Radiance escrita por Mih Ward, Hoppe


Capítulo 14
Salvação


Notas iniciais do capítulo

Hoppee: u.u certo... Eu to mt brava com essa mongol da Milena òó. O capitulo foi dela e ficou incrivel e essa... dexa pra lá u.u ela naum achou. Gentem! Eu quero usar o CAPS mas to com preguiça d surtar com a insegurança dessa menina! O capitulo tah demais, na minha opinião, ela arrasou! E eu espero q vcs gostem tbm *-* Alias... nos perdoem pela imensa demora, naum demoraremos!
Bjoos ♥
Milena: Uh, fiquei feliz aqui, tava com medo dela surtar e ela me dá medo quando surta... mas enfim, gente é verdade, eu nunca fiquei tão insegura em um capitulo como eu to nesse, por mim eu apagaria e tentaria fazer outro mas a Hoppee me ameaçou... Espero que consigam gostar dessa coisinha ai em baixo.. u.u
Bjoos ♥



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Eu corria rapidamente, me desviando dos feitiços que as diversas estátuas lançavam sobre mim automaticamente, pois meu cérebro só registrava uma coisa:

Tenho doze minutos para salvar o garoto que eu amo...

Conjurius Army!– uma pequena parede translúcida apareceu em torno de mim, me protegendo dos feitiços mais fracos e simples.

Onze minutos...

Depulso!– o feixe de luz acertou uma estátua de águia, que se movimentava em minha direção.

Outra estátua de dragão entrou em minha frente, bloqueando a passagem para as escadas da mansão.

Confringo!–gritei e a estatua se desfez rapidamente.

O imenso jardim chegava ao fim, porém, por mais estátuas que eu destruísse, ainda tinham muitas lançando diversos feitiços sobre mim.

Bombarda Maxima!– três estátuas foram atingidas pelo forte feixe de luz, desintegrando rapidamente.

Mais alguns passos e eu conseguiria... Só mais alguns...

Subi as escadas me desviando dos inúmeros feixes de luz que eram lançados sobre mim. No fim delas, estavam duas enormes gárgulas de pedra que assim que notaram minha presença, abriram seus grandes bicos, lançando diversos feitiços simultâneos.

Espázimo!– me virei para a da esquerda, e esta se desfez instantaneamente.

Então um feixe de luz verde veio a minha direita, me fazendo desviar por poucos segundos. Virei-me, prestes a lançar algum feitiço na outra gárgula, quando senti mãos se apertarem em torno dos meus braços, me impedindo de movimentá-los e de ver quem era a pessoa.

– Me solta! - eu gritei, inutilmente e o estranho soltou uma risada sarcástica.

Ele me arrastou para dentro de um enorme salão, me jogando no chão gélido, de mármore negro onde, mesmo no escuro, percebi que em certos pontos, estava manchado de sangue.

– Veja o que temos aqui - uma voz cortante, mas parecendo um sibilo, soou pelo salão - A neta do grande Alvo Dumbledore.

Nove minutos...

Levantei-me daquele chão repugnante, ficando em frente a todos os presentes, tinham umas treze pessoas ao todo, todos encapuzados, com exceção de três. Dois estavam juntos, se abraçando, possuíam cabelos loiros platinados, a mulher olhava assustada, segurando fortemente o filho que me olhava intensamente, com uma mensagem clara nos olhos gélidos: fuja.

– Vejo que conseguiu passar pelo nosso jardim, certo? - a terceira pessoa sem o capuz falou, possuía um rosto com feições macilentas e pele branca como a de um fantasma, totalmente careca, feições ofídicas, tanto que o aspecto geral lembrava o de uma cobra.

Eu apenas continuei o encarando, mesmo com meu cérebro dizendo para eu fugir daquele lugar, ou ao menos parar de encarar o homem a minha frente, sentado em uma majestosa cadeira, mais parecida com um trono e com vestes verde e prata, representando sua casa, Sonserina.

– Não irá me responder? - uma espécie de sorriso apareceu em suas feições, um sorriso cruel - Que tal um pequeno incentivo então? - ele se levantou, se virando para Draco, que ainda não havia tirado os olhos de mim, e sua mãe, que apertou seu braço com força, enquanto olhava assustada para o homem que vinha em sua direção.

–Mi-milorde - Narcisa gaguejou, voltando seu olhar para o chão.

– Cara Narcisa, poderia me emprestar seu filho por um instante? - ele sibilou sarcasticamente, fazendo eu me arrepiar automaticamente, com meu corpo todo dando o mesmo alerta de que Draco transmitia.

– Cl-claro Milorde - gaguejou novamente Narcisa, porém, não soltou Draco.

Sete minutos.

Meu corpo gelou, antecipando o que ele provavelmente iria fazer. Voldemort voltou a se sentar, olhando fixamente para mim, sorrindo.

– Draco - ele chamou, e o garoto avançou dois passos, relutante - Então Madeleine, não foi por ele que você veio aqui? Para salvá-lo? - ele sibilou, seus olhos vermelhos brilharam ainda mais.

– Sim - eu falei, confiante - Foi por isso que eu vim, para salvá-lo - eu falei, avançando mais um passo, não sabia de onde conseguira tirar aquela coragem, mas naquele momento, eu esqueci que estava prestes a morrer, o ódio me consumia - Pois quem vai matá-lo, Voldemort, vai ser o Harry e não eu - frisei bem o seu nome, com um sorriso sarcástico.

Todos os presentes me fitavam, com horror.

– Como ousa... - começou um dos encapuzados, com a voz ultrajada.

– Quieta Bellatrix! - Voldemort sibilou - Quer dizer que a Dumbledore não tem medo de pronunciar meu nome? - ele se voltou para mim, os olhos faiscando.

– Não vejo motivo para eu ter medo de um nome - eu murmurei, logo me arrependendo quando ele abriu seu sorriso cruel.

– Não seja por isso - ele pegou a varinha de suas vestes, olhando fixamente para mim - Crucio.

Draco gritou, caindo no chão e se contorcendo. Sua mãe tentava chegar perto, mas era segurada por uma pessoa encapuzada. Eu estava paralisada. Ele gritou novamente, e a risada fria de Voldemort ecoou por todo salão.

– PARA! - eu gritei, empunhando minha varinha, indo em sua direção, porém fui impedida por uma pessoa que entrava em minha frente.

Cinco minutos...

Estupefaça!– um feixe verde saiu de uma varinha, vindo em minha direção.

Protego!– me protegi - Everte Statum!– contra-ataquei, e o comensal voou para longe, batendo na parede e desmaiando.

Flipendo!– um feixe de luz saiu de minha varinha, indo em direção a outro comensal que estava mais perto. Ele foi jogado no chão, porém, logo se recuperou, correndo de volta para mim.

Avad...– ele começou, apontando a varinha para mim.

– Não mate ela! - Voldemort gritou, parando de torturar Draco, que tentava se levantar, sem sucesso.

Sectumsempra!– aproveitei a distração do comensal e o atingi, fazendo com que este caísse no chão, gritando enquanto vários cortes apareciam pelo seu corpo.

Observei Voldemort se sentar novamente, esquecendo de Draco, com os olhos fixos em mim.

Hammas Fuodellios!– um lampejo de luz vinha em minha direção, me fazendo desviar rapidamente.

Immobilus!– consegui atingir o comensal com o feitiço, que caiu imobilizado no chão - Draco! - chamei, preocupada enquanto o procurava.

Encontrei-o escorado em uma das paredes, ofegante e com um comensal indo em sua direção.

Incarcerous!– o corpo do comensal foi amarrado por cordas, o fazendo cair no chão também.

Verdimillious!– outro comensal entrou em minha frente, bloqueando a passagem.

Speculum!– me protegi, e o feitiço voltou para ele, que para se proteger, jogou-se ao chão.

– Vamos Draco! - gritei quando cheguei mais perto.

– Como? - ele me perguntou, me olhando como se eu fosse maluca, enquanto eu desviava os feitiços que vinham em nossa direção.

– Anda! - gritei, puxando seu braço.

– Vocês não vão a lugar nenhum - escutei a voz de Bellatrix atrás de mim.

– Vá na frente - eu murmurei para Draco - eu te encontro daqui a pouco, você não está em condições de lutar.

Sectumsempra!– Bellatrix lançou, em minha direção.

Protego Horribilis!- me protegi rapidamente e Bellatrix foi jogada para trás – Pullus!– gritei, correndo para alcançar Draco, o único feitiço que vinha em minha mente, e Bellatrix se transformou em uma galinha.

– Uma galinha? - Draco perguntou, sem acreditar.

– Foi a primeira coisa que eu me lembrei - respondi, me virando para casa - Bombarda Maxima!– o salão começou a cair, soterrando alguns dos comensais que se encontravam por ali. Algo dentro de mim queria acreditar que Voldemort seria um desses, mas ele não se deixaria vencer com um simples bombarda.

Draco olhou para a casa que caia, paralisado e eu rapidamente o puxei.

– Vamos! O portão vai se fechar, só temos alguns segundos - eu gritei, correndo com ele.

Corremos pelo imenso jardim e as estátuas que sobraram não jogavam mais feitiços, pareciam desativadas.

– Rápido - gritei quando vi que o portão estava se fechando, apressando o passo.

Corremos mais depressa, e o portão se fechava lentamente.

– Não vai dar tempo - Draco gritou, sem parar um minuto de correr.

– Tem que dá - eu disse e, se possível, corri ainda mais rápido, puxando sua mão.

Estávamos a poucos centímetros do portão e ele estava quase se fechando, deixando uma pequena brecha.

– Vai - eu o empurrei, para passar pela brecha e ele agarrou minha mão me puxando junto e passando pelo portão na mesma hora que ele fechou.

– Conseguimos - ele murmurou ofegante.


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Notas finais do capítulo

Hoppee: *-* reviews? Adoraríamos saber a opinião de vocês!
Bjoos ♥