Un Baiser Plus escrita por H_S


Capítulo 32
Capítulo 32 - Princípios


Notas iniciais do capítulo

Podem me matar eu deixo, eu disse que ia ser rápido e demorei, mas eu posso explicar! Eu tive aquela coisa chamada "bloqueio" e quando eu fico com bloqueio... Não sai porcaria nenhuma que preste, mas depois de um tempo, tentando desesperadamente escrever, eu consegui organizar meus pensamentos e então o capítulo saiu.
Ele foi completamente revisado, mas se tiver algum erro pedimos desculpas.
Muito obrigada a todos os review's, a todos que acompanham, favoritam e recomendam, muito obrigada mesmo, não sabem o quão feliz eu fico quando descubro que gostam da fic. :)
Espero que gostem e lembrando que estamos na reta final de U.B.P, mas se preparem para as emoções da 2º temporada que logo, logo vai vir.
Então, sem mais delongas...
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/162734/chapter/32

UN BAISER PLUS

***

Capítulo 32

¨¨

Princípios

¨¨

"Se não lutarem por alguma coisa serão vencidas por qualquer coisa."

(Sucker Punch - Mundo Surreal)

Minato deslizou a gravata sobre o pescoço antes de dar um nó perfeito. Fechou o paletó contra o corpo, seus olhos encaram os papeis sobre a mesa mais uma vez, repassou novamente seu discurso. Não se sentia nervoso daquele jeito a longos anos, mas o simples fato de pensar que todos agora tiravam satisfação com as empresas Uzumaki/Namikaze parecia estranhamente assustador.

Soltou sua respiração, antes de pegar os papeis e colocá-los dentro de uma pasta, seguiu ao meio do corredor, acompanhado, de sua fiel e mais velha secretária, que lhe dizia calmamente sua agenda daquele dia. Manteve seus pensamentos no discurso que faria em menos de alguns minutos.

Não sabia ao certo o que pensar. A morte de Fugaku ainda estava sobre investigação, mas não parecia ter sucesso, já que evidencias eram poucas, apenas enfermeiras entrando e saindo, mas nada muito relevante, apenas trocando materiais, lhe levando comida, logo depois disso, as câmeras ficam cegas e então Fugaku é morto.

Às vezes temia que coisas assim pudessem acontecer a sua família, seja quem fosse que havia mandado a morte de Fugaku ocorrer, definitivamente queria o líder da folha morto. Pensamentos como aqueles haviam lhe arrancado horas de sono. Passava boa parte do dia preocupado com Kushina, e com Naruto, e em alguns momentos, com ele mesmo. Perguntava-se se aquele cargo deveria ter sido simplesmente negado, mas sabia que não podia se deixar levar, aquela era sua chance de mostrar o quanto poderia dar um novo rumo para as empresas.

Parou rapidamente, antes das portas da entrada da empresa serem abertas, seguiu em direção a um oratório, colocado estrategicamente ao topo da escada, e então, depositou sua pasta e fitou cuidadosamente seu discurso. Encarou a onda de jornalistas, com microfones a postos, a espera de seu pronunciamento.

Limpou sua garganta antes de começar a pronunciar as palavras;

– Como todos já sabem, presenciamos um evento trágico, a morte de nosso comandante, parceiro e amigo, Fugaku Uchiha. E como vocês também já sabem, temos nos esforçado para mantermos a Folha, firme e forte. Sem nenhum tipo de impedimento. Esse pronunciamento tem como o objetivo, frisar o fato que Fugaku Uchiha não possuía um herdeiro fixo para assumir seu cargo nas empresas, com isso, resta a nós, membros da Folha, decidir seu destino em nossas empresas.

“Com isso, aviso que amanhã, as exatas, três e meia da tarde, eu e meus companheiros, Hiashi Hyuuga, Inoichi Yamanaka e Sabaku no Gaara, e minha esposa, Kushina Uzumaki, iremos ter uma reunião, com Mikoto Uchiha e seus respectivos herdeiros, Itachi Uchiha e Sasuke Uchiha, onde, por sinal, decidiremos o futuro dos bens da família Uchiha. A impressa só terá informações verdadeiras sobre o assunto às nove e meia do dia seguinte.”

– Dentro desse prazo, nenhum membro da folha está permitido de dar entrevistas ou comentar sobre o assunto. Ressalto que Mikoto Uchiha não tem informações sobre a folha, assim como seus filhos. Estaremos também, convidando a presença dos novos futuros herdeiros das empresas, Uzumaki/Namikaze, Hyuuga e Yamanaka.

Minato fechou sua pasta cuidadosamente e apertou os olhos com os fleches repetitivos, as perguntas começaram a rondar o local e as câmeras se mantinham fixas no seu rosto, seguiu com seus passos novamente para dentro do prédio e esfregou suas têmporas.

Seguiu em direção ao elevador e então, encostou seu corpo por uns segundos contra a parede de metal, tentando organizar seus pensamentos. Não sabia ao certo o que aconteceria na reunião, mas tinha uma leve impressão de que havia alguma coisa errada. A falta de testamento e a falta de herdeiro fixo apenas o deixavam ainda mais intrigado, o que Fugaku estava tentando esconder?

Seguiu diretamente para a sua sala e então, fitou os passos nervosos de sua secretária alguns centímentros atrás.

– Hana, alguma coisa errada...? – cessou seus passos e encarou o rosto da garota, completamente atordoada.

– Sim, bem, Takahashi, a filha, Karin Takahashi disse que tem assuntos importantes para tratar com o senhor. A estagiária me disse que permitiu a entrada dela a sua sala enquanto estava fazendo o discurso.

– Maravilha... – murmurou soltando um breve suspiro – Certo, eu vou falar com ela, enquanto isso faça uma ligação para o banco da folha, confirme os pagamentos e os empréstimos que fizemos essa segunda-feira, e me passa tudo o que lhe disserem e então ligue para minha esposa.

Minato seguiu com seus passos em direção à sala e fechou a porta logo em seguida, seus olhos analisaram os velhos cabelos ruivos de Karin caídos sobre seus ombros, à roupa aparentemente adequada para uma jovem daquela idade e o sorriso cínico repuxado em seus lábios.

– Karin Takahashi... Lembro-me de seu pai falar comigo uma vez ou outra e de tê-la visto apenas algumas vezes também... – a voz de Minato era carregada de simpatia, o que apenas fazia Karin sentir uma repulsa, nunca achava simpatia algo bom.

Karin ajeitou seu corpo, assim que Minato sentou em sua cadeira. Cruzou suas pernas e encostou suas costas sobre a cadeira antes de começar a falar calma e cuidadosamente.

– Senhor Namikaze, é um grande prazer em revê-lo. Faz longos meses que tenho evitado qualquer tipo de contato com a mídia, às vezes é bom para ter um pouco de paz, mas isso resultou em boas experiências e bom uso de tempo.

– Interessante. – Minato murmurou, encarando cuidadosamente os olhos cortantes de Karin – E veio compartilhar suas experiências comigo pelo visto... – comentou impaciente.

– Muito pelo contrário, eu vim lhe apresentar sobre como o meu uso de tempo pode ajudar você, e claro, outros membros da folha a lidarem com essa trágica morte do senhor Uchiha de uma maneira diferente.

– Não vejo nenhuma maneira diferente de lidar com a morte, ou melhor, assassinato. – Minato murmurou, encostando seu corpo a cadeira e encarando Karin retirar rapidamente um envelope pardo devidamente lacrado.

– Bem, talvez isso ajude. – Karin murmurou, deslizando o envelope pardo pela mesa – Não se acanhe em abri-lo. É especialmente para você.

Minato encarou o envelope e o rosto da jovem, antes de puxá-lo cuidadosamente, retirou a fita avermelhada do topo e então esparrou dúzias de papeis sobre a mesa. Franziu o cenho, vendo extratos bancários e movimentos de contas dos Uchiha.

– Lembro que quando ainda estávamos no colegial, teve uma época em que a Folha entrou em crise, me corrija se eu estiver errada, foi na mesma época que meu pai queria fazer parte da Folha, mas por um motivo trágico, ele acabou falindo e ai sua entrada foi negada.

– Suposições corretas. – Minato murmurou, passando o dedo sobre os números crescentes na folha.

– Bem, então, ficaria completamente intrigado, se eu lhe dissesse que na mesma época em que vocês lucraram tão pouco, cerca de quarenta e cinco milhões foram colocados diretamente na conta de Fugaku Uchiha... No mês de março, por volta das duas da tarde, de uma terça-feira... E se prestar atenção, nessa mesma folha, alguns dias mais tarde, oitenta e sete milhões.

Minato ergueu os olhos e a encarou por alguns minutos, completamente alarmado.

– O que está sugerindo, senhorita Takahashi?

– O obvio, senhor Namikaze... – Karin se curvou um pouco em sua direção – Fugaku Uchiha havia falido no mês de fevereiro, não posso te dizer ao certo o porquê, mas talvez seja por suas inúmeras viagens para uma cidadezinha na França... – Karin murmurou de forma impetuosa – Talvez ele tivesse algo mais interessante na França do que uma mulher de cinquenta anos na menopausa, se me permite dizer.

Minato apertou seus olhos, encarando um sorriso irônico se repuxar nos lábios de Karin.

– O que quero dizer, é que Fugaku Uchiha extorquiu quarenta e cinco milhões do meu pai, o que fez nossos lucros caírem e falirmos, dizendo que aquilo era uma quantia boa o suficiente para ele entrar na folha. E curiosamente, meses depois, vocês perderam quase noventa milhões num passe de mágica!

“Isso, para mim, é um sinal mais que claro que Fugaku Uchiha desviava o dinheiro de vocês... Por que não passava de um falido. Agora, o que eu recomendo para você, é mais do que obvio, precisa deixar claro o quanto esse homem era repugnante... Não vai se arrepender nenhum pouco sobre essa decisão... Afinal, imagino que você e eu, não queremos nenhum tipo de escândalo ou constrangimento”.

Os olhos azulados de Minato apenas a encaram, completamente duvidosos e atônitos, o que apenas fizeram os lábios de Karin repuxarem ainda mais seu sorriso, de forma vitoriosa e imponente.

xXx

Misha passou cuidadosamente o vestido preto por seu corpo, antes de pentear seu mais novo e radical corte de cabelo, um Chanel preto a altura dos ombros com uma franja sobre seus olhos, de forma um tanto bagunçada. Era esquisito se olhar no espelho com o proposito de estar com uma boa aparência, não fazia algo do tipo a anos, e era uma sensação aparentemente boa, se sentia bonita e de alguma forma, importante.

Abriu lentamente a porta antes de encarar Itachi apoiado à bancada da loja, tomando um pouco de café, seus olhos pareciam focados na televisão, seguiu, se arrastando a sua direção de alguma maneira. Era muito estranho tudo aquilo que Itachi estava fazendo por ela, era uma gentileza muito grande partindo de alguém que estava arriscando a própria vida por absolutamente nada em troca.

Itachi desviou o olhar da televisão e a encarou a alguns passos de distancia, derramou todo o café para dentro e colocou algumas moedas sobre o balcão, desceu da cadeira e começou a andar em direção a porta e conseguia ouvir os passos apressados de Misha, tentando acompanhá-lo.

– Espere... – Misha murmurou ofegante, conseguindo finalmente acompanhar seus passos – Sei que temos de ser rápidos, mas poderia ir mais devagar?

– Desculpe... É força do habito. – murmurou indiferente, apenas prosseguindo com seus passos.

– Ainda tenho muitas perguntas para fazer... – murmurou, caminhando o mais rápido que suas pernas conseguiam em direção ao carro – Ainda não me disse por que simplesmente me ajudou naquela noite. Não espere que eu lhe pague, não é?

Os olhos de Itachi a encararam em completo deboche.

– Não. Não espero. – irônico – A questão é que eu já ia lhe tirar dali em algum momento, mas outros motivos apenas me impulsionaram a simplesmente ir lá e te ajudar. Satisfeita?

– Muito. – Misha murmurou depois de alguns minutos e encarou o corpo de Itachi entrar agilmente dentro do carro, entrou em seguida com completo receio. Ainda não sabia para onde iam, ou muito menos para onde ele a pretendia levá-la, o que apenas a fazia se sentir ainda mais perdida.

Itachi deu a partida sem hesitar. Estava pensando em possibilidades de esconderijos, mas sabia que a todo passo que dava, a Akatsuki estava apenas um atrás, estava completamente surpreso com o fato de ainda não ter encontrado nenhum membro, mas ainda era reconfortante saber que a fuga estava sendo um grande sucesso, em sua opinião.

Manteve o carro em um percurso reto, sem nenhum tipo de parada, apenas dirigindo. Era cansativo, mas era a única forma que considerava seguro. Seus olhos encararam de canto o rosto de Misha, observando a paisagem, como se estivesse vendo-a pela primeira vez em toda a sua vida.

Tentava negar, mas ela era de alguma forma, fascinante. Seus olhos eram tão claros que pareciam hipnotizá-lo, seu sorriso tão único e sua beleza tão visível que pareciam apenas deixá-lo completamente abismado. Não se sentia impressionado com alguém desde seus quinze anos de idade e aquilo, realmente, o incomodava.

Itachi direcionou seus olhos para o painel do carro, a gasolina estava quase ao fim, o que apenas o fez murmurar um “que droga”, não havia programado paradas. Simplesmente por que sabia que a Akatsuki podia estar os seguido. Havia passado alguns dias a mais no hotel, e aquilo era o bastante para terem conseguido acompanhá-los.

Guiou o carro até o posto de gasolina mais próximo, o que apenas fez os olhos de Misha observarem o carro dar um leve solavanco para frente. Puxou cuidadosamente o cinto e abriu a porta agilmente, mas antes que pudesse colocar seu corpo para fora, Itachi puxou a porta rapidamente.

– Ei! Eu preciso ir ao banheiro vy idiot*... - murmurou bruscamente com suas sobrancelhas franzidas.

– Não pode sair desse carro. – Itachi respondeu em seguida, bufando antes de abrir a porta do motorista.

– Ao menos que eu possa urinar no seu carro, eu vou ao banheiro. – Misha bufou, saindo do carro antes que Itachi pudesse protestar - Vy dazhe ne mozhete poĭti v vannuyu bolʹshe, kak glupo ...*2

Misha bufou, cruzando os braços ao corpo enquanto caminhava em direção à parte de trás da loja de conveniência do posto, estava sendo ingrata, sabia muito bem disso, mas a verdade é que estava nervosa com toda a situação que parecia piorar cada vez mais. Fugir, Akatsuki, Madara... Eram tantas coisas para se preocupar que não sabia ao certo em quem confiar ou muito menos como agir.

Cessou seus passos no mesmo instante quando ouviu um pequeno ruído de galhos. Seu corpo se manteve estático e seus olhos se esforçavam para ver alguma coisa ao meio dos galhos de árvores que tinham próximo ao posto.

Por um minuto deixou seu corpo recuar para trás, mas então se manteve estática quando fitou o homem a sua frente. Wole. Seu irmão. Sentiu seus olhos se encherem em lágrimas, e suas pernas se tornaram bambas, como Wole estava lá? Seria mesmo seu irmão a apenas uns passos de distância...?

– Wole...? – murmurou estática com sua voz rouca e seus olhos ardendo em lágrimas.

– Misha...?! Misha...?! Zhivoĭ *3?! Ty zhiv*4!

– YA*5! – murmurou em resposta, abraçando fortemente o irmão, deixando suas lágrimas caírem por seu rosto, estava com múltiplos sentimentos passando em seu corpo, mas agora só conseguia ficar feliz por ver um membro conhecido em sua vida.

– Tem que fugir daqui... Eles querem matá-la, têm que fugir o mais rápido possível, eles me soltaram para te encontrar...

– O que? Do que está falando Wole...? Estão aqui...?! – Misha murmurou desesperada, segurando o rosto do irmão com ambas de suas mãos e conseguia observar um pânico muito maior que o seu.

– Eles mataram todos... Todos. Mamãe... Papai... Até mesmo o cachorro! Eles não têm piedade... Disseram que sua fuga iria render sacrifícios...

– Mamãe... E papai...? – Misha murmurou, sentindo um aperto em seu peito. Preferia ter continuado presa e ser condenada a uma vida terrível a ter que lidar com a morte de seus pais – Como você ainda está vivo? Não! Wole, você tem que fugir...

– Ei... Misha... Você é forte... Lidou com coisas terríveis, mas eu a coloquei nisso, mereço morrer, mamãe e papai deveriam estar vivos, mas agora estão mortos, continue fugindo enquanto ainda pode...

– Do que está falando?! Wole eles estão aqui?! Do que está falando?!

Misha encarava fixamente os olhos do irmão, e então, por um segundo, fitou o sangue escapar por sua boca, seus olhos desceram e encararam o buraco em seu peito. Sua respiração se tornou descompassada e se afastou alguns passos para trás, apenas fitando o corpo de Wole cair diretamente no chão.

– Ele achou você mais rápido que eu imaginava. – encarou o rosto duro de Kakuzo, empurrando o corpo de Wole com os pés, guardando a faca ensanguentada ao meio de suas vestimentas da Akatsuki.

Misha tinha seus olhos centrados no corpo do irmão. Seu corpo estava completamente travado, agora tinha completa certeza que estava sozinha, seus pais estavam mortos, seu irmão estava morto. Não havia restado nada além dela, deixou seu corpo cair ao lado do irmão e suas lágrimas caírem de forma descontrolada, Wole estava morto.

Kakuzo puxou o corpo de Misha para cima, segurando firmemente sua cintura, seus olhos se apertaram quando notaram que Itachi corria naquela direção, virou seu corpo lentamente e soltou um assovio, rapidamente Hidan apareceu, tomando uma posição defensiva, enquanto carrega Misha diretamente para o carro.

– Você já deu trabalho o suficiente... – Kakazu murmurou frio, jogando seu corpo para dentro do carro com brutalidade – Hidan, não perca mais o seu tempo, deixo-o ai, temos que ir.

Hidan deu com brutalidade outro chute sobre o corpo de Itachi, estranhou o modo como ele se deixou abater tão facilmente, o que não era de seu fetiche, mas ele parecia estar concentrado demais na garota para atacá-lo de volta.

– Misha! Misha...! - a voz de Itachi era a única que Misha se mantinha focada, as lágrimas ainda jorravam por seu rosto, agora sabia que o matariam também, e aquela ideia para o bastante para assombrá-la pelo o resto de sua vida. Ele arriscara tudo. Tudo o que tinha e se sentia egoísta e horrível por ser responsável por levar tudo por água abaixo.

Encarou a porta se fechando e se esforçou para sentar seu corpo sobre o banco, encarou Itachi com sangue em seu rosto tentando inutilmente correr atrás do carro, o simples fato de perceber que ele estava vivo, a deixava completamente aliviada, mas de qualquer maneira, desejava internamente que ele a esquecesse e deixasse morrer, por que ele era o tipo de pessoa, que merecia ficar viva. E ser feliz.

[...]

– Olhe quem está de volta... – Madara tinha a voz carregada com um tom de ironia e cinismo seus olhos encararam os cabelos negros de Misha e os olhos azuis vibrantes, lhe encarando com completo nojo o que apenas o fez soltar um sorriso de deboche – Levem-na para o mesmo lugar de sempre, e voltem rápido, tenho um comunicado importante.

Madara caminhou e subiu sobre um dos caixotes do galpão, seus olhos pairaram por cada membro ali presentes, de uma ponta a outra, até Kakuzo e Hidan deixarem o grupo completo. Limpou sua garganta antes de dizer as palavras com destreza.

– Sabem muito bem o que os prende a Akatsuki... – disse calmamente – Uma namorada ou esposa... Família, filhos... Seja lá o que for. Vocês fizeram um pacto comigo e dessa vez, é a hora de honrar o que prometeram...

“Dessa vez, não é uma simples missão ou uma entrega. Dessa vez, é a vida de vocês. Amanhã, às três e meia, mesmo horário em que acontecerá a reunião oficial da folha... Ouçam bem...” – Madara pausou encarando o rosto de todos com seus olhos completamente cerrados.

– A três e meia da tarde, a Akatsuki irá invadir a central da folha com apenas um proposito, destruir tudo. Vamos matar quem tiver que ser morto, vamos deixar viver quem colaborar com nossos ideais, vocês devem ser perfeitos, por que esse, meus senhores... E senhorita. – murmurou, encarando Konan ao canto com os olhos focados em seu rosto – É a prova mais alta de lealdade.

“E o mais importe...” – Madara pausou, descendo do caixote calmamente - “Matem Itachi... Eu quero o sangue dele, esparramado por toda aquela sala!” – berrou alto e imponente encarando cuidadosamente seus cadetes.

– Agora, se preparem... Amanhã é o dia em que a Akatsuki vai mostrar por que é tão temida.

xXx

To be continued



Notas adicionais do capítulo:

*- seu idiota (em russo)

*2 - Não se pode nem mais ir ao banheiro, que estupidez... (em russo)

*3 – Está viva?! (em russo)

*4 – Você está viva! (em russo)

*5 – Estou! (em russo)

Roupa Karin

Roupa Misha



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! :D
Esse capítulo está preparando vocês para o que vai acontecer no próximo, por isso ele foi bem tenso e amarrado. ^^
Bem, como sempre, por favor, deixem os comentários de vocês falando o que acharam do capítulo ou o que acham da história.
Novos post's em breve!
Vejo vocês nos comentários ;)
Kisses and more kisses
H_s



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Un Baiser Plus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.