qualquer lugar, eu imersa em pensamentos e discussões e ele parecendo viajar também até que quebrei o silêncio.
- Sabe, você é tão rápido e sutil e sempre aparece do nada. - falei tentando ignorar a familiaridade dessa afirmação.
- Huh? - ele pareceu ser pego de surpresa, depois de um tempo protelando em fim falou. - Talvez seja por que você é tão lenta e ruidosa.
Riu, mas o vinco em sua testa me dizia que estava nervoso.
- Você fugiu do assunto e ainda por cima me insultou destacando as minhas não virtudes. Isso não é justo - fiz biquinho amuada e se eu não estivesse com a mão no volante certamente cruzaria os braços acima do peito.
- A vida não é justa, ninguém te disse isso?
Freei subitamente tomada por uma onda repulsiva de nostalgia. Eu já tinha ouvido essa frase antes - mas dita por mim - e todo esse contexto, ele fugindo do assunto... sacudi a cabeça tentando - inutilmente - ignorar tudo, me recusando a pensar que tudo estaria se repetindo e realmente era impossível, ridículo. Foi só uma coincidência, repeti para mim mesma, e continuaria a repetir quantas vezes precisasse.
- Você está bem Bella? - A mão de Damon em meu ombro e seus olhos queimando em mim.
- Sim, sim. - falei mais para mim mesma do que para ele, e dei a partida no carro novamente. O buraco no peito latejando esperançoso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado. Se você gostou comente e se não gostou comente também, quero saber a opinião de todos. Obrigado por ler e prometo que a partir de agora vou tentar postar mais regularmente. E também espero que não tenham parado de ler a minha fanfic #mimimi Detalhe: o próximo capítulo será PVO Damon U.U