Sickly escrita por Salayne


Capítulo 2
O Acordo.


Notas iniciais do capítulo

Eu voltei. E, vou mesmo seguir em frente com essa maluquice. Hmm... O Plot dessa fic me atormentava faz tempo, por isso, agora vou atormentar vocês com essa fic... Sickly. Haha. Espero que estejam gostando



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/161128/chapter/2

- Olá, gracinha. – Rodolphus disse, em uma noite fria.

Hermione recuou contra a parede no instante em que ele entrou na masmorra. Tinha medo do que ele poderia fazer. Há alguns dias, ela fora esquecida pelos comensais. Eles pareciam ter nojo dela, por isso não a tocavam. O Lord das trevas se incomodava com a mínima menção do nome dela, e por isso quase não a incomodava, e alertava os comensais que se quisessem se aproveitar dela, poderiam fazê-lo, mas não poderia passar daquilo. O Lord das trevas tinha planos futuros para ela.

- Percebi que você tem estado muito sozinha nesses dias. – Rodolphus avançou, começando a chegar cada vez mais perto da garota. – Então vim lhe fazer compania.

Hermione se afastou.

- Não quero compania. – Hermione disse. – Estou ótima sozinha.

- Calma, gracinha. Eu quero lhe propor um acordo. – Rodolphus disse.

- Que acordo? – Hermione não pode evitar falar.

- Eu te deixarei sair daqui... Se... – Ele sorriu malicioso.

- Se? – ela o incentivou a continuar.

- Se você se entregar para mim. – Ele deu de ombros, como se aquilo fosse comum.

Hermione ofegou.

- Não. – ela respondeu.

- Menina tola, não está entendendo? Estou lhe oferecendo a liberdade.

- Mas está pedindo muito em troca! – Hermione exclamou.

- Escute, garota, você não está entendendo? Eu disse que lhe dou a liberdade em troca disso. Basta você se entregar a mim, que eu lhe solto. – Rodolphus disse ficando impaciente.

- Preciso pensar.

- Você tem até amanhã para pensar, Srta. Hermione Granger. – Rodolphus disse e então saiu pela porta da masmorra, deixando Hermione com seus fantasmas.

***

- Já pensou o bastante, gracinha? – Rodolphus perguntou.

Desta vez Hermione não recuou quando ele se aproximou.

- Já. – ela disse e não pôde evitar engolir em seco.

- Ótimo. – Rodolphus sorriu. – E qual é a sua resposta?

- E- eu aceito. – Hermione engoliu em seco novamente. – Mas preciso saber se você vai mesmo me deixar sair daqui.

- Sim, Gracinha. Eu vou te deixar sair daqui. Não se preocupe. – Rodolphus disse.

- Como posso saber se é verdade? – Perguntou Hermione arqueando a sobrancelha.

Rodolphus suspirou. Como fazer a garota perceber que ele falava a verdade?

- Eu te dou a minha varinha, e quando isso acabar, você a usa para abrir as trancas daqui... Então, eu deixo você me estuporar. – ele disse.

- Muito justo. – Hermione disse, um pouco nervosa.

Rodolphus começou a se aproximar dela. Assim que ele tentou beijá-la, escutaram um estrondo. Alguns prisioneiros gritaram.

Rodolphus se levantou para ver o que era, e olhou para a garota. Alguma coisa faiscou em seu olhar.

- Parece-me que teremos que adiar o nosso acordo, gracinha. – ele disse. – Potter, e seu namorado vieram te salvar.

- Não tenho namorado. – Hermione murmurou inutilmente.

- Isto apenas melhora as coisas. – Rodolphus aproximou-se dela. – Pena que você tem que ir.

- Isso significa que nosso acordo não vale mais. – Hermione disse vitoriosa. – Afinal, eu já estou livre.

- Pois, eu acho que não. Muita coisa pode acontecer. – Rodolphus sorriu. – E algo me diz que eu irei te encontrar novamente.

- Mione! – Ron gritou. – Venha, Mione!

Hermione olhou para o comensal e ele sorriu, dando-lhe passagem. Antes que ela passasse pela porta, ele murmurou em seu ouvido:

- Até breve, Gracinha.

Hermione se arrepiou com o modo como ele lhe disse isso, era um modo sedutor. Ron gritou de novo:

- Rápido, Mione, vamos!

Hermione obedeceu e saiu da sela. Ela não era a única que havia sido libertada. Olhou para trás uma ultima vez. Rodolphus estava lhe sorrindo, ele girava algo em sua mão. Hermione sentiu o estômago embrulhar ao ver que era sua varinha.

A garota deu meia volta e ia voltando para a sela, quando sentiu as mãos de Ron em sua cintura:

- Mione, você está maluca? Quer voltar para lá? Ele não vai te deixar sair... Mione...

- Ron, ele está com a minha varinha. Está com a minha varinha, entendeu? – Hermione perguntou.

- Deixe-a. Conseguiremos outra. Bellatrix... A varinha dela. Você pode ficar com ela, apenas venha conosco. – Ron pediu.

- Não. – Hermione disse. Não queria ter uma desculpa para ter de voltar depois e encontrar o comensal novamente.

- Mione...

- Eu já disse que não saio daqui sem a minha varinha. – Hermione disse irritada.

Rodolphus sorriu e murmurou:

- Escute seus amigos, gracinha, eles sabem o que estão dizendo. Se você voltar, será minha prisioneira. Vá com eles. Acho que iremos nos ver novamente. Devolver-lhe-ei tua varinha em breve, gracinha.

- Não...

- Hermione, pare de ser tão teimosa. Vamos logo. – Harry a puxou pela cintura.

Rodolphus sorriu novamente e acenou com a cabeça, como se despedisse dela.

- Até breve, gracinha. – ele disse e então eles aparataram.

***

Hermione não reconheceu o lugar aonde eles haviam aparatado. Era uma casa bela, e no alto lia-se “Chalé das Conchas”.

- Onde estamos? – Hermione perguntou mal-humorada.

- Na casa de Gui e Fleur. – Ron disse.

Hermione deu de ombros, e andou, quase marchando, até a casa. Assim que chegou perto dela, bateu na porta.

A porta se abriu, e uma cabeleira loura apareceu. Fleur.

- Ah, Hermione. – Ela disse.

- Olá, Fleur. Será que eu posso entrar? – ela perguntou.

- Ah, claro. Vam entrem. – Fleur deu passagem para a menina e os amigos. – Gui, seu irmão e os amigos estar aqui.

Gui apareceu em seguida.

- Ah, Hermione. Eu estava muito preocupado. Ron e Harry me disseram que você havia sido capturada. – Ele disse.

- Sim, é verdade. – Hermione disse cruzando os braços junto ao peito.

- Que há com ela? – Gui perguntou quando ela se afastou.

- Não queria vir embora antes de pegar a varinha. Mas, o marido de Bellatrix Lestrange deixou bem claro que se ela voltasse, não iria sair. – Ron disse.

-O marido de Bellatrix Lestrange? Mione tem noção do perigo que ela correu estando nas mãos dele? – Gui perguntou pensativo. – Não consigo imaginar o que ele faria com ela, se ela ainda estivesse lá.

- Mas, foi estranho, Gui. – Harry disse. – Ele meio que a deixou sair. Até lhe deu passagem, e sinceramente? Posso jurar que ele sussurrou-lhe algo no ouvido, antes de ela sair.

- Você deve estar imaginando coisas. Rodolphus Lestrange jamais a deixaria sair. Ele é igual à mulher dele. Ele despreza os... Nascidos trouxas. – Gui disse.

***

- Hermione? – Gina perguntou entrando no quarto. – Você está bem?

- Sim, Gina. – Hermione disse. – Estou.

- É só que desde que você voltou da mansão Malfoy você está diferente. Parece até que não é mais a mesma. – Gina disse.

- Bobagem. Continuo sendo a mesma. – Hermione disse.

Gina suspirou.

- Chegou uma carta para você; eu não a abri e não tem remetente. – ela disse entregando a Hermione um envelope pardo.

- Obrigada, Gina. Você já pode ir. – Acrescentou quando a garota deu a impressão de que queria ficar.

Gina fez cara feia, mas saiu, deixando Hermione sozinha. Curiosa a menina abriu a carta.

“Você sabe que eu ainda estou com a sua varinha. Pelo que pude perceber, você a quer de volta. Nosso acordo ainda está de pé. Se você vier ao meu encontro – aposto que virá –, não posso garantir-lhe que irás sair. Mas, se ainda quiser sua varinha de volta, venha ao meu encontro na travessa do tranco. Amanhã, as seis e meia. Não falte, não lhe devolverei sua varinha em outra ocasião. Venha sozinha.

Até breve, Gracinha.

                                                                                                                                             R. L.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Depois de um ano, eu tomo vergonha na cara e termino o segundo capítulo. Espero que estejam gostando. Reviews para o próximo capítulo.