Afaste-se De Mim. escrita por Cari-chan


Capítulo 1
Capítulo 1.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ..!



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Hinata Pov.

- Ha-Hanabi!

Parecia que em dias como estes o frio sempre tinha de estar implantado no nosso peito. O sentimento de perda não devia nos afogar tanto a alma. Não devia de alagar os corações. E o que não cabia dentro do peito estava a verter, em lágrimas.

Ela era tão nova, tão pequenina, a minha irmã!

Um pingo solitário de chuva caiu-me sobre a face, escorrendo, parando no queixo. Quando ela caiu, vi-me igualmente ceder, batendo com os joelhos sobre o chão de terra batida, já sem forças, ao ver descerem o caixão com a ajuda de alguns homens do meu clã, todos cobertos de negro, o olhar apesar de ter um aspecto cristalino, agora, parecia opaco.

Queria ser como qualquer ninja naquele momento não chorar, manter-me firme, sem demonstrar alguma emoção, não queria envergonhar o meu pai, não era minha intenção preocupar ninguém, mas, ver a minha irmã ser enterrada fazia-me questionar se lhe dera o devido valor em vida, se lhe dissera suficientes vezes o que quanto a amava se ela se sentiu amada.

Uma morte tão brutal e sem motivo faziam-me querer que não havia justiça.

Nunca me vou esquecer da imagem que vi. O sangue vivo a escorrer pelas paredes, o seu corpo frágil junto da parede, os cabelos a cobrir-lhe a face, a poça de sangue que se envolvia em Hanabi.

- Hinata…

As mãos que me envolveram os braços fizeram com que instintivamente chegasse para mais perto e depositasse a face sobre o seu peito, fazendo-me chorar descontroladamente, gritar a dor que me corroía.

- Na-na-Naruto-kun…

Por um momento levantei o meu rosto e vi, não a pena como em todos os rostos á minha volta, mas a compreensão de alguém que sabia o que era perder-se uma pessoa que nos é muito querida.

O meu pai chorava silenciosamente, mas, inerte como uma torre alta, aquelas torres altas que desmoronam a qualquer instante, ao lado do meu primo que tinha o rosto indecifrável.

Fiquei horas nos braços de Naruto a olhar a foto da minha irmã.

- Hinata, eu prometo-te, aqui e agora, que vou descobrir quem é que fez isto, custe o que custar.

Os meus olhos encheram-se de agradecimento. Não queria que mais alguém passasse pelo que eu estava a passar.

- A-Arigato, Naruto-kun.

*

Naruto Pov.

 - Nós temos que fazer alguma coisa Baa-chan! – bati com o punho sobre a mesa. – Temos de agir já, agora!

- Calma Naruto, as coisas não são assim tão simples!

- E então vamos ficar parados á espera de soluções?! – falei enraivecido. – Estão a morrer cada vez mais pessoas, e ninguém vê nada, ninguém dá por isso e deixamos esse assassino por aí á solta?!

- A Hokage-sama tem razão Naruto, não podemos agir de qualquer maneira, não sabemos com o que estamos a lidar.

- Isso significa ficarmos parados sem arranjarmos soluções?! – porquê que ninguém me ouvia? – Já morreram dez pessoas em apenas quatro dias!

- Nós sabemos a gravidade da situação, Naruto. – Tsunade cruzou as mãos em cima da mesa. – Já colocamos escoltas em toda a aldeia, mas, não conseguem detectar outro tipo de chakra, nem nada suspeito.

- Já temos um perfil do assassino?

- Não, ainda não. – Shikamaru mantinha os braços cruzados. – Ele não tem uma vítima específica, isto é, é indiferente o sexo, a idade e o estatuto social, não as mata a uma hora exacta, tudo o que sabemos é que fá-lo, a qualquer hora do dia, e o golpe, nunca é feito da mesma maneira. Ele nem usa as artes ninja.

- O que será que anda a provocar tudo isto?

- Não sei, mas, nem que tenha que ficar dia e noite com o modo sennin activado, eu vou apanhar esse assassino, custe o que custar!

*

O seu rosto era tão banal, irrelevante, como o de qualquer pessoa.

Havia qualquer coisa.

Sempre havia.

Estava desconfortável com a presença cada vez mais próxima daquela mulher.

Tinha uns óculos enormes com lentes grossas.

O seu rosto enrugado e com manchas acastanhadas denunciavam que teria, no mínimo, oitenta anos.

Então porque era tão ameaçadora?

Pela primeira vez olhei-a directamente nos olhos, e soube imediatamente o que tinha de fazer. Não havia outra escolha. Tinha de o fazer naquele preciso instante.

Agarrei com fúria no pescoço e joguei-a contra a parede. Ficou estupefacta com a dor e a surpresa, e manteve-se com aquele ar.

Tinha de a abater.

Com o guarda-chuva que trazia, perfurei-lhe a barriga, enquanto a ouvia pedir para que parasse.

Joguei o objecto para o lado, quando vi o sangue escorrer, o coração parar de bater, o rosto a tombar para o lado.

Exterminara mais uma ameaça.

Continua…


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Notas finais do capítulo

Olá a todos!

Bem-vindos á fanfic, "Afaste-se de mim". ^^
Espero que vos tenham agradado o primeiro capítulo, e principalmente, suscitado o vosso interesse!

Adoraria saber as vossas opiniões, para que assim, possa saber o que devo ou não melhorar, e assim puder prosseguir com a história!

Muito Obrigada com todo o meu coração a quem deu-se ao trabalho de chegar até aqui. ♥

Beijos,
Cari.



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