Blood, That Will Never Be Enough escrita por Mandoka_chan


Capítulo 12
IV (parte 3)


Notas iniciais do capítulo

hm, esta vai ser só uma pequena continuação, pq eu estou sem o meu caderno e talvez postar só o que eu lembro pode cagar a história...

eu viajei por isso demorei.

=D

adoro vcs! =]~



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   A primeira coisa que eu percebi, enquanto nossos corpos estavam colados, foi que um vampiro beija muito melhor que um humano. Muito.

   A segunda foi que....ERA O MICHAEL! Amyzinha, onde você estava com a cabeça? Este é aquele que você acabou de dizer que odiava. Odiava.

   Então por que eu não quero me seperar do curto espaço entre seus braços?

   Eu não podia amar ele. Podia, mas não podia. Quer dizer, ele não foi um cara pelo qual se fizesse apaixonar, pelo contrário, ele foi um crápula o tempo todo em que esteve comigo.

   Tá, ele salvou minha a vida, mas também acabou com ela. Eu ia conseguir um estágio na New York Times, e agora eu estava "presa" naquela nova vida.

   Mas, ainda tinha...Tinha aquela coisa, não sei bem, toda aquela sensação das vezes que ele me mordeu. Ele parecia não ser mais o Mikey idiota, e dizia coisas tão..Ahn, detestáveis, detestáveis. Isso.

   Depois de alguns minutos, ou não, nos nós separamos. Mas ele ainda me segurava, os braços ao redor da minha cintura.

   -- Isso está se tornando muito perigoso...Exatamente como eu previa -- ele sussurrou. Seu olhar era intenso e talvez estavam mais compreensivos que o normal. Normal, o que eu estou dizendo, nunca tudo isso foi normal.

   -- Previa? O que você quer dizer com isso? -- eu perguntei.

   Ele estremeceu. Eu pensei que ele iria se afastar, mas ele me apertou ainda mais contra seu corpo. Eu não consegui respirar, mas não disse nada. Tive medo de que aquele momento fosse estragado.

   Mas ao sentir os lábios dele de novo sobre os os meus, tudo na minha mente se apagou. Aquilo não podia estar acontecendo.

   -- Eu...Isso não pode estar acontecendo, Amy. -- ele se separou bruscamente, quando eu tentei aprofundar nosso beijo -- Eu não posso...Argh, você é uma humana! Uma criatura frágil e fraca...

   Eu tentei controlar a raiva dentro de mim, ao perceber que ela não tinha sentido. Tinha que ter, mas não tinha. Eu, daquela vez, não senti sinceridade naqueles adjetivos.

   -- De novo você com essa história. E daí Mikey? A Lindsey também era uma humana e o Gerard ficou com ela até o fim. O que te impede de...?

   Ele, delicadamente, retirou os braços do meu corpo e se afastou.

   -- Eu posso te matar. Eu já matei pessoas antes. Uma pessoa em especial. Eu...Não quero, não...Posso. -- ele disse essa última palavra tão baixo que eu não tive certeza ao escutá-la. Posso?. Ele queria mesmo? Ficar, ahn, comigo?

   -- Eu não tenho medo. Confio em você -- confiei também em mim mesma e me aproximei dele.

   -- Pois não devia. Eu quero te matar. Toda vez que te vejo. Toda vez que escuto sua pulsação, sinto o cheiro do seu sangue...E você me diz que não tem medo?

   -- Se você quisesse, já teria me matado. Sabe, alguém me disse um dia que eu sou fraca... -- eu tentei brincar, mas ele me retribuiu com um olhar feroz.

   -- Sua idiota -- ele se virou e antes de sumir no corredor, murmurou -- É igualzinha a Alicia.

   Alicia.

   Merda.

 


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