Remember When - Leah e Embry escrita por Marypl27


Capítulo 2
Capítulo 2 - Sofrendo as Consequências


Notas iniciais do capítulo

Gente, para a história não ficar "mal acabada", eu vou postar os quatro primeiros capítulos, e só depois aquilo de 5 comentários vai passar a valer :)



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Leah (POV)

Acordei vestida com um sutiã e o short que eu estava usando noite passada, abraçada ao corpo de Embry que vestia apena um short. Meu primeiro movimento foi me afastar dele para não chamar atenção para nenhum de nós dois, mesmo que provavelmente meu cheiro estivesse nele e o cheiro dele em mim. Mas meus movimentos devem ter sido bruscos demais, já que ele acabou por despertar.

Fui dar um beijo de despedida nele, e Embry virou a cara me fazendo dar um selinho. Encarei Emb com cara de quem diz ‘Ah Safado’ e ele me retribuiu com um sorriso. Quando fiz menção de levantar, Embry segurou meu pulso e pediu para eu ficar, fiz um sinal negativo com a cabeça e sussurrei ‘não posso’, ele se deu por vencido e soltou meu pulso, me deixando ir.

 Cheguei ao meu quarto e percebi que para a minha sorte, não tinha ninguém ocupando ele. Fechei a porta tentando fazer o mínimo de barulho possível, me deitei e voltei a dormir.

 Algumas horas depois eu levantei e, como o de costume, me olhei no espelho para ver se dava para descer ou se precisava dar uma “ajeitada”, meu rosto tinha apenas algumas olheiras embaixo dos meus olhos, mas, como não estava a fim de gastar o pouco de energia que tinha acumulada passando maquiagem, decidi descer daquele jeito mesmo.

 Chegando à sala, consegui avistar alguns dos Lobos e suas imprinties, que estavam na minha cozinha, e percebi que eles não estavam muito melhores do que eu. Além disso, minha mãe e o resto do Conselho estavam lá, passando um sermão em todos, cheguei até a pensar na hipótese de dar meia volta e voltar para o meu quarto, mas já era tarde demais, minha mãe já havia me visto, e estava vindo em minha direção.

 Ela veio até mim e meu sermão começou.

 - Leah! O que você pensa que estava fazendo ontem á noite? – ela disse irritada.

 Fiquei pensando por um momento em uma resposta coerente, já que não lembrava nem de um terço do que eu havia feito ontem, na verdade, eu só lembro até ter bebido a minha segunda garrafa de Vodka.

 - Sei lá, bebendo talvez... – eu disse meio incerta, rezando para que somente beber e dançar tenham sido as únicas coisas que eu tinha feito.

 - Não estou me referindo á isso Leah, digo dos seus flertes com Embry! – ela disse estressada por eu (pelo menos na cabeça dela) estar mentindo.

 - Do que você ta falando mãe? – eu disse completamente confusa - Só porque ele é o único solteiro da minha idade da Alcatéia, não quer dizer que eu tenha que ficar azarando ele por aí... – eu disse nervosamente.

 Na verdade, eu estava quase tendo um infarto. Como assim eu flertei com o Embry?! Quero dizer, se foram apenas flertes tudo bem, mas e se tiverem tido algumas coisas a mais?! Obviamente o resto do Bando não se lembrava de nada disso hoje de manhã, mas minha mãe deve ter feito o favor de fuxicar a cabeça de cada um deles até se lembrarem com clareza de tudo que tinha acontecido.

 Minha mãe me olhou como quem diz ‘não to falando disso’.

 - Olha Leah... – minha mãe começou – seus flertes não eram aqueles do tipo “to bêbada fica comigo”, era como se vocês já estivessem juntos há muito tempo... – ela disse meio desconfiada.

 -Ah mãe fala sério, você ta insinuando que eu e o Emb.. Embry... estamos apaixonados? – perguntei com medo da resposta que ela iria dar.

 - Sim. – ela disse firmemente.

 - Olha mãe, não se preocupe, eu nunca vou me apaixonar pelo Embry. – eu disse, me arrependendo logo em seguida.

 Oh meus Deus, o que o Embry estaria pensando daquela conversa, depois de todas as coisas que eu disse a ele?! Será que ele me perdoaria depois daquelas coisas que eu estava falando?! Eu sei que estava sendo meio neurótica quanto a isso, mas eu me lembro da dor que Sam me causou e não queria causar a mesma dor á ele.

 - Não é o que eu diria depois de terem cantado musicas de amor juntos, se beijado, acariciado um ao outro, e, se a bebida não tivesse apagado vocês, feito algo a mais... – ouvi Sam dizer da cozinha, cortando totalmente a minha linha de raciocínio.

Nesse exato momento eu entrei em completo desespero. Se eu tivesse mesmo feito todas essas coisas com o Embry, todo o nosso disfarce que construímos por 8 anos teria ido para o espaço, graças á Garrafas de Vodka Suplicantes

Não podia crer no que eu mesma tinha feito a mim, quer dizer, a nós... Mas ainda tinha esperança dentro de mim, então resolvi tentar fingir que o Sam tinha ficado louco graças á bebedeira.

- Não sei do que você tá falando Sam... – eu disse, tentando parecer o mais confiante possível – Obviamente toda aquela bebedeira de ontem mexeu com os seus neurônios.

- Não tente disfarçar Lee, todo mundo se lembra de vocês dois ontem à noite... – ouvi o Paul dizer.

Achei melhor dar a disputa por vencida e abaixei a cabeça, provavelmente a Leah de sempre não faria isso, mas eu precisava pensar, e não podia discutir sozinha com uma Alcatéia quase inteira e mais o Conselho.

Foi aí que eu me toquei de que Embry não estava lá, provavelmente Sam e o resto do bando já tinham jogado vários sermões para cima dele, fazendo ele confessar sobre nós, e logo depois devem ter dado um jeito de tirá-lo de casa para me fazer confessar nosso passado amoroso, ou pelo menos, uma parte dele... Mas nada disso realmente importava, eu precisava saber dele, nem que isso entregasse por completo os sentimentos que eu tinha por ele.

- Cadê o Embry? – perguntei.

- E por que isso te importa se você não tem nada com ele mesmo, você mesma disse isso. – Sam disse, provavelmente tentando descobrir algo sobre nós.

- É só para saber, pensei que todo mundo ia dormir aqui... – eu disse, tentando controlar alguma coisa que estava se remexendo no meu estomago, e que eu podia ter certeza de que não eram borboletas.

- Ele foi para a casa dele... – Sam disse me encarando – Você tá bem Lee? Você está meio... verde...

- Só to um pouco zonza...

- Ah, então é melhor você vir comer alguma coisa...

Eu fui seguindo ele com dificuldade, graças ao meu estomago que estava dando umas 20 voltas, se contorcendo cada vez mais, me deixando cada vez mais zonza, obrigando-me a segurar no braço de Sam para não cair.

Cheguei à mesa e me deparei com um pote de cereal á minha frente, deduzi que ele era para mim então me pus a comer, ou devo dizer empurrar a comida goela a baixo... Aquilo não estava me fazendo nem um pouco bem, só estava piorando as coisas para mim foi quando senti alguma coisa fazer a minha garganta arder e entalar a minha respiração, e num impulso inútil de sair dali, pulei da cadeira e sai correndo para o banheiro mais próximo.

Mas aquilo só piorou as coisas, já que Charlie tinha acabado de chegar e, sem entender nada, me segurou pelo ombro e perguntou se estava tudo bem. Eu simplesmente abaixei a cabeça e vomitei ali mesmo... Que maravilha, eu estava de porre.

Ouvi Charlie exclamar “OH” e levantei a cabeça, ato do qual me arrependi assim que vi a cara dele, ele me soltou e ficou encarando o sapato dele, percebi que todo o resto das pessoas ali presentes me encaravam, como se não acreditassem no que acabaram de ver, a única coisa que consegui fazer foi me encolher, e sair andando meio correndo, tentando fazer o mínimo de barulho possível, para o meu quarto.

Fechei e tranquei a minha porta, não queria ninguém lá me importunando a paciência; e desabei na cama, estava cansada demais para ficar lá e ouvir outro sermão, preferia o ouvir quando estivesse mais descansada e com os pensamentos mais organizados.


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