Blood, That Will Never Be Enough escrita por Mandoka_chan


Capítulo 14
V (parte 2)


Notas iniciais do capítulo

para minha irmã eterna, Anna.
adoro-te pa caraleo.
it's forever.



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   Tive um pesadelo.

 

   [...]

 

   -- Asaroh, o ritual precisa ser finalizado! -- uma voz grave e rouca trovejou em cima da minha cabeça. Eu não conseguia fazer nenhum movimento e estava vendada.

   -- Maldito! Não ouse tocar nela! Seu vampiro desgraçado, eu vou te matar! Não! -- algo duro e frio tocou minha testa -- Pare! -- uma voz grave gritava, bem distante de mim.

   -- Amy, você me ama? -- Mikey sussurrou.

   -- Hurensohn (n.a: Filho da puta, em alemão)! Amy não responda! Argh! -- a voz gemeu de dor e desespero e segundos depois parou de tentar me alertar. Não gritou mais.

   Por quê? Era o Mikey, por quê eu tinha medo?

   Ele não iria me machucar se eu dissesse a verdade, iria?

   -- Sim, eu te amo Mikey.

   E então tudo apagou

 

[...]

 

   Eu rolei na cama e acordei, por fim. Aquele pesadelo roubou meu fôlego e demorou alguns instantes para que a minha respiração voltasse ao normal.

   Eu não consegui saber se foi só um sonho ruim ou uma visão. Mas se tivesse sido uma visão, de quem era aquela voz desesperada que tentava me proteger? E o que era aquele tal ritual?

   -- Finalmente acordou, eu estava preo...Prestes a chamar um médico! O que ouve?

   Era o Mikey.

   -- Nada de mais... -- eu suspirei -- Posso sair por alguns instantes?

   Ele sentou na ponta da cama, com os braços cruzados. Riu baixinho.

   -- Para quê? -- perguntou e eu tremi ao ouvir sua voz trovejante.

   -- Cara, eu preciso de um frapuccino da Starbucks. Morango e creme!

   Ele riu, um pouco mais alto do que o normal, e me fitou.

   -- Desde que você prometa voltar, pode.

   Eu fiquei estática na cama.

   -- Posso? -- eu tentei confirmar o nque tinha ouvido. Ele se levantou e foi para o canto do quarto.

   -- Ou isso ou qualquer outra coisa para que eu faça você entender que não é uma prisioneira daqui, ou de mim. Ainda é livre, pelo menos até a próxima esquina.

   Eu não consegui evitar de ir até ele, perigosamente perto.

   -- Obrigada. Eu precisava disso -- eu não ousei tentar um contato. As coisas entre nós ainda eram estranhas e não definidas.

   -- Só volte cedo, okay? -- ele suspirou ao me ver tão perto e dasapareceu no quarto.

   Peguei um casaco e minha bolsa. Saí saltitando pela porta, nem acreditando que iria sair daquele apartamento por alguns minutos

  

 

 

 

  


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Notas finais do capítulo

as coisas vão esquentar por aqui, huhuhuuhuh