PDV KATHERINE

Eu estou imensamente feliz desde que conheci a Tia Elena, ela me transmitia uma coisa tão boa, aposto que o papai também gostou dela. Não vejo a hora de vê-la novamente.

PDV ELENA

Peguei minha bolsa e sai de casa sem pensar duas vezes, entrei em meu carro e dirigi em direção ao parque. O único local que me deixava calma.

Estacionei o carro e sai do mesmo o trancando rapidamente, olhei para os lados e sorri ao vê-lo praticamente vazio, liguei o alarme do carro e comecei minha caminhada pelo parque.

[...]

Terminei de dar a terceira volta ao redor do parque e parei respirando ofegante, olhei para o meu lado ao sentir alguém se aproximar e me surpreendi ao ver aqueles olhos... os olhos que acabaram com a minha vida.

- Se lembra de mim boneca?

PDV DAMON

Olhei para o meu relógio, estava perto das 5. Terminei de fazer o jantas, tomei um banho rápido, me troquei e rumei ao colégio de Katherine.

Ao pegá-la na porta da escolinha eu sorria ao ouvir tudo que minha pequena falava, por mais que muitos outros pais achasse que era besteiras ou coisas parecidas eu não achava isso, me sentia aliviado em ter minha filha ao meu lado.

Assim que cheguei no apartamento abri a porta e sorri ao vê-la correr casa adentro.

- Para o banho Katherine. – gritei da porta ao ouvir o telefone tocar, andei até ele e o tirei do gancho.

Ouvi soluços e mais soluços e nada de fala até que resolvi me pronunciar:

- Alô?

- Damon, eu preciso de você. – a voz do outro lado da linha chorava descontroladamente, o pior é que eu conhecia aquela voz. Era Elena.

- Aconteceu algo? – tentei parecer ignorante mas a única coisa que apareceu na minha voz foi preocupação.

- Preciso de você. – foi a última coisa que ela disse antes da ligação cair.

- DROGA! – gritei sem pensar. Logo Katherine apareceu na minha frente toda molhada.

- O que aconteceu papai?

PDV ELENA

- Se lembra de mim boneca?  - Aquela voz. A voz que rondou meus pesadelos por tanto tempo.

Me virei para encarar o homem que havia destruído minha adolescência, minha família, minha vida.

- Como poderia me esquecer de você? – falei arrogantemente levantando meu rosto.

- Ah Elena, minha querida Elena. – ele levou a mão ao meu rosto – Tão parecida com sua irmã...

Bati na mão dele sem pensar duas vezes.

- O que quer aqui? – perguntei me afastando dele.

- Não é meio óbvio? Vim pegar o que me pertence.