Radiance escrita por Mih Ward, Hoppe


Capítulo 28
Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, primeiro, me desculpem se esse capitulo não ficou muito bom, hoje aqui em casa ta uma bagunça, é aniversario de 15 anos da minha prima, minha irmã vai ser dama, eu vou ter que fazer um discurso, minha mãe vai ser homenageada, minha vó tá em crise e meu pai desapareceu o dia inteiro, me deixando sozinha nisso tudo. Então me desculpem, ignorem se tiver erros e torçam para minha mãe não me assassinar hoje.
Hahah, kisses



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Narrador:

Harry parou na orla da floresta, fazendo com que Mady também parasse, e despiu a capa.

- O que...

Antes que Mady completasse sua pergunta, Harry tirou um pequeno objeto de seu bolso, mostrando para a menina.

- Você conseguiu? – ela perguntou, depois de reconhecer o primeiro pomo de ouro que ele pegara.

Mady sabia que seu avô o havia entregado depois de sua morte, e que nele, poderia conter a pedra da ressureição. A menina sabia sobre as Relíquias da Morte, seus pais a contavam a historia dos três irmãos quando ela era pequena e ela fora a dona de uma delas, a Varinha das Varinhas, assim como Harry era de outra, a capa da invisibilidade.

O garoto encostou o pomo em sua boca e este revelou os dizeres:

Abro no fecho.

Ele pegou a mão da garota, a entrelaçando com a sua. Mady assentiu, o encorajando.

- Estamos prestes a morrer – ele disse, confiante.

A concha de metal se abriu. Harry abaixou a mão trêmula, ergueu a varinha e murmurou: Lumus!

A pedra negra com a fenda irregular ao centro estava aninhada nas duas metades do pomo.

Ele olhou para a garota novamente e ela sorria minimamente, ele pôs a pedra na mão que eles entrelaçavam e suspirou.

- Juntos – murmurou, e eles a giraram três vezes.

Os dois abriram os olhos, que haviam inconscientemente fechado, ao ouvirem os leves movimentos ao seu redor.

Eles não pareciam fantasmas, mas tampouco eram humanos. Eram menos substanciais que corpos viventes, mas muito mais que fantasmas. As cinco pessoas se reuniram ao redor dos dois, sorrindo bondosamente.

James, Sirius, Lupin, Lílian e Ariana.

- Você tem sido tão corajoso! – Lílian disse, seus olhos fixos no filho.

Harry não se moveu, a olhava com admiração.

- Tia? – Mady murmurou, sua voz falha.

Ariana, que não havia tirado os olhos da menina, abriu ainda mais seu sorriso.

- Vocês estão quase chegando – James murmurou – Muito perto. Estamos... tão orgulhosos.

- Você está fazendo o certo, querida – Ariana falou para a loira, sua voz suave.

- Eu sei – a garota estava esgotada – Eu queria que ele entendesse isso...

Ariana sorriu.

- Você é a vida dele – ela disse – Ele não irá suportar sua perda.

Madeleine deixou uma lágrima escapar, ela também não suportaria viver sem ele, mas precisava ir ao encontro de Voldemort, ou ele mataria a todos.

- Doí? – a pergunta infantil escapou dos lábios de Harry.

- Morrer? Nem um pouco – respondeu Sirius – Mais rápido e mais fácil que adormecer.

- Ele vai ser rápido, quer terminar logo – Lupin completou.

- Eu não queria que você tivesse morrido – Harry disse – Nenhum de vocês.

Mady concordou, se sentia culpada de alguma forma.

- Remus, sinto muito – ela se desculpou – Seu filho...

- Lamento que nunca chegarei a conhece-lo... mas ele saberá porque morri e irá entender. Estive tentando construir um mundo em que ele pudesse viver uma vida mais feliz.

- Vocês ficaram conosco? – Harry perguntou.

- Até o fim – James respondeu. 

- Eles não poderão vê-los? – Mady perguntou, olhos fixos em Ariana.

- Somos partes de vocês – ela respondeu.

- Invisíveis a todos os outros – Sirius completou.

Harry olhou para a mãe.

- Fiquem perto – ele disse, pegando novamente a mão de Mady.

Os cinco os cercaram, caminhando sem fazerem ruídos.

Harry recolocou a capa nos dois e seguiram em frente, de alguma forma, sabiam para onde ir.

- Pensei que eles viriam – a voz clara e aguda de Voldemort foi ouvida – Esperava que viesse.

Todos os Comensais continuaram em silencio, tão apavorados quando os dois amigos, que tinham os corações disparados. Harry pressionou a mão de Mady, logo depois despindo a capa dos dois.

Harry guardou-a em suas vestes, junto com a varinha. Madeleine fez o mesmo, não queria se sentir tentada a lutar.

A loira sentia os sentimentos sobrecarregados daquele grupo, todos odiosos e apavorados, olhando atentamente para Voldemort.

- Aparentemente, me enganei – disse Voldemort.

- Não se enganou – Harry falou o mais alto que pode, dando um passo a frente, junto a Madeleine.

Eles deixaram, sem querer, a Pedra da Ressureição cair, e logo as imagens de James, Ariana, Sirius, Lílian e Lupin sumiram.

Voldemort tinha seu olhar fixo no garoto, enquanto os Comensais gritavam e gargalhavam em sua volta. 

Mady arfou, sentindo a forte conexão que  os ligavam, quase como se fossem... partes de uma mesma pessoa? Como assim?

Então, como em um estalo, Mady entendeu o que aquilo significava. Se lembrou vagamente das palavras de seu avô, quando a garota era mais nova.

“Horcrux é um objeto mágico no qual foi inserido a alma de um bruxo, e impede a morte de seu dono, pois um pedaço de sua alma ainda está presa à Terra. Para se fazer uma Horcrux, o bruxo precisa matar alguém e, assim, fragmentar sua alma, formando o objeto, que, enquanto existir, concederá ao seu dono a vida eterna”

Na época a garota não se importara muito, estava mais preocupada com Harry, que havia desmaiado com dor na cicatriz, e fora correndo para o avô, em busca de ajuda, mas a única coisa que ele falara fora isso, o que deixou a loira profundamente irritada.

Oh, merda!  A garota pensou, ela sempre soube o que os garotos estavam procurando todo o ano, mais nunca se dera conta... A invasão no Ministério da Magia, em Gringotes... O diadema... O pedaço da conversa que a menina escutara de Harry com Neville falando sobre a cobra... O anel que seu avô usara no ultimo ano de sua vida... O diário de Tom Riddle... e Harry.

Harry era uma Horcrux, será que ele sabia disso?

- Ora, ora, Dumbledore... – Voldemort se virou para a garota, ficando a sua frente – Você não tem ideia de como eu fiquei surpreso quando não consegui que essa varinha me obedecesse...

Ele girava a Varinha das Varinhas nos dedos pálidos, sem tirar os olhos da garota.

- Engraçado, não? – ele soltou sua risada gélida – Eu deveria ser seu senhor, já que matei o seu último dono, Snape, eu pensava  - Ele parou de girar a varinha, a apontando para a garota – Afinal, ele que havia matado Dumbledore.

Eu arfei, sua aura me consumia.

- Mas então, me lembrei daquele fatídico dia em que você nos fez aquela agradável visita, a varinha parecia te obedecer – ele comentou – Então, entendi que Snape nunca fora o Senhor da Varinha das Varinhas, ela nunca o pertenceu – ele ainda a fitava – Uma pena que já o tinha matado – ele riu e Harry fez menção de avançar, Mady o impediu com sua mão – A verdadeira Senhora das Varinhas é você, Dumbledore, mas não por muito tempo.

Ele voltou a fitar Harry, que parecia querer avançar nele a cada segundo.

- Harry Potter, o menino que sobreviveu – ele disse, suavemente – E Madeleine Dumbledore, a Senhora da Varinha das Varinhas – ele completou – Agora, morrerão.

E dizendo isso, apontou a varinha para os dois, que deram as mãos novamente.

- Avada Kedrava! – o feixe de luz verde atingiu os dois ao mesmo tempo e eles caíram, no chão, sem vida.

- NÃO! – uma voz diferente foi ouvida e seu dono apareceu, correndo e debruçando-se sobre a menina – MADY! NÃO, MADY, NÃO! – Draco sacudia a menina, lágrimas correndo livremente por seu rosto – Você não pode fazer isso comigo, por favor, volte... 


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