Leah (POV)

Desde ano passado, eu e Embry passamos a ficar mais tempo juntos, não pelo fato dele ter me masturbado, tanto que aquela foi a última vez que aconteceu, mas sim porque estávamos crescendo, e já tínhamos uma certa maturidade para conseguir conciliar o tempo sem depender das pessoas.

Meu irmão estava numa festa de aniversário de um amigo dele, e meus pais tinham saído para jantar com os amigos, mas não antes de me dar a permissão para chamar Embry para vir dormir comigo, já que eu não gostava de ficar sozinha em casa.

Estava usando um vestido tomara-que-caia Jeans com botões até a cintura e um All Star Converse preto de cano alto. Sentada no sofá, passando pelos canais da TV para passar o tempo enquanto Embry não chegava

A campainha tocou e eu levantei num pulo só e saí correndo para a porta. Abri e me deparei com quem eu queria, apenas passei minhas mãos ao redor do seu pescoço e o beijei...

Mas não muito tarde precisamos de ar, então nos separamos. Eu não conseguia fazer nada a mais além de sorrir para ele, que me olhava com uma cara um tanto assustada, já que eu nunca tinha o recebido daquela forma mesmo quando estávamos sozinhos.

- Hmm... Oi! – ele disse, levantando a mão para mim em um cumprimento.

- Oi! – respondi num tom um tanto eufórico que fez Emb arregalar o olho – Pode entrar... – continuei, tentando controlar minha euforia.

Ele entrou e passou a mão pela minha cintura, me puxando junto dele para o sofá. Nenhum de nós dois estava entendendo a situação, o porquê de eu estar tão feliz. Embry sentou e eu me sentei entre suas pernas, recostando minhas costas em seu peito e repousando minha cabeça em seu ombro, enquanto ele me abraçou por trás e beijou meu pescoço.

- Posso saber o porquê daquela recepção? – perguntou sorrindo

- Assim que souber a resposta eu te conto... – respondi da forma mais sincera possível, mas o medo dele não acreditar era maior, então me forcei a levantar um pouco a cabeça para ver sua reação, e para minha surpresa, ele apenas arqueou uma sobrancelha. – É sério, eu não sei, simplesmente deu vontade de sair correndo...

- Ah, sim... E o que você estava vendo antes de eu chegar? – ele mudou de assunto, encarando a TV por um instante.

- Para ser sincera nada, só tava passando os canais para passar o tempo... – respondi um tanto constrangida pelo fato de não conseguir pensar em muitas coisas só por saber que ele viria me visitar.

- Não precisa ficar assim por não ter feito nada... – Emb começou, mas se calou com o meu olhar um tanto acusador.

- Como assim não fiz nada! – fingi estar indignada – Embry! Eu fiz o jantar! – me levantei rapidamente e apontei para a mesa posta que estava na cozinha atrás de nós.

- Ah, sim... Claro – ele sorriu e revirou os olhos – Então vamos comer! – Embry se levantou e pegou na minha mão, me levando com ele até a cozinha. Era estranha essa “mania” que ele tinha de me guiar para todos os lugares que íamos juntos, mas ao mesmo tempo eu gostava, me sentia segura, por saber que tem alguém ao meu lado.

Fomos até a mesa e começamos a jantar, havia arroz com brócolis, e frango assado (o que posso dizer? Como já havia dito, não estava com cabeça para pensar em coisas elaboradas).

- Emb... – disse manhosa – Lembra daquela festa do pijama que eu fiz com 15 anos...

- Claro que lembro... – ele respondeu, me encarando com o rosto preenchido de preocupação e felicidade ao mesmo tempo.

- Então, eu tava pensando... – hesitei um pouco em continuar – Eu  tenho quase 16 anos e... Acho que a gente pode dar o segundo passo... – olhei para ele, querendo ver sua reação - Se é que você me entende...

- Eu entendo Lee... – me encarou por um momento e continuou – Mas, você tem que ter certeza disso, quer dizer, nós nem sequer somos namorados, não acha esse passo grande demais para... – pensou por um momento - ficantes

- Se você não quiser, eu entendo... – falei num tom baixo e triste – Só achei que depois de tanto tempo junto de mim você quisesse...

- Não é que eu não queira Lee... – ele me cortou – E eu não to falando que não vamos fazer isso... Você entendeu mal... – ele me encarou enquanto pensava num jeito melhor de se expressar – Fico feliz em saber que você confia em mim a ponto de não ter medo de “perder a virgindade” com um garoto que nem sequer é seu namorado... – Embry finalizou, fazendo as aspas no ar.

- Ah, eu te considero como meu namorado, só não estamos “oficializados”. – respondi rindo, mas parei quando percebi que Emb me encarava um tanto sério. Ele se levantou e começou a caminhar até mim.

Senti meu coração começar a bater forte, na expectativa de algo acontecer, por mais que eu soubesse que não iria, pelo menos não agora.

- Você tem mesmo certeza Lee? Tem certeza que quer perder a virgindade comigo, mesmo sabendo que eu posso ir embora a qualquer hora? – ele falou, ajoelhado diante de mim, segurando meu rosto entre as suas mãos.

- Sim... – respondi – Mas... E quanto a você, não se importa com a sua virgindade Emb? – olhei para ele, que apenas abaixou a cabeça, desviando seus olhos dos meus, entendi o seu recado e senti minha garganta dar um nó – Vo-você não é ma-mais... – não consegui terminar a frase, as lágrimas invadiram os meus olhos, e os soluços a minha boca, comecei a chorar, sem entender por que aquilo era tão importante para mim.

- Me desculpe Leah... – Embry disse num tom baixo, enquanto me abraçava e me embalava, tentando fazer eu me acalmar.

Ele me pegou em seus braços, já que minhas pernas haviam cedido, e me levou até o sofá, me pôs sentada em seu colo com meus braços envolvendo o seu pescoço. Finalmente consegui parar de chorar, e ele percebeu isso.

- Me desculpe Lee, não sabia que isso era tão importante pra você... – Emb falou, olhando no fundo dos meus olhos, me fazendo perceber de alguma forma que ele estava sendo sincero.

- Ta tudo bem, eu também não sabia que era importante... – respondi, sorri fraco, tentando diminuir a dor completamente visível em seus olhos – Só não entendo porque fez isso...

- Pra ser sincero... Eu só queria saber como era e o que fazer pra quando você me pedisse isso... – respondeu-me, com um sorriso fraco em seu rosto.

Olhei para ele com um sorriso em meu rosto e comecei a beijá-lo, mas não um beijo apaixonado como os outros, era um beijo de desejo e paixão. Me virei de frente para ele e coloquei uma perna de cada lado de seu corpo, me apoiando no encosto do sofá. Senti as mãos de Embry descerem pelas minhas costas, chegando às minhas nádegas, aproveitando para apertá-las, me fazendo soltar um gemido baixo.

Suas mãos desceram para minhas coxas e Embry se levantou e me levou junto, enrosquei minhas pernas em sua cintura enquanto ele subia as escadas em direção ao meu quarto...

(Embry POV)

Entrei no quarto de Leah e fechei a porta  com meu pé, fui em direção á sua cama. Desamarrei suas pernas de mim e a joguei na cama, aproveitando o tempo para tirar a minha blusa, e  subindo em cima dela no mesmo instante para que ela não tivesse tempo de fazer nada. Desci os meus beijos para o seu pescoço e ombros, subindo para seu lóbulo e lambendo-o logo em seguida, fazendo-a arfar e gemer.

Tirei seu vestido, só que para minha surpresa, ela não estava usando sutiã, me obrigado a ficar separado dela por um momento, maravilhado com o que eu possuía embaixo de mim, mas ela não me  deu muito tempo, puxando minha cabeça para baixo para recomeçarmos o beijo.

Pressionei meu corpo contra o dela, e a ouvi gemer ao sentir o quanto eu estava excitado, então puxei sua calcinha. Lee me abraçou com as pernas, deixando que nossos quadris se encostassem, me fazendo arfar o seu nome e ela o meu.

Percorri o seu corpo com as minhas mãos, parando em sua cintura, ergui ela e a posicionei entre minhas pernas. Ainda com minhas mãos segurando sua cintura, desci lentamente, me fazendo ficar completamente dentro dela. Leah começou a gemer meu nome, pedindo para que eu terminasse logo, sua respiração já estava completamente descompassada assim como a minha.

Fiz um rastro com a minha língua seguindo de seu lóbulo até seu ombro, arrancando gemidos altos e longos dela; com minhas mãos subia e descia ela num ritmo consideravelmente rápido. Recostei minha cabeça em seus seios, e não pude me conter, comecei a mordiscá-los e chupá-los. Senti meu clímax se aproximando e aumentei o ritmo das minhas estocadas, senti o corpo de Leah estremecer em espasmos sobre mim, assim como o meu.

Retirei ela de cima de mim e a deitei delicadamente na cama, jogando meu corpo cansado ao seu lado. Conseguia ouvir sua respiração ainda ofegante ao meu lado, enquanto ela me olhava completamente suada.

- Obrigada. – ela disse com um sorriso em seu rosto.

- Obrigada pelo que? – perguntei sem entender, mas já era tarde, Leah havia adormecido entre meus braços, e eu fiz o mesmo poucos minutos depois.

~*~

Tudo começou a girar para frente, me fazendo ficar tonto e perder a noção de onde estávamos, nos levando para a próxima lembrança.