Un Baiser Plus escrita por H_S


Capítulo 31
Capítulo 31 - Nightmare


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
(Duas da manhã e eu postando capítulo... Haha!)
Antes de tudo, eu gostaria de agradecer a todos os review's de vocês que inclusive eu consegui finalmente responder todos, e em especial a Ordinary Girl pela 6º recomendação da fic. E lembrando, se você ainda não comentou, comente e se você quer recomendar, recomende. :D
Capítulo completamente revisado, mas se possuir algum erro pedimos desculpas.
Bem, antes de tudo preparem as emoções para esse capítulo e para quem estava morrendo de vontade de um momento SasuSaku, esse capítulo tem um bem especial! ^^
Bem, sem música, por que eu recebi e to postando para vocês e nem pensei direito nisso, então ouçam com o que preferirem.
P.S - Se tiver algumacoisa escrita errado nas notas, não liguem, são duas da manhã. Haha.
Enfim, sem mais delongas e boa leitura!



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UN BAISER PLUS

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Capítulo 31

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Nightmare

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"Estou tão feliz. Nunca senti isso antes. Estou exatamente onde queria estar."

(Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças)

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O cano da arma se mantinha certeiro, em frente à testa, apenas o gatilho precisava ser puxado. Os olhos negros encaravam completamente penetrados com os olhos da garota, inundados em lágrimas. Sentia o suor escorrendo por sua testa, à medida que ouvia os gritos furiosos do tio, se é que podia continuar a considerá-lo um membro dos Uchiha.

Seus olhos se dividiam entre a garota a sua frente e o irmão ao canto, com o rosto assustado, o encarando, tentando entender corretamente o que estava acontecendo a sua frente. Novamente, seus olhos se centraram nas mãos pesadas segurando seu irmão, a arma sobre a cabeça do garoto, que parecia assustado demais para percebê-la.

A adrenalina percorrendo seu corpo o deixava ainda mais confuso, a garota agora estava em prantos implorando pela vida, mas a única coisa que conseguia ouvir era a voz constante em seu ouvido lhe pedindo para escolher, uma vida por outra, seu irmão ou a garota.

Fechou seus olhos por um instante e o tiro ecoou ao meio do salão. O corpo caiu aos seus pés, os cabelos longos se sujavam com o sangue se espalhando pelo chão, um vermelho vibrante o bastante para ver a intensidade de seus olhos refletida, a arma caiu ao chão e seus olhos se voltaram novamente para o seu irmão. Vivo e respirando.

“Sasuke...” – murmurou baixo, mas sabia muito bem o que aconteceria daqui para frente. Havia feito uma escolha, e as consequências viriam adiante. O manto preto sobre os seus ombros fora colocado, e o ar de vitória vagava pela sala.

“Bem vindo a Akatsuki... Sua lealdade fora posta a prova... A vida de seu irmão será poupada, não se preocupe. Agora, nunca se esqueça da mais importante regra, a qual ninguém pode quebrar... Ninguém deixa a Akatsuki... Ao menos que esteja completamente morto.”

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Os olhos de Itachi se abriram de forma lenta e cansada. Desencostou seu corpo do sofá, e esfregou seu rosto, deslizou a arma sobre sua perna antes de depositá-la em cima do criado mudo. Seus olhos vagaram ao meio de sua sala, um silêncio continuo vagava pela casa, e era possível ver os primeiros raios de sol invadir a casa. Levantou-se calmamente do sofá antes de caminhar em direção à geladeira e beber um copo d’água e aliviar sua garganta seca.

Seguiu em direção ao seu quarto, e empurrou levemente à porta, a fazendo dar um leve chiado. Seus olhos encaram o corpo branco, coberto de curativos, se aproximou da cama e cobriu o corpo de Misha com os lençóis grossos antes de se sentar no sofá mais próximo a cama. Sabia que era questão de tempo até Madara saber sobre a fuga, se já não soubesse, e seriam apenas alguns minutos para perceber que não estava presente.

Seus olhos se mantinham presos sobre o rosto de Misha, sereno e completamente inerte em seus sonhos. Agora entendia perfeitamente por que Madara a queria tanto. Misha tinha as feições bonitas e delicadas, olhos azuis vibrantes, cabelos loiros tão claros quanto sua pele, se perguntava como Madara tinha tamanha coragem de espancá-la. Aos segundos que tinha passado com Misha durante os meses, sentia-se completamente mal por apenas usar um tom frio com ela.

Encarou os olhos azulados se abrirem lentamente, piscando, tentando se acostumar com a claridade do quarto. As mãos de Misha apoiaram-se contra o colchão, a fazendo se sentar sobre a cama. Seus olhos rondaram o local, tentando registrar cada objeto, cada móvel, e cada detalhe em inconveniente, deixou suas bochechas ganharem um leve tom rosado ao encontrar seus olhos com os de Itachi.

Arigatou... – murmurou as palavras com dificuldade – É assim que dizem não é? Quando querem agradecer? – Misha murmurou, colocando as madeixas loiras atrás de sua orelha – Eu lhe devo minha vida, você arriscou tudo para me tirar de lá, o máximo que posso lhe dar em troca.

– Não me deve nada. – Itachi murmurou, encarando os olhos azulados de Misha. Fitou as mãos delas se fecharem em punhos cerrados. Sabia que de agora em diante, ela faria qualquer coisa necessária para agradecê-lo - Vocês russos tem um sangue um tanto quente, não é mesmo? Não precisa se exaltar. Fiz algo que alguém em sã consciência faria.

– Não... Não é qualquer um que faria algo daquele tipo, sabe disso.

– Talvez apenas os mais corajosos. – um pequeno sorriso brotou sobre os lábios de Itachi e Misha teve uma leve surpresa, seus olhos os encararam com aquele mesmo ar de ternura mesclado com agradecimento.

– É... Talvez apenas os mais corajosos. – concordou, forçando um sorriso. Sentia-se estranha, já que não sorria há tanto tempo, não um sorriso verdadeiro como aquele.

– Espero que sua noite tenha sido satisfatória, por que precisamos ir embora daqui. – Itachi murmurou, erguendo seu corpo da poltrona – Não vai demorar muito para perceberem que eu te ajudei a escapar, precisamos ser rápidos.

Um choque de realidade percorreu o corpo de Misha, agora todo o pânico e medo voltaram a perturbá-la. Era uma fugitiva, estava fugindo de um homem forte e influente como era Madara, agora havia completa certeza do peso que Itachi estava carregando em seus ombros, com ela, sua vida era totalmente ameaçada.

– Não se preocupe... – Itachi murmurou imparcial, encarando as linhas de preocupação tomando seu rosto – Não costumo dizer isso, mas... Vai dar tudo certo.

Os olhos de Misha o encararam por alguns segundos, e em minutos, seus olhos se voltaram para o abajur se estourando em direção ao seu rosto. Suas mãos cobriram seus olhos, a tempo do vidro não perfurar seu rosto e sim suas mãos brancas, as mãos de Itachi a puxaram com rispidez para o chão e uma onda de tiros começou a ser bombardeada em direção a casa.

Seus gritos foram abafados pela mão de Itachi contra sua boca, seus olhos apenas conseguiam ver as balas perfurando tudo a sua frente, e o medo agora tomava completamente seu corpo. Itachi puxou seu corpo ao meio do chão, se arrastando agilmente pelo chão em direção à porta.

Itachi se levantou rapidamente e a puxou ao meio do corredor, os olhos de Misha apenas conseguia fitar as balas correndo ao meio da casa, suas pernas se moviam sozinhas, por que não tinha mais nenhum controle sobre seu corpo. Não consiguia assimilar nada do que acontecia a frente dos seus olhos.

Itachi abriu rapidamente a porta do porão, e manteve suas mãos entrelaçadas com as de Misha, seguiu imediatamente em direção à mesa de ferramentas, afundou a gaveta e retirou uma arma do fundo e duas munições, puxou uma mochila ao canto e colocou dentro do carro.

– Misha, entra logo. – Itachi disse ríspido, fitando a movimentação em frente de sua casa, já conseguia ouvir barulhos de sirenes a algumas quadras, um novo tiroteio começaria em segundos, seus passos seguiram apressados em direção ao carro – Coloque o cinto e abaixe a cabeça.

Misha obedeceu sem hesitar, colocou a cabeça entre as pernas e sua respiração se mantinha ainda mais acelerada, um grito escapou de seus lábios quando sentiu o impacto do carro contra o portão da garagem. Itachi deu a marcha e seguiu com o carro ao meio da rua, começou a disparar tiros em direção aos carros, sete tiros, antes de afundar seu pé sobre o acelerador.

Seus olhos se voltaram para o retrovisor e fitou os carros começando a segui-lo, seu corpo se encolheu, quando ouviu os disparos contra a lataria do carro, virou bruscamente, pegando um atalho, fitou novamente e agora os carros freavam com brutalidade tentando segui-lo.

– Droga... – murmurou, chegando aos 180 km por hora, o carro deslizava ao meio da estrada e agilmente desviava dos outros carros, pegou a rua contrária e então parou próximo a um beco. Abriu sua porta e retirou a mochila – Rápido, Misha.

Misha saiu em disparada do carro e agarrou a mão de Itachi, corriam apressados ao meio da multidão, aquilo seria o bastante para distraí-los por um tempo.

xXx

Sakura tinha seus olhos encarando o corpo de Sasuke, apoiado sobre a sacada do apartamento, encarando as luzes vibrantes de Tóquio. Depositou calmamente Ryu sobre sua cadeirinha, o deixando dormir, e, então, retirou o jaleco branco, seguiu com seus passos em direção à sacada e parou ao lado de Sasuke.

– Não pode continuar assim pra sempre, sabe disso, não é? – Sakura murmurou, soltando os fios rosados de seu rabo de cavalo de forma desajeitada, e voltou a encarar o cenho franzido de Sasuke.

– Eu sei... – Sasuke murmurou, abaixando um pouco a cabeça e tentando assimilar seus pensamentos por um momento – É que, eu não sei, eu sinto falta. Sinto falta de mim... Do meu irmão... Dos meus pais... Eu sinto falta de tudo.

Sakura o encarou por alguns momentos com seus olhos completamente embaçados. Sentia o mesmo. Sentia falta dos velhos tempos, mas havia aprendido que nada voltava, e a vida seguia em frente, mas Sasuke esteve tão próximo de sua família e ao mesmo tempo tão distante, que simplesmente lhe partia o coração imaginar como seria aquele sentimento.

– As coisas não precisam ser assim, Sasuke. Você pode concertar as coisas com Itachi e com sua mãe, ainda restam vocês, vocês podem voltar a ser como eram antes, uma família...

– Não é tão simples. – Sasuke murmurou um tanto frio e, então, apertou lentamente seus punhos – Meu irmão matou uma mulher, na minha frente. Minha mãe não é do tipo forte, ela dependia do meu pai para... Completá-la. Agora ela está perdida. Concertar minha família não é algo tão simples assim, ok?

– Então, esqueça sua família por um momento. Você tem o Ryu, você tem a mim. Pense na gente. Também somos a sua família. Então, tente se contentar com isso por enquanto. – Sakura disse firme, encarando os olhos de Sasuke a observarem por alguns segundos, antes de voltar a fitar a cidade.

Sasuke ficou calado por alguns segundos, antes de dar uma leve coçada em seu queixo e se encostar de costas para a sacada, cruzou seus braços contra o peito e voltou a fitar Sakura, com um olhar diferente dessa vez.

– Não vai comprar esse apartamento. Por que simplesmente não deixa de ser orgulhosa e venha morar comigo? É o correto a se fazer, temos um filho, temos que educá-lo juntos, não é mesmo?

Sakura piscou os olhos por alguns segundos, tentando assimilar completamente as palavras que Sasuke acabara de dizer, balançou a cabeça rapidamente e parou em sua frente.

– Sabe o que vai acontecer se fizermos isso? Vamos brigar, por que você gosta de ser assim, gosta de ser um convencido e de me contrariar e me irritar, e isso me enfurece, e ai vamos nos odiar completamente. Não. Não vai dar certo, simplesmente eu sei que não vai dar certo.

– Sakura... – Sasuke murmurou com um sorriso repuxado em seus lábios – Você é irritante, não sabe cozinhar, e ainda por cima, sempre está nervosa. E nem por isso eu estou reclamando.

– Mas... Mas e se não der certo? – Sakura murmurou completamente insegura, seus olhos os encaravam em completa dúvida, realmente tinha medo, do que podia acontecer, de como podia terminar, não gostaria de ter o seu coração partido novamente.

– Vai dar certo. A gente consegue se suportar.

Sakura o encarou por alguns momentos, tentando ceder a aquela proposta, se sentia relutante, mas soltou um pequeno sorriso. Sasuke podia surpreendê-la quando menos esperasse, fosse com uma declaração ou com um pedido para morarem juntos, e particularmente, era uma das coisas que mais gostava em Sasuke.

– Tudo bem... Mas, nas seguintes condições. Você não vai fumar aqui, sei que ainda fuma um pouco, mas quero que pare por causa do pulmão de Ryu. Segundo, vai me responder num tom educado, nada das suas estupidezes. E terceiro, vai parar de comer porcaria como se fosse uma criança de dez anos.

Sasuke pareceu ponderar por alguns segundos antes de responder, o que apenas fez Sakura empurrá-lo com um leve ar de irritação.

– Tudo bem. Posso viver com isso. Mas tenho minhas condições, não me agrida, berre ou encha meu saco e vamos viver em paz.

Sakura revirou os olhos e deu um breve aceno com a cabeça.

– Posso concordar com isso.

– Então temos um acordo. – Sasuke estendeu sua mão, como nos velhos tempos, mas Sakura a ignorou e apenas o beijou sem relutância, saboreando o gosto dos seus lábios, ao qual não beijava daquela maneira a longos meses.

Sasuke a puxou para a sala e a prensou contra a parede, retribuindo ao beijo intenso, quente e molhado. Precisavam saciar o desejo que sentiam um pelo outro. Há tanto tempo esperavam por isso. Há tanto tempo desejavam por isso.

Sakura arqueou-se quando sentiu os lábios de Sasuke tomando outro rumo, descendo pelo seu pescoço. Fechou os olhos e apenas sentiu. Era uma sensação boa aquela. Não queria interromper aquele momento. Nunca.

Voltou-se para os lábios vermelhos e inchados dela. As línguas se entrelaçavam e pediam por mais. As mãos que antes estavam na cintura de Sakura, agora percorriam pelo fecho de sua calça, e não demorou muito para que logo a abrisse.

Afastaram-se e se olharam por alguns segundos ofegantes antes de se dirigirem para o banheiro. Não era o local mais romântico do mundo, mas naquele momento era o ideal.

Não perderam tempo, e logo foram retirando as roupas desnecessárias do corpo, as jogando em qualquer canto, enquanto se beijavam, agora, de forma lenta, tentando aproveitar e prolongar ainda mais o momento.

Sakura o empurrou levemente em direção ao boxe antes de entrar. Várias rodadas de sexo mais um longo banho não eram uma má ideia naquele momento. Poderiam aproveitar o máximo que pudessem.

Seus lábios se chocaram com os de Sasuke. A água percorria toda a extensão de seu corpo junto com os toques de Sasuke, fazia todo o seu corpo gritar por mais.

Sasuke tocou o sexo quente e molhado dela, acariciando a mais sensível região do corpo da rosada. Sorriu de canto ao receber como resposta um longo gemido.

Sakura apenas enterrou o seu rosto na curva do pescoço de Sasuke, tentando inutilmente abafar outro gemido. Tentava ao máximo não fazer muito barulho. A última coisa que queria era acordar Ryu.

Desceu os lábios em direção aos seios dela, os acariciando e beijando, enquanto a penetrava com os dedos, indicador e médio. Mordiscou levemente o mamilo da rosada sem machucá-la.

– Sasuke... – gemeu o nome dele e jogou sua cabeça para trás, tentando controlar a respiração descompassada e os gemidos.

Não aguentava mais. Sentia os dedos de Sasuke indo fundo dentro dela sem piedade, movimentando freneticamente durante longos minutos, enquanto a boca não parava de lamber os seus seios. Mordeu o lábio inferior. Sabia que a qualquer hora chegaria ao orgasmo.

Estimulando o clitóris, Sasuke a ouviu gemer antes de sentir algo quente e meloso em seus dedos. Ela havia gozado. Tirou os dedos de dentro dela e a observou ofegante, tentando tranquilizar a respiração.

– Sasuke... – ofegou – Você é muito mal...

Ele beijou levemente os lábios entreabertos e murmurou um “Nem chegamos à metade ainda”. A menção dessa simples frase a fez olhar para ele com o cenho franzido. Ele havia “torturado” ela e ainda nem estavam na metade? O empurrou contra a parede.

– Pois é, Uchiha... Ainda nem chegamos à metade. – se abaixou – Agora é a minha vez de te fazer sofrer.

Olhou o membro duro e rígido de Sasuke, o pegando e logo depois fazendo movimentos ao redor do mesmo. Era a primeira vez que fazia isso em um homem e tinha que admitir que era um pouco inexperiente, mas ainda iria se “vingar” de Sasuke.

Colocou a boca e começou a chupar. Ela estava surpresa consigo mesma. Nunca pensara que algum dia fosse fazer algo assim. Mas agora estava fazendo.

Sasuke soltou um gemido rouco de prazer, enquanto a observava fazendo movimentos frenéticos ao redor do seu membro. Estava excitado. Estava excitado por beijar Sakura, por ver seu corpo nu, e por ter um muito tempo que não faziam sexo.

Afastou-se um pouco quando viu que ele estava prestes a gozar. Fez alguns movimentos rápidos, sem parar antes de ver um liquido branco escorrer pelo membro ainda duro e, então, sorriu.

Sasuke agarrou o braço dela e a puxou para que ficasse de pé, então, a prensou contra a parede e a beijou profunda e intensamente como se o seu mundo dependesse disso. Sakura apenas retribuiu do mesmo modo.

Logo depois do beijo, Sasuke agachou e usou sua língua para satisfazer à rosada.

– Ahhh... – o gemido escapou por seus lábios rosados – Sasuke... – colocou a mão na boca para abafar os gemidos altos que escavam vez ou outra por sua boca.

Os dedos começaram a se movimentar dentro dela, enquanto Sasuke trabalhava com sua língua. Os gemidos e os movimentos com os dedos prolongaram por longos minutos.

Rapidamente, Sasuke se levantou e a penetrou com o seu membro. Havia muito tempo que não faziam isso. Ele tinha que admitir que havia sentido falta de Sakura. Em todos os sentidos. Ele a amava e nada podia mudar esse fato. Nem as brigas estúpidas e banais que às vezes tinham.

Agarrou o pescoço de Sasuke e o beijou apaixonadamente, enquanto o sentia entrando e saindo de dentro de si. Foi correspondida por Sasuke que segurou sua cintura.

– Eu amo você, Sasuke... – declarou – Tanto... – enterrou seu rosto no pescoço dele e mordeu o lábio, tentando evitar um gemido alto.

– Eu também, Sakura... Eu também amo você... – sussurrou – Você e o Ryu... – sorriu e logo em seguida, morde levemente a orelha de Sakura.

Ainda sentindo Sasuke, o seu corpo gritou por mais. Queria que ele fosse mais rápido e forte, queria que aquele momento não acabasse. Queria que aquela noite fosse longa o suficiente para que aproveitasse o bastante de tudo aquilo. Porque a verdade era que estava adorando aquilo, tanto ela quanto Sasuke.

– Oh... Kami... – Sakura gemeu quando sentiu que estava tendo um orgasmo.

Mas não parou por ai. Sasuke continuou a penetrá-la freneticamente, cada vez mais aumentando a velocidade.

Sakura enlaçou suas pernas em volta da cintura de Sasuke. A verdade era que estava ficando louca. Louca por Sasuke.

– Sasuke... – o nome dele escapou pelos seus lábios – Mais... – pediu

O seu pedido logo foi atendido por Sasuke que não hesitou e continuou a penetrá-la, escorregando para dentro dela forte e intensamente.

Beijaram-se antes de Sasuke se retirar de dentro do sexo dela e gozar. Sakura, agora, tremia com o segundo orgasmo intenso. Tentavam controlar a respiração descompassada e irregular. Fora um momento intenso e frenético. Mas gostaram.

Sakura sorriu e pegou a esponja, esfregando nas costas de Sasuke. Beijou o pescoço e logo mordiscou a orelha dele.

– Não se assuste quando vier a conta de luz... – segurou um riso.

Sasuke se vira, desligando o chuveiro.

– Eu vou falir... – disse, sorrindo de canto. Aproxima-se dela e a encara – Mas tenho que admitir que foi o melhor banho que eu já tomei.

Sakura sorri e o beija profundamente.

– Eu amo você. – diz meio ao beijo.

Sasuke sorriu contra os lábios de Sakura e pousou suas mãos sobre sua cintura, retribuindo seu beijo, agora as coisas pareciam ter se ajeitado. Agora, ambos pareciam um casal avançando para um novo nível, tinha uma nova relação com Sasuke, mais madura e mais certa. Onde tinha uma completa segurança.


xXx

Naoko cortava agilmente as batatas sobre a pia da cozinha, esfregou suas mãos num pano seco e voltou a cortá-las com agilidade, seus olhos se dividiam entre a faca e o quintal, fitando seus dois filhos brincando alegremente no gramado verde, um sorriso brotou sobre os seus lábios, mas logo desapareceu, seus olhos se voltaram culpados em direção as fatias cortadas de batata.

Havia se passado muito tempo que não sentia aquela culpa sobre seus ombros, mas depois de tanto tempo queria se redimir com Ino, era jovem, estúpida e egoísta, um homem rico era a resposta para ter uma vida que sempre quis, mas quando se viu casada e com uma filha, onde não correspondia metade do amor que Inoichi tinha para lhe dar, sentiu-se a pior pessoa do mundo.

Havia achado alguém que amava, e construído uma vida que queria, mas não conseguia deixar seu passado para trás, sabia que havia deixando um buraco enorme no peito de Inoichi, e ainda, prejudicado o que sua filha deveria ter sido, mas queria se redimir com Ino, queria ser a mãe dela quando ela precisasse ou até mesmo quando não quisesse.

Mas aquela noite em frente à residência dos Yamanaka fora o bastante para perceber que existia mágoa demais, dor demais e ódio o bastante para que isso nunca fosse possível.

– Naoko... – voltou seu corpo para fitar o marido parado a cozinha, com o jornal do dia em suas mãos, e as calças suja de graxa – Tem uma garota lá fora querendo falar com você.

– Uma garota? Disse o nome? – perguntou, tirando o avental bordado de seu pescoço e encarando o rosto do marido com algumas manchas de graxa sobre seu rosto.

– Não... – murmurou, pegando uma maçã da fruteira sobre a mesa – Apenas disse que queria falar com você, é uma adolescente muito estupida em minha opinião, mas o que posso dizer, provavelmente é rica, está com umas roupas caras... Daquelas lojas que cobram duzentos yenes por uma bolsa, de qualquer maneira, a mandei para a sala. Eu vou voltar para a garagem.

Naoko deu um breve aceno com a cabeça e seguiu em direção à sala, com um sorriso simpático estampado em seu rosto, parou com seus passos encarando a garota parada de costas, sentiu um aperto em seu coração ao perceber que ela encarava as fotos com remorso.

– Ino... – murmurou encarando a garota, com os olhos mortos e abatidos.

– Então, trocou tudo por isso? Uma picape velha, um quintal verde, filhos e um marido do interior? Gosto peculiar esse o seu.

Naoko respirou fundo antes de encarar Ino com um olhar sério e fechado.

– Veio aqui para depositar sua raiva na minha família? Se for por esse simples motivo eu peço que você se retire. Essa é minha vida agora, então a respeite.

– Não me fale o que fazer você não é minha mãe. Eu só vim aqui perguntar o porquê. Por que foi embora? Eu quero saber a história. Toda a história. Eu tenho o direito. Eu já passei tempo demais presa a você.

Naoko encarou o chão por uns minutos, engoliu seco e então voltou a encará-la. Havia tempo que não pensava realmente o porquê de ter decidido fazer aquilo, fazia tempo que realmente não contava os principais motivos para seu casamento.

Ino manteve sua expressão firme enquanto Naoko ponderava sobre como poderia começar a contar a história. Naoko cruzou seus braços contra o peito, e então soltou um longo suspiro antes de começar a murmurar as palavras.

– Conheci seu pai na faculdade, tínhamos a mesma idade, os mesmos sonhos, os mesmos planos... Mas seu pai era mais prático, eu gostava de coisas complicadas e mais elaboradas. – pausou por alguns momentos entrelaçando suas mãos uma a outra – Mas, eu sempre achei que o amava. Meu amor por Inoichi não era algo real, não era algo que eu pudesse contribuir, mas isso nunca me impediu de aceitar tudo o que ele me oferecia, ou recusar seus beijos, ou simplesmente terminar o namoro.

“A questão era que eu estava cega. Eu namorava o filho de um casal poderoso, com um nome forte e impactante, Inoichi tinha carros, dinheiro, fama, tinha absolutamente tudo. E eu era apenas uma garota do interior com alguns trocados no bolso. Pode parecer mesquinho, mas eu sempre me deixei levar por esse simples fato, dinheiro. Dinheiro é o que move o mundo, e era o que me movia.”

“Quando seu pai me pediu em casamento, eu não hesitei, aceitei. A ideia de um casamento aos contos de fadas... Um bolo gigante, joias e vestidos caros era completamente excitante para mim...”.

Naoko respirou fundo antes de continuar com suas palavras, sentia o olhar duro de Ino, e isso a intimidava, sempre sentia vergonha de contar aquela história.

– Nos casamos e o tempo passou. O dinheiro estava ali, os carros estavam ali, as joias estavam ali, mas o amor nunca estava. Inoichi tinha muito que me dar, mas eu não tinha nada para retribuir, nós estávamos nos destruindo cada vez mais, nos magoando cada vez mais. E então seu pai achava que uma criança poderia ser o bastante, para colocar as coisas nos trilhos novamente. E eu também queria pensar daquela maneira, quem sabe uma criança poderia ser o bastante para despertar algum sentimento por Inoichi... – um sorriso fraco esboçou em seus lábios

“Eu me preparei de todas as formas possíveis para o seu nascimento... Eu lia livros, fazia aulas de parto, aulas de maternidade, comprava dúzias de roupinhas para você, seu pai me acompanhava em tudo, desde exames até as aulas, as coisas pareciam estar ficando cada vez melhores... E eu, então, comecei a achar que eu finalmente podia amar Inoichi, que podia amar você e que podíamos ter uma vida...”.

Naoko olhou para baixo por alguns segundos antes de pronunciar.

“Mas não foi o que aconteceu. Quando você nasceu, eu queria que tivesse sido o dia mais feliz da minha vida, mas ao contrário, havia sido o dia mais assustador que eu já havia enfrentado. Eu tinha um bebê, um filho meu no mundo. Inoichi amava você de uma forma tão grande, e eu não conseguia amar você do mesmo jeito... Eu me sentia um monstro. Como eu não podia amar minha própria filha? Eu nunca soube a resposta.”

Os olhos de Naoko se encheram de lágrimas.

“Quando você completou três anos de idade, eu arrumei minhas coisas, eu estava decidida que você e seu pai mereciam alguém melhor, sempre achei que Inoichi arrumaria outra esposa e seguiria com a vida, mas ele nunca fez isso.” – Naoko passou o dedo sobre os olhos, impedindo que as lágrimas descessem sobre o seu rosto – “Eu deixei você em casa, peguei um livro e lhe contei uma história, e então peguei minhas coisas, antes de ir, você levantou e me encarou como se perguntasse silenciosamente aonde eu ia, mas eu simplesmente fechei a porta e fui embora.”.

– E quando eu fui... Eu só pensava em voltar e abraçar você, mas eu não consegui. – Naoko murmurou, encarando o rosto de Ino – Me desculpe, eu realmente sei que não mereço o seu perdão, mas eu gostaria de tê-lo, mesmo achando que nunca vou recebê-lo. Ino, você se tornou uma mulher linda, que realmente merece ter uma boa e incrível vida, e eu sinto tanto que eu tenha criado um ferimento tão grande em você... Mas você merece algo melhor. Você merece dar uma chance para si mesma e seguir com a sua vida.

Ino sentiu seus olhos completamente inundados em lágrimas, nunca havia sentido uma dor tão grande como aquela. Parecia que todo o buraco em seu peito havia sido aberto, e todo o sofrimento estava lá, berrando, alto e claro em seus ouvidos. Seguiu com seus passos em direção à porta, parou seu corpo por uns instantes e então murmurou com sua voz embargada e seus olhos embaçados.

– Eu... Eu só tinha a esperança que naquela noite, você tivesse sido obrigada a ir embora e me deixar lá, que você não tinha opções... Mas não... Você não passou de uma interesseira imunda que simplesmente se cansou da vida que tinha e seguiu em frente... Olhe pra você... Como se consegue olhar no espelho de manhã? – Ino murmurou com as lágrimas escorrendo pelo o seu rosto – Você não merece a felicidade que tem...

*2*

Ino deu sua décima batida na porta. Encostou a cabeça contra o batente e deixou as lágrimas escorrerem pelo o seu rosto, precisava de Gaara agora. Sabia que era dele que precisava, não importava o quanto fosse sua raiva, ou quantas vezes brigassem, sabia que era ele que amava.

– Gaara... Eu sei que está com raiva de mim, mas, por favor... Eu preciso de você agora... Eu falei com a minha mãe, e ela disse a verdade, ela não amava o meu pai, e nem me amou... Ela só estava lá por causa do dinheiro e agora ela é casada e tem filhos... Eu só preciso de você agora...

Ino encarou a porta se abrindo e o ruivo parado a sua frente, passou seus braços pelo corpo de Gaara e deixou suas lágrimas molharem sua camisa, sentia as mãos de Gaara se envolvendo a sua volta a reconfortando.

– Ino... – Gaara murmurou contra seus cabelos – Me prometa que vai mudar, por favor, me prometa, eu só estou te pedindo isso...

– Eu prometo.

xXx

To Be Continued...



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Notas finais do capítulo

Gente, deem os créditos de toda pegação do Sasuke e da Sakura, a H, por que pra quem não sabe duas pessoas mexem nessa conta, eu "S" escrevo tudo e "H" me ajuda na parte criativa e adicional. E como eu não sirvo pra escrever isso, ela fica com essa parte, de qualquer maneira,ela resolveu dar uma diferenciada do que costuma ser os momentos de sexo.
Enfim, deixem os comentários de vocês falando o que acharam do capítulo ou o que acham da história.
Vejo vocês nos review's
Novos post's em breve.
Kisses and more kisses
H_s