Radiance escrita por Mih Ward, Hoppe


Capítulo 21
Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Heey gente!
Primeiro de tudo, eu queria perguntar o que estamos fazendo de errado sabe, tipo, de quase 100 leitoras, apenas 3 comentaram no ultimo capitulo, o que está acontecendo? Com esse capitulo agora, eu tenho 3 aqui adiantados e tava pensando em fazer postagens diárias, mas poxa, só 3 reviews? Eu sei que demoramos muito pra postar e isso acaba desmotivando o leitor, mas essa pouca quantidade de reviews nos desmotiva também!
O segundo comunicado seria sobre essa maratona, todos os dias um capitulo, já que estamos na reta final da fic, o que acham?



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Narrador: 

– Alunos! Sigam-me – Amico gritou, levando os alunos para fora dos castelos, nos jardins.

– O que será que ele vai fazer agora? – Gina sussurrou para Mady, que apenas deu de ombros, observando atentamente o professor.

– Já estamos no fim do ano letivo, então iremos fazer uma aula prática, de tudo o que aprendemos esse ano – ele falou, sorrindo maquiavélico.

– Ah, mais maldições não... – Neville murmurou para as garotas que resmungaram em concordância.

– Sr. Longbottom, obrigado por se voluntariar – Amico disse sarcasticamente – Começaremos com a maldição Crucciatus. Para nos ajudar, chamamos os alunos do 1° ano.

Assim que disse isso, sua irmã, Aleto, apareceu trazendo amedrontados alunos lufanos.

Alguns alunos soltaram ofegos horrorizados e Mady deu alguns passos para trás, batendo em Draco que a segurou e pediu calma.

– Sr. Longbottom? – Amico chamou, fazendo com que os alunos dessem espaço, esperando Neville passar.

– Eu não vou fazer isso – Neville falou, firme.

– Como disse? – Aleto perguntou, lhe lançando um olhar cortante.

– Por que eu deveria fazer isso? – ele perguntou desafiador.

– Porque eu estou mandando – Amico murmurou entredentes, se aproximando do garoto.

– Eles não fizeram nada para mim – Neville continuou, sem temer.

Crucio! – Aleto se adiantou, lançando a maldição em Neville, que caiu no chão, se contorcendo de dor mas sem, contudo, soltar uma única exclamação.

– Não! – Madeleine tentou chegar ao amigo, mas Draco a impediu, a segurando com firmeza pela cintura.

– De novo não, por favor – ele sussurrou em seu ouvido.

– Eu não posso deixar isso acontecer – Mady respondeu tentando inutilmente se soltar.

– PARE! – Gina gritou, fazendo com que Aleto parasse, rindo – Qual o propósito disso tudo?

– O propósito? – Aleto gargalhou – O propósito é ensinar a quem vocês devem obedecer!

– Se Dumbledore ainda estive aqui ele não deixaria isso acontecer! – um Grifinório gritou.

– Mas adivinhem, ele não está! – Amico riu – Dumbledore morreu! Está debaixo da terra enquanto vocês estão aqui, o que ele poderá fazer? Nos assombrar durante a noite?

– Cale a boca! – Madeleine gritou, ainda envolvida pelos braços de Malfoy.

Os irmãos Carrow viraram para ela, ainda gargalhando.

– Acho que você sabe bem, certo? Onde está seu grandioso avô agora? Quem irá os proteger agora? – Aleto perguntou andando em círculos.

– Harry Potter! – alguém gritou no meio da multidão de alunos. Era Simas Finnigan.

– Quem disse isso? – Amico gritou, empurrando alguns alunos, tentando encontrar quem havia dito aquilo.

– É verdade! Soube que ele arrombou o Gringotes e fugiu montado em um dragão! – outra voz gritou e os irmãos se viraram rapidamente para o garoto que havia dito isso, Terêncio Boot.

Aleto gritou de raiva, puxando o garoto pelo braço, enquanto Amico pegava Finnigan, levando os dois para dentro do castelo e deixando os alunos sozinhos.

– Você está bem? – Gina correu para Neville, que ainda estava ajoelhado no chão.

– Nada com o que eu não tenha me acostumado – ele respondeu amargo, enquanto a amiga o ajudava a levantar.

–*-

Os dias se passaram, tornando cada vez mais difícil as coisas para todos os alunos. Mais torturas, mais castigos... Os alunos que participavam da AD eram torturados e espancados sem motivos aparentes. Madeleine, Neville, Luna e Gina eram vigiados dia e noite pelos irmãos Carrow, em busca de algo suspeito.

Em algumas noites os membros da AD ainda se reuniam e rabiscavam as paredes com dizeres do tipo: Armada de Dumbledore: o recrutamento continua... O que deixava os comensais furiosos e cada vez mais severos.

Em uma noite, alguns membros tentaram soltar uns alunos acorrentados nas masmorras e Miguel Corner foi pego e barbaramente torturado.

Depois disso os membros da AD pararam de sair à noite pelo castelo, só quando havia reunião, onde eles apenas treinavam para a batalha.

Aleto e Amico, então, tentando controlar os lideres do movimento, tentaram sequestrar a avó de Neville, mas esta conseguiu fugir. Eles não mexeram com os pais de Madeleine nem com a família de Gina, por medo talvez, mas conseguiram capturar o pai de Luna, que estava preso.

Depois de um tempo, ao perceberem que nada estava adiantando, os irmãos Carrow resolveram que Hogwarts poderia ficar sem esses alunos e estavam preparando um plano para, talvez, mata-los ou aprisiona-los. Foi então que eles fugiram.

Claro, sem sair de Hogwarts. Eles descobriram que o esconderijo no corujal era semelhante a Sala Precisa, pois ao ver que a sala seria pequena demais para todos os membros da AD ficarem, ela magicamente se expandiu e, quando eles precisavam de suprimentos, ela criou uma passagem para fora de Hogwarts que dava no bar do tio-avô de Mady, Aberforth.

–*-

– Não aguento mais ficar aqui – reclamou Draco para Mady que concordou, impaciente.

Já fazia dias desde a última vez que os membros da AD haviam saído do esconderijo e quando saiam, era apenas por poucos minutos ou para o Cabeça de Javali, onde Aberforth os concedia comida e outras coisas.

Mady ia falar algo, quando foi interrompida pela chegada de Ariana, ela que guardava a passagem para fora de Hogwarts.

– Eu vou! – Neville se levantou de uma das camas improvisadas ao ouvir a mulher dizendo que Aberforth queria falar com eles.

Mady concordou, fazendo faíscas saírem de sua varinha, no mais absoluto tedio. Draco olhava para o nada, também entediado. Luna e Gina conversavam desanimadamente em um canto afastados. Os outros se dividiam entre resmungar, dormir e conversar, tirando uns poucos que treinavam alguns feitiços mais simples.

Mady se acomodou próxima a Draco, que a abraçou pela cintura automaticamente.

– Vamos dar um jeito – ela murmurou e ele assentiu solenemente, ainda olhando para parede.

Eles ficaram assim por um bom tempo, ambos perdidos em seus próprios medos e esperanças. Mas logo tiveram que acordar do transe, pois Neville acabara de chegar e havia trazido visitas.

– É Potter!

–Harry!

– Hermione!

– Ron!

– Harry? – Mady se levantou confusa e logo seu olhar pousou no amigo – Harry!

Ela correu até o garoto, lhe abraçando com força e deixando algumas lágrimas escaparem, tanto de alegria, como de saudades e esperanças.

Draco olhava para a cena um pouco atordoado, havia se levantado também. Mady ria entre as lágrimas e Harry a acompanhava.

– Senti saudades – ele murmurou.

– Eu também, você não sabe o quanto – Madeleine respondeu baixo, mas Draco conseguira ouvir, sentindo um aperto estranho no peito.

Ela se soltou dele e abraçou os outros dois amigos, o sorriso lhe cobrindo a face, parecia completa, realizada.

Foi então que Draco entendeu, nada havia mudado. Nada daquilo havia significado alguma coisa. Ela ainda era apaixonada por ele, pelo Potter e não havia nada que pudesse mudar isso. E então, com esses pensamentos, Draco saiu da sala sorrateiramente, sem ser notado por ninguém.

Ele não pertencia àquele lugar, nunca havia pertencido...



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Notas finais do capítulo

So, coments, please!



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