Un Baiser Plus escrita por H_S


Capítulo 22
Capítulo 22 - Decadência


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!
Sei que demorei, desculpa... Mas eu fiquei meio com bloqueio não tava sabendo como terminar e achava que faltava alguma coisa, mas ai... Pronto, saiu! =D
Capítulo completamente revisado pela Sayumi (Megumi mudou seu nome aqui no Nyah!), mas se ainda possuir algum erro pedimos desculpas...
Obrigada pelos comentários de vocês, agradeço muito, tô atrasada para responder, mas vou responder! E se você ainda não comentou comente!
E como foi o fim de ano e tudo mais?? Espero que bom! ^^
Esse capítulo vai servir para vocês entenderem um pouco do que a Sakura está sentindo e vou revelar um pouco da Akatsuki para vocês... ;)
E para quem gosta de ler com música, recomendamos essa daqui:
1° - http://www.youtube.com/watch?v=nIjVuRTm-dc&ob=av3e
Sem mais delongas, Boa Leitura!



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Un Baiser Plus

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Capítulo 22

¨¨¨

Decadência

***

"Engraçado, eu acho que o destino não é o caminho dado a nós, mas o caminho que escolhemos pra nós mesmos."

Megamente (Megamind)

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Parecia trágico e estúpido.

Por que se remoer tanto? Já estava decidido em sua mente que quem sofreria dessa vez, seria ele. Ela seria poupada das noites em claro tentando tirar aqueles benditos olhos de sua cabeça. Os olhos. Os mesmo olhos que a olharam e escondiam as coisas mais recíprocas daquela mente vazia e obscura que costumava ser a mente de Sasuke.

Não tinha o porquê de ainda tentar pensar em como as coisas poderiam ter sido. Já estava mais que claro que nunca seriam e nunca deveriam ser. Então nada melhor do que simplesmente aceitar esse fato, por mais triste que fosse.

Seus olhos se desviraram da pequena janela oval daquele avião particular que Gaara havia comprado em menos de alguns minutos e desceram para os seus dedos, finos e longos, se entrelaçando uns entres os outros, em um pequeno entretenimento. Os últimos dias na casa de praia pareciam ter sido arrastados. Pareciam ter passado em uma câmera lenta que teimava em não ter fim. Já era frustrante o suficiente fingir estar “tudo bem” quando uma casa estava rodeada de casais apaixonados e felizes. Era patético. Ela sabia. Era patético aquele amor por Sasuke. Mas ainda, por mais que incomodasse, doesse, persistia em mantê-lo. Mas dessa vez, queria de uma vez, por mais que doesse... Machucasse... Ou a fizesse chorar pelo menos mais uma vez. Queria parar de amá-lo.

Seus olhos mantiveram firmes e então seus dedos rondaram seu estômago. Cinco meses. Talvez os melhores cinco meses de sua vida divididos com os piores. A formatura estava próxima. O ano quase ao fim. E seu filho quase para nascer. Lembrava-se claramente das palavras “Me manterei em sua vida apenas por esse pequeno detalhe”. Aquele era o pequeno detalhe. Perguntava-se se Sasuke realmente teria erguido algum interesse por ela, se não fosse pelo bebê e pela vontade doentia que ele tinha por sexo. Talvez. Talvez sim ou talvez não. Era uma pergunta na qual talvez quisesse saber a resposta. Mas, por outro lado, só queria obter a resposta de como seria sua vida com ele. Seu pequeno bebezinho.

–... Quando a gente vai voltar para cá, hein? Eu gostei da serenidade e do silêncio... – Shikamaru disse animado, fazendo Sakura erguer seu olhar e se focar na conversa fluente em que todos estavam.

– Paz e serenidade apenas para você... – Gaara murmurou baixo. A única coisa que havia conseguido ganhar com aquela viajem havia sido uma dor de cabeça e brigas repetitivas com Ino. Não teve um pouco de sossego e tranquilidade nem por alguns segundos.

– Apesar disso... – Neji disse se ajeitando a poltrona ao lado de TenTen – Foi uma viajem interessante.

– Com certeza. – TenTen murmurou sorrindo e abraçando um dos braços de Neji.

– Ei! Dá pra vocês calarem a boca?! – Naruto perguntou de forma ríspida, enquanto Hinata permanecia imóvel em seu ombro, dormindo. – Tem gente tentando dormir aqui! – sua cabeça encostou novamente sobre a janela do avião e seus olhos se fecharam.

Gaara abriu sua boca para retrucar, mas assim como Naruto, estava cansado. Um silêncio para tentar suprimir noites mal dormidas seria bom.

Um pequeno silêncio se formou ao longo do avião. Todos tinham uma pequena onda de cansaço no corpo e não era de se negar. Talvez dormir no momento com ainda horas e horas de viajem naquele jato particular fosse uma das melhores alternativas.

Sakura encostou sua cabeça contra o vidro e então fechou seus olhos. Um pequeno suspiro escapou por seus lábios, se desligar daquela confusão que estava sendo sua mente era o melhor a fazer.

[...]

– Chegamos! – Shikamaru berrou alto, abrindo a porta e dando passagem para Sakura.

Sakura entrou de forma tímida naquela casa. Lembrava-se vagamente de quando havia entrado pela primeira vez, sua preocupação naquela época era com os rígidos horários, agora, sua preocupação era se sua tia aceitaria mantê-la lá, até o dinheiro e os bens de seus pais forem liberados para ela.

Yoshino apareceu com um pequeno sorriso da cozinha, puxando Shikamaru para um abraço.

– Shikamaru... Você está muito magro... – Yoshino disse levantando a blusa verde de Shikamaru, o fazendo revirar os olhos – Tem que comer mais! O orador da turma tem que estar perfeito para o dia da formatura. Será em algumas semanas e você tem que estar lindo! Temari deve estar adorando o namorado sendo o orador.

Shikamaru revirou lentamente os olhos. Não queria ser orador. Aquilo era tedioso e chato. Maldita turma de terceiro ano que o considerava o CDF da sala e o único conveniente para assumir o posto de orador.

– Tá... Tá... – disse revirando os olhos. Não estava a fim de ouvir aquela faladeira de sua mãe – Eu vou para o meu quarto dormir um pouco. – murmurou, pegando as malas ao chão e indo em direção à escada.

– Sakura... – Yoshino disse, mandando um sorriso torto – Como andam as coisas com você e o bebê? – sua voz saiu de forma preocupada. Independente do que ela havia feito, ela ainda era um grande pedaço de sua irmã.

Sakura acenou com a cabeça.

– Vão bem... Mas... – as palavras saiam sussurradas – Eu quero saber se posso ficar aqui... Até eu ter a idade legal para mexer com o dinheiro dos meus pais... Ai, eu vou comprar um apartamento... Pagar minha faculdade e tudo mais... – Sakura disse firme.

Sabia que seria complicado. Uma criança custava caro. Um futuro custava caro. Mas faria os sacrifícios necessários para ter os dois.

– Sabe que as coisas não vão ser fáceis, não é? – Yoshino tocou lentamente seu ombro – Cinco meses e ainda no colegial duvido que alguém a contrate... Fique aqui até quando necessário... Arrume emprego depois que tiver o bebê... Vai ser melhor assim. Mas... Quero que me ajude em algumas coisas, enquanto estiver aqui... – Yoshino disse, retirando sua mão e retirando o fio castanho de seu rosto. - Suba agora... Tenho algumas coisas para conversar com você depois... – Yoshino seguiu novamente para cozinha e Sakura suspirou.

Sentia-se um tanto aliviada. Ao menos tinha onde ficar. Seus pés subiram as escadas de forma lenta e então empurraram lentamente a porta branca. As mesmas cores e os mesmos móveis se encontravam no mesmo lugar, tudo estava do mesmo jeito.

Sentia uma pequena nostalgia. Ainda se lembrava de pentear aqueles cabelos longos e pensar o qual seria o plano de Sasuke daquela vez. Considerava-se tão ingênua naquela época. Tão ingênua e inocente. Não que tivesse mudado. Mas ao menos se considerava madura comparada a aquela adolescente tentando bancar a “forte e madura”.

Andou em direção à mala em cima da cama, onde Shikamaru havia a deixado, a abriu lentamente e começou a retirar as mudas de roupas.

Seus olhos se fecharam quando puxaram a blusa preta, larga e com um grande leque gravado. O mesmo cheiro de tabaco e álcool. Um perfume cítrico e indiferente. Suas mãos se apertaram um pouco mais a blusa e, então, seus olhos se fecharam. Sentou-se na cama tentando buscar conforto. Mas agora, eram apenas os olhos. As mãos. Os lábios.

Respirou fundo antes de jogar a blusa em um canto qualquer daquele quarto. Teria um filho com ele, tinha que deixar as coisas claras de como seriam de agora em diante. Eram coisas que precisavam ser resolvidas o mais rápido possível.

–--------X---------

Hinata tinha sua cabeça vagando em pequenas lembranças.

Um pequeno sorriso escapou por seus lábios quando se lembrava daqueles momentos com Naruto. Dos lábios deles em seu pescoço, dos lábios dele contra os seus. Sorriu ainda mais se lembrando dos olhos dele presos no dela, dos risos dele, dos dedos dele percorrendo seu rosto.

Havia sido maravilhoso. Realmente havia sido mágico sua primeira noite com Naruto, nunca se esqueceria dela. Corou lentamente ao se lembrar de pequenos detalhes que lhe envergonhavam, mas, então, sorriu novamente. Quando estava com ele, ela esquecia essas pequenas peculiaridades que tinha. Corar, se envergonhar.

Agora era ainda mais dele. E ele ainda mais dela.

– Hinata... – seus olhos voltaram a orbita e fitaram o rosto de seu primo – Já estamos em frente à casa de seu pai. – Neji murmurou.

Hinata permanecia hesitante dentro do carro. Agora apenas com o medo domando seu corpo. As últimas semanas na casa de praia haviam sido maravilhosas. Isso era um fato. Seu relacionamento com Naruto estava completo, firme e as coisas pareciam seguir um rumo certo. Tudo seria perfeito. Se não fosse por seu pai.

Apesar das coisas estarem perfeitas para ela, sabia que não estariam perfeitas para ele. Havia mentindo. E uma grande chance de ele saber que estava sendo enganado sempre foi sua preocupação. Sentia uma onda de culpa, não apenas por ter fugido e desafiado seu pai, mas sim por ter envolvido seu primo. Neji era correto e objetivo. Surpreendeu-se quando ele havia aceitado a cobrir, não a entregando. Mas, ainda sim, ele acabaria pagando por ter enganado Hiashi.

– Srta. Hyuuga... – o chofer disse em palavras límpidas e claras, segurando a grande porta da limusine preta e longa.

Hinata respirou fundo mais uma vez, antes de estender sua mão fina e delicada, onde teve seu corpo retirado do carro, em seguida, Neji saiu e a porta foi fechada. Neji seguiu com seus passos para dentro com as mãos no bolso, não existia preocupação em seu rosto. Mas, Hinata possuía toda sua preocupação estampada. Teria dado certo?

A grande porta de carvalho foi aberta e um pequeno medo rondou seu corpo. Neji e Hinata seguiram lentamente em direção à copa e então seus passos cessaram. Hanabi permanecia sentada em frente à mesa de seu pai, com pequenas fileiras de papeis.

– Então, vocês chegaram? – Hiashi fez uma breve pergunta, que havia soado mais como uma afirmação, de qualquer forma, ele não queria uma resposta de nenhum dos dois – Como foi à casa de praia de Gaara, Neji? Proveitosa? – Hiashi ergueu seus olhos cerrados para o sobrinho a sua frente.

– Pode-se dizer que sim. – Neji deu os ombros.

– Maravilha. – Hiashi disse de forma cínica e tensa. Ele estava nervoso. Mais do que o normal. Isso fez Hinata estremecer. Ele sabia? – Se retire, por favor. – Hiashi disse grave para Neji - Acompanhe seu primo, Hanabi.

Ele sabia.

Neji se retirou ao lado de Hanabi, e então puxou a grande porta de madeira. As coisas não acabariam bem, era o seu pressentimento.

Hinata permanecia parada ao meio da sala, com as mãos juntas e o rosto baixo. Não sabia o que sentir naquele momento. Hiashi ergueu uma das mãos começando a rodar a gravação de um dos programas de fofoca de Tóquio.

“... Aloah! Será esse o destino que o grupo de adolescentes está seguindo? Sabaku no Gaara e sua irmã Sabaku no Temari estão se dirigindo a destino ainda desconhecido, ouve boatos que a Espanha era o local, como também o Havaí havia sido um dos boatos. Dentre o grupo se encontrar, Uzumaki Naruto, das empresas Uzumaki/Namikaze, Uchiha Sasuke, das empresas Uchiha e seu atual “relacionamento” que foi apresentada recentemente a imprensa, Sakura Haruno. Como também Neji Hyuuga e Hinata Hyuuga das empresas Hyuuga. Existem também outro dois adolescentes de nome desconhecido, e também inclui Ino Yamanaka....”

Hiashi pausou a TV e seus olhos se voltaram para Hinata. E então seu corpo se ergueu parando a frente dela. Apenas a encarando com os olhos cerrados em raiva. Em desgosto.

– Pai... Eu... Me desculpe. Eu queria ir até a casa de praia, mas você não tinha permitido e eu decidi ir sem o seu consentimento... – Hinata tentava encontrar palavras para se explicar, mas parecia inútil, já que apenas as repetia e tentava achar novos argumentos - Sei que foi errado, me desculpe. Mas eu realmente queria ir, eu sei que eu não devia ter feito, mas, Neji estava comigo, eu não fiz nada de errado, eu apenas me diverti com meus amigos e...

Hinata se silenciou quando sentiu o forte baque contra o seu rosto. Seus olhos se mantinham abertos, assustados. Sua mão pousou lentamente por seu rosto que ardia, seus olhos se voltaram para seu pai. Ainda tentava acreditar que ele havia batido em seu rosto.

– Pense duas vezes antes de mentir para mim novamente. – Hiashi disse ríspido e seguiu com seus passos para fora da sala, fechando a porta em seguida.

Hinata permanecia parada, sem reação. Apenas sentia seus olhos arderem e as lágrimas descerem. Sua mão permaneceu em seu rosto. E seu cérebro ainda permanecia digerindo aquela cena. Apenas digerindo.

Sua cabeça se balançou rapidamente e as lágrimas quentes começaram a rondar seu rosto seus passos seguiram rápidos em direção à escada a subindo e ignorando qualquer coisa que estivesse próxima, a velha porta de seu quarto parecia o melhor para aonde fugir.

Seu corpo seguiu lentamente em direção à cama antes de afundar seu rosto naquele acolchoado travesseiro. Se pudesse ter algo agora, desejaria apenas estar com Naruto. As coisas pareciam melhores com ele. Apenas com ele.

–--------X--------

– Então... Como andam as coisas com os dois?- A psicóloga murmura lentamente ainda fitando sua prancheta fitando os nomes “Sai” escrito com pequenas anotações como “indiferença, não sabe expressar emoção alguma em diversos momentos, antissocial, depressivo...”.

– Sei lá... Não sei expressar muito bem... – Sai murmurou baixo revirando o fio solto de sua blusa preta – Quer dizer... Eu ainda acho que as coisas são irrelevantes e sem sentido... Sem falar que eu não consigo expor sentimento em nada... Outro dia uma garota me chamou de insensível... Mas eu não entendi muito bem o porquê...

Sai falava as palavras como se fossem pequenas coisas idiotas e sem nexo. Para ele nada tinha um objetivo. Por isso desde o verão passado havia sido diagnosticado com depressão mórbida.

– Não sabe dizer o porquê de ela ter te chamado de insensível?– a psicóloga tentava achar algum avanço naquela vigésima consulta que Sai e Ino tinham em conjunto.

Sai havia sido posto com um parceiro para “autoajuda entre ambos” e “interação social”. Uma pequena política que Ino considerava ridícula, apesar de considerar Sai um garoto esquisito e indiferente em quase tudo, menos quando se tratava de seus desenhos sem nomes, gostava de conversar com ele.

– Acho que foi por que eu disse que a história que ela havia me contato não tinha cabimento e ligação com a realidade. – Sai deu os ombros e continuou a revirar lentamente a sua camisa preta. Não tinha nada de interessante naquela conversa.

– Muito bem... Nosso horário acabou por hoje... – A psicóloga murmurou de forma amigável e apenas fitou Sai se levantado do sofá e seguindo para fora.

Ino se limitou em dar um breve sorriso para a psicóloga antes de acompanhar Sai com seus passos calmos e passivos.

– Está melhor que antes para dizer a verdade... – Ino disse, segurando a bolsa em seu ombro e fitando Sai de canto.

– Fazer o que... – Sai murmurou, dando os ombros – Eu tenho lido aqueles livros “como interagir com as pessoas” e eles dizem que em uma conversa você deve sempre demonstrar interesse, quando não souber a resposta dê um breve aceno com a cabeça e diga que se perdeu... Parece meio idiota... Mas eu estou fazendo corretamente?

– Sai... Você analisa demais as coisas... – Ino deu um breve riso – Apenas tente não parecer que vai cometer suicídio.

– Tudo bem, então... – Sai deu os ombros e colocou lentamente as mãos sobre o bolso da calça – Ainda tem se cortado?

–Sim... Estou tentando parar, mas... Não estou conseguindo...

– Eu cheguei a essa conclusão... Está usando muitos casacos ultimamente...

Ino soltou um breve suspiro.

– Eu sei... E estou começando a achar que Gaara vai perceber isso também... – Ino murmurou, ficando um tanto tristonha. Gaara provavelmente reagiria mal quando descobrisse que se cortar era um hobby seu desde os quinze anos de idade.

– Ele vai agir como a minha mãe agiu... Vai falar que você é uma louca... E vai te colocar em uns trinta psicólogos e programas extracurriculares...– Sai disse dando um pequeno sorriso forçado.

Ino sorriu em seguida. Era uma conversa estranha. Mas... Não deixava de ser um pequeno conforto.

–-------X------

Madara tinha seus pensamentos vagos. As coisas estavam tomando um rumo certo sem ele precisar fazer um mínimo esforço.

Guiar a Akatsuki por todos esses anos com o objetivo de destruir a irmandade da folha e tomar conta do mercado econômico de Tóquio parecia um plano ridículo no inicio. Seu irmão havia se tornado um tanto incansável por mais que quisesse negar, era uma verdade. Mas, Sasuke com todas suas “atitudes geniais” parecia jogar em seu lado.

Ele facilitava o trabalho.

Itachi estava se tornando um problema. Sabia muito bem que de uns tempos para cá a morte da garota começava a perturbá-lo mais que o normal. O relacionamento instável com Sasuke estava o incomodando. Ele poderia abrir o jogo quando quisesse.

Seus punhos se cerraram apenas em pensar no fato “queda”. As coisas estavam indo tão bem e não poderiam simplesmente se destruir de uma hora para a outra.

Full House* e eu ganho essa porra! – Hidan berrou alto, comemorando sua miséria conquista de quinhentos yenes em uma partida de pôquer.

– Deixa de ser idiota ainda me deve dinheiro seu vagabundo.

– Dinheiro? Porra, você só esta me enrolando para roubar o que eu ganhei, vai se foder, Kankuso.

Madara franziu lentamente seu cenho com os gritos abafados de Hidan e uma pequena discussão do que parecia entre ele e Kankuso. Eles precisavam de mais trabalho. Levantou-se lentamente da mesa e seguiu com seus passos largos ao meio do velho prédio abandonado conhecido como QG4 da Akatsuki.

Colocou lentamente as luvas negras em suas mãos antes de soltar sua voz grave e rouca.

– Vamos para a Rússia... – Madara murmurou – Um desgraçado chamado Wole Lukashenko me deve dinheiro... Vamos dar um pequeno aviso a ele. –Madara murmura lentamente, pegando o calibre 45’ e colocando sobe o bolso de seu casaco. - Itachi cuida das coisas enquanto eu estiver fora. – Madara mandou um gélido olhar para Itachi antes de encarar o restante – Deidara e Sasori vêm comigo para Rússia. – murmurou baixo antes de pegar um charuto em seu bolso – Vamos trazer uma lembrancinha chamada... Misha Lukashenko... – seus passos seguiram solitários ao meio do prédio sendo seguido por Deidara e Sasori.

– Itachi... Cuide das embarcações. E se certifique que nada esteja faltando... – Madara murmurou antes de sua imagem sumir completamente no prédio.

Itachi franziu lentamente o cenho. Madara não deixa seu negócio atoa, então a garota provavelmente seria interessante. Mas não era isso que o intrigava. Ele sabia muito bem que Madara planejava alguma coisa. Seu tio deixava claro que suas atitudes sempre tinha uma razão.

Algo lhe dizia que talvez fosse testar sua lealdade. Mais uma vez. E isso talvez o deixasse com certo receio. Lembrava-se muito bem de sua pequena escolha da ultima vez.

–----------X-----------

To be continued...

Notas adicionais:

*Full House – jogada alta no pôquer.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim. ^^
Bem... Deixem os review's de vocês falando o que acharam do capítulo ou o que acham da história.
O próximo capítulo juro que não vai demorar muito como esse! Hehe
Nos vemos nos review's ;)
Novos post's em breve!
Kisses and more kisses...
H_s