Radiance escrita por Mih Ward, Hoppe


Capítulo 20
A Troca


Notas iniciais do capítulo

Heey gente, desculpem a demora, mas acabou ocorrendo vários contratempos aqui com o pc, comigo, com a família, com a escola... Enfim, me desculpem, mas espero que gostem e, por favor, comentem, capítulo passado poucas pessoas comentaram e eu fiquei super triste e desanimada, o que aconteceu? Vamos pessoal, já estamos na reta final da fic, não vão nos deixar na mão logo agora, não é? Por favor!
Bom, enjoy ;)



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Narrador:

– Mady, Mady! – Gina sacudia os ombros da amiga adormecida rapidamente – Vamos , acorde!

– O que? – a loira perguntou atordoada.

– Pegaram eles! Ah, Mady, eu não pude impedir! Mas eles ainda estão aqui, eu sei que sim! – Gina dizia coisas sem sentido, olhando para a amiga como se pedisse desculpas.

– Eles quem? – Madeleine perguntou, se levantando assustada – Eles quem, Gina?

– Eu... Me desculpe Mady, eu tentei impedir, juro que sim, mas eles me imobilizaram, disseram que eu ficaria para te avisar, Merlin, eles querem você Mady! – a ruiva continuava falando, agora andando de um lado para o outro, atordoada.

– Se acalme, vamos, me conte o que está acontecendo – Mady fez sua melhor voz calma, enquanto tranquilizava a amiga – Isso, agora conte.

– Nós estávamos perto do Salão Principal, iriamos vir aqui te chamar para o café, já que você não tinha descido ainda e então, aquela garotinha, Anne, veio correndo e chorando, dizendo que queriam pegá-la, e se escondeu atrás da gente, assustada - Gina contava fazendo gestos exagerados e deixando sua voz tremer em alguns momentos – Então Neville pegou sua varinha e foi ver o que era, estávamos escutando barulhos de uma batalha. Nós fomos atrás, Luna tentava acalmar Anne, dizendo que tudo ficaria bem e que ninguém a pegaria, mas Anne dizia que iriam levar todos nós e chorava mais ainda.

“Quando chegamos, vimos Neville e Malfoy lutando com vários comensais, Anne gritou assustada quando um feitiço veio em nossa direção e Neville se distraiu, deixando que um feitiço atingisse ele e ele caísse na parede, desmaiado. Malfoy continuava lutando, mas eram mais de 3 em cima dele e ele estava ficando encurralado. Nós deixamos Anne escondida atrás de uma estátua e fomos ajudar e tentar proteger Neville, pois alguns comensais iam em direção a ele.”

“ O problema é que eles eram muitos e toda vez que derrotávamos um, outro vinha ocupar seu lugar, depois de um tempo Malfoy caiu, paralisado, e me derrubaram. Ah Mady, depois disso demorou pouco para que desarmassem Luna e encontrarem Anne atrás da estátua. Eu tentei levantar, mas um deles me paralisou e eles levaram todos para algum lugar, dizendo que só soltariam eles se você aparecesse.”

Gina terminou de contar e olhou apreensiva para amiga, que olhava o nada sem expressão.

– Aonde você vai? – a ruiva perguntou assim que viu que a loira levantava, indo em direção ao seu armário.

– Soltar eles – respondeu resignada, pegando o que queria no armário e saindo do quarto, ignorando os protestos da ruiva.

Mady corria pelos corredores movimentados esbarrando varias vezes em outros alunos, que a olhavam feio e a xingavam.

Ela sabia que isso aconteceria, sabia que viriam atrás dela, ou daquilo que ela possuía, mas não previu que pegariam seus amigos para isso, Draco, Neville, Luna e Anne. Ah, Anne deveria estar apavorada, fazia poucos dias que sua mãe havia morrido e agora acontecera isso. E Draco, Draco era um traidor, havia traído Lord Voldemort, e ele não aceitava traidores. E ainda, Luna e Neville, Mady sabia o quanto era fácil que o amigo perdesse a cabeça perto de comensais, mas Luna iria conseguir acalmá-lo, o que deixava Mady um pouco mais tranquila.

Ela se aproximou da grande gárgula que guardava a sala do diretor e não pode evitar o arrepio que percorreu sua espinha ao se lembrar quantas vezes atravessara aquela gárgula sabendo que logo atrás das grandes portas estaria seu porto seguro, aquele que sempre sabia o que falar em qualquer momento para acalmar a menina, seu avô. Mas agora não passava mais de uma sala comum, com lembranças inesquecíveis, mas ainda uma sala comum que, como qualquer outro lugar daquela escola, estava tomada pelo mal.

Ela subiu as escadas com pressa, escutando baixos ruídos vindo da sala, mas não se importou, o que quer que fosse, ela descobriria em alguns instantes, assim que abrisse as portas. E foi o que ela fez, logo depois parou, arfando, olhando com ódio para quem estava em sua frente, não estava surpresa porém, sabia que ele estaria ali, claro que estaria.

– Madeleine, nos encontramos novamente, sim?- sibilou ele, abrindo os braços como se fosse abraça-la, mesmo estando em uma considerável distancia da menina – Devo dizer que nosso ultimo encontro saiu fora do planejado, certo?

– Voldemort – murmurou entre dentes, apertando sua varinha automaticamente.

– Corajosa, pequena Dumbledore – ele observou, enquanto soltava uma fria gargalhada, que arrepiou a menina.

– Alguém uma vez me disse para não temer chamar as coisas de seu verdadeiro nome – ela respondeu incisiva, observando pela primeira vez as outras pessoas que estavam no cômodo, incluindo seus amigos, cercados por comensais e a olhando com medo, medo por ela.

– Acho que já deduziu o que quero certamente – ele murmurou, se aproximando mais.

– Os solte que eu entregarei – ela falou, tirando o embrulho de suas vestes e deixando a mostra o seu conteúdo, que fez com que Voldemort desse mais um passo em direção a garota, extasiado.

– Mady, não! – Neville gritou, tentando inutilmente passar pelos comensais e chegar até a amiga.

– Como saberei que irá fazer isso? – Voldemort perguntou.

– Tem a minha palavra – ela respondeu o olhando nos olhos, sem se intimidar pela maldade claramente contida neles.

– Oh, a palavra de uma Dumbledore certamente é alguma coisa – ele disse, se sentando na confortável poltrona do diretor, fazendo com que Madeleine soltasse um baixo grunhido, ele não tinha direito a se sentar na mesma cadeira em que vira tantas vezes seu avô sentado, ele não merecia.

– Algum problema? – perguntou para a garota, seus olhos vermelhos brilhando perversamente, enquanto sua grande cobra se enroscava em seus braços.

– Solte-os – ela murmurou entredentes, sua vontade de mata-lo naquela mesma hora era imensa e suas mãos tremiam, junto com alguns objetos em sua volta.

Ela sentiu alguns dos comensais se assustarem com o que ela fazia, mas Voldemort não se abalou, conhecia os poderes da garota.

– Certo – sibilou fazendo sinal para os comensais que seguravam seus amigos.

– Milord...

– Quieta Bellatrix! – ele sibilou novamente, olhando ameaçadoramente para um dos comensais que estava ao seu lado, que rapidamente se calou – Agora, a varinha – ele se virou para Madeleine, enquanto os amigos da garota iam para trás dela.

Mady caminhou lentamente até o homem, entregando a varinha para ele, tomando o cuidado de não encostar em suas mãos.

– Foi ótimo negociar com você, pequena Dumbledore – ele sibilou, se levantando e logo sumindo em uma nevoa negra, juntos com todos os outros comensais, restando apenas os amigos, Snape e os irmãos Carrow, que os olhavam com ódio.

– Vamos – Madeleine murmurou para seus amigos, saindo da sala sem ao menos olhar para os três professores.

– Mady – Neville chamou quando eles já se encontravam fora da sala do diretor – Eles levaram nossas varinhas.

– O que? – Madeleine parou, se virando para os amigos que estavam apreensivos bom, todos, exceto uma – Anne?

A mais nova sorriu infantilmente, enquanto tirava das vestes mais três varinhas, além da sua.

– Como? – Luna e Neville perguntaram juntos pegando suas varinhas, enquanto Draco apenas analisava a garota, sem expressão alguma no rosto, mas Mady sabia que ele também fazia a mesma pergunta secretamente, ela sentia.

– Quando todos estavam prestando atenção na Mady, eu peguei as varinhas que estavam em uma estante – ela respondeu, dando de ombros.

– Ninguém viu? – Madeleine quis saber, sem esconder o sorriso de satisfação em seu rosto.

– Não, quer dizer, Snape viu – Anne mordeu os lábios finos, com medo.

– Ele não irá contar nada – Mady murmurou, sorrindo tranquilizadoramente – Melhor irmos para as salas.

– Posso falar com você? – Draco murmurou perto da garota, que apenas assentiu, indo em direção a um corredor vazio, sendo acompanhada pelo garoto – Por que entregou a varinha?

– Era a única maneira de fazer com que ele soltasse vocês – ela respondeu, o olhando nos olhos.

– Poderíamos lutar – ele falou, se sentia frustrado – Agora ele poderá qualquer coisa.

– Eu não poderia arriscar – Mady falou baixo – Não de novo.

Draco olhou para ela e subitamente entendeu o que a garota queria dizer, também não conseguiria arriscar a vida dela, não quando já quase a tinha perdido uma vez.

– Certo – ele murmurou, se aproximando dela e selando seus lábios.



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Notas finais do capítulo

So, coments!



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