Un Baiser Plus escrita por H_S


Capítulo 20
Capítulo 20 - Heartbeat


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
Estou aqui com mais um capítulo para vocês, esse capítulo foi completamente revisado pela Megumi e ela também "editou" alguns fatos,então vocês verão dedo dela nesse capítulo. =D
Aviso logo de inicio que esse capítulo pode deixar vocês assim: =O ( sério? Isso realmente aconteceu?), mas acreditem é... Tinha que acontecer. Vocês vão entender o que eu estou falando quando lerem.
Bem, sobre aquela enquete que fiz com vocês algum tempo o resultado foi o seguinte:
Ganhou a letra C, se não me engano, era é um meio termo entre os dois. Então todos os capítulos com cena de sexo serão em meio termo, sem revelar nada demais. ( Pra quem tiver curiosidade, o explicito perdeu por um voto.)
Bem,é isso... E para quem gosta de ler com música recomendamos as seguintes:
1º - http://www.youtube.com/watch?v=tg00YEETFzg&ob=av3e
Sem mais delongas, Boa Leitura...



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Un Baiser Plus

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Capítulo 20

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Heartbeat

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"Se há algum tipo de magia nesse mundo, deve estar na busca de compreender alguém, compartilhar algo."

Antes do Amanhecer (Before Sunrise)

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– Tenho uma proposta para você... – Karin murmurou remexendo lentamente a espuma do cappuccino.

Seus olhos se ergueram e fitaram o moreno a sua frente, os cabelos bagunçados, os olhos com uma sombra de dúvida. Não esperava que ele aceitasse tão facilmente sua proposta, mas apenas o fato de ter atendido seu pedido e vindo deixa encontra-la deixava claro, que talvez convencê-lo fosse fácil. Kiba Inuzuka poderia ser flexível. Sabia que precisaria de ajuda para seguir com suas ideias.

– Vai ser interessante ouvir. – Kiba respondeu de forma impaciente. Desde o primeiro ano em Tókio High School sabia que nada era de se esperar de Karin Takahashi, muito menos de uma mente tão sombria e maléfica que ela possuía a maior parte do tempo.

– Tenho percebido o seu interesse pela Hyuuga... Definitivamente ela é um obstáculo já que está completamente envolvida com o Uzumaki... Eu posso te ajudar a consegui-la... Mas... Para isso, você vai precisar me ajudar.

Karin ergueu se olhar de sua xícara e fitou os olhos castanhos de Kiba. Ótimo. Ele parecia interessado. Desceu a xícara até ela encostar-se ao pires, se continuasse assim, convencê-lo seria fácil.

– Te ajudar? Em que? – Kiba perguntou presunçoso.

– Vai me ajudar a tirar Sakura Haruno do meu caminho. – sua voz subiu algumas oitavas. Assustadora e passiva. Típicas atitudes.

– Isso é tudo que eu tenho que fazer para conseguir Hinata Hyuuga? – Kiba curvou seu tronco para frente, aproximando lentamente seu rosto para o de Karin, como se tentasse manter a conversa em total sigilo.

– Sim. É apenas o que precisa fazer, e eu jogarei para você, fazendo Hinata ser apenas sua. – Karin encostou seu corpo à cadeira amadeirada, estaria tudo nos trilhos se ele aceitasse a proposta.

– Então o que eu tenho que fazer para tirar Sakura Haruno do seu caminho? – Kiba perguntou diminuindo gradualmente o tom de sua voz.

– Ela não deverá ser em hipótese alguma o “antro de felicidade” de Sasuke, se isso acontecer, nosso trato estará desfeito e então você cairá junto comigo. E você sabe o que tem que fazer... Um jogador não precisa de dois braços e pernas para jogar, mas completamente cego suas atitudes para ganhar se tornam zero.

– Eu aceito as condições... Mas, se Hinata e eu não ficarmos juntos no final, não conte com a minha ajuda. – Kiba jogou seus braços ao meio de sua cabeça, jogando seu corpo para trás.

Um breve sorriso se repuxou dos lábios de Karin. Brilhante. Como havia planejado. Agora as coisas não teriam como ter uma falha se quer.

– Acredite... Ela não terá escolha... Assim como Sasuke não terá. – Karin abriu ainda seu sorriso erguendo a caneca de cappuccino contra seus lábios, seus olhos se encontravam duros e frios.

E como havia prometido a si mesma... As apostas eram altas demais, para perder um jogo contra uma simples principiante.

–-------X--------

– O que acha desse vestido, Gaara? – Ino perguntou animada rodando lentamente o vestido floral que era considerado um dos seus favoritos. Não pedia a opinião de Gaara para nada, sabia que a indiferença sempre partia dele, mas, aquela era única forma inocente de chamar a atenção dele daquele bendito laptop do qual ele parecia ter nascido grudado.

– Bonito. – Gaara murmurou ainda concentrado na planilha de venda das partes dos Sabaku. Apesar de ter organizado todo aquele programa de casa de praia ainda tinha que carregar o fardo de comandar a empresa, seria negligencia ignorar esse fato e se manter desconectado de Tóquio completamente por duas semanas.

– Você nem sequer olhou! – Ino disse ríspida, batendo os braços contra o corpo, fazendo Gaara erguer o olhar rapidamente e murmura em seguida.

– Está ótimo.

Ino revirou os olhos lentamente e bufou em seguida, seus passos seguiram em meio uma marcha, fechando com brutalidade a tela do laptop e o jogando ao lado do corpo de Gaara.

Os olhos verdes se dividiam em reprovação. Tão impulsiva que chegava a ser irritante na maioria das vezes.

– Ino. Eu tenho que fazer isso, e agradeceria se não me incomodasse pelas próximas horas. – Gaara disse com o cenho franzido e com brutalidade, pegando o laptop e o colocando novamente sobre o seu colo.

Ino abriu sua boca para protestar, mas a música alta de seu celular a fez descer o olhar rapidamente para a tela, mordeu o lábio inferior, não esperava que ele a ligasse.

Gaara apertou mais o cenho quando Ino ainda permanecia parada fitando a tela do celular.

– Não vai atender esse telefone? – cuspiu as palavras. Precisava de silencio para fazer seu trabalho.

Ino apressou seus passos para a varanda e fechou à porta de vidro, Gaara não deveria ouvir sobre aquilo. Ergueu o telefone para sua orelha e disse as palavras na esperança que se perdessem ao meio do tempo.

– Sai? Não esperava que me ligasse tão cedo... – Ino murmurou abaixando um pouco seu rosto e fitando os dedos de seus pés em uma disputa interna.

– Bem, eu tinha seu número e não poderia deixar de ligar... – Sai disse as palavras com gentileza, Ino podia jurar ter ouvido os lábios dele se repuxarem em um sorriso.

– Se quer saber sobre minhas faltas, são por que vou ficar fora por duas semanas... Faltam apenas alguns dias e logo vou voltar para Tóquio... Peço desculpas por está-lo deixando sem parceiro.

– Não me importo em ficar sozinho. Já estou acostumado com isso, sem falar que eu apenas queria alertá-la para seguir o planejamento... Você sabe... Toda aquela coisa de trabalhar emoções.

– Trabalhar emoções... – Ino murmurou virando seu olhar para dentro do quarto e fitando o ruivo centrado em seu “pequeno mundo particular e exclusivo”, trabalhar emoções parecia algo complicado quando se estava com Gaara, elas nunca pareciam concretas – Irei fazer o meu melhor. – Ino disse começando a fitar o mar sereno a sua frente.

– Apenas não apele para as navalhas.

– Sim... Eu sei. – Ino disse descendo seu olhar para seu pulso, as linhas quase indiferentes lembravam-se de momentos desesperados e trágicos. As brigas desamparadas onde via a única alternativa como mais dor – Seria a última coisa que eu faria.

– Fico feliz por isso. Eu a vejo em duas semanas, Ino. Bons momentos enquanto estiver ai.

– Arigatō, Sai.

O telefone se tornou mudo. Ino apertou lentamente o botão vermelho antes de virar seus olhos novamente para Gaara. Deu um sorriso torto quando percebeu que aquele olhar era para ela.

Abaixou lentamente seu rosto fitando seus pés descalços e suas unhas pintadas de rosa-choque com pequenas listras brancas. Ele já sabia que ela escondia algo, era questão de tempo para ele descobrir o que. E levaria tempo para ele descobrir um dos seus lados mais sombrios e tenebrosos onde ela fazia o máximo para esquecer.

Sua mão tampou seu pulso e então o virou. Não se passavam de sensações que deveriam ser esquecidas e jamais repetidas. Pelo menos era o que tentava colocar em sua cabeça.

–-----X------

– Como se sentiu quando seus pais morreram?

Sakura ergueu seus olhos lentamente de seu livro fitando as costas largas e másculas. Precisava checar se aquela pergunta realmente havia partido de Sasuke. Perguntava-se ainda constantemente por que Sasuke começara agir de forma tão estranha nos últimos sete dias. Não parecia ser completamente ele. Ele parecia mais vulnerável desde vinte e dois de agosto.

– Foi um grande choque para falar a verdade. – Seus dedos fecharam o livro e em seguida deslizaram sobre a capa – Não imaginei que perderia os meus pais... Ninguém nunca imagina até realmente acontecer... De alguma forma... Prefiro que tenha acontecido agora... Sou mais forte para suportar isso do que eu seria se eu fosse uma criança.

Sakura pousou o livro sobre a cabeceira e se aproximou lentamente da borda da cama se sentando ao lado de Sasuke. Seus olhos fitaram os cabelos negros caídos sobre seus olhos, podia jurar que por alguns momentos estava vendo alguém completamente vulnerável e só. Sasuke não parecia ser alguém depressivo, mas isso tudo parecia uma mistura de mágoas maior do qualquer pessoa poderia suportar.

Sasuke ergueu a garrafa de rum em direção aos seus lábios fitando o ponto fixo que seus olhos permaneciam focados.

– A morte ás vezes é tão... Filha da puta.

Sakura continuou fitando o rosto de Sasuke tampado pelos fios negros o que ele queria dizer, seus dedos puxaram os cabelos para fora de seu rosto, mas a mão de Sasuke segurou seu pulso antes que pudesse alcançar seu rosto.

– Meu irmão... Quer saber por que eu tenho tanto ódio dele? – Sasuke perguntou com brutalidade como se odiasse possuir algum tipo de laço familiar e sanguíneo com Itachi.

Sakura se manteve calada. Não diria nada. Apenas o escutaria até onde ele quisesse deixar as palavras saírem de seu interior mais impenetrável. Seria talvez alguém privilegiada? Estaria conhecendo a parte mais sombria que Sasuke tinha... E talvez a com mais sentimentos.

– O que eu vou te contar... Eu nunca disse para ninguém... Será a primeira, a saber, dos mais obscuros segredos dos Uchiha... Haruno Sakura...

Os olhos de Sasuke se voltaram para Sakura, completamente mórbidos, como se fosse apenas círculos mortos.

– Meu irmão havia ido para um internato e voltado com uma namorada... Não sei ao certo... Mas ai... As coisas começaram a ficar esquisitas...

FLASH BACK ON

Os olhos negros fitavam animados o verde vasto do zoológico municipal de Tóquio. Não sabiam se concentravam nos animais ou nas plantas coloridas e cada vez maiores.

– Não sai correndo por ai, Sasuke! – fitou sobre seu ombro o rosto sereno de seu irmão e lhe mandou um breve sorriso antes de parar seus passos a sua frente.

– Onii-san... Eu quero ver todos os bichinhos! – disse animado abrindo seus pequenos braços o maior que conseguia. Queria que Itachi o colocasse sobre seus ombros, como costumava fazer quando murmurava que estava muito cansado para andar.

Itachi se agachou a sua frente entregando o sorvete em sua pequena mão.

– Tem duas pernas, não é? – Itachi disse abrindo um sorriso quando viu o pequeno bico formado no rosto do irmão – E eu estou em um encontro se não se lembra.

Os olhos negros fitaram os olhos verdes distraídos da garota, os cabelos caramelados em uma grande trança caída sobre seu rosto, segurando o saco vermelho listrado com pipocas. Estava impressionado como seu irmão conseguia garotas muito bonitas.

– Onii-san... Você gosta dela? – Sasuke perguntou inocente começando a se lambuzar lentamente com o sorvete de chocolate, ainda fitando a garota a alguns metros de Itachi.

– Por que não continua correndo? – Itachi tocou sua testa, com dois de seus dedos, fazendo Sasuke colocar sua pequena mão no local.

– Por que sempre faz isso, onii-san! – disse um tanto emburrado, mas logo sorriu novamente.

Seus pés voltaram a correr ao meio da multidão, mas então fitaram apenas as duas pernas torneadas a uma calça social preta, seus olhos se ergueram tentando fitar os rostos, mas o sol estava forte demais.

Seu corpo se virou quando apenas ouviu o grito alto de Itachi.

– Sasuke! Saia daí! Sasuke!

Suas memórias se apagavam. Apenas se focavam em outro momento.

– Ande! Atire! – a voz ríspida saia em um grito que ecoava ao meio daquele lugar sombria na sua pequena mente.

Seus olhos fitavam assustados ao meio da janela embaçada daquele carro, apenas conseguia ver seu irmão segurando uma arma calibre 38’ em direção à garota amarrada. Seus pequenos olhos tentavam se lembrar daquele familiar rosto. E então seus olhos continuavam arregalados quando se lembrava da bela garota com que Itachi estava em um encontro.

– ITACHI! – a garota berrava ao meio das lágrimas – Abaixa isso! Por favor! Itachi! O que está acontecendo! ITACHI!

Sasuke tinha seus olhos fixos naquela cena, aquele era realmente o irmão mais velho que sempre o carregava nos ombros, que sempre aceitava os desafios de esconde-esconde e que costumava ser sempre o “melhor irmão do mundo”?

Seus olhos começaram a lacrimejar quando o grito alto da garota invadiu todo aquele lugar seguidas por um disparo abafado. Seus olhos fitaram o sangue começando a se espalhar naquele chão acinzentado.

– Bem vindo a Akatsuki... Itachi.

FLASH BACK OFF

– Eu não me lembro de muita coisa... Mas são as memórias mais vivas que eu tenho...

Sakura tinha a boca escancarada. Ainda tentava digerir as palavras que haviam saído de Sasuke, era definitivamente algo muito grande para alguém carregar por toda a sua vida, ainda sendo uma simples criança.

– Kami-sama... – era apenas o que conseguia dizer naquele momento.

Sasuke havia visto seu irmão matar alguém. Como ele conseguia conviver com Itachi sabendo que ele era um assassino?

– Agora entende por que eu sou... Do jeito que eu sou? Ou como você prefere dizer... “Insensível”, não é verdade?

Sasuke bufou em seguida, jogando a garrafa contra a parede. Fazendo Sakura dar um pequeno pulo.

– Ele acabou com a minha vida. Depois que isso aconteceu, as coisas apenas ficavam cada vez mais diferentes. O mundo passou a girar ao redor de Itachi, fui obrigado a saber como me virar... Meus pais começaram a ter uma espécie de obsessão, ele já não era a mesma pessoa, assim como eu estava deixando de ser aquele “garotinho que ria de tudo”.

Sakura apenas fitava Sasuke se encostando lentamente a parede. Podia fitar os olhos avermelhados, se perguntava se era o excesso de álcool ou apenas lágrimas contidas. Seja o que fosse, aquele não era com quem estava acostumada a ver. O que havia acontecido com a frieza? Não via nada além de frustração naquele homem a sua frente.

Sakura se ergueu calmamente da cama e, então, hesitou até finalmente chegar a Sasuke.

– Deve ter sido tão horrível para você... – Sakura tentou tocar seu rosto, mas as palavras de Sasuke fizeram sua mão descer sem pudor.

– Está se apaixonando por mim por algum acaso? – Sasuke pegou seu pulso – Quem diria... – seus olhos negros desceram para o volume na barriga de Sakura – Quem diria que você seria mãe do meu filho...

Sakura balançou um pouco seu rosto.

– Devo dizer o mesmo de você...

– Mas... A verdade, é que... Não pensei que aturar sua comida queimada e sua grande mania de me irritar faria você ser interessante pra mim...

– Você está bêbedo... Completamente bêbado... – Sakura murmurou baixo.

– Por que não invertemos os papeis agora, Sakura? Tire proveito.

Sakura o fitou com o cenho franzido, tentando entender o significado daquelas palavras. Sakura deixou seu pulso cair lentamente quando a mão de Sasuke no largou ao ar

– É tão difícil dizer o que tem por trás das suas palavras?

– Eu nunca vou dizer o real significado delas para você... Sakura... – Sasuke murmurou brevemente erguendo seu corpo da parede lisa – Eu irei beber um pouco mais... O bastante para eu esquecer que tivemos esse tipo de conversa.

– Acha que três meses são o bastante para me fazer ficar apaixonada por você? – Sakura perguntou em um meio desafio.

– Não preciso fazer você sentir algo que você já sente... – Sasuke virou lentamente seu rosto, o bastante para que ela fitasse seus olhos – Obrigado, Sakura...

Os olhares pairaram pelo quarto. Como se tentasse trocar algum tipo de informação, algum tipo de esperança.

Sakura sentiu seus pés darem um passo a frente, era como se seu corpo não fosse mais controlado por suas vontades e sim pelo o que realmente precisava. Sua mente começava a vagar novamente por aquela noite. Os olhos, a boca... Era surreal sentir aqueles choques elétricos com aquelas breves imagens, mas era assim que se sentia com Sasuke. Choques, eletricidade. Era como se ele se tornasse sua pequena droga particular.

Antes que percebesse já se encontrava sobre aquelas mãos largas rondando sua cintura acentuada, sentia as pontas dos finos dedos pairando sobre seu estômago, fitou os olhos de Sasuke por alguns minutos e então havia conseguido o que realmente queria; seus lábios se movendo sob os dele, na mesma intensidade daquela noite.

Suas mãos apertaram o cabelo de Sasuke quando o mesmo inclinou o rosto para o pescoço de Sakura, beijando-o, deixando marcas e provando cada pedaço que pertencia a Sakura.

Uma de suas mãos tocou o ombro de Sasuke, contornando os seus músculos, descendo e descendo até chegar à mão fria dele, colocando-a sob a barriga saliente de Sakura, ficando uma mão sob a outra acariciando o pequeno lugar onde se encontrava o futuro herdeiro deles.

Sasuke levantou o cabelo de Sakura para que tivesse total acesso a sua nuca. Beijando e beijando, era o que Sasuke fazia para ouvir mais e mais os suspiros de Sakura em seu ouvido, querendo mais.

Sasuke deu um passo a frente, fazendo Sakura encostar-se à parede, mas, sem parar com as caricias que cada vez ficavam mais quentes de acordo com o ritmo dos beijos e toques.

Sakura observou Sasuke tirar a sua camisa, revelando os músculos bem trabalhados e o peito e o abdômen que dava inveja nos homens e desejo nas mulheres. Voltaram a se beijar, agora com mais voracidade e desejo.

As mãos bobas não eram tão bobas, passando em todo lugar que tinham direito de passar e também nos lugares que não tinham direito.

Foi a vez de Sakura tomar a iniciativa. Sakura empurrou Sasuke, fazendo com que o mesmo deitasse na cama. Os olhos de Sakura eram duas esmeraldas repletas de desejo. Não aguentava mais. Precisava de Sasuke, mais do que tudo.

Ficou em cima de Sasuke, o beijando e o acariciando. Enquanto se beijavam, Sakura desceu as mãos para a calça de Sasuke, abrindo o zíper lentamente. Não viu onde foi parar a calça, só tinha visto Sasuke chuta-la para algum lugar daquele quarto. Mas não importava. A única barreira que a impedia de ver Sasuke nu era a boxer preta que o mesmo usava.

Dessa vez, não seria ela a primeira a ficar completamente nua.

Vendo sua situação, Sasuke decidira mudar as posições, ficando, agora, por cima de Sakura. Seu plano, naquele momento, era tirar tudo o que Sakura vestia, o que incluía a camisola e a roupa intima.

E foi o que Sasuke fizera. Tirou a camisola de Sakura, com ajuda da mesma, revelando o conjunto de roupa intima preta que, apesar de não ser provocante como de garotas que já dormira, era sensual e caia bem em Sakura.

Sasuke sempre fora o tipo de homem que presta a atenção em mulheres e, com toda certeza, havia prestado em Sakura. Ela, mesmo estando grávida, parecia mais curvilínea. Havia partes de seu corpo que estavam mais destacados como a cintura e os seios, principalmente os seios. Estavam bem maiores que a ultima vez em que dormiram juntos, devido à gravidez.

Por mais que tentasse negar, Sakura parecia mais bonita e mais madura aos seus olhos, e isso o estava atraindo e muito. Desde a chegada deles na casa de praia, esses sentimentos o estavam perturbando. Os sentimentos de atração, desejo e um que negava estar sentimento, mas às vezes a emoção e os sentimentos são mais fortes que a razão.

Tirou qualquer pensamento indesejado de sua cabeça, apenas queria aproveitar aquele momento com Sakura, apenas com Sakura.

Seus lábios se chocaram novamente com os dela e a língua não precisou pedir permissão, apenas entrou, dançando no ritmo das batidas do coração e movimentando de acordo com a vontade de cada um.

Os únicos obstáculos agora eram a boxer de Sasuke e o conjunto de Sakura e eles estavam loucos para se livrar dessas peças de roupa que atrapalhavam a parte mais importante daquilo tudo.

Sasuke ajudou Sakura a se livrar da boxer e do conjunto intimo dela, enquanto se acariciavam e se beijavam.

Antes de começarem a se envolver completamente pelo momento, Sasuke se abaixou e beijou o ventre de Sakura que, no mesmo momento, puxou Sasuke para mais um beijo, com direito a tudo.

Sakura gemeu no ouvido de Sasuke quando, finalmente, haviam começado o “jogo de movimentos”.

Não queriam parar. Queriam que durasse muito tempo. Queriam continuar. E foi o que fizeram, quando haviam sentido o cansaço juntamente com o orgasmo.

A respiração descompassada e o suor em seus rostos comprovavam o cansaço e os sorrisos comprovavam o quanto àquela noite havia sido boa para eles.

Sasuke relutante saiu de cima de Sakura e se deitou ao seu lado.

O silencio predominava naquele quarto, apenas a respiração e as batidas dos corações eram ouvidas.

– Então... – começou Sakura, quebrando o silencio que existia entre eles. – Isso significa que você me ama? – perguntou, se virando para fitar o rosto passivo de Sasuke.

Sinceramente, Sakura queria receber uma confirmação de Sasuke, mas sabia que ele não a amava. Nem sabia exatamente por que perguntara.

– Significa que sinto algo por você... – Sasuke a olhou e percebeu que ela desviara o olhar, o que significava que ela estava decepcionada por ele não amá-la.

– Se não queria que eu me apaixonasse por você... O que estamos fazendo agora... Tudo o que me disse... Fazem suas frases parecerem vazias... – murmurou Sakura, olhando para o teto. Não queria encarar Sasuke. Não queria que ele visse em seu olhar uma pontada de decepção.

– Não deveria acreditar em tudo o que eu digo... – Sasuke sussurrou.

– Então, posso considerar que você me ama? – perguntou Sakura com um pouco de esperança na voz, o que Sasuke percebeu, dirigindo o olhar para o mesmo.

– Esqueça isso e... – segurou o queixo de Sakura. – Apenas me beije... – disse, se aproximando de Sakura e a beijando lentamente.

Assim que se separaram do beijo calmo e lento, Sakura encostou-se sob o peito Sasuke, sentindo o seu peito subir e descer de acordo com a respiração de Sasuke e ouvindo as batidas de seu coração.

Adormeceu com Sasuke acariciando seu ventre e batendo levemente com o dedo indicador no peito dele, acompanhando os batimentos de seu coração.

[...]

Estava criando sentimentos por alguém? Era apenas aquilo que sua mente rebatia naquele momento. Parecia tão correto ter algo com Sakura, mas ao mesmo tempo tão incerto e errado.

Ela merecia coisa muito melhor do que um simples viciado com passados sombrios e sentimentos sórdidos. Afinal quem ele queria enganar? Não seria uma novidade destruir tudo aquilo em apenas alguns segundos.

A grande verdade era que Sakura era uma intrusa em seu mundo de dinheiro e soberba. Seus olhos fitaram lentamente os cabelos rosados sobre o travesseiro. Seus dedos repuxaram uma pequena mecha caída por seu rosto e então seus olhos fitaram o rosto passivo de Sakura. Soltou um riso baixo, quem diria que ela conseguiria eixa-lo desse jeito.

Seu corpo virou para o lado pegando o celular sob o criado mudo. Seus olhos fitaram de forma confusa a tela por alguns momentos, seu pai não costuma lhe ligar. Apenas quando era extremamente sério.

Levou em direção ao seu ouvido e logo em seguida a voz de seu pai soou como uma ordem proferida.

– Venha para cá. Agora.

Sasuke ergueu seu corpo se sentando sobre a cama.

– E por que eu faria isso?

– Seus vícios agora vão me levar à falência! Esse é seu objetivo, Sasuke? Me falir?

– Do que você está falando? – Sasuke disse de forma confusa, não via lógica no que seu pai estava dizendo.

– A filha dos Takahashi... Karin... Veio até a empresa... Ela me apresentou vídeos do que você fez nos últimos dois anos. Você entende a gravidade disso Sasuke? Se algum desses vídeos vazarem, estaremos arruinados! Nem a imagem de “pai responsável”, salvará a sua pele.

– Ela fez o que?! Não... Isso não é possível, eu não a deixava gravar nada.

– Mas ela conseguiu gravar de alguma forma... Drogas, sexo, álcool... Tudo completamente gravado, em uma definição boa o bastante para saber que você está lá.

Sasuke pousou sua cabeça sobre sua mão, agora estava tudo ferrado. Não tinha como fazer mais nada, Karin havia conseguido tê-lo sobre suas mãos, sem saída ou escapatória.

– Se quer um conselho... Se quiser um conselho do seu pai, lhe dou o seguinte conselho, Sasuke... Volte para Tóquio, para podermos resolver essa questão... Se afaste dessa garota antes que as coisas entre vocês comecem a se tornar sérias... Tanto eu quanto você, filho, sabemos que vocês dois não podem ficar juntos.

Sasuke fitou lentamente o corpo de Sakura sobre a cama e então as palavras saíram de forma recíproca.

– É verdade... Todos sabem... Mas... O que Karin disse a você?

– Ela quer um casamento. Ela quer que vocês dois se casem e você longe dessa garota.

Sasuke apertou seus dentes.

– Não tenho alternativa a não ser depender de sua resposta. Saiba que ela terá consequências, independente de qual seja...

– Pai... – Sasuke interrompeu as palavras de Fugaku – Eu estou voltando para Tóquio.

Suas mãos se fecharam em punhos. Parecia que teria de magoar Sakura novamente.

–------X--------

To Be Continued...


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Notas finais do capítulo

Ok.Confesso que estou interessada demais no que vão dizer. ;)
Não revelei nada demais seguindo o que foi decidido por vocês na votação.
E sim, vocês viram que apesar de o Sasuke ser um grande FDP a maior parte do tempo ele tem sentimentos ( e muitos), mas agora será que ele vai ter que ferrar tudo? Vamos ver né...=)
E o Itachi hein?
Deixem os review's de vocês, dizendo o que acharam do capítulo ou o que acham da história.
Novos post's em breve.
Kisses and more kisses...
H_s