Remember When - Leah e Embry escrita por Marypl27


Capítulo 13
Capítulo 13 - Promessa de Sangue


Notas iniciais do capítulo

Então... creio que eu sou a autora mais enrolada da história, pq eu perdi o meu pendrive com a minha história D:, sorte minha que eu tinha enviado tudo pro e-mail da minha prima u.u



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/162104/chapter/13

Leah (POV)

– Não acredito que estamos fazendo isso Emb... – eu falei no meio das minhas risadas.

– Ah, só pensei que ia ser legal reviver os “velhos tempos”... – ele retrucou abaixando a cabeça e fazendo um biquinho.

– Ta tudo bem! – respondi abraçando ele.

Era por volta de 14hrs e eu e Embry estávamos andando no meio da floresta á procura de um “lugar perfeito” para fazermos um piquenique, e esse lugar era a Clareira com dentes-de-leão que íamos quando mais novos.

– Bom, acho que chegamos... – ele disse enquanto observava o lugar.

– Acho que sim... – confirmei e olhei para ele, percebi que estava suado, assim como eu – Acho que estamos um tanto fora de forma para fazer essas coisas Emb... Olhe só para nós, estamos todos suados! – falei fazendo cara de nojo.

– É, tem razão... – ele falou e olhou para a cachoeira – Que tal nos lavarmos? – perguntou inocentemente, a única coisa que fiz foi recolher meus ombros, abraçar minha barriga e olhar para o chão.

– Você esqueceu que... – mas ele não me deixou terminar.

– Você não sabe nadar. – completou minha frase, colocando uma mão em meu queixo para me obrigar a olhar para ele.

– É... – respondi revirando os olhos.

– Que foi? – questionou arqueando uma sobrancelha.

– Se você lembrava que eu não sei nadar, então por que me perguntou?! – respondi irritada.

– Você poderia segurar em mim e eu nadava... – pensou em voz alta.

– Sério? – perguntei com meus olhos brilhando com a idéia de poder entrar na água por completo sem me afogar.

– Claro! – ele respondeu com um sorriso no rosto.

– Então o que estamos esperando?! – falei euforicamente, enquanto saía correndo e jogava a cesta de piquenique no chão, sendo seguida, por mais distante que fosse, por Embry.

Cheguei na borda e fui obrigada a aparar, eu não tinha como passar dali, olhei para trás para verificar se Emb ainda estava muito longe. Levei um susto quando vi apenas um vulto passando por mim e pingos de água fria caindo em minhas pernas e costas, me fazendo estremecer.

– Posso entrar? – perguntei para Embry que estava dentro d’água, me esperando.

– Pode... – ele respondeu sorrindo e revirando os olhos ao mesmo tempo.

Me sentei na beira do “lago”, pondo apenas minhas pernas dentro da água fria, que me fez estremecer pela segunda vez, olhei para minha frente e dei de cara com Embry virado de costas, esperando eu montar cavalinho nele. Deixei para lá a frieza da água e entrei de uma vez, ainda segurando na borda, fiz impulso com a perna e agarrei nas costas dele, que por sua vez me virou, me deixando de frente.

– Para o fundo? – ele perguntou. Me virei para encarar o “fundo” e percebi que já estávamos indo para ele.

– E eu tenho outra escolha?! – respondi sorrindo, sendo acompanhada por ele que logo me puxou para um beijo, entrelacei seu pescoço com meus braços para deixá-lo mais perto de mim, mas para minha surpresa ele parou de me beijar e ficou me encarando com um olhar repreendedor – Eu vim aqui só para comer comida, Leah... – disse, enfatizando a palavra comida, o que me fez rir.

– Ta bom então, já que você gosta mais da comida do que de mim pode me deixar na borda. – respondi, descendo minhas mãos para o seu peito.

– Nunca disse que preferia a comida... – ele falou com um sorriso sarcástico no rosto – Mas se você quiser mesmo sair eu agradeço essa água ta muito fria... – disse, com um olhar impossível de negar.

– Ta bem, vamos sair então... – respondi, escondendo meu rosto em seu pescoço.

Ele voltou para o “raso”, me colocou na borda delicadamente, e saiu logo em seguida, aproveitando para passar o braço em minha cintura e me levantar junto dele, me deixando perto demais dele, “obrigando-me” a olhar diretamente dentro de seus olhos cheios de amor por mim.

Pela primeira vez eu percebi que estava completamente apaixonada por ele, e quis fazer juras que não tinha certeza se poderia cumprir. Me livrei de seus braços e fui andando até uma arvore afastada sem olhar para trás. Cheguei perto dela e dois braços fortes encostaram nela, um de cada lado de meu corpo, me deixando presa contra ela. Embry havia me seguido, agora não tinha mais volta.

Me virei e dei de cara com Emb.

– Algum problema Lee? – perguntou-me com o olhar preocupado, provavelmente com medo de ter feito alguma coisa errada.

– Embry... – comecei, meu coração começou a bater mais rápido e forte, fazendo minha respiração acelerar – Eu acabei de perceber que estou apaixonada por você. – continuei num tom baixo, olhei nos olhos dele e notei que haviam ficado tristes.

– Você não sabia ainda? – perguntou num tom baixo, um tanto decepcionado com o que eu havia acabado de falar.

– Ah, perdão, eu me expressei mal... – desculpei-me quando percebi o que havia acabado de falar – Eu quis dizer que acabei de perceber que estou perdidamente apaixonada por você. – concertei o meu erro, dando ênfase á palavra perdidamente. Vi seus olhos brilharem e um sorriso aparecer em seu rosto.

– Hmm... Não sei o que dizer Lee... – ele disse, enquanto abaixava os seus braços que antes me prendiam contra a arvore.

– Embry? – perguntei um tanto apreensiva – Eu sei que só temos 17 anos, e também que eu tenho um namorado... Ma-mas eu quero fazer uma promessa á você... – afirmei, com a respiração acelerada. Emb me lançou um olhar preocupado, mas mesmo assim balançou a cabeça levemente, me incentivando a prosseguir – Eu quero prometer que vou me casar com você a qualquer momento que quiser, você só precisa comprar a aliança e me levar até o cartório.

– Mas Leah, você tem um namorado, e, tudo bem que me ama, mas ainda temos que esperar 2 anos para podermos nos casar legalmente e... – ele engoliu a seco – E se nesses dois anos você mudar de idéia quanto a mim, quanto á nós?

– Você me ama, certo? – olhei para ele que apenas balançou a cabeça num sinal positivo – Acho que se você me ama, não seria egoísta a ponto de tirar a minha felicidade só para poder me ter, e... Se você deixar de me amar... – engoli a seco com a idéia – Bem... Acho que ninguém se casaria com alguém que não ama. – eu disse ofegante. Embry segurou meu rosto em suas mãos.

– Você tem certeza disso Leah? – perguntou, com um olhar apreensivo, não tinha reação, apenas balancei levemente a cabeça num sinal positivo. – Então tá. – ele disse, soltando minha cabeça.

– Não é só isso Emb... – protestei, segurando sua mão enquanto ele se virava – Essa é uma promessa séria, que eu vou estar ligada por toda a minha vida... – disse, encarando ele – Sabe o que isso significa? – perguntei, e recebi um sinal negativo com a cabeça – Significa que é uma promessa de sangue. – conclui.

Embry me olhou assustado, e eu apenas abaixei uma das alças da minha camisa.

– Me morde. – pedi para ele.

– Leah, você não está pensando, não precisa disso, eu confio em você. – ele disse, tentando levantar minha alça, mas eu o impedia.

– Por favor? – sussurrei.

Embry me encarou e percebeu que eu não estava brincando quanto á minha decisão, então apenas se curvou sobre mim e mordeu meu ombro de leve. Começou a levantar a cabeça, mas eu o impedi, segurando ela com a minha mão.

– Eu disse Promessa de Sangue! – disse irritada, enfatizando a palavra sangue.

Embry se deu por vencido e apenas deu um suspiro, voltando a morder meu ombro, só que com força dessa vez, o que me fez fechar os olhos, fazendo com que algumas lagrimas rebeldes caírem do meu olho enquanto eu reprimia o grito de dor que se formava em minha garganta.

Abri os olhos e bem na minha frente estava Emb limpando sua boca, olhei para meu ombro esquerdo e vi uma perfeita marca de mordida. Senti seus dedos limparem as lágrimas que haviam escorrido pelo meu rosto, e logo depois me puxar pelo pulso para a cachoeira.

– O que você está fazendo?! – protestei, tentando parar no meio do caminho, mas não consegui, Embry era forte demais.

– Melhor limparmos seu braço Lee... – ele respondeu de costas para mim, se abaixando na borda da cachoeira e pegando um pouco de água para limpar sua boca, fiz o mesmo só que com meu braço – Vamos, vou te levar para casa Leah. – ele disse estendendo sua mão para mim.

– Não posso aparecer lá com isso. – disse, apontando para minha mordida.

– É eu sei... – ele concordou, analisando o que tínhamos a mão – Tome isso. – ele me jogou seu casaco listrado de cinza claro com preto. O vesti e fomos embora daquele lugar, deixando a cesta para trás.

Como todas as outras vezes, paramos na rua do lado oposto ao da minha casa.

– Amanha eu te devolvo seu casaco... – comecei, mas fui interrompida.

– Não se preocupe com isso. – Embry disse, antes de me puxar para um beijo demorado.

– Adeus Emb... – falei quando o beijo acabou.

– Até logo. – foi a única coisa que ele disse antes de desaparecer na floresta.

Entrei em casa e subi direto para o meu quarto, não queria ter que dar explicações á ninguém sobre o casaco que estava usando.

Assim que abri a porta do meu quarto, vi uma imagem que me fez sair correndo, não para fora do quarto, mas para cima dele.

– Embry, o que você tá fazendo aqui?! – perguntei eufórica.

– Acha mesmo que eu ia deixar você ficar com meu casaco preferido? – ele fez uma cara emburrada, que me fez ficar com raiva por ter sido trocada por um casaco. Tirei ele e joguei com toda a minha força para cima de Embry – Ah, e... Posso dormir aqui com você?

– Não sei... Você pode dormir com seu casaco em qualquer lugar. – disse, me virando de costas para ele, em direção ao meu closet.

– Hey, calma, eu estava só brincando Lee! – ele disse, puxando meu pulso e me beijando. Parei o beijo para encará-lo, e vi que ele estava sendo sincero.

– Então ta... – aproveitei para me vingar do que ele fez na cachoeira comigo – Mas é só para dormir, nada mais. – falei, sorrindo sarcasticamente para ele, enquanto entrava no meu closet e o deixava para o lado de fora.

~*~

Minhas risadas foram ficando cada vez mais baixas ate sumirem, junto das imagens, agora tudo ia para o presente, conseguia distinguir o vermelho do fogo da fogueira á minha frente e falas de pessoas á minha volta, por mais que soassem pastosas. Tudo ia ficando claro aos poucos, até que acordei.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Remember When - Leah e Embry" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.