Leah (POV)

            Estava sentada na beira da minha cama enrolada em uma toalha passando creme hidratante em minhas pernas quando de repente a porta da minha varanda se abriu. Virei-me para ver quem era, por mais que eu já soubesse: Embry.

            Embry estava escorado na soleira da porta com os braços cruzados, vestindo uma camisa pólo de manga comprida listrada de branco com azul claro e uma calça jeans preta, me encarando com um sorriso apaixonado no rosto.

            - Gostando da vista?! – perguntei sarcasticamente.

            Ele apenas sorriu e veio para minha cama, sentou-se ao meu lado e segurou meu rosto com apenas uma mão, aproveitando para me dar um selinho

            - Acho que a resposta é sim... – disse, enquanto me levantava para por o meu pijama que estava no meu closet.

            Fechei a porta para trocar de roupa e o deixei lá, sentado na cama, voltei vestida com um baby-doll branco com detalhes pratas, e ao ver a “vista” ele sorriu para mim... Mas havia algo diferente em seu sorriso, havia uma pontada de tristeza e dor, senti meu coração apertar enquanto caminhava para ele na cama.

            Sentei ao seu lado e ele me puxou para um abraço apertado.

            - Ah, você não sabe como sinto sua falta Lee! – ele disse com a voz um tanto engasgada e baixa. Olhei para ele e vi seus olhos cheios de lágrimas, que doíam em mim como facadas, pois sabia que a culpada de elas estarem ali era eu, me fazendo chorar junto a ele – Não chora Lee... A culpa não é sua.

            Encarei ele assustada por um instante, como ele sabia no que eu tinha pensado?!

            - Então de quem é? – perguntei, sem entender o motivo de suas lagrimas.

            - De ninguém... Só que senti e ainda sinto a sua falta... – ele disse, sorrindo fraco para mim.

            - Mas eu estou aqui do  seu lado Embry! -  respondi colocando uma mão em seu joelho.

            - Eu sei que está... Mas não é por completo... Se é que me entende. -  ele disse, e eu o olhei incrédula, não acreditava que iríamos ter  essa discussão de novo no mesmo ano.

            - Embry, eu já te expliquei... – comecei, mas ele me interrompeu.

            - Eu sei que  já, mas ainda não consigo superar que perdi uma parte de você, por mais que seja pequena. – ele parou para me olhar por  um instante e vi a dor  que percorria seu olhar – Eu sei que é egoísmo te querer inteiramente para mim, mas não posso continuar com isso do jeito que está... Eu te amo demais para ter que te dividir com outro, me desculpe Leah.

            Senti minha garganta dar um nó quando ele pronunciou essa ultima frase, e algumas lágrimas rebeldes saiam de meus olhos.

            - Não chora Lee... – Emb disse limpando as poucas lágrimas que desciam pelo meu rosto – Como você mesma já disse há um tempo, você o ama, e agora você não vai mais ter que dividir seu amor. – ele disse enquanto se levantava e ia em direção a porta da varanda, para sair do meu quarto.

            Minhas lágrimas começaram a sair descontroladamente assim que o pensamento de viver sem ele passou por minha mente. Como ele tinha coragem de me deixar daquele jeito depois de tudo o que passamos?!

            - Mas Embry, eu te disse que eu te amava mais! – protestei, me levantando e segurando ele pelo pulso, numa tentativa de impedir que ele fosse embora.

            - É, mas parece que esse amor que você tem por mim não é o suficiente para você ser só minha. – respondeu com uma irritação notável em sua voz.

            - Mas Emb... Eu namoro com ele só porque você nunca me pediu em namoro... – eu disse na maior sinceridade do mundo, por mais que eu amasse o Sam, ele não podia competir com o Embry.

            -Se você não se lembra, eu já pedi e você disse não... – ele falou me segurando pelos ombros – Com  desculpa de que os namoros nessa idade acabam.

            - Eu só quero afastar os caras de perto de mim Embry, achei que com um namorado eles iriam embora... Mas não queria por você em perigo... Me desculpe se me preocupo com você. – disse com as lágrimas voltando a cair no meu rosto.

            - Você acha justo ficar com o Sam só para usar ele, ele te ama Lee, e não merece isso. – comentou preocupado com o garoto.

            - Ele também está comigo para fugir das garotas que ficam atrás dele... – expliquei, nosso namoro não era tão movido pelo amor no começo... – Quer dizer... Nós nos amamos, mas não é  exatamente o amor que nos movimenta, não é igual a quando estou com você...

            Não precisei dizer mais nada, ele apenas me puxou pela cintura e começou a me beijar, mas não era um beijo como os outros, era como se aquela fosse a ultima vez que aquilo ia acontecer, como se estivesse se despedindo.

            Emb fez menção de se afastar, mas eu não queria deixar ele ir, então agarrei sua camisa e puxei ele para dentro do meu quarto, empurrando ele em direção a cama, fazendo com que caísse nela, subi em cima dele beijando seu pescoço, depois subi para seu lóbulo, e tirei sua blusa.

            Ele aproveitou que me soltei dele para inverter as posições, retirando a minha camisa, deixando meus seios expostos, e começou a brincar com eles, lambendo  e mordendo eles alternadamente.

            Uma de sua suas mãos deslizou pela minha perna, e parou em uma de minhas coxas, apertando-a e me deixando mais perto ainda dele, senti o quanto ele estava excitado e comecei a gemer, enquanto ele descia com sua mao livre para dentro  de minha calcinha, me tocando intimamente, me fazendo gemer alto e arfar seu nome.

            Embry começou a me massagear e depois penetrou seus dedos em mim, nesse momento perdi o controle sobre mim, enroscando minhas pernas em sua cintura e descendo com as minhas mãos por suas costas enquanto as arranhava, levei elas ate o botão de sua calca e o desabotoei, retirando sua calça e Box com minhas pernas logo em seguida.

            Ele me colocou meio sentada meio deitada em cima dele e começou com os movimentos lentos e fortes, me fazendo arquear e gemer, pedindo por mais, e conforme eu pedia ele ia me satisfazendo, ate que nossos clímax chegaram na mesma hora, numa sincronia perfeita.

            Deitei abraçada com ele, com minha cabeça recostada em seu peito tão suado quanto eu.

            - Não me deixe Embry, nem pense nisso... – ameacei ele.

            - Hmm, depende, quando eu falar que vou te deixar eu sempre vou ganhar isso? – ele perguntou me dando um sorriso.

            - Safado. – foi a única coisa que consegui dizer antes de adormecer em seus braços.

~*~

            Tudo começou a girar cada vez mais rápido indo para frente, revirando nossas mentes a procura de nossa próxima lembrança “importante”.