Un Baiser Plus escrita por H_S


Capítulo 12
Capítulo 12 - Xeque-mate


Notas iniciais do capítulo

Olá meus leitores!!
Antes de tudo eu gostaria de agradecer a todos vocês pelos comentários que me matam lentamente de felicidade e em especial a Inygatalovesex que deu a segunda recomendação da fic, bem e quem também achar que a fic merece pode recomendar viu??Não acho ruim não! kkk
Bem agora vamos ao capítulo:
Ele foi revisado ontem e hoje, mas se tiver algum erro que a revisão deixou passar pedimos desculpas.
Todo mundo sabe que o ultimo capítulo foi tenso e devo dizer que pessoalmente, esse também é tenso, mas eu deixo para vocês entre as linhas uma pequena coisinha que vocês vão ver nesse capítulo. - fica a dica, vamos ver se vocês percebem ;) -
Acho que já disse tudo que tinha que dizer, então, para finalizar para quem gosta de ler com música recomendamos essas duas:
1º - http://www.youtube.com/watch?v=X9UYGimYvLA
2º - http://www.youtube.com/watch?v=j8tVaLDTnPw
Sem mais delongas, Boa Leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/162734/chapter/12

Un Baiser Plus

***

Capítulo 12

¨¨¨¨

Xeque-mate

***

"Às vezes, apesar de seus melhores esforços, a vida vai lhe dar limões. Quando isso acontece, existem duas alternativas: você pode fazer cara azeda ou preparar uma limonada."

O Amor Acontece (Love Happens)

___________________________________________

Sakura tinha suas pernas juntas de forma desajeitada se balançando de forma desigual tentando se ocupar.

Seus olhos rondavam impacientes ao longo do pequeno cubículo que era aquele prédio em uma das áreas clandestinas de Tóquio. Suspirou baixo, não acreditava que estava preste a matar um pedaço seu.

Havia passado a noite em claro, se perguntando se era a coisa certa a fazer. Se deveria seguir o conselho de Shikamaru e perguntar o que Sasuke realmente queria. Se deveria contar a sua tia. Se deveria dar aquela criança a adoção. Se deveria mesmo está ali preste a fazer uma das coisas que ela mais contra em toda a sua vida. Vários “se’s”, “porens” e outras questões invadiram sua cabeça ao longo da noite, mas nenhuma conclusão que sua mente processasse chegava a ser a grande vencedora.

Nada vinha além de frustrações desmazeladas e ainda mais ressentimento. Estava se considerando uma pessoa horrível e ridícula, afinal, aquilo não apenas a culpa de Sasuke. Como sua mãe costumava dizer, seu óvulo não seria fecundado sem um espermatozoide e nada disso teria acontecido se não tivesse sido por total consciência de ambos, em uma situação normal.

Suas mãos pairaram sobre seu rosto, o apoiando. Aquilo seria a coisa mais difícil que já fez em toda a sua vida, mas o que sua mente debatia era se ela teria coragem para isso.

– O que temos aqui... – Sakura ergueu seu olhar com a voz vazia do homem surgindo a sua frente – Tem quantos anos?

– Dezessete. – ela respondeu de forma automática.

O rapaz apertou o cenho. Mais novas a cada dia. Sua cabeça balançou lentamente, sua “empresa” era completamente clandestina e fora da lei, à garota era menor de idade, isso poderia ser um problema, então usaria os métodos mais simples.

– Bem, como está no inicio podemos interromper de forma “natural”. Vamos destruir o... – o homem parou de falar e olhou confuso quando Sakura tampou os ouvidos.

– Apenas faça, não precisa tornar isso pior.

O homem ajeitou os óculos em seu rosto e deu os ombros.

– Muito bem. Então coloque essa roupa e vá até a terceira sala direita para começarmos com o procedimento.

Sakura fitou a mão estendida com uma típica roupa hospitalar. Suas mãos pegaram trémulas a roupa e então seu olhar desceu automaticamente para o chão, aquilo era completamente assustador e vergonhoso.

Seus passos seguiram lentamente para um pequeno banheiro e então suas costas se pressionaram contra a porta.

Suas mãos subiram por seu rosto e se apertaram em seus cabelos, seus olhos baixaram novamente para sua barriga lisa e plana, suas mãos pousaram lá por um breve momento. Seus dentes apertaram com força seu lábio inferior tentando suprir as lágrimas.

Eu não posso fazer isso” – era a única coisa que rondava em sua cabeça agora.

Suas mãos giraram a maçaneta automaticamente, andou rapidamente até a mulher que ficava em uma espécie de recepção onde depositou as vestes médicas, seus passos seguiram em direção à porta.

Seus olhos desceram novamente para seu estomago. A partir daquele momento, pararia com suas atitudes imprudentes, de depositar toda sua frustação ou culpa por aquela criança em Sasuke, assumiria suas responsabilidades, por mais difíceis que fossem.

Aceitaria aquele pequeno fardo. Seria uma mãe que aquele bebê merecia.

Por menos preparada que estivesse.

[...]

A câmera flagrava fotos a alguns metros de distância. Sakura tinha suas ações ao lado de fora da pequena clínica de aborto flagrada em escondido.

A ruiva observava com os braços cruzados e os óculos brilhando de encontro com a luz solar.

– Quem diria... A novata tem um pequeno empecilho. Me pergunto quem seria o pai desse bebê.

– Karin, não acha que está indo longe demais? Já está a perseguindo mais o que necessário, ela já disse que não tem nada com o Sasuke. - Suigetsu disse ao meio de seus fleches crescentes para a garota de cabelos rosados.

– Cale a boca e tire logo essas fotos. Tenho o destino perfeito para elas. – Karin disse ao meio de um sorriso surgindo em seus lábios.

– O que vai fazer? – o garoto disse afastando seus olhos do visor da máquina e ajustando a lente.

– Nada do seu interesse, mas se apresse, tenho uma pequena faixa para encomendar.

– Faixa? – Suigetsu perguntou com uma curiosidade extrema em sua voz entregando a câmera nas mãos da ruiva à frente.

– Uma pequena surpresa... Nada demais. Vamos embora.

– Karin não acha que já não fez o bastante? Ela podia te processar sabia?

–Suigetsu... Existem coisas que ninguém pode ir contra. Ela só mais uma pedra no meio do meu caminho. E eu vou fazer de tudo para esmaga-la em pequenos pedaços até ela virar pó, e se arrepender de cada passo que deu até o meu encontro.

Suigetsu encarou com seu olhar agora completamente comprimido.

– Você às vezes me assusta Karin.

– Não é o primeiro a dizer isso.

–-----X-----

Os pequenos múrmuros aumentavam a cada passo que Sakura dava ao longo do corredor. Ela fechou o cenho estranhando a cena. Nunca fora o assunto da escola desde que Sasuke havia a beijado no meio do jogo de futebol e depois que soubera que ela havia sido apenas mais uma em sua grande lista de coleção.

Seus olhos se apertaram quando ouviu pequenas frases rondando o corredor; “Será? Não parece”. “Claro que não aparece agora, demora mais tempo sua idiota!”. “Quem você acha que é o pai?”. “Não sei, também não me interessa, mas ela deve ter abrido às pernas pro primeiro que viu e acabou dando em merda”. “Tão burra.”. “Será que o pai é o Sasuke? Ela não tem cara de gostar muito de joguinhos... E pelo o que eu sei ele foi o ultimo cara que ela transou.”. “Duvido... Se fosse o Sasuke essa escola estava cheio de mini Uchiha’s.”

Sentiu seu corpo gelar. Aquela conversa estava sendo sobre o que ela estava pensando? Impossível, ninguém sabia disso além de Shikamaru, ela duvidava que ele fosse capaz de lhe trair a confiança.

Juntou seus braços contra seu corpo e seguiu lentamente ao meio do corredor ouvindo os pequenos múrmuros em suas costas e os olhares curiosos e ao mesmo tempo negativos em seu corpo. Isso não estava acontecendo. Como eles sabiam?

Seus passos se apressaram para dentro da sala de aula e então pararam brutalmente quando viu uma grande faixa em rosa e azul com várias exclamações mesclando entre as cores com desenhos infantis, as palavras em um branco vívido: “Sakura, parabéns mamãe!”.

Os olhares de todos na sala caíram imediatamente em seu corpo estudando sua expressão.

Sakura sentiu a voz quente e ameaçadora contra a sua olheira;

– Não tente negar tenho provas o suficiente mostrando que estava em uma clínica ilegal tentando tirar essa coisa do seu corpo, eu também tiraria um bastardo e eu não suportaria olhar para a cara dele todos os dias. Vamos ver o que sua tia acha disso... Você mora em Shuto certo?

Sakura sentiu seu corpo gelar por completo e sua expressão se abrir em espanto, ela havia contado a sua tia? Yoshino deveria saber isso por ela não por uma garotinha rica mal amada.

– Você fez o que?! – Sakura berrou com todos os seus pulmões, já não se importava se estava sendo vista – Quem você pensa que é cretina? Acha que pode fazer o que quiser?

– Muito cuidado quando fala comigo! – Karin passou sua expressão de intimidada para uma fechada alterando o timbre de sua voz.

Sakura sentiu uma grande onda de raiva contra seu corpo, ela já havia extrapolado todas as barreiras de sua paciência.

– Sua desgraçada do inferno. – Sakura puxou os fios longos para baixo, fazendo Karin soltar um berro, Sakura puxava o cabelo de Karin com força, segurando com sua mão solta suas mãos que se debatiam. Aquilo poderia ser imprudente por parte da gravidez, mas agora o que queria fazer era apenas arrancar aquele cabelo ruivo.

Os olhares de todos se arregalaram surpresos e não demoraram a começarem os gritos repetitivos de briga de incentivo, como “puxa com mais força!” ou “reage Karin!”.

– Sakura! Sakura! – as mãos grossas puxaram seu corpo para trás, mas Karin berrava mais alto a cada passo para trás – Solta...! – Sakura ouviu a voz já conhecida murmurando entre dentes.

Sasuke tentava da melhor forma, soltar as pequenas mãos de Sakura dos cabelos de Karin, mas suas tentativas não estavam dando certo. Uma de suas mãos soltou a cintura e apertaram com força o pulso da rosada e fazendo da um grito de dor. Os cabelos de Karin foram soltos e Sasuke a puxou completamente para trás.

– Me solta! Me solta seu idiota! Eu vou matar você sua vaca do caralho, vá para o inferno sua piranha do caramba! Eu vou fazer coisas piores com você! Isso não foi nem o inicio sua desgraçada! – Sakura apontava com seu dedo em direção a Karin que a encarava de forma horrorizada ao chão. Seu corpo se debatia nos braços de Sasuke enquanto os xingamentos saiam de sua boca.

Sasuke levou Sakura em direção ao corredor e virou seu corpo em sua direção.

– O que foi isso?

– Você viu o que... – Sakura tentava não falar nenhum palavrão novamente – Você viu o que aquela garota escreveu naquela droga de facha?! Eu não preciso de mais ninguém me humilhando aqui além de você. – Sakura se debateu mais uma vez contra os braços de Sasuke, mas o que conseguiu em troca foi um aperto mais forte contra seu corpo.

– Eu não sei como ela sabe disso por que eu não abri a minha boca, eu duvido que você tenha aberto.

Sakura cerrou os olhos e empurrou o corpo de Sasuke com toda a força que tinha.

– Não encoste um dedo em mim nunca mais! Não fale comigo nunca mais! Eu nunca mais quero ver essa sua maldita cara!

Sasuke bufou quando fitou os passos duros ao longo do corredor.

Não conseguiria entrar em um consenso com ela por um tempo. Isso apenas complicava ainda mais os problemas.

– Essa garota é uma louca! Ela quase arrancou um pedaço do meu cabelo! Eu quero um advogado, eu a quero presa! Isso é agressão!

Sasuke bufou mais alto quando ouviu Karin esperneando ao meio da sala. Chegava a ser irônico já que ela havia começado toda a confusão.

Seus passos seguiram novamente para a sala e então ele fitou Karin que agora se fazia como a vítima de toda a situação.

– Eu não fiz nada, apenas cheguei dei parabéns a ela e ai quando vejo a garota quer me matar! Isso é um grande absurdo! Eu nunca mais vou fazer nada de especial para ninguém!

– Por que não para de se fazer de santa? Você criou toda a confusão Karin, cale a boca. – Sasuke disse brutalmente encostado ao batente da porta fitando a expressão surpresa da ruiva.

– Eu? Eu fui apenas à prejudicada nessa história toda. – Karin andou lentamente em direção de Sasuke parando a sua frente – Duvida mesmo que ela esteja grávida – Karin sussurrou – Tenho fotografias. Se duvida tanto, olhe meu celular.

Karin retirou o celular do meio de suas roupas e então ergueu sua mão, mostrando a foto de Sakura parada em frente à clínica de aborto com as mãos em sua barriga lisa.

Sasuke apertou os olhos, aquilo era uma clínica?

– Ela havia ido abortar o bebê, demorei um tempo para entender, mas depois de alguns segundos as coisas ficaram mais claras. Parece que ela não é tão santa assim.

Sasuke ergueu seus olhos apertados do celular para o rosto indiferente de Karin.

– Tenho que ir. – Sasuke murmurou rapidamente e girou seu corpo para sair da sala.

– Sasuke! – Karin berrou alto.

Sua voz foi apenas ignorada pelos passos apressados que Sasuke seguia ao corredor.

Apesar de ter deixado claro de que não a procuraria, ele tinha contas a acertar com Sakura.

–----X----

Shikamaru guiava o carro com as mãos apertadas ao volante, não ira perguntaria nada do que havia sido aquela grande cena entre sua prima e Karin.

Sakura já parecia nervosa o suficiente para qualquer questionamento relacionado à ruiva, mas ele precisava saber apenas o motivo para aquilo tudo.

– Por que saiu às cacetadas com Karin? Só quero saber isso. – Shikamaru perguntou rapidamente enquanto fazia as manobras com o carro ao longo da rodovia.

– Ela... Ela me seguiu tirou fotos minhas e mandou para a tia Yoshino. Agora ela sabe sobre toda a história da gravidez, eu não queria que ela soubesse por outra pessoa, por isso ia conta-la hoje, como decide que vou ficar com o bebê.

– Você não abortou? Isso... É ótimo. – Shikamaru apertou um pouco os lábios, aquilo tinha seus lados negativos e positivos, mas o fato dela ter assumido o fardo de ter uma criança aos dezessete anos era algo bom de alguma forma.

– É... - Sakura disse ao meio de um suspiro. Sabia que havia tomado uma atitude certa, era seu filho, seu sangue. Mas as dificuldades ainda rondavam a sua cabeça. Mas o que mais a assustava agora era o fato de que estava para enfrentar, se sua tia já havia ficado nervosa o suficiente por ela ter chegado em casa tarde, não queria nem imaginar sua reação ao saber que estava grávida, ainda mais por uma pessoa que ela nem conhecia.

– Bem, agora sobre minha mãe... Só posso dizer uma coisa. Fique perto da porta, caso tenha que fugir de ataque nuclear.

Sakura entendeu a seriedade da frase por trás do pequeno humor das palavras ditas por Shikamaru, lidaria provavelmente com um dos maiores surtos que a tia poderia ter. E aquilo estava á deixando ainda mais preocupada do que ocorreria no meio disso tudo.

[...]

Shikamaru rodou suas mãos pela maçaneta da porta, um pequeno rangido saiu das dobradiças pela forma lenta que a porta estava sendo empurrada.

Ele deu os primeiros passos para dentro com Sakura logo atrás, estava tão receoso quanto ela, de todas as reações que já vira da mãe ele sabia que essa seria a pior de todas. Pôs-se ao lugar de Sakura por alguns minutos e se isso tivesse acontecido com Temari, qual seria sua reação? Teria ficado desesperado ao ponto de abandoná-la? Ou teria ficado ao seu lado desde o começo? Balançou sua cabeça lentamente, não queria descobrir a resposta. Apenas queria continuar com seus encontros e noites precavidas, nada mais.

Seguiu com seus passos lentamente ao longo da casa com sua prima alguns passos atrás. Sakura deixava claro todo seu nervosismo, suas mãos tremiam de forma desesperada, só desejava agora que tudo isso acontecesse rapidamente.

Os passos de Shikamaru cessaram e os seus pararam automaticamente quando ambos fitaram Shikaku com a boca apertada e com as sobrancelhas levantadas sentado em uma das cadeiras da mesa de jantar e a Yoshino com um papel a mão com várias fotos espalhadas sobre a frente.

Sua voz começou a ler rapidamente as inscrições que havia no papel;

Yoshino Nara. – sua voz lia fielmente as linhas daquela carta – Isso pode parecer completamente estranho já que a senhora nunca me viu pessoalmente. Mas como muitos por ai, provavelmente, você conhece muito bem o meu nome. Eu, Karin Takahashi, herdeira das empresas Takahashi construções, lhe mando essa pequena carta por que me senti em total obrigação de lhe contar um pequeno fato que vem sendo escondido por sua sobrinha, Sakura Haruno. Sakura a quem conheço há pouco tempo está à espera de seu primeiro filho, não é algo simplesmente maravilhoso? Quando descobri senti que a senhora teria a mesma reação que eu, já que uma criança é o desejo de muitos não é verdade? Deixo aqui transmitido todo o meu carinho a e afeto para vocês membros da família Nara e claro, a nada menos, que a nossa nova mamãe, apesar de ser uma adolescente irresponsável e estupida. Caso duvide de todas as minhas palavras, deixo em anexo algumas fotos de Sakura abandonando uma clínica clandestina de aborto no meio de Shuto. Que pena, aparece que ela não consegue lhe dar com a ideia de um bastardo em sua barriga. Felicidades. Karin Takahashi.

Os olhos de Yoshino se ergueram do papel e pairaram para o rosto imóvel de Sakura. Os olhos esverdeados se fecharam comprimindo as lágrimas, não acreditava nas palavras naquela carta, como Karin tinha a coragem de fazer algo daquele tipo?

Seus olhos se abriram rapidamente quando ouviu a voz entre dentes de sua tia.

– Eu aceitei você aqui, em memória de minha irmã. Sabe como foi difícil lhe dar com a morte da minha irmã? Como foi difícil?

– Foi difícil para mim também! Eram os meus pais!

– Sério? Por que parece que você não está nem ai para toda a educação que eles tiveram o trabalho de te dar abrindo as pernas para qualquer vagabundo que vê na frente!

– Yoshino... – Shikaku murmurou baixo, ela estava descendo muito baixo.

– Não me peça calma, Shikaku! Ela tem dezessete anos e é uma completa irresponsável! Ainda não acredito que queria ser considerada como maior de idade, se com minha supervisão você já foi capaz de fazer isso imagine sozinha!

– Eu não queria que isso acontecesse ok? Eu estava bêbada fora de mim, falei coisas que não deveria, ele também, nós nos deixamos levar e isso aconteceu. Nada aconteceu de propósito, foi... Um acidente.

Yoshino deu uma leve risada.

– Claro. Isso resolve tudo. – as palavras saíram com ironia – Parece que teve coragem o bastante para abortar. Se você tivesse sido estuprada eu entenderia completamente o aborto, mas essa criança por vontade própria ou não, foi concebida em uma relação de total consentimento seu. Se você foi mulher o bastante para dormir com um homem deveria ter sido mulher o bastante par assumir essa criança.

– Eu não abortei! Eu ia, mas não consegui. Eu vou criar essa criança, eu só preciso me ajeitar arrumar um emprego e me preparar.

– Sakura você não consegue chegar em casa no horário certo! Imagine cuidar de uma criança!

– Eu consigo fazer isso, mas eu preciso de ajuda. – Sakura disse com sua voz agora completamente falha, estava sendo difícil segurar as lágrimas e os soluços.

– Quem é o pai desse bebê? Quem é?

– Ele disse que não iria assumir. – Sakura disse entre sussurro.

– Não me interessa se ele vai assumir o não, ele tem que por lei pagar uma pensão, só isso que me interessa.

– Eu não preciso e nem quero o dinheiro dele. – Sakuro murmurou em seguida, abaixando sua cabeça.

– Não seja idiota! Você não tem absolutamente nada. E só pode mexer na herança de seus pais quando tiver vinte e um anos. Até lá, você só tem uma coisa Sakura, vergonha na cara, o que parece que você perdeu totalmente.

– Tia... – Sakura começou, mas foi interrompida brutalmente.

– Eu não quero ouvir uma palavra saindo da sua boca. Eu não consigo mais olhar para a sua cara! - – Yoshino passou as mãos sobre sua testa, e então seus olhos pairaram sobre Shikamaru – O quanto você sabia disso?

– Não vem a ser algo relevante. – Shikamaru murmurou.

– Não se faça de engraçadinho comigo Shikamaru. – Yoshino disse em um meio rosnado – Tem a encobrido esse tempo todo, você definitivamente sabia dessa história toda. Eu não venho reconhecendo mais você meu filho, apenas mentindo para mim.

Yoshino desviou seus olhos comprimidos do filho e então voltou seu olhar novamente para Sakura.

– Eu não quero mais você na minha casa. Sob o meu teto, eu não quero mais! Eu não vou sustentar uma adolescente grávida.

– Yoshino... Por Kami – sama se controle, olhe o que está falando?! Não pode deixar uma garota de dezessete anos vagando por ai. – Shikaku disse pela primeira vez.

– Eu não quero saber, eu não serei a responsável por isso. Ela não queria ser adulta? Pois bem, agora será. Tem duas semanas para sair daqui.

Sakura tinha sua boca aberta e sua expressão pasma, aquilo não podia estar acontecendo.

– Você está brincando? Como... Como vou poder sair daqui a duas semanas...?!

– Não sei. Não me interessa apenas saia. – Yoshino disse brutalmente atravessando a sala e saindo do cômodo, Shikaku seguiu a mulher rapidamente. Shikamaru seguiu os passos do pai logo em seguida, ele precisaria de ajuda para tentar por juízo na cabeça da mãe.

Sakura tinha seu corpo parado ao meio da sala com seu olhar completamente vazio. Agora ela poderia usar a definição com total certeza de “minha vida está acabada”.

Grávida, sozinha e sem nada. Não poderia ter nada melhor.

A campainha tocou e seu som pairou ao longo da casa, ninguém foi voluntário em abri-la. Sakura permaneceu estática ao meio da sala e a discussão entre seus tios e Shikamaru ainda pairava em seus ouvidos.

O toque da campainha tomou seus ouvidos novamente a trazendo para a realidade, há fazendo seguir com seus passos de forma lenta ao meio do caminho, resultando em outro toque na campainha.

Suas mãos desceram sobre a fechadura e em seguida para a maçaneta e a girando, seus olhos se ergueram vagarosamente fitando o rosto branco, os cabelos negros desarrumados e os olhos ônix.

Sua boca se comprimiu em raiva e suas mãos forçaram a porta para frente, tentando batê-la, mas as mãos de Sasuke na porta impediram de fazer essa ação.

– Tira sua mão daí! Eu não quero falar com você, eu não quero ouvir você, eu nunca mais quero ver você! Achei que tinha deixado isso claro!

– Eu tenho que falar com você, dá pra você parar com isso.

– Não! O que você não entendeu no que eu acabei de dizer?!

– Sakura! Você abortou o bebê? – Sasuke ignorou sua fala e foi breve, não discutiria coisas inúteis com ela.

Sakura o encarou com os olhos cerrados por alguns segundos.

– Por que está interessado? Você deixou bem claro que não era problema seu.

– Sakura... Você abortou o bebê? – Sasuke tornou a repetir agora com os dentes cerrados, ela estava acabando com sua paciência.

– Por quê? Você não está nem ai! Não precisa saber o que eu fiz ou deixei de fazer com essa criança. – Sakura forçou a porta mais uma vez, então Sasuke a empurrou completamente para trás fazendo Sakura soltá-la imediatamente, seus olhos olharam assustados para a expressão e tom completamente alterado de Sasuke;

– Você abortou o meu filho?! Sim ou não?! – a voz de Sasuke tomou toda a casa. Sakura tinha seus olhos completamente abertos sobre Sasuke a sua frente.

– Não... - sua voz murmurou automaticamente.

Sasuke andou alguns passos para trás.

– Era tudo que eu precisava saber. – seu corpo se virou em direção á porta.

– Sasuke... Espera. – Sakura correu segurando seu braço o fazendo virar lentamente e encarar seu rosto – Você... Assumir?

– Tenho problemas para resolver. – Sasuke parecia ignorar a pergunta que Sakura havia acabado de fazer.

Sakura comprimiu seus lábios e deslizou lentamente suas mãos do braço de Sasuke até elas caírem ao lado de seu corpo. Sua cabeça baixou lentamente, quando sentiu as lágrimas quentes desceram sobre seu rosto.

– Sasuke... Por favor... – ela murmurou com sua voz falha.

Sasuke encarou com sua expressão fechada Sakura a sua frente, seus olhos rondaram a sala e fitaram os olhos de Yoshino, Shikaku e Shikamaru encarando com um tanto de curiosidade a cena à frente esperando ansiosos pela resposta, assim como Sakura.

– Adeus, Sakura.

As lágrimas de Sakura desceram com mais intensidade. Talvez ele nunca pretendesse ficar. Mas as palavras meu filho, fizeram brotar alguma esperança em seu corpo.

–-----X-----

To Be Continued...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?? Acharam o que eu disse nas notas lá em cima??
Bem, deixem os review's de vocês falando o que acharam do capítulo ou o que acham da história.
Vejo vocês nos review's. ;)
Kisses and more kisses...
H_s



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Un Baiser Plus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.