Remember When - Leah e Embry escrita por Marypl27


Capítulo 4
Capítulo 4 - Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Gente, a partir de agora eu vou postar a cada 5 coments e de dois em dois dias ok? Por que minhas provas estão chegando e eu tenho que estudar ¬¬



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Leah (POV)

Chegamos no 1º andar em um minuto que pareceu mais uma hora, e meu coração quase saltava pela boca, eu não sei exatamente o porquê, mas algo me dizia que todo o nosso passado amoroso iria por água a baixo

- E então, vão falar para nós desde quando estão juntos? – Sam disse rigidamente, talvez pelo fato dele ainda me considerar “sua propriedade”.

Apenas balancei a cabeça em sinal negativo

- Vão falar alguma coisa sobre ontem pelo menos? – Jared perguntou enquanto se postava ao lado de Sam, eu realmente não entendia porque eles queriam tanto saber sobre nós, quer dizer... Não iria mudar nada na vida deles

- Não... – eu disse meio desconfortável com todos aqueles olhares – Não vai mudar em nada na vida de vocês... – eu disse, sendo interrompida por Sam

- Na nossa não, mas caso vocês nos falem, pode mudar em muita coisa na vida de vocês... – ele disse parou e olhou em volta para ver se alguém ia argumentar alguma coisa – Em principal o fato de nenhum de vocês dois tiverem tido um impriting ainda.

Quando ouvi aquelas palavras eu estremeci, lembrando que diferente de mim, Embry era fértil, e podia ter um impriting a qualquer hora, me deixando assim como Sam fez.

- Não é pelo fato de não querermos que vocês saibam de nada... – Emb disse e olhou para mim, provavelmente tentando saber se eu concordava com o que ele dizia ou não... Apenas fiz sinal para ele continuar – É mais por falta de coragem de falar assim, tudo na cara... – ele disse, mordendo o lábio inferior, com medo da resposta que receberíamos.

Vi Sam abrir um sorriso

- Vocês não precisam falar nada, caso não quiserem... – ele disse nos olhando com malícia – Podem apenas nos mostrar.

‘Cara, do que você está falando, mostrar para vocês tudo o que já aconteceu entre nós, estavam ficando doidos, só pode, até porque não acho que seria muito agradável para eles ver as nossas noites juntas, e, mesmo que fosse... Como é que iríamos mostrar para eles, ele devia estar noiadão e perdido a noção, não existe outra explicação lógica’, tudo isso se passou na minha cabeça, mas preferi ficar de boca fechada e apenas arquear a sobrancelha, assim como Embry.

Mas Billy deve ter percebido que eu não só não tinha entendido como também achava que eles todos estavam ficando loucos, pois foi com sua cadeira de rodas para frente de todos enquanto me encarava.

- Como vocês devem ter percebido, aquela fogueira na qual vocês se sentam em volta para ouvir histórias tem um ar mágico... E, ela é mágica mesmo, as madeiras que queimamos lá para acender o fogo são sempre as mesmas, elas foram “enfeitiçadas” pelos Espíritos Guerreiros. – ele parou e me encarou por um segundo, provavelmente porque deve ter percebido a minha cara de tédio enquanto ele falava aquelas baboseiras todas sobre os Espíritos Guerreiros, mas logo eu percebi e me endireitei, fingindo estar prestando atenção – Elas são investidas de um poder especial que deixa, caso o Lobo queira, mostrar algumas de suas lembranças...

Quando ele disse essa ultima fase eu percebi que obviamente não teria escapatória, deixando passar um detalhe muito importante que Embry me lembrou.

- O Senhor disse “caso o Lobo queira”, então, não somos exatamente obrigados a fazer isso... – ele disse, sendo cortado por Sam.

- Sim, mas no caso de vocês, não existe escolha, já que é apara o bem da Alcatéia e até para vocês mesmos.

Me virei para encarar Emb, e percebi que ele já estava me encarando, acho que era o fim da linha para nosso sossego.

- E como é que nós mostramos as lembranças? – perguntei – Sabe, eu não quero ver a cara de ninguém enquanto elas estiverem passando ou sei lá o que acontece...

- Bom, você não terá que ver o rosto de ninguém, já que vocês estarão dormindo... E, as lembranças meio que passam na cabeça de todos os que estiverem sentados em volta da fogueira... – Sam me explicou – E só mais uma coisa, vocês terão que dormir encostados um no outro para que apenas as lembranças de vocês dois juntos apareça.

- Mas, se forem passar todas vai demorar muito tempo... – ouvi Embry dizer – Quero dizer, nós nos conhecemos desde os 7 anos...

- Tudo bem, vão aparecer só as mais significantes... – Billy disse

- Então acho que não temos outra escolha... – sussurrei para Embry enquanto todos se retiravam da minha casa rumo á fogueira.

- É, acho que não. – ele disse num tom triste logo depois me dando um selinho e passando seus braços a minha volta, me guiando para fora.

~*~

Chegando lá, vi que o Carlisle estava lá ‘Por que tinham que colocar eles no meio, eles não tem nada a vez com a gente!!?’; percebi também que Sam e Billy estavam discutindo, e, se minha audição aguçada não me engana, era sobre como eles deveriam fazer para nós dormimos, já que estávamos acostumados a dormir muito mais tarde do que aquilo, diferente de algumas pessoas ali presentes, e todos deveriam estar acordados para ver/ouvir nossas lembranças...

Nos aproximamos á fogueira e Embry perguntou ao Paul qual o motivo exato da briga.

- Como todos tem que estar acordados para ver suas lembranças... – hesitou por um momento – O Billy queria anestesiar vocês...

- Anestesia?! – eu disse praticamente gritando, chamando mais atenção para mim do que pretendia – Quer dizer... Aquelas de injeção? – perguntei temendo a resposta.

- É... – Paul disse com medo do meu repleto desespero – Mas você tem medo de agulhas... Por isso que Sam está discutindo com ele.

- Me desculpe Leah. – ouvi Sam sussurrar.

- Desculpar por... – parei ao sentir varias mãos me imobilizando e vi Carlisle se aproximar com uma injeção, que provavelmente continha meu “anestésico”. Tentei inutilmente me livrar de todos aqueles apertos, não para fugir da injeção/agulha, mas para ver onde o Embry estava, eu queria/precisava dele ali ao meu lado, mas como eu disse foi um esforço inútil, assim que virei o meu pescoço para o lado, deixando a minha veia exposta, senti alguma coisa perfurá-la, causando uma dor insuportável (ou como vocês chamam, Picadinha de Mosquito), e desabei no mesmo momento, mas ainda sentia tudo e ouvia a todos...

Senti me encostarem contra um corpo quente e maior do que eu (que poderia ser qualquer um já que eu só media 1,61 e estava do lado de vários lobisomens com mais de 1,80), mas lembrei que para verem as minhas lembranças, precisavam que eu encostasse em Embry, então deduzi que era ele.

De repente o único som que dava para ouvir eram as brasas queimando, as ondas do mar estourando na costa e algumas palavras sendo ditas em outra língua, pensei ser algum tipo de “maldição ancestral” que permite verem nossas lembranças.

Pensei certo, de repente, todos os sons sumiram e várias imagens de coisas da minha vida começaram a andar para trás, desde as mais recentes até as mais antigas...


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Notas finais do capítulo

E ai, como está ficando? Acham que eu devo continuar?