Un Baiser Plus escrita por H_S


Capítulo 14
Capítulo 14 - Right Words


Notas iniciais do capítulo

Oi,oi gente!
Eu,Megumi_Mioshi,estou postando o capítulo para vocês hoje por que a H_s está quase morrendo sufocada de tanta coisa então, ela me enviou o capítulo e vou estar postando aqui para vocês. =D
Bem, antes, gostaríamos de agradecer a todos pelos lindos review's de vocês, que nos deixam bastante feliz!
O capítulo foi revisado, mas se possuir algum erro que a revisão deixou passar ou até mesmo eu na hora do desenvolvimento da fic, pedimos desculpas.
Nesse capítulo temos muitos momentos de casais aqui, que incluem ShikaTema, GaaIno e até SasuSaku ;), não vou falar mais nada para não estragar a surpresas do capítulo.
Bem, acho que já falei tudo que tinha que falar então as músicas que foram selecionadas para esse capítulo são:
1º - http://www.youtube.com/watch?v=8pvHZ4ddR-4&ob=av2e
2º - http://www.youtube.com/watch?v=KpCcJY-rJSs
3º - http://www.youtube.com/watch?v=XmGkfWDtv78
Lembrando que vocês não precisam ouvir necessariamente nessa ordem.
P.S - > não deixem de ler as notas finais!
Boa Leitura...



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Un Baiser Plus

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Capítulo 14

¨¨¨¨

Right Words

***

"Você tem que parar de tentar encontrar o fim, e começar a procurar um novo começo."

(Die)

_________________________________

– E as empresas Uchiha chocaram Tóquio com a notícia de que o herdeiro mais novo, Uchiha Sasuke será pai. O que mais surpreende é ter sido afirmado que ele estaria em um relacionamento à distância. História um tanto controversa já que Sasuke estava em um suposto envolvimento com Karin Takahashi. Há relatos de que o mais novo membro da família Uchiha que se chama Sakura Haruno, seria de uma classe inferior, além do fato de ser...

Os dedos de Sasuke deram o pause na grande televisão Sony Bravia*. Yūmeina no goshippu* eram um dos programas de fofocas mais vistos ao meio de Tóquio, e como era de se esperar, já tinha todos os contra pontos daquela história. Sabia muito bem quem o “povo” iria acreditar, na ridícula apresentadora pagando de gostosa e de manda chuva. Definitivamente odiava a mídia. Já deveriam ter pesquisado tudo ao alcance sobre Sakura.

Ela deveria estar mais incomodada que ele ao saber que seu nome já estava circulando em todos os lugares possíveis, além de saber detalhes que ela nunca contaria a ninguém e distorceriam toda a história para vender mais revistas e ganhar audiência. Torcia internamente para que sua mãe a tivesse preparado de alguma forma para a grande “onda de fama” que ela ganharia por ter um filho de um dos jovens mais cobiçados ao meio de Tóquio.

Sua mão passou lentamente em seu rosto. Seus olhos imploravam para serem mantidos fechados, sua mão tremia. Estava muito tempo sem consumir algum tipo de droga ilícita e para o seu sistema, era o mesmo que estar dias e dias sem comer ou beber algum líquido. “Merda”, era o que sua mente praguejava, sabia muito bem que se fosse até Shuto comprar drogas acabaria morto. Ele tinha contas muito altas a serem quitadas com Kazue e sabia muito bem que era questão de tempo para ele vir quitá-las. E o fato de ele estar demorando tempo demais para resolver as diferenças que ele impôs estava o assustando. Ele estava planejando algo demais para lidar.

Seu corpo se ergueu de forma sonolenta no sofá do negro em couro, seus pés seguiram rapidamente em direção à cozinha e então suas mãos procuravam de forma frenética os últimos sacos de droga que ainda tinha em casa. Mas não achava nada. Todo seu pequeno estoque estava completamente vazio. Sua mão pegou o telefone na bancada da cozinha e discou lentamente os números já conhecidos. Não sabia se poderia confiar nesse cara, mas não estava com muitas opções no momento.

–-------X-------

– Então... Para onde estamos indo mesmo?

Sakura perguntou de forma nervosa, das poucas vezes que esteve sozinha com caras as coisas nunca acabaram bem, mas poderia ver o irmão mais velho do pai de seu filho como uma exceção já que ele não aparecia nem um pouco contente em estar perdendo seu tempo com ela.

– Estou levando você para realizar algumas atividades com a minha mãe. – a voz de Itachi saiu fria e objetiva. Aquelas atividades chegavam a ser desgastante, ter que administrar as confusões que Sasuke criava e ainda de ter que monitorar o andamento das empresas Uchiha ao lado de seu pai. Não era algo proveitoso para o seu uso de tempo.

Sakura tinha suas mãos juntas sobre suas pernas que se moviam de forma impaciente, seus olhos fitavam pelo canto o rosto completamente fechado de Itachi. Desde o primeiro momento que o vira percebeu de imediato que interação com os outros e sorrisos amigáveis não eram de seu feitio, também percebeu que sua relação com Sasuke não era a das melhores. Perguntava-se por que tanto espaço entre ele e Sasuke. Por que eles simplesmente não tinham uma relação amigável como dois simples irmãos. Tentava arrumar respostas para suas perguntas sem resposta.

Seus olhos piscaram levemente a trazendo de volta para a realidade, quando ouviu o barulho do celular tocando ao longo do Maybach Landaulet*. Seu olhar acompanhou os movimentos de Itachi, descendo sua mão no bolso de seu paletó e retirando o aparelho, seus olhos fitaram o nome a tela e então um suspiro pesado. Ele definitivamente não estava contente em conversar com aquela pessoa.

– O que quer? – Sakura ergueu as sobrancelhas de forma interessada. Pela a forma como ele estava falando ele provavelmente tinha alguma intimidade com a tal pessoa.

Seu ouvido não consiga ouvir nada muito bem além de murmúrios baixos e palavras confusas.

– Você...?! Como...?! Eu já estou a caminho.

Os dedos de Itachi desceram de forma apressada sobre a divisória para o motorista.

– Quanto tempo para chegarmos? – a voz de Itachi parecia mais ansiosa, chegava a soar até desesperada. Isso fez Sakura ficar ainda mais interessada no que havia sido aquela conversa.

– Não muito senhor, apenas mais algumas curvas. O transito está favorável hoje. – o motorista dizia de forma amistosa.

– Assim que deixa-la siga direto para o flat na parte norte do centro de Ginza. – as palavras de Itachi pareciam em códigos já que os olhos do motorista havia se tornado de indiferentes para interessados como os de Sakura.

– Itachi – san, algo aconteceu com... – o homem foi interrompido brutalmente.

– Não vem a ser sua responsabilidade, apenas dirija.

O vidro negro subiu lentamente fechando a divisória entre o motorista e os passageiros.

Sakura tinha seu olhar completamente voltado para Itachi. Ele sabia esconder muito bem toda a emoção que ele sentia em todas as vezes que ela o vira, mas agora ela não precisa se perguntar o que ele estava sentido, estava claro e evidente em seu rosto que ele estava preocupado. Chegava a ser mais que isso.

Perguntava-se arduamente o que havia acontecido.

[...]

– Quando Itachi e Sasuke eram pequenos me perguntava como seria se eu tivesse uma garota... Vivo me perguntando se daria menos trabalho do que eles me dão. Se seria mais fácil. - Mikoto disse em um tom doce, enquanto caminhava de forma tranquila ao lado de Sakura.

Sakura desceu seu olhar para seu estomago de forma discreta, aquela área completamente lisa agora, ganharia forma depois de um tempo. Perguntava-se se quando tudo não estivesse pesando tanto em seus ombros como estavam agora, mergulharia de cabeça nas sensações de uma gravidez. Por que no momento, sua mente só estava focada no fato de um “relacionamento estável” com Sasuke.

– Itachi e Sasuke sempre foram distantes como são? – as palavras sairam de sua boca antes mesmo que pudesse processa-las aquilo estava definitivamente a incomodando muito. Queria ter algumas respostas além de mais dúvidas.

Mikoto sentiu sua expressão ficar um tanto assustada. Não era uma pergunta que estava esperando no momento, ainda mais tocando em assuntos delicados como aquele. Seu rosto relaxou e então sua boca se abriu, soltando um leve suspiro antes de soltar as palavras.

– Não... Eles eram próximos, muito próximos. Aconteceram muitas coisas que foram apenas destruindo cada vez a relação de Sasuke e Itachi... E quanto mais distantes eles iam ficando, mas ia destruindo o que eu e Fugaku demoramos tanto para construir.

Sakura analisava a expressão distante e tristonha de Mikoto, definitivamente era um assunto delicado.

– Se não for de muito incomodo, poderia me contar o que aconteceu? – forçou sua voz a sair da melhor forma possível, fitou os olhos negros de Mikoto se virando para encará-la.

– Seria melhor que Sasuke lhe contasse o que exatamente aconteceu, será melhor entender a parte dele do que a minha.

– Ele não me contaria nada. Ele não tem motivos para me contar alguma coisa. – Sakura respondeu com indiferença, enquanto dava um pequeno sorriso para Mikoto.

– Precisam se conhecer... Nem que seja pela parte mais escura... E posso garantir que a maior parte dele seja justamente essa. As obscuras e amarguradas. Eu não esperaria menos que isso.

Os lábios de Mikoto se repuxaram lentamente. Sakura fitou seu rosto amoroso. Tentava se botar em seu lugar, o que ela deveria sentir ao ver sua família aos pedaços deveria ser uma das piores dores possíveis, já que estava claro que eram as coisas mais importantes para ela.

Sakura se contentou em apenas retribuir o sorriso. Não perguntaria mais nada, ela já não tinha mais como perguntar nada. Sua frase já havia dado um fim a aquela conversa.

Os olhos de Mikoto desceram em direção a sua bolsa sentido a vibração de seu celular.

– Desculpe... Dê-me um minuto. – seus dedos apertaram a pequena tecla antes de levar o celular ao seu ouvido.

– Mãe...

Sakura conseguia ouvir alguns pontos da conversa com o volume um tanto alto de telefone.

– Itachi... O que aconteceu, meu filho?

– Preciso que venha até ao hospital.

– O que está fazendo em um hospital, Itachi?

Não sou eu que estou no hospital, eu apenas trouxe Sasuke ao hospital.

– Oh Kami – sama! O que aconteceu dessa vez? Não me diga que ele...

– Não, ele não teve overdose ou coisa do tipo. Sasuke foi agredido... E muito bem. Ele levou socos, chutos e sabe-se lá mais o que. Têm algumas costelas quebradas, alguns ossos trincados... E outros ferimentos. Eu já avisei meu pai, estou falando com você agora.

– Eu estou indo para ai, irei levar Sakura comigo.

– Como quiser.

O telefone desceu do ouvido de Mikoto e ela lançou um olhar completamente conturbado para a rosada a frente.

Sakura olhava completamente interessada. As únicas coisas que tinha ouvido nitidamente eram ossos trincados, costelas quebradas, Sasuke e hospital.

E não era o que ela esperava ouvir em uma tarde de sábado.

[...]

– Então... Você pediu para um garoto comprar drogas para você, com um traficante, e então armaram para o garoto, invadiram sua casa e então...?

Sasuke encarava com seu rosto inchado o policial. Engoliu todas as verdadeiras palavras que queria dizer a ele. Na verdade apenas pensar em falar já lembrava a dor que sentia não só na parte de seu pescoço e garganta, e sim em todo em seu corpo.

– Ele arrombou a porta, me acertou com um soco, depois me chutou... Passou para o soco inglês, depois o bastão e outras coisas... Mas eu não me lembro, eu estava quase inconsciente quando liguei para o meu irmão. – Sasuke tentou falar com a maior tranquilidade possível, mas as pausas que dava ao meio da frase deixava claro todo seu esforço.

Já sentia mal apenas pelo fato de sua mãe ter chorado ao vê-lo do jeito que estava. Olho roxo um tanto inchado, cortes em todo o rosto, ataduras em seu corpo, estava muito pior do que da primeira briga que envolvia Sakura.

– Muito bem. Já pegamos tudo que precisamos inclusive as câmeras de vigilância do flat, faremos tudo dentro do padrão para prendermos os suspeitos, Senhor Uchiha.

– Obrigado por ter reservado tempo para vir aqui. Agradecemos sua competência. – Fugaku disse de forma solene enquanto dava um aperto forte na mão do policial.

– É um prazer senhor. Boa recuperação, garoto. – seus olhos se voltaram para o rosto inchado de Sasuke antes de fazer algum movimento.

O policial deu os passos para fora da sala e então à porta fechou deixando o ambiente do quarto completamente silencioso.

Sakura estava com seu corpo encostado ao fundo encarando a cena um tanto assustada. Não apenas pela gravidade dos ferimentos de Sasuke e de como ele fora brutalmente espancado, mas por que ela não sabia o que realmente iria acontecer a seguir.

– Eu não quero saber mais se você tem problemas com seu irmão, se não gosta de ficar no mesmo lugar que seu pai, não me interessa! Já estou farta de receber ligações de que você está em um hospital, ou que está na cadeia... Isso já está indo longe demais. Vão vai pra casa, e depois quando estiver em condições, vai para a reabilitação. Esse seu maldito vício podia ter matado você hoje! – Mikoto tinha seu rosto fechado e tentava da melhor forma possível controlar toda a raiva que emanava por seu corpo agora.

– Eu não vou para aquela casa. – Sasuke murmurou com sua voz falha, parecia que sua garganta estava um tanto comprimida.

– Sim. Você vai. Até onde eu sei você ainda é responsabilidade minha e de seu pai.

– Eu não vou voltar para o mesmo lugar que contei dias pra ir embora.

Mikoto apertou seus lábios os transformando em uma linha fina.

– Mikoto... – Fugaku interviu antes que seus lábios soltassem uma resposta - Não estamos abrindo opções para você no momento, Sasuke. Sua inrresponsábilidade já nos afetou o bastante não acha? Você mal consegue mexer um braço! Não poderia fazer algo sozinho nem se quisesse.

– Que parte do “eu não vou com você”, vocês ainda não entederam? Eu não vou. Ponto.

– Eu não... – Mikoto se silenciou rapidamente junto com Fugaku quando ouviram uma voz se intrometendo ao meio da conversa.

– Eu posso ficar com ele.

Os olhos de todos se voltaram para a garota rosada ao fundo. Sakura desviou um pouco seu olhar de todos para poder continuar sua fala.

– Eu poderia ficar com o Sasuke se ele quiser e se fosse de consenso de vocês, claro. Eu poderia ficar com ele até ele ter a capacidade de fazer as coisas, sozinho novamente... Se isso evita problemas eu não me importaria.

– Você... Ficaria com ele? Sakura, ele quebrou partes importantes do corpo, ele sentira dor terá que ajuda-lo em quase tudo. – Mikoto tentava mostrar todos os lados negativos daquela proposta.

– Eu... Acho que sou capaz de lhe dar com isso... Além do mais, quem saiba não ajude com toda essa história da mídia não é verdade?

Sakura disse forçando um sorriso. Mas apenas tinha olhares surpresos em seu corpo. Tentando digerir suas palavras.

Assim como ela tentava digeri-las, com a mesma surpresa por tê-las dito.

–-------X--------

– Só quero que saiba que apenas estou jantando com você, por que estou sendo forçada a isso. – Ino murmurou entre dentes enquanto fitava o cardápio em suas mãos.

Os Yamanaka e os Sabaku tinham fechado um novo negócio depois de um grande tempo, desde a morte do pai de Gaara, seria algo grande com enormes transações de dinheiro incluindo libra, dólar e euros. Tinha tudo para ser algo grande para ambas das empresas, mas o que realmente o levará a convidar Ino para um jantar informal não era nada mais que um acerto de contas. Queria poder viver com um pouco mais de paz se teria que tê-la em sua vida.

Gaara fechou o cardápio e disse ignorando cada palavra que ela havia acabado de pronunciar.

– Já decidiu o que quer?

Ino revirou os olhos antes de fechar o cardápio com ríspidez.

– Sim. Escargot*. – sua voz saiu de forma bruta. Aquilo seria mais que desconfortável. Gaara não era um tipo de companinha que ela esperava aquela tarde.

Gaara fez um breve gesto e rapidamente já tinha um garçom ao seu lado.

–Gostaria de uma taça de vinho tinto... Um Cuisses de grenouilles* e um Escargot.

– Algo mais? – o garçom perguntou em um tom solene. Gaara parecia se divertir com o tom nervoso do empregado, ele tinha que trata-lo de certa forma já que era uma das pessoas de mais prestigio que frequentavam aquele bistrô francês.

– Por enquanto apenas isso. – Gaara disse fitando as mãos do homem retirando os cardápios com a maior agilidade possível. Tentando não ser importuno naquela conversa.

– Muito bem. Volto em alguns minutos com o prato de vocês. Se me dão licença voltarei com a garrafa de Château Mouton-Rothschild 1982*.

Gaara acenou lentamente com a cabeça fitando o homem se distanciar rapidamente, seu olhar se voltou para a loira em uma expressão emburrada.

– Então... Como anda a escola? – sua pergunta soou da forma mais natural possível. Apenas não queria ter que começar uma guerra com ela, pelo menos não hoje.

Uma conversa um tanto banal como escola poderia servir para aliviar a tensão que Ino emanava naquela mesa.

– Você está brincando? – Ino disse em um meio deboche.

– Brincando? – Gaara repetiu de forma confusa. Era apenas uma simples pergunta.

– Gaara, você estuda lá, sabe muito bem como andam as coisas e fala sério, você tem dezessete anos não cinquenta e sete. – Ino cuspiu cada palavra, aquela era uma típica pergunta que seu pai faria em um dos jantares que ele costumava planejar em família, chegava a ser patético ver Gaara tentar começar uma conversa relacionada à escola.

Gaara fechou sua expressão, ela queria começar uma briga. Ino adorava agir como cão e gato, quando se tratava dele, mas dessa vez ele tornaria as coisas desagradáveis. Já estava ficando farto com aquilo.

– Nossa... Eu só perguntei. Eu acabei de entrar na escola e estou desatualizado. Você é muito grossa. Nem pra responder você serve.

Gaara disse com rispidez. O rosto de Ino se fechou completamente, suas sobrancelhas estavam juntas, seus dentes cerrados.

– Nem pra... Seu grande idiota! Sabe que eu não gosto de falar com você, olhar pra você! Não me chame de grossa! Você que é um grande estupido!

Gaara riu em deboche. Aquilo tudo seria interessante.

–Eu sei que você não gosta de conversar comigo e nem me olhar, então é por isso que eu o faço. Pra irritar você. Se eu sou estupido, você é grossa, grossa, grossa, respondona, respondona e mil vezes mais estupida que eu. Alias, nem tem comparação, está mais que na cara que você é mil vezes mais estupida que eu.

A boca de Ino se abriu em um pequeno “o” antes de seus lábios se comprimirem com força, ele havia acabado de irritá-la. Às vezes esquecia que ele sabia muito bem como irritá-la e que provavelmente se aproveitaria disso, mas não conseguiria apenas engolir aquilo.

– Aqui está o vinho. – O garçom disse de forma amistosa depositando o líquido roxeado sobre as taças largas e límpidas – O pedido de vocês estará aqui em alguns minutos. Aproveitem a noite.

Ino virou seu olhar e sorriu de forma simpática para o garçom o fitando sair de forma sorrateira da mesa. Seus olhos se voltaram de forma raivosa para o ruivo a sua mesa.

– Quer saber? Eu fiz muito bem em terminar com um grande idiota como você. Sabe por que você não passa de um grande desesperado por atenção já que não tem nenhuma. Afinal, cá entre nós quem aguentaria uma grande idiota como você? Ninguém, por isso você está sozinho até hoje.

Os braços de Ino se juntaram sobre a mesa apoiando seu rosto, que formaram um pequeno sorriso.

Os olhos de Gaara se comprimiram com força, antes de um sorriso misturado em deboche surgir em seu rosto, fazendo o de Ino desaparecer.

– O sujo falando do mal lavado. Pelo que eu saiba, eu não sou o único que está sozinho, Ino. Você é tão estupida e grossa que ninguém tem uma relação sólida com você. Eu pelo menos tenho os meus encontros secretos. E você continua na mesma... Sozinha... Isso é um fato. Fatos não podem ser mudados. Desista, Ino. Você não conseguirá me vencer nessa batalha.

Ino tinha seu rosto agora estampando uma expressão vaga. Aquelas pequenas ofensas estavam começando a fazer efeito. Seu rosto se abaixou um pouco antes de soltar a resposta.

– Você continua a mesma coisa. Arrogante, se fazendo de superior e estupido. E por mais incrível que pareça por mais que as coisas continuem mudando, você parece gostar de pisar em mim. Não é mesmo? E como sempre parece divertido para você quebrar meu coração.

– Mas eu sou arrogante e superior. Não é que eu goste, eu apenas aprecio pisar em você. É simplesmente... Divertido. Agora... O seu coração sempre foi quebrado assim mesmo, eu sou estou terminando de quebrar. Eu nunca vou me cansar disso, por mais que você faça drama.

As palavras saiam em deboche, duras. Aquilo havia sido pesado demais até mesmo para ela poder contra atacar. Seus olhos se fecharam e então fitaram seu rosto novamente.

– Ainda me pergunto por que me apaixonei por você. Talvez por que uma vez você disse que me amava... E eu fui estupida demais pra acreditar. – Ino cuspiu as palavras com brutalidade.

As esferas esverdeadas encaravam o rosto de Ino à frente. Agora ela que havia decido baixo demais. Não um segredo que o relacionamento havia sido destruído pelos dois, por se afastarem constantemente um do outro e deixando todas as frustrações e envolverem ao meio de cada novo problema. Queria apenas se livrar desse fardo que o incomodava nesse momento, terminar com aquelas discussões e provocações constantes.

– Você se apaixonou por que quis afinal eu não a obriguei a isso. E quando eu dizia que a amava, eu realmente falava sério. Acho que você foi à única garota, com todos os defeitos, que realmente se importou comigo. Ainda mais quando eu não tinha muitas intenções interessantes na vida. Não acho que tenha sido estupida ao acreditar em mim, por que antes de nos separarmos, mesmo com a estupidez de nossa parte, éramos felizes.

– Então por que nunca dizia? – Ino disse um tanto ríspida- Gaara, ficamos juntos por quase um ano, e você só disse uma única vez que me amava. Eu passava horas com você quando estava na clínica, eu adorava passar meu tempo com você apesar de você parecer nunca se importar se eu estava lá ou não... Eu... Você era... – as palavras de Ino foram morrendo. Não diria as palavras.

Gaara cerrou seus dentes e então jogou seu corpo um pouco mais para frente.

– Porque talvez eu tenha medo do amor. Pessoas como eu, arrogantes, estupidas e grossas, têm medo de amar pessoas como você, Ino. Eu realmente não me importava se você estava lá ou não. Eu só fui me dar conta de que te amava, depois de termos terminado. É como se diz o ditado: "Nós só damos valor as coisas, quando a perdemos”.

Ino encarou os olhos verdes de Gaara por alguns segundos.

– Então diga... – sua voz saiu em um murmuro.

– Dizer o que?

Seu rosto se abaixou lentamente e então sua cabeça balançou em seguida.

– Esqueça... - Ino empurrou sua cadeira para trás erguendo seu corpo da mesa. Seus passos seguiram apressados ao longo do restaurante, seguindo em direção à recepção para pegar seu casaco não queria fitar Gaara naquele momento.

– Ino! – seu corpo parou a alguns metros da entrada do restaurante fitando o ruivo correndo em sua direção.

– O que? – sua voz saiu um tanto embargada.

– Eu te amo... –as mãos de Gaara correram por seu rosto antes de puxá-lo para o seu. Seus lábios tocaram de forma gentil com os de Ino.

Sentia falta deles há muito tempo.

[...]

Gaara empurrou a grande porta esculpida de madeira para trás, deixando Ino dar os primeiros passos para dentro do enorme apartamento no centro da grande Tóquio.

Aquilo ainda era surreal para ele. A última vez que ela estivera lá, fora há anos trás, dizendo que estava terminado e que não havia mais nada para fazerem juntos. Aquilo era como ter imagens do passado quando acordava com Ino enrolado sobre seu corpo e quando ficava no sofá vendo TV ou simplesmente tê-la ali e beijando seu rosto e corpo.

– Você não mudou nada por aqui... Em todo esse tempo. – Ino disse passando seu dedo nos móveis escuros se lembrava de forma clara do dia que havia arrastado Gaara ao meio das lojas de móveis a procura de cada detalhe que fosse de seu gosto. Ela se divertia mais que ele pelo o que visível.

– Sim... Não gosto de mudanças e também não queria mudar o que você ajudou a decorar e os moveis que você escolheu. – aquilo era verdade. Estava tudo do mesmo jeito, na mesma posição. Não tiraria dali às ultimas lembranças que ainda tinha dela.

– Você ia escolher coisas esquisitas também se mudasse. – Ino disse ao meio de risos descontrolados.

– Eu não tenho péssimos gostos. – Gaara disse franzindo seu cenho.

– Para móveis em especial... Sim, você tem. – Ino virou seu rosto para o ruivo a alguns metros de distância e fitando a expressão cética.

– Obrigado. Sua sinceridade não me ofende. – Gaara disse em um murmúrio

– Era uma das coisas que você mais gostava em mim. – Ino encurtou a distância com alguns passos em sua direção.

– E ainda gosto. – Gaara fitava seu olhar de forma curiosa, pensando o que ela pretendia fazer agora.

– Tem uma coisa que eu senti falta em especial... Na verdade, várias coisas. – Ino se aproximou por completo de Gaara passando suas mãos nos ombros largos e finos.

– Posso saber quais são?

– Eu senti falta... Da sua boca... Da sua mão no meu rosto e corpo... De você falando coisas no meu ouvido. Para simplificar tudo em uma coisa... Eu senti falta de você. – Suas mãos passavam por seus lábios e se fechavam em suas palmas largas. Seus lábios pousavam em seu ouvido murmurando cada palavra, e então seu rosto se afastou fitando as esferas verdes de Gaara.

– Porque não podemos matar as saudades aqui e agora? – Gaara sussurrou em seu ouvido e mordiscou sua orelha, fazendo estremecer com o ato.

Ino soltou um pequeno e audível gemido de prazer e em seguida retribuiu a caricia que Gaara fazia nela, tocando em seu rosto e suas costas ainda cobertas pelo terno negro que o mesmo usava.

Os beijos do pescoço foram subindo e subindo, chegando a seu rosto sereno, mas que ao mesmo tempo mostrava o desejo que ela sentia por ele. Gaara a beijou nos lábios, mordiscando-os logo em seguida.

Gaara andou alguns passos para frente, fazendo com que Ino caísse sentada no sofá da grande sala.

Continuavam a se beijarem, como se parassem o ato, o mundo poderia acabar a qualquer momento.

Gaara se ajoelhou de frente para a Ino e começou a tirar sua calça jeans, deixando-a somente com a calcinha, a blusa rosa e o salto.

Ele tirou seu terno e em seguida a blusa branca social, jogando-os do outro lado do sofá.

Ino começou a beijar o seu peito desnudo, enquanto desabotoava sua calça.

Suas mãos corriam ao longo das costas brancas de Gaara, enquanto ele tinha seus lábios explorando cada parte de seu pescoço.

Seus lábios grudaram com os dela se movendo de forma anciosa, enquanto suas mãos tocavam seus seios cobertos e desciam abrindo o sutien.

Ino levantou um pouco seu corpo retirando o sutien preto redendo e grudando seu corpo contra o peito nu de Gaara.

Suas mãos desciam de forma rápida ao meio de sua calça puxando de forma desesperada a calça social para fora. Seus pés tentavam da melhor forma se livrar dos saltos pesados.

As unhas de Ino deslizavam ao meio de suas costas deixando suas marcas, sua boca tentava se manter fechada, mas soltava breve gemidos.

Agora parecia que ela finalmente estava completa, finalmente tinha Gaara de todas as meneiras possíveis.

–---------X----------

– Dá para você ficar quieto! – Sakura disse rispidamente.

Sasuke tinha seu olhar apertado para o rosto da rosada a frente.

– Não! Não é a coisa mais confortável para alguém ter suas roupas sendo tiradas por uma... – sua voz morreu lentamente, tentando achar a palavra correta - Outra pessoa.

– Fala sério? Você deveria estar adorando isso.

Sasuke revirou seus olhos. Ela tinha um ponto. Ele deveria estar se deliciando com aquilo, mas estava se sentindo desconfortável e impotente, nunca gostou muito de depender dos outros para fazer alguma coisa e ele estava dependendo completamente de Sakura agora e não tinha muita certeza se o que ela realmente pretendia ali era ajuda-lo ou mata-lo durante a noite.

As mãos de Sakura desceram por seus braços os levantando devagar, seu rosto se enrugou com a dor fina que sentiu em suas costelas. A barra de sua camisa foi levantada de forma lenta, já que Sakura tinha que segurar ambos de seus braços. Quando seu peito ficou completamente nu, Sakura desceu lentamente seu braço e colocou a camiseta sobre seus ombros.

Seu corpo girou rapidamente e suas mãos estenderam a frente uma camiseta fina preta de algodão.

– Pode ser essa? – sua voz saiu amistosa, o fazendo os olhos negros de Sasuke apenas a fitaram um tanto surpresos. Ela parecia estar gostando daquela cena patética que eles estavam fazendo.

– Tanto faz.

Sakura deu os ombros e ergueu seus braços novamente, passando a blusa com a mesma gentileza.

Suas mãos empurraram o tronco de Sasuke para baixo contra a pilha de travesseiros logo abaixo, o deitando, logo elas já correram novamente para seu torso verificando as ataduras em volta das costelas.

Seus braços foram em direção à maleta de primeiro socorros na cômoda e retirou água oxigenada, alguns esparadrapos e pomadas.

Seus olhos caíram sobre o olhar vago de Sasuke.

– Por onde quer começar? - Sakura perguntou serenamente enquanto puxava a manga de sua blusa para cima.

– Rosto. – Sasuke respondeu de forma automática. Já havia sido esquisito o bastante vê-la cuidando de todo o seu tronco, costas e peito, seria ainda mais esquisito quando ela passasse para as pernas.

Sakura pegou alguns algodões e então os mergulhou em alga oxigenada.

– Isso vai arder, não venha ficar me enchendo que não te avisei.

– Faz logo isso.

Sakura tocou lentamente o algodão contra um dos cortes do rosto, fazendo Sasuke soltar um alto “ai”.

– Eu avisei. Fica quieto e para de reclamar. – Sasuke apertou seus lábios, os comprimido, Sakura tornou a passar o algodão ao longo dos cortes, mordendo o lábio inferior impedindo pequenos risos das caretas constantes que Sasuke fazia. Quando seu rosto já estava cheio de curativos e pomadas suas mãos se esfregaram no pequeno pano que tinha ao canto.

– Vou passar as pomadas na sua perna e depois vou fazer alguma coisa para você comer... Você gosta de macarrão, eu espero que goste, por que vou fazer uma sopa para você.

– Você sabe cozinhar? Por que senão eu prefiro ficar com fome.

– Eu não me importaria se você ficasse com fome, mas eu prometi mais de cinco vezes para sua mãe que cuidaria de você, apesar de eu não estar querendo fazer muito isso agora. Então... Cala a boca.

– Que gentil... Me senti tão amado agora. – a voz de Sasuke saiu em um meio deboche.

– Não para você se sentir amado mesmo. - Sakura disse com indiferença.

– Sabe, você parece ser religiosa, então... Então por que você não pede um pouco de gentileza?

Sakura apertou um pouco seus olhos e então jogou seu corpo um pouco para trás.

– Ele está muito ocupado procurando o seu cérebro. – Sakura mordeu seu lábio evitando um riso.

– Essa foi boa, mas na verdade, acho que o que ele realmente está procurando é uma focinheira para essa sua maldita boca.

– Vai para o inferno. – Sakura se ergueu da cama e andou em direção da porta – Se precisar beber água, ajuda pra ir ao banheiro essas coisas, me chame. – Sakura murmurou sobre seu ombro e foi andando de forma lenta ao meio do corredor do flat de Sasuke.

Seus olhos pairaram ao longo da sala, dos móveis reluzentes e caros, dos aparelhos de ultimo lançamento no mercado, definitivamente os Uchiha tinham muito dinheiro. O que era de se esperar já que tinham as empresas espalhadas ao meio de todo o continente e ainda lucravam mais que o quíntuplo de uma empresa normal pelas suas enormes junção que eram a “folha”.

Seus passos seguiram em direção à cozinha e olharam ainda mais surpresos com os equipamentos em aço inox, fornos duplos, geladeiras duplas, bancadas em mármore. Aquilo era o sonho de pessoas fissuradas por cozinhas. Soltou uma pequena bufada imaginando que Sasuke nunca deveria encostar seus pés naquele lugar.

Suas mãos correram sobre os armários negros da cozinha.

As únicas coisas que tinham de comida ali eram pacotes de macarrão instantâneo, pacotes de salgadinhos, algumas barrinhas de cereal em sabor chocolate, cerveja e vodca. Tudo que ela precisava.

– Ótimo. O que eu vou fazer com isso? Que seja. – suas mãos pegaram os dois pacotes de macarrão instantâneo e uma panela grande, e a encheram com água e então derramou os pacotes ao meio da água já fervente.

Alguns minutos depois, seus passos andavam de forma lenta em direção ao quarto com a cumbuca de sopa em suas mãos. Seu corpo se sentou ao canto da cama, elevou a colher em direção dos seus lábios soprando ao poucos e então desceu lentamente em direção à boca de Sasuke.

Os olhos negros encaravam a cena de forma hesitante, antes de abrir sua boca.

– Então... Eu estava pensando, como você se recusa de todas as formas possíveis a ficar com a sua mãe... E como você não consegue fazer nada, eu vou ter que ficar por aqui.

Sasuke ergueu seu olhar com seu cenho franzido em uma linha reta.

– Você quer ficar aqui? Comigo? Você tá brincando?

– Não quero ficar com você! Estou dizendo que como você não pode fazer nada e não quer ficar na casa dos seus pais eu vou ter que ficar cuidando de você e para isso eu vou ter que dormir aqui, já que você provavelmente vai querer beber água, essas coisas e você não pode fazer esforço, você sabe.

Sasuke balançou um pouco sua cabeça e soltou um breve bocejo antes de responder.

– Faz o que você quiser. Tem um quarto logo a frente se quiser pode dormir lá. – seu corpo se reclinou para trás indo de encontro com o colchão - Obrigado por estar fazendo isso.

Sasuke murmurou fechando lentamente seus olhos. Sakura abriu um meio sorriso com a cena, mas o fechou rapidamente.

– Boa noite, Sasuke.

Seu corpo levantou lentamente e se guiou em direção a porta com a pequena cumbuca e a colher em sua mão. Seus passos cessaram automaticamente quando ouviram o pequeno murmurro.

– Boa noite... Sakura...

Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios, mesmo que tentasse o evitar.

–-------X--------

– Qual seu problema, hein? – Temari perguntou com um tanto de raiva.

As rejeições de Shikamaru quando se tratava de sexo agora se tornaram diretas. Sexo sempre fora a única coisa que ele fazia sem ela ter de implorar de joelhos.

– Nenhum. Eu só não estou a fim de fazer isso agora. – Shikamaru deu os ombros. Aquilo não deixava de ser verdade.

– Isso tem alguma coisa haver com a Sakura? – Temari perguntou de forma ríspida.

– O que a Sakura tem haver com isso? – Shikamaru perguntou de forma confusa, virando seu olhar para a loira sua frente.

– Desde que Sakura ficou grávida parece que... Sei lá, o filho é seu! Você anda tão esquisito, quer dizer, mais que o normal. – Temari reencostou seu corpo contra o sofá e fitou o rosto um tanto indiferente de Shikamaru.

– Não sei do que você está falando. – ele deu os ombros, fazendo Temari apenas fechar ainda mais seu cenho.

– Shikamaru... Não me irrite.

Shikamaru ergueu seu corpo do sofá e fitou os olhos verdes escuros de Temari.

– É sério! Eu não sei o que você quer que eu diga. Eu não quero sexo agora.

– Ok. Então tá. – Temari ergueu seus braços alto antes de deixa-los cair contra seu corpo novamente e então virou seus olhos para a televisão a frente.

Shikamaru soltou um breve suspiro.

– Temari...

– O que? Eu não estou falando nada, estou? – Temari disse tentado soar indiferença.

– Tá, tá... Olha... – sua fala morreu aos poucos quando o olhar de Temari caiu sobre ele.

– Apenas diga o que tem que dizer.

– Ok. Eu estou com medo de você acabar grávida! Pronto. Falei.

Temari encarou o namorado a frente por alguns segundos antes de pronunciar as palavras.

– Fala sério! Ela estava bêbada, transando em uma cozinha e sem preservativo, se ela não engravidasse seria um milagre! Isso se não pegasse AIDS, alguma DST ou qualquer doença.

– E daí?Pode aconter qualquer coisa... Com qualquer pessoa. – Shikamaru colocava seus argumentos.

– Shikamaru, eu tomo anticoncepcional sem falar que usamos camisinha, acho muito difícil eu engravidar. Então deixa sua paranoia de lado.

– Tá... Mas eu ainda preciso de um tempo, ok? Preciso processar isso.

– Você é tão estupido.

– Eu sou estou preocupado, se você não tá nem ai, que seja.

– Não é que eu não esteja nem ai... Olhe, nós somos responsáveis o bastante para isso ok? Não precissa ficar devagando. E se você quer um tempo, para “processar as coisas” – Temari disse em um meio deboche – Eu entendo. Eu te dou esse tempo, mas...

Shikamaru virou seu rosto com uma pequena careta.

– Ahh... O que você quer?

– Você vai sair comigo e vai manter a porcaria da sua boca fechada e não vai encher um raio de paciência qu eu tenho, está entendo?

– Tá. Tá legal.

Temari abriu um breve sorriso e beijou os lábios de Shikamaru.

– Te vejo amanhã. – ela murmurou em seus lábios antes de apressar seus passos em direção à porta, segurando seu riso.

Shikamaru definitivamente era um cara muito complicado. Mas não negaria.

Adorava isso nele.

–------------X--------------

To Be Continued...




Notas Adicionais:

1º - Yūmeina no goshippu – Fofoca dos famosos

2º - Sony Bravia link - http://www.boingboing.net/images/sonybravia2011.jpg

3º - Maybach Landaulet - http://www.webluxo.com.br/menu/autos/maybach_landaulet_3.jpg

4º - Escargot – Culinária francesa. Caracóis.

5º - Cuisses de grenouilles – Culinária francesa. Coxas de rã.

6º - Château Mouton-Rothschild 1982 - considerado um dos vinhos mais caros e de melhor sabor de todos os tempos.



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Notas finais do capítulo

Antes de tudo vamos fazer uma pequena enquete com vocês. Gostaríamos que vocês escolham uma das opções abaixo por que a partir delas vamos definir como serão escritas as cenas de sexo:
A)No mesmo estilo que foi apresentado no capítulo 8 - Kiss of Death -.
B)Aquelas escritas explicitas de sexo.
C) Um meio termo entre as duas.
Vamos estar contando os votos, então deem a opinião de vocês para podermos estar atendendo a todos.
Enfim, espero que tenham gostado do capítulo.
Deixem os review's de vocês falando o que acharam do capítulo e quem achar que a fic merece recomende =)
Kisses...
Megumi_Mioshi
P.S - Para quem não sabe "Un Baiser Plus" significa "Um Beijo a mais" ;)