Radiance escrita por Mih Ward, Hoppe


Capítulo 31
Corajem


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, como estão?
Eu to morrendo de sono aqui e prometi pra mim mesma que vou dormir antes de meia noite hoje, já que sai de sala hoje porque dormi na aula de filosofia, alguém me culpa? Era a primeira aula ainda e o professor tem voz de arrastada e monotona! E eu fiquei até tarde lendo, mas enfim, não vem ao caso.
Espero que gostem, acho que devemos ter mais uns dois ou très capitulos, por ai... Que emoção >.<
Enfim, deixa eu calar a boca!
Enjoy ♥



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“Harry Potter e Madeleine Dumbledore estão mortos. Morreram enquanto fugiam, enquanto vocês apostavam sua vida por eles. Nós trouxemos seus corpos como prova que seu heróis se foram.”

“A batalha está ganha. Vocês perderam metade de seus guerreiros. O número de meus Comensais de Morte é maior que o de vocês, e o garoto que sobreviveu acabou. Não há mais guerra. Aquele que tentar resistir, homem mulher ou criança, será massacrado assim como os membros de sua família. Saiam do castelo, ajoelhem-se diante de mim, e você será poupado. Seus pais e filhos viverão e serão perdoados, e você se unirá a mim nesse novo mundo que construiremos juntos.”

Houve silêncio nos jardins e no castelo, eu não ousava ao menos respirar, visto que Voldemort estava ao meu lado.

- NÃO! – o grito fora terrível, nunca, jamais imaginara que a professora McGonagall pudesse emitir tal som.

A risada escandalosa de Bellatrix percorreu toda Hogwarts, rindo do desespero de Minerva.

Eu abri minimamente os olhos, observando aos poucos os sobreviventes da batalha saírem do castelo, encarando, horrorizados, a todos nós.

Draco apertou-me levemente em seus braços, em um claro aviso para eu fechar os olhos.

- Não!

- Harry! Mady!

- Ah, Merlin! Não!

- Mady! MADY!

- Potter? Dumbledore?

- HARRY!

As vozes se misturavam em minha cabeça, se destacando principalmente a de meus amigos, dez vezes piores que a de McGonagall. Suas emoções entravam em conflito com as minhas e eu me encolhi, recebendo um aperto leve de Draco, tentando me acalmar.

- Malfoy, como você pode? – a voz esganiçada de Gina se sobressaiu a todas, fazendo com que uma pontada de dor percorresse por meu corpo inteiro.

- Ela morreu, Weasley, não tenho mais motivos para lutar – ele respondeu alto o suficiente para que todos ouvissem e Voldemort gargalhou.

- Bravo! Bravo! – ele exclamou, batendo palmas.

A multidão gritava, berrando insultos aos Comensais da Morte, até que...

− SILÊNCIO− gritou Voldemort, e ouve um estalo e um brilho de luz, e forçou o silêncio de todos - Acabou! Coloque-os no chão, aos meus pés, onde eles merecem – senti Draco me colocando na grama – Vocês veem? Harry Potter está morto! Vocês entendem agora, desiludidos? O menino que sobreviveu, agora está morto, junto com a amiguinha traidora de sangue – ele gargalhou.

- Eles te superaram! – Gina gritou e o feitiço se rompeu.

A multidão voltou a gritar e insultar os comensais, até que houve outro estampido e todos se calaram novamente.

- Harry Potter está morto! – ele tornou a repetir, e os Comensais riram – Chegou a hora de declararem sua devoção a mim – ele abriu os braços – Venham e juntem-se a nós, ou morrerão.

Todos ficaram em silencio, sem saber ao certo o que fazer. Minha vontade era de levantar do chão e gritar que estávamos vivos e que venceríamos aquilo, mas naquela situação, isso poderia matar a todos.

Escutei passos se aproximando e, já com os olhos cerrados novamente, não pude saber quem se aproximava.

− Ah, devo admitir que espera mais − disse Voldemort com seu silvo de cobra – Quem é você, meu jovem?

− É Neville Longbottom, meu Senhor! Aquele que estava dando muito problema ao Carrows! O filho dos aurores, lembra? – foi Bellatrix quem respondeu, dando uma gargalhada.

- Ah sim, mas você é sangue puro, não é, meu bravo rapaz? – Voldemort perguntou à Neville, enquanto eu me forçava a não levantar e defender meu amigo – Tenho certeza que acharemos um lugar para você conosco.

− Eu queria falar uma coisa – Neville falou.

- Ótimo, tenho certeza que ficaremos fascinados em ouvir o que você tem a dizer – ele respondeu.

 - Não importa eles terem morrido, pessoas morrem todos os dias, amigos, familiares – eu arfei baixo, escutando-o atentamente - É, perdemos Harry e Mady, mas eles estão conosco, aqui dentro – ele provavelmente apontou para seu peito - Também Fred, Remus, Tonks, todos eles. Eles não morreram em vão. Mas é o seu fim, porque está errado, o coração do Harry batia por nós, por todos nós e isso não acabou! Eu me juntarei a você quando o inferno congelar – ele concluiu – Armada de Dumbledore!

- Bravo! Bravo! – Voldemort bateu palmas, rindo – Se essa é a sua escolha, Longbottom, reverteremos ao plano original, e a culpa será toda sua – ele concluiu, calmamente.

Entreabri os olhos novamente e vi Voldemort acenar com a varinha. Segundos depois, um pássaro disforme voou e pousou em sua mão. Ele sacudiu um objeto mofado no bico que reconheci como sendo o chapéu seletor.

− Não haverá mais seleção em Hogwarts, − disse Voldemort − não haverá mais casas. O emblema, escudo e cores de meu nobre ancestral, Salazar Slytherin vai suprir a todos. Não vão, Neville Longbottom? − ele apontou sua varinha em Neville, forçando o chapéu em sua cabeça, até que deslizou em seus olhos - O Neville aqui vai demonstrar o que acontece a quem é tolo o bastante pra continuar a me opor. −Disse Voldemort e com um movimento em sua varinha, fez com que o chapéu seletor estourasse em chamas.

Gritos rasgaram o amanhecer, e Neville ardeu em chamas, pregado no chão, incapaz de se mover. Eu não podia suportar, tinha que ajuda-lo.

Foi então, que muitas coisas aconteceram ao mesmo tempo.

Ouvi um tumulto que vinha dos limites da escola, as pessoas estavam se amontoando na parede, atirando em direção do castelo, clamando gritos de guerra. Grope veio se arrastando nas bordas do castelo e gritando “HAGGER!”

Seu grito foi respondido com um rugido dos gigantes de Voldemort: eles correram até Grope como se fossem touros e elefantes fazendo um terremoto. Então houve ruído de arcos, e flechas caíram repentinamente entre os comensais de morte, que exclamaram em surpresa.

Levantei do chão, tirando minha varinha das vestes e procurando por Neville, mas este já não estava mais no mesmo lugar, esperava que Harry o tivesse ajudado.

Antes que eu pudesse pensar em fazer algo, escutei um berro de fúria vindo de Voldemort, ao mesmo tempo em que a cabeça de Nagini girava pelo ar e seu corpo batia em seus pés.

O caos dominava. O carregamento de centauros dispersava os Comensais da Morte, e eu estava sentindo os fortes passos dos gigantes, cada vez mais próximos, trovejando contra os reforços que chegavam de algum lugar; Vi grandes criaturas aladas planando sobre as cabeças dos gigantes de Voldemort, testrálios e Bicuço, o Hipogrifo, arranhando seus olhos enquanto Grope esmurrava e socava eles.

Os bruxos, tanto defensores de Hogwarts como Comensais da Morte, foram forçados a entrar no castelo. Eu estuporava qualquer Comensal que aparecia em minha frente, tendo como verdadeiro objetivo encontrar algum de meus amigos.

- Traidor! – escutei uma voz familiar gritar e Harry apareceu por sobre a capa da invisibilidade, apontando a varinha para Draco, que demorou um pouco para entender o que estava acontecido, fazendo com que Harry o desarmasse e o jogasse ao chão.

- NÃO! – gritei, me pondo em sua frente, quando Harry ameaçou lançar outro feitiço em Draco.

- M-mady? – Harry perguntou assustado – Como?

- Vovô me disse que alguém precisava mais de mim aqui – eu respondi – Draco não é um traidor, ele sabia que eu estava viva.

- Eu não...

- Estupefaça! – o interrompi, lançando um feitiço em um Comensal que pretendia ataca-lo pelas costas – Vá Harry!

O garoto assentiu, voltando para baixo de sua capa e sumindo de minha visão.

- Draco? – me virei para o loiro, que já se levantava do chão, já havia recuperado a varinha – Está tudo bem?

Então, em um ato surpreendente, Draco me abraçou. Eu fiquei estática por vários segundos, antes de corresponder ao abraço do garoto, soluçando.

- Tive tanto medo – ele murmurou entre meus cabelos e eu funguei.

- Me desculpe – eu pedi, triste – Eu não conseguiria ficar sem você, me desculpe.

- Eu sei – ele pegou meu rosto nas mãos, naquele momento não me importava a guerra a minha volta, eu estava com Draco, nada mais me importava. Era por ele que eu voltará, somente por ele – Eu te amo.

Eu sorri entre lágrimas, que ele secou, calmamente.

- Eu também te amo – murmurei, a voz embargada e selei nossos lábios por um instante mínimo.

- Temos que ir – ele falou e eu concordei, entrelaçando minhas mãos as dele.

Tudo ficaria bem, eu sabia que ficaria, pois eu estava com ele. Com Draco, o amor da minha vida, por mais clichê que isso pudesse soar, era a mais pura verdade.


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