Em Busca Da Felicidade escrita por Isabella_Clairy


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Bem, pessoal, já sei que tô devendo um milhão de explicações. Afinal, fiquei quase 5 meses sem atualizar. Não quero ficar dando desculpinha. Ok, então lá vamos.
Estava desanimada, sem inspiração, sem vontade de escrever. Muitas cobranças, pressão, ameaças. Muitos leitores fantasmas que aparecem uma vez ou outra só pra reclamar.
Nesse meio tempo, perdi o emprego, o que me deixou mais puta da vida ainda com tudo e todos. Estava tão deprimida que ganhei um novo gato, um peixinho e me inscreveram num concurso federal para informática. Poisé, é muito tenso isso.
Mas depois de muito tempo mal, desanimada, triste, puta da vida, etc, etc, etc... arranjei um pouco de motivação para escrever... Os comentários das leitoras fieis me deixam com um embrulho no estomago de felicidade...
Por isso, dedico esse capítulo às meninas que estão comigo desde o início da fic, e as que não me abandonaram. E principalmente as meninas LINDONAS que RECOMENDARAM a fic...
ELYSBAHIA;
Izzy Chaves;
Marie Cynthia;
Jessykinha.
Bêijôs Lindas de Bonitas da Isa!
Edição merda... não sei pq o Nyah! tá assim cmg... se alguem puder me ajudar, pf pessoal...



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– Cuidado, Anthony! – Bella gritou, alarmada, quando viu o menino sair do carro pulando e correndo.

– Eu sei, mãe! – o menino empurrou o gorrinho mais fundo na cabeça, correndo e revirando os olhos para a
mãe.

Bella saiu do carro, com um sorrisinho de canto e uma das mãos na barriga. Estava enorme, faltavam menos de
5 semanas para que Zoey nascesse e Bella estava ansiosa e receosa.


Caminhou lentamente até a porta, onde o menino já pulava e agarrava a maçaneta.


– Calma, Thony, Calma... – ela riu e procurou a chave no bolso.

Enfiou-a na fechadura, rodou duas vezes e abriu a porta. O menino entrou, correndo e feliz.

Quase todos os dias, desde que Edward a entregara as chaves da casa, os dois iam para lá, pintar paredes, decorar quartos, varrer, limpar, espanar e, se tudo desse certo, pouco depois de Zoey nascer, eles já podiam se mudar para a nova casa.

– Hoje, a gente termina o quarto da sua irmãzinha...

Anthony sorriu.


– A gente vai pintar mais um quarto? – perguntou o menino, os olhinhos brilhando.

Bella sorriu, assentindo.

– Aham...

– Eba! – ele correu para a escada, segurando o corrimão com uma das mãos.

–Não corra pela escada! – mandou Bella e adiantando-se pegou a mão dele.

Juntos os dois subiram as escadas, e entraram no quarto ao lado do ultimo do corredor. O quarto estava vazio, de paredes brancas acinzentadas. Algumas latas de tinta lilás e brancas estavam a um canto, junto a pinceis e moldes de borboletas e letras.

– Que tal a gente começar espalhando jornal pelo chão? – perguntou Bella a Anthony.

O menino saiu correndo pelo quarto, jogando jornais por todos os lados.

Bella riu e despejou tinta na bandeja, pegando um dos pinceis rolo e molhando. A tarde foi preenchida pelo quarto de Zoey. Em três horas, Bella já havia pintado todo o quarto e decorado as paredes com os moldes de borboletas e escrito Zoey na porta.

Ela largou os pinceis a um canto e se deitou ao lado de Thony no centro do quarto.

– Mamãe... ficou tão bonito.

–Ficou sim. Que nem o seu e o meu.

O menino sorriu.

– A Zoey tá bem grande aqui – ele tocou o topo da barriga de Bella com a mãozinha.

Bella colocou a mão sobre a dele sorrindo.

– Sim, falta bem pouquinho pra gente conhecer o rosto da sua irmãzinha.

Thony sorriu.

– E depois, a gente vai visitar Forks – lembrou Bella.

– Sim... a gente pode ir a praia.

– Mas o mar de lá é muito gelado... – riu Bella, virando-se de lado para olhar o filho.

– Mas eu aguento.

Bella riu ainda mais.

– Sabe o que eu acho? Que você é tão teimoso quanto o seu pai – ela fez cocegas rápidas na barriga do menino e
ele riu.

– Quero ser igual a ele – disse Anthony.

Bella fez um carinho no cabelo do menino e beijou seus cabelos.

– Você já é – sussurrou contra os cabelos do filho.

~°~


– Qualquer coisa – disse Edward a Victoria quando ela lhe perguntou o que ele queria jantar.

A ruiva assentiu, retirando-se rápido.

Edward suspirou e girou a caneta que segurava várias vezes entre os dedos, antes de joga-la noutro lado da mesa.
Entediado demais para fingir que tinha mais trabalho.

Levantou-se da cadeira, saiu do escritório e foi para a sala, colocando um filme aleatório no DVD e mantendo os
olhos na televisão, sem realmente assistir.

A verdade, era que estava doendo fundo lá no peito. Doendo demais, a ponto dele não ter mais vontade de nada.
Verdade que havia dito tudo aquilo a Bella, tentando desapegar-se. Mas a verdade era que não havia meios. Não queria se desapegar, mas era o que devia fazer, e estava feito.

Edward sentiu um tapa na nuca.

– Heeeeeeeey. Estou falando com você.

Edward olhou assustado para o lado, onde Alice estava estalando os pés no chão.

– Desculpe – disse ele – quando você chegou?

– Depois das 400 vezes que toquei a campainha, Victoria me atendeu e eu entrei. Obrigada por perguntar – ela revirou os olhos e se sentou ao lado dele.

– Como vai Jasper?

– Bem, está ocupado com o trabalho, mas arranjamos tempo para coisas de casal, casa e eteceteras.

Edward assentiu.

– E você? – perguntou ela – anda fazendo o quê de bom, pra ter ficado com essa tromba?

– Besteiras de sempre, você sabe... mas acho que fiz o bem.

Ele contou tudo sobre Bella, a casa e outras coisas que haviam acontecido nos últimos dias. Ao fim, os olhos já ardiam, mas estava se sentindo muito mais aliviado do que antes.

– Você é um grande idiota, que só faz merda – disse Alice – mas, você foi muito legal e bom dando a Bella a
oportunidade de escolher.

Edward assentiu, e pegou a mão de Alice.

– Mas eu acho que se você ainda gosta dele, se está doendo por você não tê-la... Você deve sim, tentar de novo.
Todo mundo merece uma segunda chance e...

– Nós nos beijamos – confessou ele.

Alice parou de chofre e olhou-o.

– Como assim?

– Ué, como é que se beija alguém? Com a boca, é claro.

Alice revirou os olhos.

– Eu sei, mas, ela deixou?

– Sim. Mas ela estava preocupada com todo aquele caso Renée/Charlie.

– Renée e Charlie não prestam. Merecem uma surra bem dada, isso sim. Você deu um jeito neles?

– Sim... tive uma conversa bastante amigável com eles – respondeu Edward ironicamente – não acho que eles
voltem a atormenta-la... e se voltarem... vão se arrepender tanto, mais tanto...

Edward fechou as mãos em punho, respirando fundo.

– Calma... – pediu Alice – sim, me conte, vocês se beijaram...

– Sim – respondeu Edward, sorrindo – mas isso foi antes de eu dizer a ela que...

– ...estava se desprendendo...sim eu sei.

Edward assentiu.

– Mas... eu queria ser esse homem. Esse que faz parte da vida dela. Não quero ser só o pai dos filhos da Bella. Quero mais que isso... quero ser... ah! – ele perdeu o ar e abriu as mãos.

– Edward, sabe o que eu acho? Que você devia
ir lá agora. Sim, devia sair daqui agora, ir pra lá, tascar um beijão na boca dela e dizer “Bella, eu te amo, casa comigo de novo sua linda”

Edward riu.

– Queria que fosse fácil.

– Se você não quisesse complicar tanto, seria. Mas olha só a hora. Tenho que ir. Só vim ver como você estava.

Alice deu um beijo na testa de Edward e pegou a bolsa, levantando-se.

– Até logo – disse ela, sorrindo e não se demorando a sair.

Edward suspiro e se deitou no sofá. Pensou, pensou e viu que algo estava errado naquela historia. Bufando,
levantou-se e pegou as chaves do carro.

Iria ver Bella e falar com ela, tentar começar de novo, talvez desse certo agora, quando os dois já estavam mais maduros e mais práticos um pro outro. No fundo ele sabia que ela gostava dele.

– Victoria, talvez eu demore, mas não se preocupe.

A empregada surgiu na sala em questão de segundos.

– O senhor vai sair?

– Sim – ele disse sorrindo e sem esperar mais saiu da casa, entrando no carro e dando a partida.

Dirigiu rápido, e tenso, burlando um sinal aqui e outro acolá.

Quando chegou na casa de Bella, estacionou de qualquer jeito e dando um oi rápido ao porteiro, entrou no
prédio. Não aguentou esperar o elevador e dando saltos subiu de escadas. Alisou os cabelos quando chegou no corredor e correndo se dirigiu a casa de Bella.

Mas, nem teve a oportunidade de tocar a campainha. A porta estava aberta e asluzes acesas. Ele entrou, cauteloso e, a primeira cena que viu, foi a de Bella sentada no chão.

– Meu Deus, Bella o que aconteceu?

– Edward? – ela o olhou – por favor, Edward...

– O que houve? Onde está Anthony?

– Dorm...dormindo.

– O que aconteceu eu... – Edward foi andando até ela e viu que havia uma pequena poça de liquido rosado sob ela
– Bella... meu Deus... o que está acontecendo?

Ele puxou os fios dos cabelos e se abaixou para ajuda-la a se sentar no sofá.

– Esme... ela... veio aqui e... ah! - ela gemeu de dor e colocou uma das mãos na barriga – Edward – ela sussurrou – eu acho que... minha bolsa estourou... Zo.. ai! – mais um gemido e ela fechou os olhos de dor – Zoey vai... chegou a hora Edward... muitas contrações... por favor...

– Calma – pediu ele – eu... vou pegar Anthony e sua bolsa... não vou demorar muito, prometo.

Ele pressionou os lábios na têmpora dela e com um salto, saiu correndo para o quarto do filho. O menino
sentou automaticamente na cama e Edward acendeu a luz do quarto. O menino gemeu e cobriu os dois olhos, esfregando-os, pelo choque da luz. Edward foi até ele e o pegou no colo.

–Papai? – murmurou ale.

– Oi, Thony... a gente tem que ir rápido tá? Agora...

– Pra onde?

Edward não sabia bem.

– Aonde tem mochila sua?

– Em cima do guarda-roupas... – ele pousou a cabeça no ombro de Edward.

Edward puxou qualquer sacola de cima do guarda roupa, abrindo as gavetas e jogando roupas aleatórias dentro.

– A gente vai, levar a mamãe pra ter a Zoey.

– O quê? – o menino levantou a cabeça de supetão – mas... já?

– Sim... eu... – mas um gemido audível vindo da sala cortou a fala de Edward – olha, Thony, eu tô muito nervoso... vamos... tentar ser rápidos, tá bom?

Anthony assentiu e Edward correu para o quarto de Bella.

– Aonde sua mãe guarda a bolsa da Z.?

O menino apontou para uma porta do guarda-roupa e Edward praticamente arrancou-a quando a abriu para pegar a bolsa.

– Vamos.

Ele correu para a sala. Bella estava suando e tremendo.

Edward foi até ela, olhou para Thony e gemeu de confusão.

–Basta... me apoiar em você – disse Bella.

Edward assentiu e ajudou-a a se levantar com um gemido sôfrego e doído. Com dificuldade os três chegaram ao carro, e depois a corrida para o hospital começou. No caminho Edward ligou para Alice, Emmett e todas as pessoas que estavam na lista telefônica de Bella. Quando chegaram ao hospital, Edward estacionou o carro de qualquer jeito.
Emmett já estava na recepção com uma cadeira de rodas pronta para Bella. Rosalie foi pegar Anthony do carro, e Edward colocou Bella na cadeira de rodas.

– Respira Bellinha! – disse Emmett feliz.

– Estou... tentando... – disse Bella e arfou.

Edward gemeu de nervoso.

Jasper chegou segundos depois, e correu para a irmã.

– Bells... – ele disse e colocou as duas mãos nos joelhos da irmã – vai dar tudo certo... eu tenho certeza... – ele beijou a testa da irmã e suspirou, levantando-se.

Uma enfermeira com rostinho gentil e cabelos pretos presos em coque apareceu e sorriu.

– Acho que eu preciso levar alguém... – disse ela e assumiu o controle da cadeira de Bella.

Todos correram atrás, Rosalie arrastando um Anthony de pijamas, Emmett puxando um casal de loirinhos um por
cada mão, Jasper de olhos arregalados, arrastando uma Alice suando frio. E Edward corria ao lado da cadeira.

– Enfermeira... eu... quero entrar... e...

– Senhor... hãn...

– Cullen – disse Edward.

– Senhor Cullen. Nós precisamos levar a senhora Cullen para uns testes de dilatação, trocas de roupas, talvez
ela ainda tenha que esperar um pouco...

Edward gemeu.

– Ela ainda não tem nove meses. São quase, mas não são nove.

A enfermeira estalou os lábios.

– Pode relaxar, senhor Cullen. Muitas vezes as mulheres não chegam aos exatos nove meses e...

– Não vou relaxar – disse Edward.

A enfermeira sorriu gentilmente.

– Senhor, por favor, você precisa relaxar para o seu próprio bem. Você vai poder entrar, mas não agora, ok?

A enfermeira adiantou os passos e alcançou os colegas de trabalho, entrando num elevador com a cadeira de rodas e Bella.

Edward ficou olhando a porta fechada. Alice veio pegar sua mão.

–Relaxe um pouco, tudo vai ficar bem...

Edward olhou a irmã.

– Eu sei.

Mas na verdade, não sabia.


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Notas finais do capítulo

(N/B): E ai pessoal! Tudo bem? Espero que sim :))
Quanto tempo né?! Nossa autora passou por dificuldades, mas aqui esta ela firme e forte com mais um capitulo maravilhoso...
Eu amei esse capitulo, compensou a demora né? kkk
O que será que aconteceu pra Bella ter tido a Z. agora hein?
Estou muiiiito curiosa, vamos torcer para que a Isa não demore a postar né? kkk
Até o próximo capitulo...
Beijos :))
(N/A):
Gente, a edição tá pessima, não sei pq não consigo postar normalmente como fazia antes :(
Se alguem puder me ajudar, por favor! De coração, não sei o que fazer...
Bjus e Desculpem a demora :/