Remember When - Leah e Embry escrita por Marypl27


Capítulo 5
Capítulo 5 - Socializando


Notas iniciais do capítulo

Queria mandar um Obrigada para todas as pessoas que comentaram nos ultimos caps. eu já tinha ate pensado em parar a fic, pela falta d review, ai vcs chegaram e melhoraram o meu ano +_+ mto obg msm, do fundo do meu coraçao



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 Leah (POV)

Tudo andava muito rápido, era como se eu estivesse parada e as coisas que aconteciam em minha mente iam para trás, até que, de repente, tudo parou.

O local onde tudo se passava era a First Beach, e de repente uma garotinha de uns 7 anos, vestida com um sobretudo verde escuro com um broche na forma de flor, uma calça jeans escura, uma bota marrom escura e o cabelo levemente ondulado preso com “maria-chiquinha”, passou correndo gritando para alguém... Aquela era eu... Que corria até meu pai, que estava sentado nas pedras da praia enquanto sorria para mim.

Em volta dele, tinham vários baldinhos, cada um com várias pedras da mesma cor, meu pai não prestava muita atenção no que eu fazia, já que ele sabia que eu não teria coragem de ir para o mar, pois ainda não tinha aprendido a nadar (e nunca aprendi), mas ele não estava olhando quando um garoto um pouco mais velho que eu se aproximou de mim e chutou todos os baldes, fazendo com que todas as pedras se misturassem.

E eu, como qualquer outra garota da minha idade faria, comecei a chorar ao ver todo o meu “trabalho” destruído... Nesse momento, um garoto que parecia ter a mesma idade que eu, vestido com uma calça jeans quase preta, uma blusa de manga comprida listrada de azul com branco e um sapato claro, se aproximou de mim e se abaixou ao meu lado, era Embry, que perguntava por que eu estava chorando.

- É que um garoto malvado chutou todos os meus baldinhos, e as pedras que tavam lá dentro se misturaram... – eu disse entre soluços.

- Tudo bem ué. – ele disse com um sorriso no rosto – Pára de chorar que eu te ajudo a separar elas de novo...

- Sério? – perguntei com meus olhos brilhando, já que aquele garoto que eu nunca tinha falado na vida estava se oferecendo para me ajudar.

- Uhum. – ele disse enquanto posicionava os meus baldes em linha reta.

- Obrigada... Qual o seu nome?

- Embry, e o seu?

- Leah. – falei com um sorriso de agradecimento, alguma coisa me dizia que aquele era o início de uma grande amizade...

- Então, qual cor é para por em cada um? – ele perguntou arqueando uma sobrancelha.

- Ah, esquece isso Embry, quer ir pegar conchinhas comigo? – perguntei, mais animada do que deveria estar.

- Tá bom... – ele disse enquanto se levantava – E... Pode me chamar só de Emb.

- Humm, ok – eu disse me levantando e indo com ele até a costa- E você pode me chamar só de Lee, se quiser...

- Tá bom...

Estávamos descendo a praia quando Embry me surpreendeu com uma pergunta que eu não esperava ouvir.

- Lee, você tá sozinha aqui?

- Não, meu pai tá aqui na praia comigo, por quê? – eu perguntei, com medo de que meu pai notasse que eu tinha sumido.

- Ele não vai brigar com você por ter vindo aqui sem avisar?

- Humm, talvez, e você, veio com seu pai também? – perguntei arqueando uma sobrancelha, mas parece que ele não ficou feliz com essa pergunta, na verdade, ele ficou bem triste e como resposta apenas olhou para o chão; mas eu não me importei com isso e continuei insistindo – Heim?

- Eu não conheço o meu pai... – ele disse, e vi seus olhos se encherem de lágrimas quando ele olhou para cima, a fim de espantá-las.

- Ah, me desculpe, eu não sabia... – eu disse, envergonhada por ter tocado no assunto

- Não tem problema. – ele disse, encerrando a conversa e olhando para o outro lado.

Não soube exatamente o porquê, mas simplesmente abracei ele, já que as palavras me faltavam, naquele momento, descobri que “pai” não era um assunto a ser tocado com Embry por perto.

- Mas, e a sua mãe, onde está então? – perguntei, sem querer ficar naquele silêncio mortal.

- Ela está vindo ali. – ele apontou com a mão na qual segurava uma concha azul em espiral. – E seu pai, quem é?

- É aquele do lado da sua mãe. – respondi, rindo, feliz porque meu pai já havia conversado com ela, e obviamente Embry não demoraria muito para vir á minha casa.

- Vamos Leah, hora de ir.- meu pai disse, me estendendo sua mão.

- Mas já... – eu disse olhando para Embry – Não posso ficar nem mais um pouquinho?

- Não, o seu amigo já vai também. – ele disse, enquanto a mãe de Embry se postava ao lado do meu pai, estendendo a mão para Embry, que a obedeceu sem questionar.

- Não se preocupe querida, Emb pode ir á sua casa um dia desses. – a mãe de Embry disse, com um sorriso no rosto.

- Então tá... – eu disse enquanto pegava na mão de meu pai, ainda desconfiada.

– Ele vai mesmo né papai? – cochichei para ele.

- Se você quiser. – ele disse sorrindo.

Me virei para Embry e dei um beijo em sua bochecha.

- Tchau Emb! – eu disse acenando e sorrindo para ele.

- Tchau! – ele disse do mesmo jeito que eu.

                                        ~*~

De repente, tudo começou a passar rápido de novo, só que dessa vez, ao invés de ir para trás, o tempo se acelerava para frente, rumo à próxima lembrança importante que eu tive com Embry...


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Notas finais do capítulo

Queria falar mais uma vez Obrigada para vcs, minhas queridas leitoras, espero que continuem lendo minha fic, msm dpois d eu ter demorado meio seculo para continuar a postar :*



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